Sumário. Informativo Semanal nº 52 Ano XL 2006 FECHAMENTO: 27/12/2006 EXPEDIÇÃO: 29/12/2006 PÁGINAS: 654/641



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Transcrição:

ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO 27/12/2006 Informativo Semanal nº 52 Ano XL 2006 FECHAMENTO: 27/12/2006 EXPEDIÇÃO: 29/12/2006 PÁGINAS: 654/641 ESTA PÁGINA ENCERRA A MATÉRIA DESTE COLECIONADOR Mas atenção!!! Ao encerrarmos os Informativos de 2006, os Diários Oficiais da União de 27 a 31 de dezembro ainda não haviam circulado. Quando estes diários circularem nós os pesquisaremos normalmente e, caso contenham matérias importantes para nossos Assinantes, faremos sua divulgação nos informativos de 2007. Sumário FGTS PRAZO DE RECOLHIMENTO Agenda Tributária Janeiro/2007 Informação Ato Declaratório Executivo Conjunto 98 CORAT-COARP...653 OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS TAXA BÁSICA FINANCEIRA TBF Variação De 16-12-2006 a 21-12-2006 Informação Comunicados 15.156, 15.159, 15.165 e 15.172 BACEN...641 TAXA REFERENCIAL TR Variação De 16-12-2006 a 21-12-2006 Informação Comunicados 15.156, 15.159, 15.165 e 15.172 BACEN...641 PIS/PASEP PRAZO DE RECOLHIMENTO Agenda Tributária Janeiro/2007 Informação Ato Declaratório Executivo Conjunto 98 CORAT-COARP...653 APOSENTADORIA Pagamento Isenção de Cobrança de Tarifas Informação Circular 3.338 BACEN...643 Pagamento Isenção de Cobrança de Tarifas Resolução 3.424 BACEN...646 BENEFÍCIO Alteração Lei 11.430...644 Pagamento Lei 11.430...644 Reajuste Lei 11.430...644 DOENÇA PROFISSIONAL Nexo Causal Lei 11.430...644 ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Pedido de Certidão Requerimento com Antecedência Informação Resolução 265 CNAS...645 ENUNCIADO Aprovação Informação Resolução 6 CRPS...642 LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER Normas de Prevenção Informação Lei 15.316-PR...642 PENSÃO Pagamento Isenção de Cobrança de Tarifas Informação Circular 3.338 BACEN...643 Pagamento Isenção de Cobrança de Tarifas Resolução 3.424 BACEN...646 PRAZO DE RECOLHIMENTO Agenda Tributária Janeiro/2007 Informação Ato Declaratório Executivo Conjunto 98 CORAT-COARP...653 SALÁRIO-FAMÍLIA Pai e Mãe Empregados Consultoria...641 TEMPO DE SERVIÇO Contagem Recíproca Acordo Internacional Lei 11.430...644 TRABALHO DÉBITO TRABALHISTA Atualização Janeiro/2007 Doutrina...652 FARMACÊUTICO Exercício da Profissão Gases e Misturas de Uso Terapêutico Informação Resolução 454 CFF...641 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Prestação de Serviços Pagamento de Salários, Aposentadorias e Similares Informação Circular 3.338 BACEN...643 Prestação de Serviços Pagamento de Salários, Aposentadorias e Similares Resolução 3.424 BACEN...646 SALÁRIO Pagamento Isenção de Cobrança de Tarifas Informação Circular 3.338 BACEN...643 Pagamento Isenção de Cobrança de Tarifas Resolução 3.424 BACEN...646 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Edificações Lembrete...653 Trabalhos em Espaços Confinados Norma Regulamentadora 33 Portaria 202 MTE...651 INFORMATIVO DINÂMICO 654

LEMBRETE Neste Comentário, estamos analisando as exigências que a legislação de segurança do trabalho faz quanto aos requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 1. OBRIGATORIEDADE Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé-direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade. 2. CIRCULAÇÃO Nos locais de trabalho, os pisos não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. 3. QUEDA DE PESSOAS OU OBJETOS As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos. 4. CARGAS MÓVEIS E FIXAS Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina. 5. RAMPAS E ESCADAS As rampas e escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. 6. MATERIAIS OU PROCESSOS ANTIDERRAPANTES Nos locais de trabalho onde houver perigo de escorregamento, devem ser empregados materiais ou processos antiderrapantes nas rampas, escadas, pisos, corredores e passagens. 7. ANDARES ACIMA DO SOLO Os terraços, balcões, compartimentos para garagens e outros que não forem vedados por paredes externas, que se encontrem acima do solo, devem dispor de guarda-corpo de proteção contra quedas obedecendo aos seguintes requisitos: TRABALHO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Edificações a) ter altura de 0,90m (noventa centímetros), no mínimo, a contar do nível do pavimento; b) quando for vazado, os vãos do guarda-corpo devem ter, pelo menos, uma das dimensões igual ou inferior a 0,12m (doze centímetros); c) ser de material rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de 80kgf/m2 (oitenta quilogramas-força por metro quadrado) aplicado no seu ponto mais desfavorável. 8. PROTEÇÃO CONTRA INTEMPÉRIES As partes externas devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade. Esta determinação aplica-se, também, às partes que separam unidades autônomas de uma edificação ainda que não acompanhem sua estrutura. 8.1. UMIDADE Nos locais de trabalho, os pisos e as paredes devem ser, sempre que necessário, protegidos contra umidade e impermeabilizados. 8.2. CHUVAS As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra chuvas. 8.3. INSOLAÇÃO A projeção e construção das edificações dos locais do trabalho devem evitar a insolação excessiva ou falta de insolação. 9. PENALIDADE O não cumprimento das normas relativas às edificações sujeitará a empresa, conforme a gravidade da infração, à penalidade que varia de R$ 670,38 a R$ 3.494,50. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Portaria 23 SIT, de 9-10-2001 (Informativo 41/2001); Portaria 3.214 MTb, de 8-6-78 Segurança e Saúde do Trabalho NR-8 e 28 (DO-U de 6-7-78). INFORMAÇÃO FGTS/PIS-PASEP/ PRAZO DE RECOLHIMENTO Agenda Tributária O Ato Declaratório Executivo Conjunto 98 CORAT-COARP, de 19-12-2006, publicado na página 42 do DO-U, Seção 1, de 27-12-2006, aprovou a Agenda Tributária para o mês de janeiro/2007, onde estão relacionadas as datas para pagamento de tributos e contribuições federais e para a entrega das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e pela Secretaria da Receita Previdenciária (SRP), no período de 4 a 31-1-2007. Deixamos de reproduzir a mencionada Agenda Tributária em virtude dos prazos para cumprimento das obrigações constarem no Calendário das Obrigações Janeiro/2007. Cabe ressaltar que a GFIP/SEFIP para os fatos geradores das contribuições relacionadas ao Décimo Terceiro Salário, competência 13, que se destina exclusivamente a prestar informações à Previdência Social, deve ser apresentada até o dia 31-1-2007. NOTA: Solicitamos aos nossos Assinantes que considerem a obrigação da apresentação da GFIP/SEFIP, relativa ao Décimo Terceiro Salário competência 13, no Calendário das Obrigações do mês de janeiro/2007. INFORMATIVO DINÂMICO 653

DOUTRINA TRABALHO DÉBITO TRABALHISTA Atualização TABELA PARA ATUALIZAÇÃO DE DÉBITOS TRABALHISTAS PARA JANEIRO 2007 Resolução 008/2005 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho atualizada até 31-dez-2006 para pagamento em 1-jan-2007 Até dez/85: DL 75, de 22-11-66; Decreto 61.302, de 17-7-67; Lei 6.899 de 8-4-81; Decreto 86.649, de 25-11-81; Portaria SEPLAN 250, de 23-12-85. jan e fev/86: Port. Interminesterial 117, de 9-9-86. mar/86 a fev/87: DL 2.283 de 27-2-86; DL 2.284, de 10-3-86, DL 2.290, de 21-11-86, alterado pelo DL 2.311, de 23-12-86. mar/87 a jan/89: DL 2.322 de 26-2-87. fev/89 a jan/91: Lei 7.730 de 30-1-89; Lei 7.738 de 9-3-89; Lei 8.024/90; Comunicado BACEN 2.067, de 30-3-90. fev/91 a mai/93: MP 292, de 1-2-91, convertida na Lei 8.177, de 1-3-91. jun/93 a jun/94: Lei 8.660/93. jul/94: Lei 8.880/94; Resolução BACEN 2.097/94. ago/94 em diante: Lei 9.069, de 29-6-95, Lei 10.192, de 14-2-2001. Esta tabela não inclui juros de mora, que devem ser calculados sobre os valores corrigidos. Exemplo prático expresso em moeda corrente: R$ 5.000,00 em janeiro/2001 x 1,175634503 = R$ 5.878,17. MÊS 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Jan 1,645762888 1,501812773 1,367958218 1,269050243 1,200279442 1,175634503 Fev 1,625403089 1,490721803 1,352460374 1,262531791 1,197705573 1,174027260 Mar 1,609907727 1,480924010 1,346453844 1,252141521 1,194923791 1,173595377 Abr 1,596910472 1,471629200 1,334450462 1,237766105 1,192250764 1,171575580 Mai 1,586444697 1,462545331 1,328181445 1,230271292 1,190701662 1,169767120 Jun 1,577158388 1,453310993 1,322174805 1,223224297 1,187741809 1,167633853 Jul 1,567597610 1,443875268 1,315710718 1,219434295 1,185205469 1,165933922 Ago 1,558478950 1,434436675 1,308509988 1,215868154 1,183374788 1,163094807 Set 1,548760478 1,425498797 1,303622706 1,212297937 1,180983297 1,159112098 Out 1,538575111 1,416329480 1,297767181 1,209015460 1,179758708 1,157229286 Nov 1,527244484 1,407108697 1,286329142 1,206283228 1,178208186 1,153868068 Dez 1,514904075 1,385857951 1,278484362 1,203877880 1,176799557 1,151647691 MÊS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Jan 1,149368494 1,118035108 1,068370466 1,049289986 1,020377329 1,000000000 Fev 1,146398176 1,112607807 1,067004700 1,047321022 1,018009439 Mar 1,145057314 1,108047085 1,066516236 1,046314468 1,017271917 Abr 1,143047836 1,103872240 1,064623336 1,043564675 1,015167474 Mai 1,140360007 1,099272883 1,063693667 1,041478593 1,014300248 Jun 1,137967999 1,094184923 1,062051735 1,038853411 1,012388858 Jul 1,136170577 1,089645460 1,060184750 1,035753401 1,010431651 Ago 1,133160901 1,083722914 1,058119301 1,033093186 1,008665478 Set 1,130356487 1,079364440 1,056002017 1,029524853 1,006214340 Out 1,128150952 1,075745632 1,054180393 1,026817136 1,004686212 Nov 1,125036850 1,072300331 1,053013654 1,024665339 1,002805951 Dez 1,122070096 1,070399302 1,051808282 1,022692565 1,001522000 (Décio de Oliveira Santos Júnior) INFORMATIVO DINÂMICO 652

PORTARIA 202 MTE, DE 22-12-2006 (DO-U DE 27-12-2006) TRABALHO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Trabalhos em Espaços Confinados DESTAQUES Aprova a Norma Regulamentadora (NR) 33, que estabelece regras de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados. A NR-33 também deve ser cumprida pelas microempresas e empresas de pequeno porte É proibido o trabalho em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador Os trabalhadores autorizados devem receber capacitação periodicamente, a cada 12 meses O trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal e tendo em vista o disposto no artigo 200 da Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, RESOLVE: Art. 1º Aprovar a Norma Regulamentadora nº 33 (NR-33), que trata de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados, na forma do disposto no Anexo a esta Portaria. Art. 2º O disposto na Norma Regulamentadora é de cumprimento obrigatório pelos empregadores, inclusive os constituídos sob a forma de microempresa ou empresa de pequeno porte. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. (Luiz Marinho) ANEXO NORMA REGULAMENTADORA Nº 33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 33.1. Objetivo e Definição 33.1.1. Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. 33.1.2. Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 33.2. Das Responsabilidades 33.2.1. Cabe ao Empregador: a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma; b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento; c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado; d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho; e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados; f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR; g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores; h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR; i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local; e j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços confinados. 33.2.2. Cabe aos Trabalhadores: a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR; b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa; c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados. 33.3. Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados 33.3.1. A gestão de segurança e saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo medidas técnicas de prevenção, medidas administrativas e medidas pessoais e capacitação para trabalho em espaços confinados. 33.3.2. Medidas técnicas de prevenção: a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas; b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados; c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos; d) prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem; e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em espaços confinados; INFORMATIVO DINÂMICO 651

f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro; g) manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras; i) proibir a ventilação com oxigênio puro; j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência. 33.3.2.1. Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de movimentação vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados; 33.3.2.2. Em áreas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (INMETRO). 33.3.2.3. As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado. 33.3.2.4. Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor. 33.3.2.5. Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e a saúde dos trabalhadores. 33.3.3. Medidas administrativas: a) manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos; b) definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espaço confinado; c) manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado, conforme o Anexo I da presente norma; d) implementar procedimento para trabalho em espaço confinado; e) adaptar o modelo de Permissão de Entrada e Trabalho, previsto no Anexo II desta NR, às peculiaridades da empresa e dos seus espaços confinados; f) preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão de Entrada e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em espaços confinados; g) possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da Permissão de Entrada e Trabalho; h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia cópia da Permissão de Entrada e Trabalho; i) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando as operações forem completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos; j) manter arquivados os procedimentos e Permissões de Entrada e Trabalho por cinco anos; k) disponibilizar os procedimentos e Permissão de Entrada e Trabalho para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus representantes e fiscalização do trabalho; l) designar as pessoas que participarão das operações de entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando a capacitação requerida; m) estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no exterior e no interior dos espaços confinados; n) assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com acompanhamento e autorização de supervisão capacitada; o) garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no local de trabalho; e p) implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido. 33.3.3.1. A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada. 33.3.3.2. Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados devem ser observadas, de forma complementar a presente NR, os seguintes atos normativos: NBR 14.606 Postos de Serviço Entrada em Espaço Confinado; e NBR 14.787 Espaço Confinado Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção, bem como suas alterações posteriores. 33.3.3.3. O procedimento para trabalho deve contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica, responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho, capacitação para os trabalhadores, análise de risco e medidas de controle. 33.3.3.4. Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). 33.3.3.5. Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo: a) entrada não autorizada num espaço confinado; b) identificação de riscos não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho; c) acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada; d) qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado; e) solicitação do SESMT ou da CIPA; e f) identificação de condição de trabalho mais segura. 33.3.4. Medidas Pessoais 33.3.4.1. Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 7 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO). 33.3.4.2. Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente com os espaços confinados, sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle, conforme previsto no item 33.3.5. 33.3.4.3. O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco. 33.3.4.4. É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada. INFORMATIVO DINÂMICO 650

33.3.4.5. O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes funções: a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades; b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho; c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes; d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços. 33.3.4.6. O Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia. 33.3.4.7. O Vigia deve desempenhar as seguintes funções: a) manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade; b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados; c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando necessário; d) operar os movimentadores de pessoas; e e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia. 33.3.4.8. O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados. 33.3.4.9. Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que adentrarem em espaços confinados disponham de todos os equipamentos para controle de riscos, previstos na Permissão de Entrada e Trabalho. 33.3.4.10. Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (Atmosfera IPVS), o espaço confinado somente pode ser adentrado com a utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape. 33.3.5. Capacitação para trabalhos em espaços confinados 33.3.5.1. É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador. 33.3.5.2. O empregador deve desenvolver e implantar programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer das seguintes situações: a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; b) algum evento que indique a necessidade de novo treinamento; e c) quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na utilização ou nos procedimentos de entrada nos espaços confinados ou que os conhecimentos não sejam adequados. 33.3.5.3. Todos os trabalhadores autorizados e Vigias devem receber capacitação periodicamente, a cada doze meses. 33.3.5.4. A capacitação deve ter carga horária mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático de: a) definições; b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos; c) funcionamento de equipamentos utilizados; d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; e e) noções de resgate e primeiros socorros. 33.3.5.5. A capacitação dos Supervisores de Entrada deve ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático estabelecido no subitem 33.3.5.4, acrescido de: a) identificação dos espaços confinados; b) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos; c) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados; d) legislação de segurança e saúde no trabalho; e) programa de proteção respiratória; f) área classificada; e g) operações de salvamento. 33.3.5.6. Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga horária mínima de quarenta horas. 33.3.5.7. Os instrutores designados pelo responsável técnico devem possuir comprovada proficiência no assunto. 33.3.5.8. Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. 33.3.5.8.1. Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa. 33.4. Emergência e Salvamento 33.4.1. O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no mínimo: a) descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da Análise de Riscos; b) descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergência; c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas; d) acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado; e e) exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de acidentes em espaços confinados. 33.4.2. O pessoal responsável pela execução das medidas de salvamento deve possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. 33.4.3. A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar todos os possíveis cenários de acidentes identificados na análise de risco. 33.5. Disposições Gerais 33.5.1. O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros. 33.5.2. São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados. 33.5.3. É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho. INFORMATIVO DINÂMICO 649

ANEXO I SINALIZAÇÃO Sinalização para identificação de espaço confinado ANEXO II Permissão de Entrada e Trabalho (PET) Modelo de caráter informativo para elaboração da Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado Nome da empresa: Local do espaço confinado: Espaço confinado nº: Data e horário da emissão: Data e horário do término: Trabalho a ser realizado: Trabalhadores autorizados: Vigia: Equipe de resgate: Supervisor de Entrada: Procedimentos que devem ser completados antes da entrada 1. Isolamento S( ) N( ) 2. Teste inicial da atmosfera: horário Oxigênio % O2 Inflamáveis % LIE Gases/vapores tóxicos ppm Poeiras/fumos/névoas tóxicas mg/m3 Nome legível/assinatura do Supervisor dos testes: 3. Bloqueios, travamento e etiquetagem N/A( ) S( ) N( ) 4. Purga e/ou lavagem N/A( ) S( ) N( ) 5. Ventilação/exaustão tipo, equipamento e tempo N/A( ) S( ) N( ) 6. Teste após ventilação e isolamento: horário Oxigênio % O2 > 19,5% ou < 23,0 % Inflamáveis %LIE < 10% Gases/vapores tóxicos ppm Poeiras/fumos/névoas tóxicas mg/m3 Nome legível/assinatura do Supervisor dos testes: 7. Iluminação geral N/A( ) S( ) N( ) 8. Procedimentos de comunicação: N/A( ) S( ) N( ) 9. Procedimentos de resgate: N/A( ) S( ) N( ) 10. Procedimentos e proteção de movimentação vertical: N/A( ) S( ) N( ) 11. Treinamento de todos os trabalhadores? É atual? S( ) N( ) 12. Equipamentos: 13. Equipamento de monitoramento contínuo de gases aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas de leitura direta com alarmes em condições: S( ) N( ) Lanternas N/A( ) S( ) N( ) Roupa de proteção N/A( ) S( ) N( ) Extintores de incêndio N/A( ) S( ) N( ) Capacetes, botas, luvas N/A( ) S( ) N( ) Equipamentos de proteção respiratória/autônomo ou sistema de ar mandado com cilindro de escape N/A( ) S( ) N( ) Cinturão de segurança e linhas de vida para os trabalhadores autorizado S( ) N( ) Cinturão de segurança e linhas de vida para a equipe de resgate N/A( ) S( ) N( ) Escada N/A( ) S( ) N( ) Equipamentos de movimentação vertical/suportes externos N/A( ) S( ) N( ) Equipamentos de comunicação eletrônica aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas N/A( ) S( ) N( ) INFORMATIVO DINÂMICO 648

Equipamento de proteção respiratória autônomo ou sistema de ar mandado com cilindro de escape para a equipe de resgate S( ) N( ) Equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas N/A( ) S( ) N( ) Procedimentos que devem ser completados durante o desenvolvimento dos trabalhos 14. Permissão de trabalhos à quente N/A( ) S( ) N( ) Procedimentos de Emergência e Resgate: Telefones e contatos: Ambulância: Bombeiros: Segurança: Legenda: N/A não se aplica ; N não ; S sim. A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou contiver a marca na coluna não. A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme, ordem do Vigia ou qualquer situação de risco à segurança dos trabalhadores, implica o abandono imediato da área. Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão de nova permissão de entrada. Esta permissão de entrada deverá ficar exposta no local de trabalho até o seu término. Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada. ANEXO III Glossário Abertura de linha: abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo utilizada ou foi utilizada para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás, ou qualquer fluido em pressões ou temperaturas capazes de causar danos materiais ou pessoais visando a eliminar energias perigosas para o trabalho seguro em espaços confinados. Alívio: o mesmo que abertura de linha. Análise Preliminar de Risco (APR): avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas, conseqüências e medidas de controle. Área Classificada: área potencialmente explosiva ou com risco de explosão. Atmosfera IPVS Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde. Avaliações iniciais da atmosfera: conjunto de medições preliminares realizadas na atmosfera do espaço confinado. Base técnica: conjunto de normas, artigos, livros, procedimentos de segurança de trabalho, e demais documentos técnicos utilizados para implementar o Sistema de Permissão de Entrada e Trabalho em espaços confinados. Bloqueio: dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão, vapor, fluidos, combustíveis, água e outros visando à contenção de energias perigosas para trabalho seguro em espaços confinados. Chama aberta: mistura de gases incandescentes emitindo energia, que é também denominada chama ou fogo. Condição IPVS: Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa resultar em efeitos à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa resultar em dano ocular, irritação ou outras condições que possam impedir a saída de um espaço confinado. Contaminantes: gases, vapores, névoas, fumos e poeiras presentes na atmosfera do espaço confinado. Deficiência de Oxigênio: atmosfera contendo menos de 20,9% de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada. Engolfamento: é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente divididos. Enriquecimento de Oxigênio: atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume. Etiquetagem: colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar que o dispositivo e o equipamento a ser controlado não podem ser utilizados até a sua remoção. Faísca: partícula candente gerada no processo de esmerilhamento, polimento, corte ou solda. Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados: conjunto de medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e coletivas necessárias para garantir o trabalho seguro em espaços confinados. Inertização: deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por um gás inerte, resultando numa atmosfera não combustível e com deficiência de oxigênio. Intrinsecamente Seguro: situação em que o equipamento não pode liberar energia elétrica ou térmica suficientes para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento. Lacre: braçadeira ou outro dispositivo que precise ser rompido para abrir um equipamento. Leitura direta: dispositivo ou equipamento que permite realizar leituras de contaminantes em tempo real. Medidas especiais de controle: medidas adicionais de controle necessárias para permitir a entrada e o trabalho em espaços confinados em situações peculiares, tais como trabalhos a quente, atmosferas IPVS ou outras. Ordem de Bloqueio: ordem de suspensão de operação normal do espaço confinado. Ordem de Liberação: ordem de reativação de operação normal do espaço confinado. Oxigênio puro: atmosfera contendo somente oxigênio (100%). Permissão de Entrada e Trabalho (PET): documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate em espaços confinados. Proficiência: competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência. Programa de Proteção Respiratória: conjunto de medidas práticas e administrativas necessárias para proteger a saúde do trabalhador pela seleção adequada e uso correto dos respiradores. Purga: método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou vapor. Quase-acidente: qualquer evento não programado que possa indicar a possibilidade de ocorrência de acidente. Responsável Técnico: profissional habilitado para identificar os espaços confinados existentes na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e resgate. INFORMATIVO DINÂMICO 647

Risco Grave e Iminente: Qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador. Riscos psicossociais: influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelas tensões da vida diária, pressão do trabalho e outros fatores adversos. Salvamento: procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com conhecimento técnico especializado, para resgatar e prestar os primeiros socorros a trabalhadores em caso de emergência. Sistema de Permissão de Entrada em Espaços Confinados: procedimento escrito para preparar uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET). Supervisor de Entrada: pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados. Trabalhador autorizado: trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes. Trava: dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento de dispositivos que possam liberar energia elétrica ou mecânica de forma acidental. Vigia: trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores. ESCLARECIMENTO: A Norma Regulamentadora 7, aprovada pela Portaria 3.214 MTb, de 8-6-78 (DO-U de 6-7-78), estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Já a Portaria 86 MTE, de 3-3-2005 (Informativo 09/2005), aprovou a Norma Regulamentadora 31, que tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. RESOLUÇÃO 3.424 BACEN, DE 21-12-2006 (DO-U DE 26-12-2006) APOSENTADORIA PENSÃO Pagamento TRABALHO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Prestação de Serviços SALÁRIO Pagamento Prorrogada, para 2-4-2007, as normas relativas à prestação de serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares sem a cobrança de tarifas pelas instituições financeiras, de que trata a Resolução 3.402 BACEN, de 6-9-2006 (Informativo 36/2006). Revoga os dispositivos que especifica. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do artigo 9º da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em 21 de dezembro de 2006, com base nos artigos 3º, inciso V, e 4º, incisos VIII e IX, da referida Lei, e tendo em vista o disposto no artigo 7º da Resolução 3.402, de 6 de setembro de 2006, RESOLVEU: Art. 1º Fica prorrogado, para 2 de abril de 2007, o prazo previsto no artigo 1º da Resolução 3.402, de 6 de setembro de 2006, a partir do qual as instituições financeiras estão obrigadas, na prestação de serviço de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, a proceder aos respectivos créditos na forma estabelecida naquele artigo. Art. 2º A obrigatoriedade prevista no artigo 1º e o disposto nos artigos 2º a 5º da Resolução 3.402, de 2006, aplicam-se, a partir de 2 de janeiro de 2009, aos convênios ou contratos firmados até 5 de setembro de 2006, cuja prestação de serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares ali referidos, tenha sido também efetivamente implementada até 5 de setembro de 2006, ressalvado o contido no artigo 6º. Parágrafo único Considera-se efetivamente implementada a prestação de serviços quando tiver sido processado, pela instituição financeira contratada, o pagamento de, pelo menos, uma folha de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões ou similares, aos respectivos beneficiários. Art. 3º As instituições financeiras devem informar ao beneficiário acerca da abertura de conta de registro e controle de que trata a Resolução 3.402, de 2006, mediante divulgação por qualquer meio de comunicação disponível. Art. 4º Observadas as disposições previstas nesta Resolução e no artigo 1º da Resolução 3.402, de 2006, os créditos decorrentes da prestação de serviços de pagamento podem ser transferidos automaticamente para conta de depósitos da qual o beneficiário seja titular, ou um dos titulares, aberta por sua iniciativa na instituição financeira contratada, ficando dispensada a necessidade de prévia indicação, nos casos em que conta da espécie estivesse sendo utilizada pelo beneficiário para o recebimento de pagamento em 5 de setembro de 2006. Art. 5º A transferência dos créditos na forma referida nos artigos 4º desta Resolução e 2º, inciso II, da Resolução 3.402, de INFORMATIVO DINÂMICO 646

2006, deve ser suspensa, por solicitação do beneficiário, a partir do mês de referência imediatamente posterior ao pedido, desde que a respectiva formalização tenha sido realizada com, no mínimo, cinco dias úteis de antecedência à data de efetivação dos créditos, voltando os recursos a ser mantidos na conta de registro de que trata esta norma. Art. 6º O disposto na Resolução 3.402, de 2006, não se aplica à prestação de serviços de pagamento: I a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); II até 31 de dezembro de 2011, a servidores e empregados públicos, cujos contratos sejam firmados em decorrência de procedimento realizado pelo Poder Público nos termos da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, e estabeleçam vedação à cobrança de tarifas dos beneficiários para, no mínimo, os seguintes serviços: a) transferência, total ou parcial, dos créditos para outras instituições; b) saques, totais ou parciais, dos créditos; c) fornecimento de cartão magnético e de talonário de cheques para movimentação dos créditos. 1º Caso ocorra o fornecimento de talonário de cheques, devem ser observadas as condições e restrições previstas na regulamentação vigente, em especial o disposto nos artigos 2º, inciso II, 6º, 7º e 8º da Resolução 2.025, de 24 de novembro de 1993, e no artigo 3º da Resolução 2.078, de 15 de junho de 1994. 2º É vedado o fornecimento de cartão magnético e de talonário de cheques nos casos em que seja pactuada com o beneficiário a transferência total e automática dos créditos para outras instituições. 3º As condições previstas no inciso II também se aplicam aos contratos de prestação de serviços, existentes nesta data, de pagamentos a servidores e empregados públicos, firmados nos termos ali detalhados, até 31 de dezembro de 2011 ou até seu vencimento, o que ocorrer primeiro, desde que estejam ajustados às condições constantes daquele inciso ou sejam aditados, até 31 de dezembro de 2008, de forma a explicitar as mencionadas condições. Art. 7º As instituições financeiras devem manter à disposição do Banco Central do Brasil a documentação relativa aos contratos decorrentes de procedimento de que trata o inciso II do artigo 6º, bem como aos convênios e contratos de prestação de serviços de pagamento firmados até 5 de setembro de 2006, que comprove a efetiva implementação, até mencionada data, da prestação de serviços de pagamento referida no artigo 2º. Art. 8º Fica o Banco Central do Brasil autorizado a adotar medidas adicionais para o funcionamento e a operacionalização das contas de registro e controle referidas nesta Resolução e na Resolução 3.402, de 2006, inclusive acerca de eventual limitação à quantidade de saques sem incidência de tarifa bancária, fornecimento de extrato e procedimentos para seu encerramento, bem como sobre condições de transferência dos recursos. Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 10 Ficam revogados o artigo 10 da Resolução 3.402, de 2006, e, em 2 de abril de 2007, a Resolução 2.718, de 24 de abril de 2000. (Henrique de Campos Meirelles Presidente do Banco) ESCLARECIMENTO: A Lei 8.666, de 21-6-93 (DO-U de 22-6-93), estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. O inciso II do artigo 2º da Resolução 2.025 BACEN, de 24-11-93 (DO-U de 26-11-93), determina que a ficha-proposta relativa à conta de depósitos à vista deverá conter, ainda, cláusulas tratando, entre outros, das condições estipuladas para fornecimento de talonário de cheque. O artigo 6º da Resolução 2.025 BACEN/93 estabelece que é vedado o fornecimento de talonário de cheques ao depositante enquanto não verificadas as informações constantes da ficha-proposta ou quando, a qualquer tempo, forem constatadas irregularidades nos dados de identificação do depositante ou de seu procurador. O artigo 7º da Resolução 2.025 BACEN/93 dispõe que o talonário de cheques somente poderá ser entregue mediante recibo datado e assinado pelo depositante ou portador expressamente autorizado, o qual deverá ser identificado no ato da entrega. Já o artigo 8º da Resolução 2.025 BACEN/93 prevê que quando, por qualquer motivo, o titular estiver impedido de receber talonário de cheques, a conta de depósitos à vista somente poderá ser movimentada por meio de cheque avulso, nominativo ao próprio emitente, por recibo ou por meios eletrônicos de pagamento. A Resolução 2.718 BACEN, de 24-4-2000 (Informativo 17/2000), facultou às instituições financeiras creditar salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, em nome dos beneficiários, em contas não movimentáveis por cheques, sem a cobrança de tarifas pela prestação de serviços. INFORMAÇÃO ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Pedido de Certidão O Conselho Nacional de Assistência Social, através da Resolução 265, de 13-12-2006, publicada na página 177 do DO-U, Seção 1, de 22-12-2006, orientou às Entidades a requererem, com antecedência, pedidos de Certidões sobre situação de processos e/ou entidades junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). O referido Ato determinou que os pedidos de Certidões, mencionados anteriormente, deverão ser apresentados ao CNAS com antecedência de pelo menos 30 dias da data do vencimento da última expedida, ou de sua necessidade. INFORMATIVO DINÂMICO 645

LEI 11.430, DE 26-12-2006 (DO-U DE 27-12-2006) BENEFÍCIO Alteração Pagamento Reajuste DOENÇA PROFISSIONAL Nexo Causal TEMPO DE SERVIÇO Contagem Recíproca Modifica as normas do Plano de Benefício da Previdência Social. Acresce os artigos 21-A, 41-A e 5º ao artigo 22, bem como revoga o artigo 41, ambos da Lei 8.213, de 24-7-91 (Portal COAD); acresce o 6º ao artigo 3º da Lei 9.796, de 5-5-99 (Informativo 18/99), e revoga os artigos 3º e 4º da Lei 8.444, de 20-7-92 (Informativo 30/92), parte do artigo 4º da Medida Provisória 2.187-13, de 24-8-2001 (Informativo 35/2001), e a Lei 10.699, de 9-7-2003 (Informativo 28/2003). DESTAQUES Lei resulta do projeto de conversão da Medida Provisória 316, de 11-8-2006 (Informativo 33/2006) Perícia médica do INSS considerará doença ocupacional quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo Fixa em 5,01% o reajuste para aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações, acrescentando-se os artigos 21-A e 41-A e dando-se nova redação ao artigo 22: Art. 21-A A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento. 1º A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistência do nexo de que trata o caput deste artigo. 2º A empresa poderá requerer a não-aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social. Art. 22...... 5º A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do artigo 21-A. (NR) Art. 41-A O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1º Nenhum benefício reajustado poderá exceder o limite máximo do salário-de-benefício na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos. 2º Os benefícios serão pagos do 1º (primeiro) ao 5º (quinto) dia útil do mês seguinte ao de sua competência, observada a distribuição proporcional do número de beneficiários por dia de pagamento. 3º O 1º(primeiro) pagamento de renda mensal do benefício será efetuado até 45 (quarenta e cinco) dias após a data da apresentação pelo segurado da documentação necessária a sua concessão. 4º Para os benefícios que tenham sido majorados devido à elevação do salário mínimo, o referido aumento deverá ser compensado no momento da aplicação do disposto no caput deste artigo, de acordo com normas a serem baixadas pelo Ministério da Previdência Social. Art. 2º O artigo 3º da Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, passa a vigorar acrescido do seguinte 6º: Art. 3º...... 6º Aplica-se o disposto neste artigo aos períodos de contribuição utilizados para fins de concessão de aposentadoria pelo INSS em decorrência de acordos internacionais. (NR) Art. 3º Em 1º de agosto de 2006, os benefícios mantidos pela Previdência Social em 31 de março de 2006, com data de início igual ou anterior a 30 de abril de 2005, terão aumento de 5,01% (cinco inteiros e um centésimo por cento), incidentes sobre as respectivas rendas mensais no mês de março de 2006, sendo: I 3,213% (três inteiros, duzentos e treze milésimos por cento), a título de reajustamento, para fins do 4º do artigo 201 da Constituição Federal; e II 1,742% (um inteiro, setecentos e quarenta e dois milésimos por cento), a título de aumento real, incidente sobre as respectivas rendas mensais no mês de março de 2006, após a aplicação do reajuste de que trata o inciso I do caput deste artigo. 1º Aos benefícios concedidos de 1º de maio de 2005 a 31 de março de 2006 aplica-se o disposto no inciso I do caput deste artigo, pro rata, de acordo com as respectivas datas de início, e o valor integral estabelecido no inciso II do caput deste artigo. INFORMATIVO DINÂMICO 644

2º O disposto no caput e no 1º deste artigo aplica-se aos valores expressos em unidade monetária na legislação previdenciária. 3º Para os benefícios que tenham sido majorados em razão do reajuste do salário mínimo em 1º de abril de 2006, o referido aumento deverá ser compensado quando da aplicação do disposto no caput deste artigo, de acordo com normas a serem estabelecidas pelo Ministério da Previdência Social. 4º O aumento de que trata este artigo substitui, para todos os fins, o referido no 4º do artigo 201 da Constituição Federal, relativamente ao ano de 2006, e, a partir de 1º de agosto de 2006, o referido na Medida Provisória nº 291, de 13 de abril de 2006. 5º O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. Art. 4º Para fins do reajuste no ano de 2007, com fundamento no artigo 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, considerar-se-á o dia 1º de abril de 2006 como data do último reajuste dos benefícios referidos no caput do artigo 3º desta Lei. Art. 5º (VETADO) Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º Ficam revogados: I (VETADO) II o artigo 41 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; III os artigos 3º e 4º da Lei nº 8.444, de 20 de julho de 1992; IV o artigo 4º da Medida Provisória nº 2.187-13, de 24 de agosto de 2001, no ponto em que dá nova redação ao artigo 41 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; e V a Lei nº 10.699, de 9 de julho de 2003. (Luiz Inácio Lula da Silva; Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto; Guido Mantega; Nelson Machado) ESCLARECIMENTO: O artigo 22 da Lei 8.213, de 24-7-91 (Portal COAD), determina que a empresa deverá comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social até o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. O artigo 3º da Lei 9.796, de 5-5-99 (Informativo 18/99), dispõe que o Regime Geral de Previdência Social, como regime instituidor, tem direito de receber de cada regime de origem compensação financeira. O 4º do artigo 201 da Constituição Federal, de 5-10-88 (Portal COAD), estabelece que é assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. A Medida Provisória 291, de 13-4-2006 (Informativo 16/2006), que perdeu a eficácia, reajustou a partir de 1-4-2006 os valores dos benefícios. INFORMAÇÃO A Circular 3.338 BACEN, de 21-12-2006, publicada na página 166 do DO-U, Seção 1, de 27-12-2006, estabeleceu condições adicionais para o funcionamento e a operacionalização das contas de registro e controle referidas na Resolução 3.402 BACEN, de 6-9-2006 (Informativo 36/2006). De acordo com a referida Circular, os recursos creditados nas contas de registro e controle de fluxo de recursos de que trata o artigo 1º da Resolução 3.402 BACEN/2006, podem: I ser sacados em terminais de auto-atendimento, diretamente em guichê de caixa, inclusive em ponto de atendimento de correspondente no País, ou por qualquer outro meio previsto no instrumento contratual firmado entre a instituição financeira e a entidade contratante; II ser utilizados para: a) pagamentos com o uso de cartão magnético com função de débito; b) liquidação de contas, faturas ou quaisquer outros documentos representativos de dívidas, inclusive mediante débito automático. APOSENTADORIA PENSÃO Pagamento TRABALHO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Prestação de Serviços SALÁRIO Pagamento A Circular 3.338 BACEN/2006 ainda determinou que, observados os casos de isenção de tarifa bancária e normas subseqüentes, a vedação à incidência de tarifas aplica-se às seguintes hipóteses: I ressarcimento pelos custos relativos à prestação do serviço à entidade contratante, inclusive pela efetivação do crédito respectivo; II fornecimento de cartão magnético; III realização de até 5 saques, por evento de crédito; IV acesso, por meio de terminais de auto-atendimento ou diretamente no guichê de caixa, a pelo menos 2 consultas mensais ao saldo; V fornecimento, por meio de terminais de auto-atendimento ou diretamente no guichê de caixa, a pelo menos 2 extratos contendo toda a movimentação da conta nos últimos 30 dias; VI manutenção da conta, inclusive no caso de não haver movimentação. INFORMATIVO DINÂMICO 643

INFORMAÇÃO A Lei 15.316, de 8-12-2006, publicada na página 3 do DO-PR, de 8-12-2006, estabeleceu normas de prevenção das doenças e critérios da saúde dos trabalhadores das esferas públicas e privadas do Estado do Paraná, com finalidade de protegê-los das Lesões por Esforços Repetitivos (LER). O referido Ato definiu como LER as afecções que acontecem nos tendões, músculos, nervos, fácias, ligamentos, isolados ou associadamente, com ou sem degeneração de tecidos, atingindo principalmente, porém não somente, os membros superiores, região escapular, pescoço e coluna vertebral. Estas lesões são provocadas por atividades nos processos de trabalho, assim como de sua organização, que exigem do trabalhador, de forma combinada ou não: a) a utilização repetitiva, continuada e forçada de grupos musculares; b) a manutenção de posturas inadequadas; c) a tensão psicológica decorrente do ritmo intenso, duração da jornada ou mecanismo de controle do trabalho; d) fatores relacionados aos postos de trabalho, aos equipamentos e às condições de trabalho que limitam a autonomia dos trabalhadores sobre investimentos do próprio corpo e reduzem sua criatividade e liberdade de expressão. De acordo com a Lei 15.316/2006, o Sistema Único de Saúde (SUS), através dos Programas de Saúde do Trabalhador, aplicará em suas atividades de fiscalização os seguintes critérios técnicos; I de procedimento de diagnóstico, tratamento e condutas das LER Normas Técnicas para avaliação de Capacidade MPS/INSS 1993; II de organização do trabalho, seguir os procedimentos da NR 17 Ergonomia Normas Regulamentadoras NR do Capítulo V, título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, Portaria 3.214/78; III de prevenção das LER. A prevenção das LER será baseada na adoção obrigatória das seguintes medidas: LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER Normas de Prevenção a) garantia de informação aos trabalhadores sobre os riscos a que estão submetidos em função das condições de trabalho, assim como sobre as medidas adotadas pelas empresas para evitar agravos à sua saúde; b) estabelecimento de pausas e limitações de tempo de trabalho e determinados postos que possam desencadear LER, garantidas às pausas de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, com jornada de trabalho de 6 horas, sendo as pausas computadas como tempo trabalhado; c) determinação de alterações nos processos e organização do trabalho, de modo que permita o enriquecimento e alternância das tarefas, bem como controle do ritmo de trabalho pelo trabalhador que a executa, visando a redução das pressões e tensões do trabalho; d) adequação de máquinas, mobiliários, dispositivos, equipamentos e ferramentas de trabalho às características dos trabalhadores, de modo a reduzir a intensidade dos esforços aplicados a corrigir posturas desfavoráveis na realização de movimentos repetitivos; e) adequação do ambiente de trabalho em relação à temperatura e aos níveis de ruídos e iluminação garantindo o bem estar dos trabalhadores; f) estabelecimento de ações de vigilância da saúde dos trabalhadores com avaliações periódicas das condições e organização do trabalho; g) estabelecimento de procedimento de rotina de exames clínicos periódicos especiais, os retornos ao trabalho após licença médica superior a 15 dias e no momento da demissão. Os órgãos competentes do SUS tomarão as providências necessárias quando notificados, por qualquer empresa, pessoas, órgãos ou entidades de casos de LER, mesmo aqueles suspeitos. As empresas que descumprirem as normas estabelecidas nesta Lei estarão sujeitas as penalidades de: advertência, multa diária e suspensão temporária das atividades em caso de reincidência ou riscos graves à saúde, aplicadas pelo SUS. ESCLARECIMENTO: A Norma Regulamentadora 17, aprovada pela Portaria 3.214 MTb, de 8-6-78 (DO-U de 6-7-78), visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. INFORMAÇÃO ENUNCIADO Aprovação A Câmara Superior do Conselho de Recursos da Previdência Social, através da Resolução 6, de 13-12-2006, publicada na página 76 do DO-U, Seção 1, de 21-12-2006, editou o seguinte Enunciado. ENUNCIADO 29 Nos casos de levantamento por arbitramento, a existência do fundamento legal que ampara tal procedimento, seja no relatório Fundamentos Legais do Débito (FLD) ou no Relatório Fiscal (REFISC) garante o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa, não gerando a nulidade do lançamento. INFORMATIVO DINÂMICO 642

INFORMAÇÃO TRABALHO FARMACÊUTICO Exercício da Profissão O Conselho Federal de Farmácia (CFF), através da Resolução 454, de 14-12-2006, publicada na página 131 do DO-U, Seção 1, de 21-12-2006, regulamentou as atividades do farmacêutico em gases e misturas de uso terapêutico e para fins de diagnóstico. A Resolução 454 CFF/2006 definiu que a responsabilidade técnica pelos locais de produção, filiais, distribuidoras e estabelecimentos de dispensa dos gases e misturas de uso terapêutico e para fins de diagnóstico caberá ao farmacêutico, inscrito no Conselho Regional de Farmácia da sua jurisdição, respeitadas as atividades afins com outras profissões. O farmacêutico responsável técnico pelos estabelecimentos descritos anteriormente tem as atribuições de recebimento; controle de qualidade; garantia de qualidade; produção nas filiais, de acordo com as boas práticas de fabricação; armazenamento; transporte; assistência técnica; transferência de tecnologia; validação de metodologia analítica e controle das operações capazes de manter a integridade desses produtos. O referido Ato determinou que o farmacêutico exercerá as atividades de recebimento, de acordo com as boas práticas de armazenagem para garantir o rastreamento desses produtos até o Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS) ou, em se tratando de assistência domiciliar, até o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). Da mesma forma, quando suas expedições forem feitas diretamente da unidade de produção, de suas filiais, das distribuidoras, para atender a um EAS ou a um SAD, o farmacêutico deve garantir a eficácia, a segurança e a qualidade desses produtos. O farmacêutico deverá garantir que o transporte de gases e misturas de uso terapêutico e para fins de diagnóstico, inclusive envasados em cilindros, seja efetuado em obediência ao regulamento sanitário que estabelece as boas práticas de transporte, expedido pelo órgão sanitário competente. INFORMAÇÃO OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS TAXA BÁSICA FINANCEIRA TBF TAXA REFERENCIAL TR Variação Os Comunicados BACEN 15.156, de 19-12-2006, 15.159, de 20-12-2006, 15.165, de 21-12-2006 e 15.172, de 22-12-2006 (DO-U, Seção 3, de 21 a 27-12-2006), fixaram o Redutor-R e as variações da Taxa Referencial (TR) e da Taxa Básica Financeira (TBF), relativos aos dias 16 a 21-12-2006: DIAS TBF (%) REDUTOR-R 16-12-2006 0,9103 1,0079 0,1194 17-12-2006 0,9584 1,0081 0,1472 18-12-2006 1,0075 1,0082 0,1860 19-12-2006 0,9943 1,0082 0,1729 20-12-2006 1,0303 1,0087 0,1589 21-12-2006 0,9646 1,0081 0,1534 TR (%) CONSULTORIA SALÁRIO-FAMÍLIA Pai e Mãe Empregados Quem terá direito ao salário-família quando ambos os pais são empregados? Quando pai e mãe são segurados empregados, ainda que da mesma empresa, ambos têm direito ao salário-família, desde que atendidos os requisitos legais. (Decreto 3.048, de 6-5-99 Regulamento da Previdência Social (RPS) artigo 82, 3º Portal COAD). INFORMATIVO DINÂMICO 641