Gestão do Produto. Prof. Dr.-Ing. Klaus Schützer



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Transcrição:

Gestão do Produto Prof. Dr.-Ing. Klaus Schützer - SCPM Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP email: schuetzer@unimep.br http://www.unimep.br/scpm Fachgebiet Datenverarbeitung in der Konstruktion - DiK Technische Universität Darmstadt - TUD email: schuetzer@ptw.tu-darmstadt.de http://www.dik.tu-darmstadt.de/fachgebiet_dik/index.en.jsp Figura 1

Cadeia de Processo CAx MBS RPT CMM TPD 3D CAD FEM DMU CAM RC Figura 2

MBS Multi-Body Simulation Simulação de Múltiplos Corpos RPT Rapid Prototyping Prototipagem Rápida CMM Coordinate Measuring Machine Máquina de Medir por Coordenadas TPD Technical Product Documentation Documentação Técnica do Produto FEM Finite Element Method Método de Elementos Finitos DMU Digital Mock-up Protótipo Digital (Modelo Digital do Produto) CAM Computer Aided Manufacturing Manufatura Auxiliada por Computador RC Robot Controller Programação de Robôs Figura 3

Estrutura Cadeia de Processo CAx CAD DMU CAD VR / AR CAD RPT CAD FEM CAD MKS CAD TPD CAD CAM CAD PPS Figura 4

Introdução Processo de Prototipagem Rápida A prototipagem rápida consiste em um conjunto de tecnologias usadas para se fabricar objetos físicos diretamente a partir de um modelo 3D gerado em sistema CAD. Características: Permite a criação de protótipos/moldes rápidos a partir do projeto virtual; Auxilio visual para teste de design e funcionalidade do produto; Ferramenta nas fases iniciais do desenvolvimento do produto; Tecnologias de Prototipagem Rápida Objeto Físico Sistema CAD Modelo 3D Figura 5

Breve histórico 1987 - Empresa americana 3D Systems lança seu sistema de Estereolitografia (StereoLithography - STL); 1988-1990 As empresas japonesas NTT Data e Sony/D-MEC e a empresa Alemã Eletro Optical Systems - EOS passaram a comercializar máquinas de estereolitografia; 1991 - Surgem as tecnologias conhecidas como Modelagem por Deposição de Material Fundido (FDM) da empresa americana Stratasys, Cura Sólida na Base (SGC) da israelense Cubital e Manufatura de Objetos em Lâminas (LOM); 1992 - Surge a tecnologia conhecida como Sinterização Seletiva a Laser (SLS) da empresa americana DTM; 1994 - Muitas outras tecnologias surgiram, porém todas baseadas nos processos já conhecidos; 1996 - As empresa americanas BPM Technology e 3D Systems lançam seus sistemas por impressão 3D a jato de tinta. Figura 6

Cadeia de Processo - CAD RPT Cadeia de Processos CAD-RPT 1. Descrição da Cadeia de Processos 2. Modelo Inicial (Modelo CAD) Conteúdo Uso de dados do modelo CAD, a fim de obter protótipos físicos diretos. A tecnologia de prototipagem rápida (RPT) são também chamados de processo de fabricação aditivo (generativo). Modelo de volume, principalmente o modelo B-rep 3. Modelo Alvo Novo modelo geométrico que se aproxima do modelo incial, que é representado na forma de superfícies planas (camadas). Essas superfícies são aproximadas por faces triagulares. 4. Transformação dos dados Derivação dos modelos RPT da geometria do modelo 3D. 5. Informações adicionais Simplificação admissível (no sistema CAD) e as estruturas de suporte (o sistema de RPT). 6. Interpretação dos resultados e feedback Protótipos para usar em experimentos. Atualização/modificação do modelo CAD. Métodos / Formatos Acoplamento CAD e RPT CAD nativo, STEP, IGES, VDAFS, STL RPT nativo, STL por exemplo: para estereolitografia, sinterização seletiva a laser, etc. Os algoritmos para o cálculo do modelo RPT Modelagem Conselhos, experiência, outros métodos Figura 7

Processo CAD - RPT Otimização da peça Requisitos Projeto, Detalhamento, Simplificação do Modelo Modelo CAD A0 Interfaces / Especificações Sistema CAD Projetistas, Engenheiros, Desenhistas Geração do modelo RPT A1 Normas; Recomendações Protótipo defeituoso Arquivo CAD nativo, STEP, IGES, VDAFS Elementos de Suporte Complemento do modelo RPT A2 Modelo RPT Arquivo STL Regras e experiências para a construção do Modelo RPT Software RPT Conhecimento, habilidades, análise de montagem Engenheiros Software RPT Construção do Protótipo Processo RPT A3 Protótipo Físico Recomendações Ensaios, Interpretação, Decisão A4 Liberação Engenheiros Figura 8

Cadeia de processos CAD Etapas RPT Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Limpeza e Acabamento do Protótipo Criação do modelo 3D (Sistema CAD) Triangularização do modelo 3D (CAD ou RPT) Divisão do Modelo STL em Camadas (Máquina RPT) Construção do Modelo físico (Máquina RPT) CAD-nativo, STEP IGES, VDAFS, STL (Tolerância) Arquivo STL (Espessura da camada) Figura 9

Triângularização do Modelo CAD O modelo geométrico é representado por uma malha de triângulos a partir de uma tolerância definida pelo usuário Vantagens Modelo matemático simples Fácil comunicação Disponível em todos os sistemas CAD Desvantagens Imprecisão do modelo geométrico (Tolerância) Figura 10

Triângularização do Modelo CAD Qualidade do Modelo I CAD-nativo STL (Tolerância) Figura 11

Triângularização do Modelo CAD Qualidade do Modelo II CAD-nativo STL (Tolerância) Figura 12

Triângularização do Modelo CAD Qualidade do Modelo III Malha de Triângulos Contorno original Tolerância Figura 13

Processo de Produção do Modelo Princípio de projeto de processos de fabricação generativos Modelo CAD Fatiamento Processo de Construção Figura 14

A utilização de modelos físicos do processo de PE Tarefa de Desenvolvimento Planejamento / Definição Conceito Projeto / Design Construção Cálculo Teste Modelo Conceito Modelo de Ergonomia Modelo do Projeto Modelo Funcional Protótipo Padrão Figura 15

Tipos de Manufatura Aditiva Principais processos Processos Aditivos Matéria-Prima Pó Líquido Sólido Método Material + Aglomerante MJM Mult-Jet Modeling (Impressão 3D) Material + Laser MJM Mult-Jet Modeling (Impressão 3D) Material + Aglomerante + Laser LOM Laminated Object Manufacturing (Manufatura de Objetos em Lâminas) Material + Laser Material Material + Laser SLS - Selective Laser Sintering (Sinterização Seletiva a Laser) SGC Solid Ground Curing (Cura Sólida na Base) MJM Mult-Jet Modeling (Impressão 3D) Material Material Material Lends - Laser Engineered NetShaping (Fabricação da Forma Final Via Laser ) SLA Stereolithography (Estereolitografia) FDM Fused Deposition Modeling (Modelagem por Deposição de Material Fundido) Figura 16

Tipo de processo Pó MJM Mult-Jet Modeling (Impressão 3D) A empresa Z Corporation (EUA) adquiriu a licença para continuar o desenvolvimento e comercializar equipamentos baseados no princípio da tecnologia 3DP patenteado pelo MIT [Fonte: Google Imagens] Figura 17

Descrição dos Processos Pó MJM Mult-Jet Modeling Princípio Neste processo o pó é adicionado e distribuído com uso de um dispositivo que normalmente é um rolo e esse é agregado por um aglutinante e depositado por cabeçote de impressão tipo jato de tinta. Vantagens Não utiliza laser Alta velocidade Não há desperdício de material Não preciso de elementos de sustentação Há a possibilidade da obtenção de peças coloridas Desvantagens Limitação da funcionalidade das peças obtidas Pouca diversidade de material Necessita de pós-processamento para limpeza e infiltração com resina para melhor resistência das peças Figura 18

Descrição dos Processos Pó SLS Selective Laser Sintering (Sinterização Seletiva a Laser) Foi desenvolvido e patenteado pela Universidade do Texas e pela empresa DTM. [Fonte: Google Imagens] Figura 19

Descrição dos Processos Pó SLS Selective Laser Sintering Princípio O pó é espalhado pela peça através de um dispositivo podendo ser um rolo e esse é levado ao ponto de fusão pela incidência do laser, agregando-se a camada anterior e formando o corpo da peça. Vantagens Vários materiais não tóxicos podem ser utilizados Um único equipamento processa vários materiais Não necessita elementos de sustentação Fabrica tanto peças visuais como funcionais Desvantagens Tende a ter um acabamento superficial não muito bom Custo elevado do equipamento Consumo elevado de energia para sinterizar Figura 20

Descrição dos Processos Pó Lends Laser Engineered Net Shaping (Fabricação da Forma Final Via Laser) Foi desenvolvido inicialmente pelo laboratório da Sandia. Devido ao grande potencial que oferece para a obtenção de pecas complexas metálicas com elevada resistência mecânica [Fonte: Google Imagens] Figura 21

Descrição dos Processos Pó Lends Laser Engineered Net Shaping Princípio O pó metálico é direcionado continuamente por um bico para o ponto focal do laser, fundindo-se e construindo desta maneira a peça Vantagens Obtenção de peças metálicas com um material completamente denso e com alta qualidade mecânica Não necessita de pósprocessamento em forno Processo pode reparar peças danificadas Desvantagens Utiliza um laser com alto consumo de energia Somente oferece a possibilidade de se obter peças metálicas Acabamento superficial não muito bom Figura 22

Descrição dos Processos Líquido MJM Mult-Jet Modeling (Impressão 3D) Relativamente recente e foi desenvolvida pela empresa Object Geometries Ltd, de Israel [Fonte: Google Imagens] Figura 23

Descrição dos Processos Líquido MJM Mult-Jet Modeling Princípio Utiliza do principio de jato de tinta para depositar a resina em pequenas gotas sobre uma bandeja e imediatamente após a deposição, lançar uma luz UV para a cura da camada. Vantagens Possui uma boa precisão Boa qualidade superficial Não requer pós-cura da resina Não utiliza laser Desvantagens Necessita de suporte em regiões não conectadas Necessita de pós-processamento para a remoção dos suportes Poucos materiais disponíveis para a obtenção de protótipos Figura 24

Descrição dos Processos Líquido SCG Solid Ground Curing (Cura Sólida na Base) Relativamente recente e foi desenvolvida pela empresa Object Geometries Ltd, de Israel [Fonte: Google Imagens] Figura 25

Descrição dos Processos Líquido SCG Solid Ground Curing (Cura Sólida na Base) Princípio É um processo bastante similar a estereolitografia, pois ambos usam radiação ultravioleta para endurecer, de forma seletiva, polímeros fotossensíveis. Contudo, ao contrário da estereolitografia, este processo cura uma camada inteira de uma vez Vantagens Desvantagens Possibilidade de cura da camada de uma única vez Não necessita de suportes para geometrias não conectadas Boa qualidade superficial O tamanho do equipamento é relativamente grande O sistema proporciona ruídos maiores do que os outros sistemas Figura 26

Descrição dos Processos Líquido SLA Stereolithography (Estereolitografia) Foi o primeiro processo de prototipagem rápida comercial. Foi apresentado em 1988 na feira US Autofact pela 3D Systems Inc. nos EUA. [Fonte: Google Imagens] Figura 27

Descrição dos Processos Líquido SLA Stereolithography (Estereolitografia) Princípio Existe em um recipiente uma resina líquida foto curável. Nesse, uma plataforma mergulhada desloca-se para baixo a cada camada construída. Um sistema de laser reproduz a geometria da fatia e um espalhador reaplica a resina na próxima camada. Vantagens Desvantagens É um dos processos mais difundidos. Possui boa precisão Elevada qualidade superficial Exemplo Motorola 1 58 Necessita de suporte para regiões não conectadas Necessita de pós-processamento para a remoção dos suportes A resina é agressiva ao operador (tóxica) Figura 28

Descrição dos Processos Sólido LOM Laminated Object Manufacturing (Manufatura de Objetos em Laminas) É também um dos primeiros processos disponíveis comercialmente. É comercializado pela empresa Cubic Technology, antiga Helisys. [Fonte: Google Imagens] Figura 29

Descrição dos Processos Sólido LOM Laminated Object Manufacturing Princípio Deposição sucessiva de folhas de materiais adesivo em um dos lados para construir a peça camada a camada e cortado por um feixe de laser CO 2 Vantagens Não requer pós-cura dos materias Não necessita de suportes nas regiões não conectadas A velocidade do processo é alta Desvantagens Poucos materiais para a obtenção de protótipos Material não é flexível A etapa de pós-processamento é trabalhosa Não é indicado para a obtenção de paredes finas Figura 30

Descrição dos Processos Sólido LOM Laminated Object Manufacturing [Fonte: Delcam International plc] Figura 31

Descrição dos Processos Sólido LOM Laminated Object Manufacturing [Fonte: Delcam International plc] Figura 32

Descrição dos Processos Sólido MJM Mult-Jet Modeling (Impressão 3D) Foi desenvolvido pela empresa 3D Systems, dos EUA. O processo é considerado um modelador conceitual [Fonte: Google Imagens] Figura 33

Descrição dos Processos Sólido MJM Mult-Jet Modeling Princípio Processo similar ao jato de tinta por líquido, nesse caso, o material é depositado em pequenas gotas e o contato com o material já solidificado faz com que esse se solidifique. Vantagens Facilidade de utilização Processo relativamente rápido Não utiliza laser Desvantagens Necessita de suporte em regiões não conectadas Necessita de pós-processamento para a remoção dos suportes Protótipos frágeis Figura 34

Descrição dos Processos Sólido FDM Fused Deposition Modeling (Modelagem por Deposição de Material Fundido) A empresa Stratasys está entre as primeiras a trabalhar com esse processo [Fonte: Google Imagens] Figura 35

Descrição dos Processos Sólido FDM Fused Deposition Modeling Princípio Constrói o protótipo por deposição de material extrudado. Vantagens Fabricação de peças que podem ser utilizadas para testes funcionais Não requer pós-cura Não utiliza laser Pode ser utilizado em ambiente de escritório Desvantagens Necessita de suporte para regiões não conectadas Necessita de pós-processamento para a remoção dos suportes Precisão não muito boa Velocidade do processo lenta Figura 36

Descrição dos Processos Sólido FDM Fused Deposition Modeling Video FDM_software 2 20 Video FDM_processo 1 40 Video FDM_acabamento 1 25 Video FDM_teste 50 Figura 37

Custo da Prototipagem Rápida I O custo da implantação de um sistema de prototipagem rápida deve ser levada em conta na decisão de utilizar esta tecnologia, uma vez que, os investimentos iniciais podem superar US$ 1 milhão dependendo da configuração e do tamanho do equipamento; Dentre os custos de implantação de um sistemas de prototipagem rápida destacam-se: Equipamento; Instalações; Manutenção; Material de limpeza e polimento dos protótipos; Matéria Prima. Figura 38

Custo da Prototipagem Rápida II Equipamento Atualmente, existem mais de 15 fabricantes com 50 diferentes sistemas e uma variação de preço de US$ 45.000,00 a US$ 1.200.000,00 (equipamentos para uso de aço inox, titânio e cerâmica) No entanto, a compra do equipamento não representa o maior custo. Figura 39

Custo da Prototipagem Rápida III Manutenção O custo anual de manutenção é em torno de 10% do valor de compra do equipamento O custo do contrato de manutenção de software pode chegar à US$ 6.000,00 ano/equipamento. Matéria Prima O custo da matéria prima varia conforme o tipo e a quantidade Por exemplo, os polímeros usados no processo de estereolitografia, custam na ordem de US$ 200,00/Kg Na maioria dos casos a sobra de material não pode ser totalmente reutilizada 20 à 30% do custo do protótipo esta relacionado com a matéria prima Figura 40

Aplicação no Desenvolvimento do Produto Maior conhecimento do produto na fase de concepção ( Frontloading ) Redução do tempo de desenvolvimento do produto Permite o lançamento de lote piloto e/ou produto pré-série Treinamento dos setores de montagem e/ou assistência técnica Figura 41

Aplicação da Tecnologia de Prototipagem Rápida Os processos de prototipagem rápida podem ser aplicados às mais diversas áreas, tais como: Automotiva Bens de Consumo Área Médica Aeronáutica Marketing 12.60% 15.70% 27.60% Academias e Instituições Área Militar Outros Veículos Motorizados Aeroespacial Restaurações Máquinas Educação 17.60% 5.30% 5.20% 9.00% 6.20% Paleontologia Arquitetura [Wohlers Report, 1998] Figura 42

Exemplos de aplicação: Engenharia Aplicação Concepção do produto Teste funcional Fabricação de ferramentas Manufatura do produto Processos Todos os processos são utilizados, a escolha depende da aplicação Figura 43

Exemplos de aplicação: Arte e Arquitetura Aplicação Fabricação de esculturas Design de joias Protótipos de projetos arquitetônicos Processos Estereolitografia e impressão à jato de tinta LOM Arquitetura Figura 44

Exemplos de aplicação: Medicina e Odontologia Aplicação Planejamento Cirúrgico Fabricação de implantes de metal Processos Estereolitografia e impressão à jato de tinta no planejamento cirúrgico SLS e LENS na fabricação de implantes Figura 45

Exemplos de aplicação: Área Científica Aplicação Antropologia estudo dos fósseis Genética estudo de modelos moleculares Protótipos de Projetos (Arquitetura) Processos Estereolitografia Impressão à jato de tinta LOM Figura 46

Comparação entre Tecnologias de Prototipagem Rápida Tecnologia FDM 3DP SLS LOM SLA Exatidão (mm) 0,36 0,64 0,46 0,25 0,15 Tempo 42h 10min 5h 40min 6h 51min 19h 39min 26h 19min Custo US$ 421 US$ 113 US$ 268 US$ 393 US$ 790 Figura 47