Regulatory Practice Insurance News

Documentos relacionados
Regulatory Practice Insurance News

Regulatory Practice Insurance News

ANS. Padrão TISS REGULATORY PRACTICE INSURANCE NEWS. Financial Services. Instrução Normativa IN DIDES 45, de

Regulatory Practice Insurance News

Regulatory Practice Insurance News

Regulatory Practice Insurance News

kpmg SUSEP Controles Internos Condições Contratuais Circular 352, de Pessoas politicamente expostas

Regulatory Practice Insurance News

Regulatory Practice Insurance News

Regulatory Practice News

Regulatory Practice News

Regulatory Practice Insurance News

Calendário Normativo - MARÇO 2018

Calendário Normativo - Agosto 2017 RESOLUÇÃO CNSP Nº 321,

Regulatory Practice Insurance News

MINISTÉRIO DA FAZENDA Superintendência de Seguros Privados

Regulatory Practice Insurance News

Regulatory Practice News

Regulatory Practice Insurance News

Regulatory Practice Seguros. Principais normativos emitidos em 2005

Calendário Normativo - ABRIL de 2017

Regulatory Practice Insurance News

NORMAS e PROCEDIMENTOS de GESTÃO ATUARIAL APLICÁVEIS à PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA. César Neves SUSEP/DICON/CGCOM

RESOLUÇÃO IBA N 02/2008 RESOLVE

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS ATUARIAIS (CPA) CPAO Nº 005 Provisão de riscos a decorrer PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS (PPNG) SUPERVISIONADAS SUSEP

RESOLUÇÃO IBA Nº 05/2016

Calendário Normativo - JANEIRO 2018

DOU n 82, Seção 1, de 04 de maio de AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR DIRETORIA COLEGIADA

CAPÍTULO V - DA RESPONSABILIDADE DAS SOCIEDADES SUPERVISIONADAS CAPÍTULO VI - DA SUBSTITUIÇÃO PERIÓDICA DO AUDITOR INDEPENDENTE

POLÍTICA CORPORATIVA

Art. 2º Esta Circular entra em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a data de sua publicação.

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016

Seguros e Resseguros: Novas Regras Publicadas em Novembro, Normas em Consulta Pública e Atualização do Plano de Regulação 2017

Seção III - Da Identificação dos Atos, Eventos e Procedimentos Assistenciais que Necessitem de Autorização da Operadora

Regulatory Practice News

RESOLUÇÃO CNSP N o 89, de ANEXO.

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. Palestrante: Maurício Viot

QUADRO PADRONIZADO PARA APRESENTAÇÃO DE SUGESTÕES E COMENTÁRIOS

CHCS/ PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. Palestrante: Maurício Viot

Regulatory Practice News

1º Os valores referentes às dívidas contratadas com os patrocinadores não integram os recursos a que se refere o caput.

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 365, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2014

CNseg / CGR / GT Modelos Internos. IN DIOPE nº14/07. Aplicabilidade no mercado regulado SUSEP

COSIF Convergência às Normas Internacionais de Contabilidade editadas pelo IASB URA 03 Maio/10

Regulatory Practice News

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE AUDITORIA

Regulamenta a oferta de seguro de garantia estendida, quando da aquisição de bens ou durante a vigência de sua garantia original de fábrica.

Art. 3º - A TAFIC será paga quadrimestralmente, em valores expressos em reais, nos termos

Subseção II - Profissionais de Saúde que Atuem em Consultório Isolado

POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO DE AUDITOR INDEPENDENTE E DE SERVIÇOS DE NÃO AUDITORIA COSAN S.A.

Regulatory Practice News

RESOLUÇÃO CNSP N o 81, de 2002.

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 305, DE 9 DE OUTUBRO DE 2012 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS CIRCULAR SUSEP Nº 509, DE

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA MISSÃO E DO ESCOPO DO TRABALHO CAPÍTULO II - DA VINCULAÇÃO E ABRANGÊNCIA

ORIENTAÇÕES AOS MÉDICOS SOBRE OS REQUISITOS MÍNIMOS PARA A CONTRATUALIZAÇÃO COM OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SUSEP. Regulatory Practice Insurance News. Estrutura normativa

Calendário Normativo - FEVEREIRO de Fevereiro. Data de publicação do FIP em fevereiro de 2018

Regulatory Practice Insurance News

Regimento Interno do Comitê de Auditoria Capítulo I Da Natureza. Capítulo II Da Composição

SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2014

Título: Código: Revisão: Página: Regimento Interno do Comitê de Auditoria Estatutário da CEGÁS PG.COCIN /5

Regulatory Practice Seguros

CIRCULAR SUSEP Nº 259, de 5 de julho de 2004

CIRCULAR SUSEP Nº 513, DE

kpmg SUSEP Normas Contábeis

POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO DE AUDITOR INDEPENDENTE E DE SERVIÇOS EXTRA AUDITORIA

Novas Regras do CNSP e da SUSEP publicadas em Setembro e Normas em Consulta Pública

DOU nº 102, Seção 1 de 29 de maio de 2007 AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 153, DE 28 DE MAIO DE 2007

Regulatory Practice Insurance News

ANEXO 2 PD.CA/BAK-10/2005. Política de Pré-Aprovação para a Contratação de Serviços que podem ser Prestados pelos Auditores Independentes

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE AUDITORIA CAPÍTULO I OBJETO

1. INTRODUÇÃO ÁREA RESPONSÁVEL BASE LEGAL ABRANGÊNCIA DEFINIÇÃO DE FIE TIPOS DE FIE...

POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO DE AUDITOR INDEPENDENTE E DE OUTROS SERVIÇOS DE NÃO AUDITORIA

Regulatory Practice Insurance News

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA FORMAÇÃO DE COMITÊ DE AUDITORIA

Regulatory Practice News

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 3 DE OUTUBRO DE 2014

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 527, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

Seção II - Da Suspensão Temporária do Atendimento no Prestador Hospitalar

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

Regulatory Practice News

EMAE EMPRESA METROPOLITANA DE ÁGUAS E ENERGIA S.A. CNPJ / NIRE

INSTRUÇÃO CVM Nº 539, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 554/14.

MINISTÉRIO DA FAZENDA Superintendência de Seguros Privados CIRCULAR SUSEP N XXX, DE 20XX.

Legislação Aplicável aos Ativos Orientações da Susep ao Mercado

Portaria Nº 865, de 06 de junho de 2001

Artigo 1º Esta resolução dispõe sobre a Administradora de Benefícios.

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 267, DE 24 DE AGOSTO DE 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA - DIPRO Nº 045, DE

CAPÍTULO I. Das disposições gerais

CONSIDERANDO a Orientação Normativa nº 7, de 30 de outubro de 2008, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,

REGIMENTO INTERNO Comitê de Auditoria - Coaud

MANUAL DE REGRAS, PRODECIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

Estabelece os elementos mínimos que devem ser observados pelas sociedades seguradoras na emissão de apólices e certificados de seguro.

CAPÍTULO IV - DO AJUSTE DE PRECIFICAÇÃO E DA APURAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO

REGULAMENTO PARA CREDENCIAMENTO DO FORMADOR DE MERCADO NOS MERCADOS ADMINISTRADOS PELA BM&FBOVESPA

Transcrição:

kpmg Outubro 2005 SUSEP SETOR DE APOIO REGULAMENTAR (SAR) Regulatory Practice Insurance News FINANCIAL SERVICES Destaques do mês Cobertura por sobrevivência Resoluções CNSP 131, de 03.10.2005 Plano de previdência complementar aberta e 132, de 03.10.2005 Plano de seguro de pessoas Ambas as normas alteram e consolidam as regras de funcionamento e os critérios para operação da cobertura por sobrevivência oferecida em planos de previdência complementar aberta - Res. 131 - e de seguro de pessoas - Res. 132 -, revogando as Resoluções 125 e 124, de 04.05.2005 (vide RP Insurance News mai/05), respectivamente. Os novos textos apresentam poucas alterações em relação aos anteriores. Segue comparação dos textos que sofreram alterações: Resoluções 125 e 124 - Revogadas Resoluções 131 e 132 - Em vigor Capítulo II - Das modalidades Art. 8 o A cobertura por sobrevivência poderá ser estruturada nas seguintes modalidades: I - Contribuição Variável: em que o valor e o prazo de pagamento das contribuições (Res. 125)/de prêmios (Res.124) podem ser definidos previamente, e o valor do benefício (Res. 125)/capital segurado (Res. 124), pagável de uma única vez ou sob a forma de renda, por ocasião da sobrevivência do participante (Res. 125)/segurado (Res. 124) ao período de diferimento, é calculado com base no saldo acumulado da respectiva provisão matemática de benefícios a conceder e no fator de cálculo definido na data da contratação. I - Contribuição Variável: em que o valor e o prazo de pagamento das contribuições (Res. 125)/de prêmios (Res.124) podem ser definidos previamente, e o valor do benefício (Res. 125)/capital segurado (Res. 124), pagável de uma única vez ou sob a forma de renda, por ocasião da sobrevivência do participante ao período de diferimento, é calculado com base no saldo acumulado da respectiva provisão matemática de benefícios a conceder e no fator de cálculo. 1

Resoluções 125 e 124 - Revogadas Resoluções 131 e 132 - Em vigor Capítulo III - Dos parâmetros técnicos Seção III - Das tábuas biométricas Art. 11. A tábua biométrica referencial será a AT-83 (male), como limite máximo de taxa de mortalidade. Parágrafo único. Respeitado o limite estabelecido neste artigo, outras tábuas biométricas poderão ser utilizadas, desde que reconhecidas pelo Instituto Brasileiro de Atuária IBA. Art. 11. A tábua biométrica que será utilizada para cálculo do fator de renda será aquela definida no plano submetido à aprovação da SUSEP, devendo ser observado o limite máximo da taxa de mortalidade da tábua AT-1983 Male. 1º É facultado às entidades abertas de previdência complementar (Res.131)/sociedades seguradoras (Res. 132) indicarem no plano tábua biométrica elaborada e a ser atualizada, durante o período de diferimento, por instituição independente, com reconhecida capacidade técnica, a partir de experiência da própria entidade aberta de previdência complementar (Res. 131)/sociedade seguradora (Res. 132) ou de mercado. 2º O critério de elaboração e a atualização da tábua biométrica que dispõe o 1º deste artigo deverão ser previamente aprovados pela SUSEP, podendo ser, a qualquer tempo, objeto de fiscalização por parte da Autarquia. 3º No caso de impossibilidade, por qualquer motivo, de utilização da tábua biométrica referida no 1º deste artigo, a EAPC (Res. 131)/ sociedade seguradora (Res. 132) deverá utilizar para cálculo do fator de renda a tábua biométrica definida pelo CNSP como limite máximo da taxa de mortalidade. Vigência: 17.10.2005 Revogação: Resoluções CNSP 124 e 125, de 04.05.2004 Avaliação e auditoria atuarial Resolução CNSP 135, de 11.10.2005 Serviços atuariais Dispõe sobre a prestação de serviços atuariais, a avaliação atuarial e a auditoria atuarial para as sociedades seguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar. A Resolução está estruturada em capítulos. Apresentamos a seguir os capítulos e as suas principais disposições. Capítulo I - Do objeto dispõe sobre a prestação de serviços atuariais, a avaliação atuarial e a auditoria atuarial. 2

Capítulo II - Das definições sociedades ou entidades fiscalizadas - sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar; atuário responsável técnico - atuário responsável pelo cálculo das provisões técnicas, pelas notas técnicas atuariais, pela avaliação atuarial e pelas informações atuariais apresentadas à SUSEP e constantes das demonstrações financeiras, além de outras atribuições previstas em normas específicas que regulamentem a profissão de atuário; e atuário independente - atuário responsável pela elaboração da auditoria atuarial. vide capítulo VIII Capítulo III - Dos requisitos as sociedades ou entidades fiscalizadas indicarão à SUSEP o atuário responsável técnico e o atuário independente, observando, no mínimo: -ser pessoa física ou jurídica registrada no Instituto Brasileiro de Atuária IBA e certificada pelo IBA ou por outra instituição devidamente credenciada pela SUSEP; -ter mais de 3 anos de experiência efetiva na prestação de serviços atuariais; e -atender aos requisitos da presente Resolução e nas normas a serem editadas pela SUSEP. Capítulo IV - Da responsabilidade da administração as sociedades ou entidades fiscalizadas devem fornecer aos atuários todos os dados, informações e condições necessárias para a prestação de seus serviços. os administradores serão responsabilizados pela indicação de atuários que não atendam aos requisitos previstos nesta Resolução, sendo os serviços atuariais considerados sem efeito para o atendimento às normas. as sociedades ou entidades fiscalizadas deverão substituir imediatamente o atuário quando detectada qualquer irregularidade de natureza grave cometida no exercício de suas funções. a SUSEP, ao verificar quaisquer falhas e/ou irregularidades no trabalho executado pelos atuários, instaurará processo administrativo para apuração das irregularidades. as sociedades ou entidades fiscalizadas devem designar um diretor responsável técnico, devidamente qualificado, para responder à SUSEP pelo acompanhamento, pela supervisão e pelo cumprimento dos procedimentos atuariais previstos nas normas em vigor. Capítulo V - Da avaliação atuarial a avaliação atuarial, preparada pelo atuário responsável técnico, terá periodicidade anual e será encaminhada à SUSEP acompanhada de parecer atuarial - publicado conjuntamente às demonstrações financeiras anuais, até o último dia útil de fevereiro de cada ano. o período-base para a elaboração da avaliação atuarial será o ano anterior ao da entrega à SUSEP. Capítulo VI - Da auditoria atuarial a auditoria atuarial, preparada pelo atuário independente, terá periodicidade anual e prazos de entrega estabelecidos pela SUSEP, seu relatório será encaminhado à SUSEP, e deve conter conclusões e plano de ação, acompanhado do parecer do atuário independente, que será publicado conjuntamente às demonstrações financeiras. as sociedades ou entidades fiscalizadas deverão promover a substituição do atuário independente ou da empresa responsável pela prestação de serviços de auditoria atuarial a cada 5 anos. 3

a recontratação do atuário independente ou da empresa responsável pela prestação de serviços de auditoria atuarial somente poderá ser feita depois de decorridos 3 anos de sua substituição, além disso, a pessoa física ou jurídica responsável pela auditoria atuarial não poderá ter feito ou ainda fazer parte de uma consultoria atuarial que tenha realizado avaliação atuarial ou serviços de consultoria nos últimos 3 anos na carteira da sociedade ou entidade fiscalizada a ser auditada. os relatórios apresentados pelos auditores deverão ser arquivados por, pelo menos, 5 anos pelas sociedades ou entidades fiscalizadas. a condição de participante, titular ou segurado não caracteriza a realização de operação ativa ou passiva, exceto nos casos de aquisição de títulos de capitalização e seguros de responsabilidade civil profissional. Capítulo VII - Dos requisitos de independência são vedadas a contratação e a manutenção de atuário independente, caso configure uma das situações abaixo: - ocorrência dos impedimentos decorrentes de falhas e/ou irregularidades no trabalho do atuário; - ocorrência de quaisquer hipóteses de impedimento ou incompatibilidade para a prestação do serviço de auditoria atuarial previstas nas normas e nos regulamentos aplicáveis; - participação acionária, direta ou indireta, do atuário independente, responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria atuarial na sociedade ou entidade fiscalizada auditada ou em alguma de suas controladas, coligadas ou equiparadas à coligada; - existência de operação ativa ou passiva, com a sociedade ou entidade fiscalizada auditada ou em alguma de suas controladas, coligadas ou equiparadas à coligada, de responsabilidade ou com garantia do atuário independente, responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida no respectivo trabalho de auditoria atuarial; - participação nos trabalhos de auditoria atuarial realizados por atuário independente sucessor, pessoa física ou jurídica, de profissionais com função de gerência que tenham participado dos trabalhos de auditoria atuarial, na mesma sociedade ou entidade fiscalizada, no exercício anterior à substituição periódica estabelecida anteriormente; e - prestação concomitante de serviços de auditoria atuarial independente e de consultoria atuarial. quando da contratação dos serviços de auditoria atuarial, a sociedade ou entidade fiscalizada deve obter declaração formal do atuário independente, na qual este assuma que da sua contratação não resultará conflito em relação a essas situações elencadas, durante todo o tempo de prestação dos serviços. a configuração dessas situações relativamente às controladas, coligadas ou equiparadas à coligada do atuário independente também implica vedação à contratação e à manutenção deste. o contrato entre a sociedade ou entidade fiscalizada e o atuário independente deverá conter cláusula prevendo a sua cessação imediata no caso da ocorrência das situações elencadas. é vedada a contratação, por parte das sociedades ou entidades fiscalizadas, de responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria atuarial nos últimos 12 meses para cargo relacionado a serviços que configurem impedimento ou incompatibilidade para prestação do serviço de auditoria atuarial, ou que possibilite influência na administração da sociedade ou entidade fiscalizada. no contrato de prestação de serviços de auditoria atuarial, a sociedade ou entidade fiscalizada deve incluir cláusula na qual o atuário independente se comprometa a entregar-lhe documento contendo sua política de independência, o qual deve ficar à disposição da SUSEP. O documento deverá evidenciar, além dessas situações mencionadas, outras que, a critério do atuário independente, possam afetar a sua independência, bem como os seus procedimentos de controles internos adotados com vistas a monitorar, identificar e evitar tais situações. 4

a certificação deverá ser exigida pela sociedade ou pela Capítulo VIII - Da entidade fiscalizada com o atuário no prazo máximo de 2 certificação anos, contados a partir da data de início de vigência desta Resolução. a certificação deve ser renovada em periodicidade não superior a 5 anos, contados da data da última habilitação, e tratando-se de atuário que tenha deixado de exercer suas atividades por período igual ou superior a 1 ano, a certificação deverá ser previamente renovada. Capítulo IX - Das disposições gerais o diretor responsável técnico e os atuários responsável técnico e independente devem, individualmente ou em conjunto, comunicar formalmente à SUSEP, no prazo máximo de 3 dias úteis, contados da ciência do fato, a existência de irregularidades de natureza grave - a que resulte em incorreção relevante no cálculo das provisões técnicas, na elaboração das notas técnicas atuariais, na avaliação atuarial e nas informações atuariais apresentadas à SUSEP e constantes das demonstrações financeiras, observadas as normas gerais de atuária, inclusive os regulamentos do IBA, além de outros que a SUSEP venha a determinar - e/ou evidências que demonstrem que a sociedade ou entidade fiscalizada esteja sob risco de descontinuidade. nos contratos de serviços atuariais deverão constar cláusulas específicas: - autorizando o acesso da SUSEP, a qualquer tempo, a quaisquer documentos que tenham servido de base ou evidência para a emissão das atividades previstas na presente Resolução, mediante solicitação formal, no âmbito das atribuições da referida Autarquia, observados os limites estabelecidos na legislação em vigor; e - facultando à SUSEP o direito de determinar a substituição do atuário responsável técnico e do atuário independente pela sociedade ou entidade fiscalizada, para resguardar que estes atendam aos requisitos estabelecidos nas normas aplicáveis. o cumprimento desta Resolução deve ser indicado, no contrato de trabalho ou de prestação de serviço do atuário responsável técnico e do atuário independente, como parte de suas obrigações perante a sociedade ou entidade fiscalizada, inclusive no tocante à comunicação formal à SUSEP no caso de constatação de irregularidades disposto anteriormente. Além disso, o contrato deverá prever também que os atuários ou qualquer membro de sua equipe não serão responsabilizados pelos efeitos e eventuais prejuízos resultantes do estrito cumprimento dessa norma. caso a SUSEP entenda como necessário, poderá exigir a qualquer tempo que os serviços atuariais sejam realizados por atuário independente a ser contratado pela sociedade ou entidade fiscalizada. na prestação de serviços atuariais para as sociedades ou entidades fiscalizadas, deverão ser observadas as normas gerais de atuária, subsidiariamente às disposições legais e normas do CNSP e da SUSEP. a avaliação atuarial e a auditoria atuarial das sociedades ou entidades fiscalizadas não excluem nem limitam as ações supervisora e fiscalizadora da SUSEP, independentemente dos pareceres e relatórios emitidos. a SUSEP poderá solicitar às sociedades ou entidades fiscalizadas que apresentem relatórios e avaliações específicos, preparados pelo seu atuário responsável técnico ou pelo atuário independente, conforme exigido em cada caso concreto, como instrumento auxiliar de supervisão. Atenção para a data de início de vigência da Resolução 1 o de julho de 2006 Vigência: 01.07.2006 Revogação: Resolução CNSP 61, de 03.09.2001 5

Relatórios Carta-Circular DECON/GAB 6, de 20.10.2005 Período de entrega A Carta-Circular trata da exigência dos relatórios criados pelos incisos III e IV do art. 21 da Resolução CNSP 118/04 (vide RP Insurance News dez/04). III Relatório circunstanciado sobre o descumprimento de dispositivos legais e regulamentares, que tenha, ou possa vir a ter, reflexos relevantes nas demonstrações contábeis ou na continuidade das operações da sociedade supervisionada auditada; IV - Relatório circunstanciado sobre a adequação dos controles internos aos riscos suportados pela sociedade supervisionada, destacando as deficiências encontradas. Decidiu-se que os procedimentos mínimos, determinados na Circular 280/04 (vide RP Insurance News dez/04), a serem observados na elaboração dos referidos relatórios começarão a valer a partir dos relatórios entregues em 30.04.2006, inclusive. Vigência: não aplicável Revogação: nenhuma Outros normativos SUSEP Responsabilidade civil do transportador rodoviário - carga Resolução CNSP 134, de 03.10.2005 Alteração Altera a Resolução CNSP 123/05 (vide RP Insurance News mai/05) que dispõe sobre o seguro obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário - Carga (RCTR-C). A principal alteração refere-se à estipulação das apólices por terceiros, que antes era vedada e agora passou a ser facultativa. Vigência: 17.10.2005 Revogação: nenhuma 6

Revogação Resolução CNSP 133, de 03.10.2005 Revogação de Resoluções Revoga as seguintes Resoluções CNSP: 1967 16, de 19 de junho 1980 12, de 18 de dezembro 1968 4, de 12 de fevereiro 11, de 11 de março 14, de 30 de abril 18, de 1 o de julho 24, de 1 o de julho 37, de 18 de novembro 1969 2, de 20 de março 6, de 26 de maio 10, de 8 de setembro 1970 1, de 15 de janeiro 8, de 15 de outubro 1981 9, de 2 de setembro 14, de 27 de outubro 1983 5, de 25 de outubro 11, de 21 de dezembro 13, de 21 de dezembro 1984 13, de 11 de dezembro 1986 3, de 9 de janeiro 8, de 10 de abril 9, de 8 de maio 1971 8, de 16 de novembro 1972 11, de 19 de dezembro 1973 3, de 18 de outubro 4, de 18 de outubro 1987 1988 1989 1991 24, de 17 de dezembro 17, de 20 de dezembro 16, de 21 de julho 7, de 21 de agosto 1974 1, de 28 de fevereiro 1975 4, de 3 de outubro 5, de 3 de outubro 1976 1, de 16 de janeiro 6, de 16 de janeiro 1977 3, de 9 de agosto 1978 8, de 4 de maio 12, de 4 de maio 14, de 4 de maio 1992 4, de 6 de maio 7, de 6 de maio 1994 2, de 14 de junho 21, de 22 de dezembro 1995 12, de 25 de outubro 13, de 25 de outubro 1996 5, de 30 de abril 6, de 30 de abril 2001 58, de 3 de setembro 1979 3, de 6 de março 9, de 15 de junho 2002 91, de 30 de setembro Vigência: 20.09.2005 Revogação: vide texto da Circular 7

ANS Troca de informações Resolução Normativa RN 114, de 26.10.2005 TISS - esses padrões estarão disponíveis em Instrução Normativa da Diretoria de Desenvolvimento Setorial-DIDES. - para implantação desses padrões será concedido prazo de 270 dias da data de publicação da presente Resolução. - os padrões de comunicação seguem a linguagem de marcação de dados XML (extensible markup language). - cada tipo de prestador de serviço será alocado em um grupo, definido na presente Resolução, e o prazo para implantação do padrão de comunicação será diferenciado para cada grupo, sendo: entre operadoras e prestadores do grupo: - 1 270 dias corridos - 2 360 dias corridos - 3 720 dias corridos a contar da data da publicação da presente Resolução. Estabelece padrão obrigatório para a troca de informações em saúde suplementar (TISS) entre operadoras de plano privado de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde sobre os eventos de saúde realizados em beneficiários de plano privado de assistência à saúde, e mecanismos de proteção à informação em saúde suplementar. As operadoras classificadas como administradoras de plano ficam dispensadas da adoção do padrão TISS. O padrão TISS é dividido em 3 partes: - conteúdo e estrutura: constitui modelo de apresentação dos eventos de saúde realizados no beneficiário e compreende as guias, o demonstrativo de pagamento e o resumo do demonstrativo de pagamento; - representação de conceitos em saúde: constitui conjunto padronizado de terminologias, códigos e descrições utilizados no padrão TISS; - comunicação: define os métodos para se estabelecer comunicação entre os sistemas de informação das operadoras de plano privado de assistência à saúde e os sistemas de informação dos prestadores de serviços de saúde e as transações eletrônicas. A presente Resolução cria o Comitê de padronização das informações em saúde suplementar, coordenado pela Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS, além de estabelecer suas atribuições. Vigência: 27.10.2005 Revogação: nenhuma Normas em Audiência Pública Responsabilidade civil geral Edital de Audiência Pública 14, de 14.10.2005 Seguro padronizado A norma proposta está estruturada em: Anexo I - Sumário Anexo II - Condições gerais Anexo III - Condições especiais - Coberturas básicas Anexo IV - Condições particulares - Coberturas adicionais Anexo V - Condições particulares - Cláusulas específicas 8

Razões técnicas da medida sugerida: As normas vigentes relativas ao Seguro padronizado de responsabilidade civil geral datam de 1981 (Circular 57, de 04.11.1981). São omissas e conflitantes quando confrontadas com legislação mais recente, como, por exemplo, a Lei 10.406/02 e as Circulares 239, 251, 255 e 256, todas de 2004. Prazo para encaminhar sugestões e comentários: 13.01.2006 Vigência proposta: não consta Revogação proposta: Circular 57, de 04.11.1981 Seguro de transporte Edital de Audiência Pública 15, de 18.10.2005 Plano padronizado A norma proposta está estruturada em: Condições gerais; e Glossário de termos técnicos Razões técnicas da medida sugerida: A norma vigente relativa ao seguro de transportes nacional e internacional (Circular 178) foi publicada em 21.12.2001. Em seu anexo, consta um padrão de produto para comercialização das sociedades seguradoras. Contudo, faz-se necessário promover as atualizações por conta da publicação do novo Código Civil, bem como as Circulares 239/03, 251/04, 255/04 e 256/04. Prazo para encaminhar sugestões e comentários: 31.12.2005 Vigência proposta: não consta Revogação proposta: Circular 178, de 26.12.2001 Provisões técnicas Edital de Audiência Pública 16, de 26.10.2005 Regras e procedimentos A Resolução que se encontra em audiência institui regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização. Razões técnicas da medida sugerida: Por meio da Resolução CNSP 120/04, foram aprovadas as Normas para Constituição das Provisões Técnicas das Sociedades Seguradoras, Entidades Abertas de Previdência Complementar e Sociedades de Capitalização. Entretanto, durante os trabalhos de acompanhamento dos valores das provisões técnicas constituídas e com a análise das avaliações atuariais encaminhadas, foi constatada pelo Departamento Técnico Atuarial - DETEC a necessidade de alterações na norma de provisões técnicas. Prazo para encaminhar sugestões e comentários: 16.11.2005 Vigência proposta: 01.01.2006 Revogação proposta: Resolução CNSP 120, de 24.12.2004 9

Demais normas no período SUSEP Resolução CNSP 130, de 03.10.2005 Referenda a Resolução CNSP 129, de 2005, que altera o art. 2 o e 71 da Resolução CNSP 117, de 22.12.04, que altera e consolida as regras de funcionamento e os critérios para operações das coberturas de risco oferecidas em plano de seguro de pessoas, e dá outras providências. Circular 304, de 19.10.2005 Dispõe sobre as condições tarifárias do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por sua Carga - seguro DPEM. ANS Resolução Normativa RN 113, de 13.10.2005 Institui a utilização da Comunicação de Internação Hospitalar - CIH, no âmbito da ANS para acompanhamento da assistência prestada aos beneficiários de planos privados de assistência à saúde. Nota: Esta resenha objetiva relacionar e destacar pontos dos principais normativos, divulgados no período pela SUSEP, pelo CNSP e pela ANS, aplicáveis às Companhias de Seguros, de Capitalização, de Previdência Privada Aberta, à Seguradora Especializada em Saúde e à Operadora de Plano de Saúde. Não elimina, assim, a necessidade da leitura da íntegra da norma para perfeito entendimento e acompanhamento de toda matéria legal e fiscal publicada no período. Todas as informações fornecidas neste documento são de natureza genérica e não têm por finalidade abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo específico ou entidade específica. Tais informações não devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional qualificada. O nome KPMG e o logotipo KPMG são marcas comerciais registradas da KPMG International, uma cooperativa suíça. 2005 KPMG no Brasil é firma-membro brasileira da KPMG International, uma cooperativa suíça. Todos os direitos reservados. Regulatory Practice Insurance News - Publicação do S.A.R. - Setor de Apoio Regulamentar - Financial Services R. Dr. Renato Paes de Barros, 33-04530-904 São Paulo, SP - Fone (11) 3067-3272 - Fax (11) 3067-3010 - e-mail: sar@kpmg.com.br Coordenação: Marco Antonio Pontieri Colaboração e Planejamento visual: Cinthya Michelle Pereira 10