CAPÍTULO I DA FINALIDADE

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ CONSELHO SUPERIOR MINUTA Aprova o Regulamento da Distribuição da Carga Horária dos Docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IFCE para atendimento às atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão Institucional. O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ, no uso das atribuições, considerando o que determina o Art. 2º, 3º, da Lei nº. 11.892, de 29/12/2008 (DOU 30/12/2008); R E S O L V E Art. 1º. Aprovar o Regulamento da Distribuição da Carga Horária dos Docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE para atendimento às atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão, Capacitação e Gestão Institucional. Art. 2. Fica revogada a Resolução nº 34 de 02 de setembro de 2010. Art. 2. Revogar a Resolução nº 34 de 02 de setembro de 2010. Art. 3º. Determinar que esta Resolução entre em vigor a partir da data de sua publicação. Virgílio Augusto Sales Araripe Presidente

CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º. O presente documento tem por finalidade estabelecer, de acordo com a legislação vigente (Lei 11.784 de 22 de setembro de 2008; Lei 12.702 de 07 de agosto de 2012), as diretrizes regulamentadoras da distribuição da carga horária dos docentes do IFCE, exercida em atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão institucional e capacitação. 1º A carga horária docente deverá ser distribuída, garantindo a manutenção das atividades de ensino para funcionamento dos cursos existentes e previstos no planejamento do campus. 1º A carga horária docente deverá ser distribuída, garantindo a manutenção das atividades de ensino, pesquisa e extensão para funcionamento dos cursos existentes e previstos no planejamento do campus. Justificativa: Para efeito de progressão, promoção na carreira e para o funcionamento dos cursos existentes, inclusive para pontuação junto ao MEC, são contabilizadas todas as atividades docentes (ensino, pesquisa e extensão), não apenas as aulas. 2º A distribuição articulada da carga horária docente deverá observar a pontuação disponível na Tabela de Carga Horária Docente do IFCE disponível no Anexo I e II desta resolução. 2º A distribuição articulada da carga horária docente deverá observar os percentuais estabelecidos na Tabela de Carga Horária Docente do IFCE disponível no Anexo I e II desta resolução. Justificativa: Trocar a pontuação do anexo I e II por percentuais, pois as atividades docentes não podem ser mensuradas meramente na forma numérica pura, ficando mais clara a compreensão por parte dos docentes de suas atividades. 3º Esta resolução aplica-se também aos docentes substitutos regidos pela Lei 8.745 de 09 de dezembro de 1993 (modificada pela Medida Provisória nº 525/2011). 4º Para efeito de cálculo da carga horária docente, esta resolução tem como base a quantidade de horas trabalhadas semanalmente.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º. As presentes diretrizes orientam o planejamento, a execução, o acompanhamento e a avaliação das atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão institucional e capacitação dos docentes e têm como objetivos: I - estimular e valorizar a produção acadêmica, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão; II - definir parâmetros qualitativos e quantitativos a serem aplicados no estabelecimento dos indicadores acadêmicos institucionais, de modo a assegurar a excelência de cursos e programas; III - estabelecer referenciais que possibilitem equalizar a força de trabalho nos diversos campi, respeitadas as peculiaridades de cada um; III - estabelecer referenciais que busquem equidade das atividades docentes nos diversos campi, respeitadas as peculiaridades de cada um; Justificativa: Estamos em um ambiente educacional e não fazemos trabalho em série para equalizar produtividade. IV - estimular a capacitação dos servidores docentes. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 3º. Os docentes estão submetidos a uma das seguintes cargas horárias semanais, com seus respectivos regime de trabalho: I - Quarenta horas semanais de trabalho, em tempo integral, com dedicação exclusiva às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional (40 h com DE); ou II - Tempo parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho. 1º Excepcionalmente, o IFCE poderá, mediante aprovação de órgão colegiado superior competente, admitir a adoção de regime de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando 2 (dois) turnos diários completos, sem dedicação exclusiva, para áreas com características específicas.

2º Os docentes com regime de trabalho de 20 (vinte) horas semanais nomeados para exercer atividade de cargo ou função deverão reger-se pela tabela de 40 (quarenta) horas semanais. 2º Os docentes com regime de trabalho de 20 (vinte) horas semanais não poderão ser nomeados para exercer atividade de cargo ou função. Justificativa: O regime preferencial de trabalho nos IFs é o de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, com dedicação exclusiva (40 h com DE). O regime de trabalho de tempo parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho é admitido, principalmente, para as demandas específicas de ensino, como por exemplo em áreas com quantidade restrita de profissionais. Dessa forma, nomear esses profissionais para o exercício de cargos ou funções de gestão é um desserviço à Educação. Art. 4º. A prática docente é definida como todas as atividades exercidas pelo professor nas áreas do ensino, da pesquisa, da extensão, da gestão institucional e da capacitação. CAPÍTULO IV DAS ATIVIDADES DOCENTES Art. 5º. As atividades de ensino regulares compreendem as ações do docente, diretamente vinculadas aos cursos e programas regulares de todos os níveis e modalidades ofertados pelo IFCE. Parágrafo único - Não serão consideradas para efeito de cômputo de carga horária, as atividades de ensino vinculadas a programas remunerados através de bolsas. Excluir: Justificativa: Existem outros programas de bolsas, como o PROAPP e Bolsista produtividade PQ, DT do CNPq, que o professor recebe bolsa e a pesquisa conta na carga horária docente. As atividades remuneradas por gratificações de quaisquer natureza, a exemplo de FGs (Funções Gratificadas) e CDs (Cargos de Direção), também não deveriam ser consideradas para efeito de cômputo de carga horária, caso esse Parágrafo Único fosse utilizado. Assim, de maneira a manter o bom senso sugere a exlusão deste parágrafo.

Art. 6º. As aulas dos cursos regulares poderão ser presenciais ou na modalidade a distância EAD, considerado o que prevê o projeto pedagógico do curso, devidamente aprovado pelo Conselho Superior da instituição e respeitados os limites e condições estabelecidas pela Portaria/MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004. Art. 7º. Para efeito de cálculo de carga horária, as atividades docentes são divididas em: I - Atividades de ensino permanentes; II - Atividades regulares em ensino Básico, Técnico e de Graduação; III - Atividades complementares: a. De Ensino; b. De Pesquisa; c. De Extensão; d. De Gestão; e. Em Comissões Permanentes; f. De Capacitação. Art. 7º. Para efeito de cálculo de carga horária, as atividades docentes são divididas em: I - Atividades de ensino regulares e permanentes ensino Básico, Técnico, de Graduação e de Pós-Graduação presencial ou a distância; II - Atividades de apoio ao ensino; III - Atividades complementares: a. De Ensino; b. De Pesquisa; c. De Extensão; d. De Gestão; e. Em Comissões Permanentes; f. De Capacitação. Justificativa: As atividades docentes regulares e permanentes são aquelas diretamente relacionadas com a formação e aperfeicoamento do corpo discente no ensino Básico, Técnico, Graduação e Pós-graduação; e também o desenvolvimento de projetos de extensão e de pesquisa com a participação discente. As atividades de apoio ao ensino são aquelas relacionadas à organização da estrutura burocrática da escola, ou em termos modernos, são as atividades de gestão escolar.

SEÇÃO I ATIVIDADES DE APOIO AO ENSINO Art. 8º. São consideradas atividades de ensino permanentes a participação nos encontros técnico-pedagógicos, reuniões com a gestão, com a coordenação de curso e ações de apoio administrativos sendo contabilizadas conforme Anexos I e II. Art. 8º. São consideradas atividades de apoio ao ensino a participação nos encontros técnico-pedagógicos, reuniões com a gestão, com a coordenação de cursos, de área e de setor e ações de apoio administrativos sendo contabilizadas conforme Anexos I e II. (Não está claro o conceito de atividades de apoio administrativo, especificar). SEÇÃO II ATIVIDADES REGULARES E PERMANENTES EM ENSINO BÁSICO, TÉCNICO, DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO Art. 9º. São consideradas atividades de ensino regulares: as ações que compreendem a regência, a preparação de aulas teóricas e práticas e o atendimento aos alunos, nos níveis básico, técnico e de graduação. Paragrafo único - Somente os cursos de formação inicial e continuada (FIC) a partir de 160 (cento e sessenta) horas são considerados como atividades de ensino regulares. Art. 9º. São consideradas atividades de ensino regulares e permanentes: as ações que compreendem a regência, a preparação de aulas teóricas e práticas, orientações de estágio supervisionado, a preparação e correção de avaliações, estudo e atendimento aos alunos, nos níveis básico, técnico, de graduação e de pós-graduação. Paragrafo único - Somente os cursos de formação inicial e continuada (FIC) a partir de 160 (cento e sessenta) horas são considerados como atividades de ensino regulares.. SEÇÃO III ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ENSINO Art. 10. São consideradas atividades complementares de ensino: a regência, preparação e atendimento aos alunos em cursos de Pós-graduação, orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), orientações de estágio supervisionado, monitoria, no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e responsabilidade por laboratórios.

Parágrafo único: São consideradas atividades complementares de ensino extracurriculares as práticas de caráter acadêmico-científicas culturais e esportivas, a serem desenvolvidas semestralmente com carga horária semanal, voltadas para o público interno do IFCE, com controle de frequência. Art. 10. São consideradas atividades complementares de ensino: orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), orientações de estágio profissional, orientação de monitoria, orientação de bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), participação em bancas de TCC e responsabilidade por laboratórios. Parágrafo único: São consideradas atividades complementares de ensino extracurriculares as práticas de caráter acadêmico-científicas culturais e esportivas, a serem desenvolvidas semestralmente com carga horária semanal, voltadas para o público interno do IFCE, com controle de frequência. SEÇÃO IV ATIVIDADES DE PESQUISA Art. 11. Para efeito de carga horária docente, são consideradas atividades de pesquisa as ações realizadas pelos docentes diretamente vinculadas a: I - Coordenação de projeto de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, divulgação científica ou inovação cadastrados na Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPI) com fomento IFCE, sem fomento ou com captação de recursos externos; II - Participação em equipe executora de projeto de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, divulgação científica ou inovação, cadastrados na Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação PRPI; III - Orientação de especialização no IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE; IV - Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) ou Desenvolvimento Tecnológico (DT) do CNPq; V - Participação em programa de pós-graduação em nível de mestrado ou doutorado como docente permanente ou colaborador (em programas internos ou de outra Instituição de Ensino Superior (IES) com anuência do IFCE). SEÇÃO V ATIVIDADES DE EXTENSÃO Art. 12. Para efeito de carga horária docente, são consideradas atividades de extensão, regulamentadas internamente pela Resolução CONSUP N 021, de 12 de agosto de 2013:

I - Coordenação de programa ou projeto de extensão cadastrado na Pró-reitoria de Extensão (PROEXT) com fomento externo, com fomento do IFCE ou sem recursos; II - Participação na equipe executora de programa ou projeto de extensão cadastrado na Próreitoria de Extensão (PROEXT); III - Coordenação de incubadoras de empresas; IV - Coordenação dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas - NAPNEs ou dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas - NEABIs; V - Regência, preparação e atendimento a alunos em cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) até 159 (cento e cinquenta e nove) horas; VI - Planejamento e organização de eventos de extensão. SEÇÃO VI ATIVIDADES DE GESTÃO Art. 13. Para efeito de carga horária docente, serão consideradas atividades de gestão institucional as ações realizadas pelos docentes no desempenho das seguintes funções: I - Reitor, Pró-Reitor, Diretor-Geral de campus e Diretor de campus avançado; II - Chefe de Departamento; III - Diretor de Área; IV - Coordenador de Implantação de campus; V - Coordenador de Curso; VI - Coordenador de Setor; VI - Coordenador de Setor, Área ou Eixo; VII - Assessor; VIII - Assistente; IX - Coordenador de Programa Institucional de Ensino, Pesquisa ou Extensão. SEÇÃO VII ATIVIDADES EM COMISSÕES PERMANENTES Art. 14. Para efeito de cômputo de carga horária docente, são consideradas atividades em comissões permanentes a participação em: I - Conselhos, comissões ou comitês permanentes institucionais; II - Conselhos ou comitês permanentes externos; III - Colegiados de Cursos; IV - Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs); V - Comissão de Processo Administrativo Disciplinar.

SEÇÃO VIII ATIVIDADES DE CAPACITAÇÃO Art. 15. Para efeito de carga horária docente, serão consideradas atividades de capacitação a participação em cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu diretamente ligados a sua área de atuação no IFCE. Parágrafo único - O caput deste artigo se aplica aos docentes que não estejam afastados para capacitação. CAPÍTULO IV DA CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES EM ATIVIDADES DE ENSINO Art. 16. O limite mínimo da carga horária docente especificamente em atividade de sala de aula, de acordo com o Artigo 57, da Lei nº 9.394 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB, de 20 de dezembro de 1996, é de 08 (oito) horas semanais, qualquer que seja o regime de trabalho. Acrescentar: Parágrafo único Será admitida carga horária inferior ao limite citado no caput deste artigo, caso o campus tenha carga horária inferior a 8 (oito) horas semanais para a área de formação/concurso do professor ou no caso em que o professor possua cargo de gestão, conforme especificado no Capítulo VII desta Resolução. Art. 17. Fica estabelecido o limite máximo da carga horária docente em sala de aula: I - 10 (dez) horas semanais para o docente com regime de trabalho de 20 h; II - 20 (vinte) horas semanais para o docente com regime de trabalho de 40 h ou 40 h com dedicação exclusiva (DE). I - 08 (oito) horas semanais para o docente com regime de trabalho de 20 h; II - 16 (dezesseis) horas semanais para o docente com regime de trabalho de 40 h ou 40 h com dedicação exclusiva (DE). Justificativa: O docente necessita de tempo para preparar suas aulas e ofertar atendimento aos alunos, atividades de suma importância para o ensino e que demandam tempo para sua realização com qualidade. Além disso também se faz necessário tempo para atividades de apoio ao ensino.

1º A carga horária referente às atividades de ensino deve ser distribuída de acordo com a tabela apresentada no Anexo I ou II, de acordo com o regime de trabalho. 2º As atividades de ensino permanentes são computadas como carga horária total definida em 02 horas, para todos os docentes do regime 40 h ou 40 h com DE e de 1 hora para os docentes do regime de 20 h. Excluir 3º ( 2º) Para efeito de carga horária será considerada a orientação de no máximo 04 (quatro) alunos para Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC. 4º ( 3º) Para efeito de carga horária será considerada a orientação de no máximo 04 (quatro) alunos para estágio supervisionado. 3º Para efeito de carga horária será considerada a orientação de no máximo 06 (seis) alunos para estágio profissional. 5º ( 4º)As atividades complementares de ensino extracurriculares são computadas em no máximo 04 (quatro) horas semanais. Excluir. Incluir: Art. 18. A carga horária docente em sala de aula deve ser de no máximo 12 (doze) horas semanais para o docente com regime de trabalho de 40 h ou 40 h com dedicação exclusiva (DE), quando atender uma das seguintes condições: I. descritas no Art. 18, 19 e 20 e seus respectivos itens, ocupando um percentual igual ou maior a 10% do regime de trabalho; II. Docente realizando capacitação sem afastamento em Pós Graduação Stricto Sensu. CAPÍTULO V DA CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES EM ATIVIDADES DE PESQUISA Art. 18 19. Para que as atividades de pesquisa sejam computadas na carga horária do docente, as seguintes condições devem ser observadas: I - O docente deverá estar incluído em um grupo de pesquisa cadastrado no CNPq e certificado pela PRPI.

I - O docente deverá estar incluído em um grupo de pesquisa cadastrado no CNPq e certificado por IES reconhecidas pelo MEC, com anuência da PRPI. II - Os projetos de pesquisa ou inovação deverão estar articulados com as linhas de pesquisa do grupo em que o professor atua como pesquisador. III - Os projetos de pesquisa ou inovação deverão ser homologados pela Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPI), devendo ser encaminhados ao Conselho de Ética em Pesquisa (CEP) quando envolver pesquisa com seres humanos e ao Conselho de Ética em Pesquisa com Uso de Animais (CEUA) quando a pesquisa utilizar animais em alguma de suas etapas, para posteriormente entrar em execução. Parágrafo único: Os projetos aprovados com financiamento por agências de fomento e demais órgãos financiadores como CNPq, CAPES, FINEP, FUNCAP e afins deverão ser cadastrados e acompanhados pela Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPI). IV - Os projetos de pesquisa ou inovação deverão estar articulados com as linhas de pesquisa dos programas de Pós-Graduação quando o docente for colaborador ou permanente destes programas. Art. 19 20. A carga horária semanal pontuável dos docentes desempenhada em atividades de pesquisa e os limites mínimo e máximo estão estabelecidos no Anexo I ou II. 1º No cômputo da carga horária de coordenação de projeto de pesquisa, desenvolvimento ou inovação cadastrado na PRPI, com fomento IFCE ou sem recursos, serão admitidos projetos de orientação de bolsas de iniciação científica e tecnológica (PIBIC, PIBITI, PIBIC JR, VOLUNTÁRIO), projetos de bolsa de produtividade em pesquisa (PROAPP) e projetos de captação de recurso interno (PROINFRA). I - No cômputo da carga horária de projetos com orientação de alunos, a distribuição de carga horária será baseada no número de projetos cadastrados na Pró-reitoria de Pesquisa, Pósgraduação e Inovação (PRPI) independente do número de alunos em orientação. II - No cômputo da carga horária de coordenação dos projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação cadastrados na Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPI) com fomento IFCE ou sem recursos serão contabilizados no máximo três projetos por docente. II - No cômputo da carga horária de coordenação dos projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação cadastrados na Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPI) com fomento IFCE, fomento externo, ou sem recursos serão contabilizados no máximo 03 (três) projetos por docente.

2º No cômputo da carga horária, a coordenação de projetos de pesquisa ou inovação aprovados com recursos financeiros externos ao IFCE deverá limitar-se a 02 (dois) projetos por docente. Excluir. 3º 2º Para que a carga horária seja computada, o docente não poderá estar inadimplente com a Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPI) em relação aos projetos cadastrados, devendo apresentar o relatório final no prazo de 30 dias após o término da execução. CAPÍTULO VI DA CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO Art. 20 21. O cômputo da carga horária semanal do docente, exercida em atividades de extensão, independentemente do regime de trabalho, obedecerá aos parâmetros descritos no Anexo I. 1º As atividades de extensão elencadas só terão validade, para cômputo na carga horária docente, depois de cadastradas e validadas junto a Pró-reitoria de Extensão (PROEXT). 2º A aprovação dos projetos de extensão está sujeita também à demonstração de viabilidade econômica e de recursos humanos, ficando sua execução condicionada à garantia da disponibilidade desses recursos. 3º Para que a carga horária seja computada, o docente não poderá estar inadimplente com a Pró-reitoria de Extensão (PROEXT) em relação aos projetos cadastrados, devendo apresentar o relatório final no prazo de 30 (trinta) dias após o término da execução. OBS.: Essa exigência deve ser para a submissão de novos projetos, não o cômputo da carga-horária. CAPÍTULO VII DA CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES EM ATIVIDADES DE GESTÃO Art. 21 22. Os docentes em exercício de cargos de gestão institucional, com ou sem função gratificada, terão sua carga horária mínima de ensino determinada em 8 horas semanais. Art. 21. Os docentes em exercício de cargos de gestão institucional, com ou sem função gratificada, terão sua carga horária mínima de atividades específicas em sala de aula determinada em 8 horas semanais.

1º Poderão ser dispensados das atividades de ensino os docentes ocupantes dos cargos de Reitor, Pró-Reitor, Diretor-Geral de campus e Diretor de campus Avançado. 2º Os Chefes de Departamento, Diretores de Área, Assessores, Coordenadores de Implantação de Campus terão sua carga horária mínima fixada em 04 (quatro) horas aula e máxima em 08 (oito) horas aula quando de razão da necessidade do Campus, popr meio de justificativa protocolada à Reitoria. Art. 22 23. Para o cômputo da carga horária de docentes que exercem atividades de gestão institucional deverão ser observados os critérios estabelecidos no Anexo I. 1º Os docentes em regime de 20 horas, exercendo cargo ou função, também deverão utilizar o Anexo I. Excluir. CAPÍTULOVIII DA CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES EM PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES PERMANENTES Art. 23 24. O cômputo da carga horária semanal do docente, exercida em atividades de participação em comissões permanentes, independentemente do regime de trabalho, obedecerá aos parâmetros descritos no Anexo I. I - A participação em comissões permanentes deverá estar oficializada pela instituição na forma de portaria ou outro documento comprobatório oficial. II - Para o cômputo da carga horária serão consideradas somente comissões ativas e compostas pelos docentes da vigência atual. CAPÍTULO IX DA CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES EM PARTICIPAÇÃO EM SEÇÃO SINDICAL Art. 24 25 A carga horária semanal dos docentes desempenhada em exercício de direção sindical ou outra entidade de classe será computada de 4 h semanais. CAPÍTULO X DA CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES EM CAPACITAÇÃO Art. 24 26. Para fins de carga horária docente, serão considerados os cursos de capacitação em nível lato sensu e stricto sensu realizados sem afastamento do docente.

Art. 26. Para fins de carga horária docente, serão considerados os cursos de capacitação em nível lato sensu e stricto sensu realizados com ou sem afastamento do docente. 1º Os cursos na modalidade stricto sensu (mestrados ou doutorados) deverão ser recomendados e reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). 2º Para fins de cômputo da carga horária, o docente deverá apresentar o comprovante de matrícula regular no referido curso. Acrescentar: 3º Os docentes afastados para cursos na modalidade stricto sensu (mestrados ou doutorados) receberão a pontuação de 40 (quarenta) horas semannais. CAPÍTULO XI ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DOCENTES Art. 25 27. Farão parte dos processos de acompanhamento e avaliação das atividades dos docentes do IFCE: I - O Plano de Trabalho Docente (PTD) com a descrição das atividades de pesquisa, extensão, gestão, comissões ou capacitação apresentadas nesta Resolução; II - Os cadastros e os relatórios das atividades de ensino, pesquisa, extensão, capacitação e gestão em sistemas informatizados próprios definidos pela PROEN, PRPI, PROEXT. Art. 26 28. O Plano de Trabalho Docente (PTD) é o detalhamento das atividades exercidas pelo docente que serão utilizadas para nortear a distribuição de carga horária do docente no semestre seguinte. 1º O PTD deve ser elaborado de acordo com o formulário apresentado no Anexo III e entregue à Coordenação de Curso ou Departamento ao qual o docente está vinculado em até 30 (trinta) dias antes da data de início da elaboração dos horários do semestre letivo seguinte. Obs.: é preciso considerar que nem todas as atividades docentes são previsíveis e quantificáveis com essa antecedência. Exemplos: participação em bancas de TCC; orientações de estágio, TCC, monitorias, PIBID dentre outras; lançamento de editais de pesquisa e extensão etc. 2º Para efeito de cômputo de qualquer atividade de carga horária, o PTD deverá trazer, em anexo, os documentos que comprovem as demais atividades exercidas pelo docente no IFCE. 3º Caso o docente não apresente o PTD, entende-se que este desenvolve, exclusivamente, atividades de ensino permanentes e regulares no IFCE.

Art. 27 29. As atividades descritas no PTD, somadas, não poderão isentar o docente de exercer a carga horária mínima de 08 (oito) horas-aula semanais em qualquer regime de trabalho, exceto nas situações descritas no Art. 21 Art. 16 (parágrafo único) e no Art. 21. Art. 28 30. O PTD será planejado/elaborado pelo docente e estará sujeito à aprovação final da Coordenação do Curso ou Departamento ao qual está vinculado. Art. 30. O PTD será planejado/elaborado pelo docente e estará sujeito à validação pelo Colegiado do Curso ou, na ausência deste, pela Coordenação do Curso ou Área ao qual está vinculado. Acrescentar: Parágrafo único em caso de litígio, o caso será analisado pela CPPD ou pelo CONSUP. CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 29 31. O IFCE, de acordo com as necessidades do setor de ensino, definirá os turnos de trabalho dos docentes, com base no que se segue: dois turnos para os docentes com regime de trabalho de 40 horas ou DE e um turno para os que se enquadram no regime de 20 horas. Art. 30 32. Para fins de carga horária de trabalho docente, a carga horária de todas as atividades somadas será considerada em no máximo 40 (quarenta) horas de trabalho semanal ou 20 (vinte) horas de trabalho semanal, de acordo com o regime de trabalho. I - Caso o docente desenvolva atividades que superem a carga horária distribuída nos Anexo I e II, somente será contabilizada a carga horária máxima de seu regime de trabalho (40 h ou 20 h); II - O docente não poderá solicitar o pagamento de horas extras, relativas às atividades que excedam o limite de seu regime de trabalho. Art. 31 33. Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelas Pró-reitorias de Ensino, Pesquisa Extensão ou pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE) ou pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) ou pelo Conselho Superior Conselho Superior (CONSUP). Art. 33. Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE), pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) ou pelo Conselho Superior Conselho Superior (CONSUP), de acordo com suas respectivas competências.

Art. 32 34 Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação e revoga a Resolução do Conselho Superior do IFCE de nº 034/2010, de 2 de setembro de 2010. Tabela de Carga Horária Docente 40 h ou 40 h DE ATIVIDADES APOIO AO ENSINO Peso Min Max Encontro Pedagógico 1 1 1 Reunião com a Gestão 0,5 1 1 Reunião com a Coordenação de Curso 1 1 4 Apoio Administrativo 0,5 1 1 ATIVIDADES REGULARES EM ENSINO BÁSICO (FIC acima de 160h), TÉCNICO, GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO Peso Min Max Aulas Teóricas ou Práticas (Básico, Técnico, de Graduação e de Pós- Graduação presencial ou a distância) 1 8 16 Preparação de Aulas Teóricas ou Práticas (= Aula * 1,0) 1 8 16 Atendimento de Alunos (Mínimo= 0,2 * Aulas; Máximo = 1,0 * Aulas) 1 0,2 1 Bolsista de Auxílio Formação 1 0 4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ENSINO Peso Min Max Orientação de TCC graduação por aluno ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE (Diretor de Ensino) (quantidade de alunos orientados) 1 0 6 Co-orientação de TCC graduação por aluno ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE (Diretor de Ensino) (quantidade de alunos orientados) 1 0 6 Orientação de Estágio PROFISSIONAL (quantidade de alunos orientados) 1 0 6 Supervisão de Estágio PROFISSIONAL (quantidade de alunos orientados) quando o estágio ocorre dentro do próprio Campus 1 0 6 Orientação de Monitoria (quantidade de alunos orientados - POR DISCIPLINA) 1 0 3 Responsável por Laboratório 8 0 1 Projetos ou atividades complementares de ensino extracurriculares 1 0 6 Coordenação de subprojeto Pibid 8 0 1

Planejamento e organização de eventos de ensino 1 0 2 ATIVIDADES DE PESQUISA Peso Min Max Coordenação de projeto de pesquisa, desenvolvimento ou inovação cadastrado na PRPI com fomento IFCE, fomento externo ou sem fomento 8 0 3 Participação na equipe de projeto de pesquisa, desenvolvimento ou inovação, cadastrado na PRPI ou em outra IES com anuência do IFCE (Diretor de Ensino) 5 0 3 Orientação de especialização do IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE 1 0 4 Co-orientação de especialização do IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE 1 0 4 Bolsista produtividade PQ, DT do CNPq, BPI/FUNCAP, PROAPP/IFCE e outras modalidades 16 0 1 Orientação de mestrado do IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE 2 0 3 Co-orientação de mestrado do IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE 2 0 3 Orientação de doutorado do IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE 3 0 2 Co-orientação de doutorado do IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE 3 0 2 Participação em programa de pós-graduação em nível de mestrado ou doutorado como docente COLABORADOR (do IFCE ou outra IES com anuência) 8 0 2 Participação em programa de pós-graduação em nível de mestrado ou doutorado como docente PERMANENTE (do IFCE ou outra IES com anuência) 16 0 1 Planejamento e organização de eventos de pesquisa 1 0 2 Orientação de bolsista remunerado e/ou voluntário de Iniciação científica do IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE (Diretor de Ensino) 1 0 2 ATIVIDADES DE EXTENSÃO Peso Min Max

Coordenação de projeto/programa de extensão cadastrado na PROEXT com fomento IFCE ou sem fomento ou com captação de recursos externos ao IFCE 8 0 3 Participação na equipe de projeto ou programa de extensão, cadastrado na PROEXT, exceto aula FIC 5 0 3 Coordenação de incubadoras de empresas 16 0 1 Coordenação dos Napnes, NEABI e Núcleos de Língua 4 0 1 Participação dos Napnes e NEABI 2 0 1 Cursos FIC de curta duração de até 159 h ( quantidade de horas do curso) 0,05 0 160 Planejamento e organização de eventos de extensão 1 0 2 Orientação de bolsista remunerado e/ou voluntário de extensão do IFCE ou em outra instituição de ensino superior com anuência do IFCE 1 0 2 ATIVIDADES EM COMISSÕES Peso Min Max Conselhos, comissões ou comitês permanentes institucionais 1 0 1 Comissão Permanente de Pessoal Docente 4 0 1 Conselhos ou comitês permanentes externos 0,5 0 1 Colegiado de Cursos 0,5 0 1 Núcleo Docente Estruturante (NDE) 1 0 1 Comissão de Processo Administrativo Disciplinar 1 0 1 Dretor de Seção Sindical 4 0 1 ATIVIDADES EM COMISSÕES Peso Min Max Conselhos, comissões ou comitês permanentes institucionais 1 0 1 Comissão Permanente de Pessoal Docente 4 0 1 Conselhos ou comitês permanentes externos 0,5 0 1 Colegiado de Cursos 0,5 0 1 Núcleo Docente Estruturante (NDE) 1 0 1 Comissão de Processo Administrativo Disciplinar 1 0 1 Dretor de Seção Sindical 4 0 1 CAPACITAÇÃO SEM AFASTAMENTO PARA PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU E STRICTO SENSU Peso Min Max

Capacitação docente Lato Sensu (Quantidade de horas semanais dedicadas a capacitação) 4 0 1 Capacitação docente Stricto Sensu (Quantidade de horas semanais dedicadas a capacitação) 8 0 1