TRATAMENTO DO HIPERTIROIDISMO COM IODO-131 ANA CAROLINA GALVÃO, FELIPE GOBBI GONÇALVES, GUSTAVO TOLEDO, MATHEUS SENA
O HIPERTIREOIDISMO DESCRIÇÃO CAUSAS Excesso de Iodo Doença de Graves Infecção e tumores SINTOMAS Perda de peso Taquicardia Aumento no apetite Ansiedade Tremor Controle do metabolismo Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) 15% da população brasileira sofre Glândula tireoide hiperativa Agudo ou crônico
DOENÇA DE GRAVES Principal causa do hipertireoidismo Doença autoimune Etiologia não esclarecida Predisposição genética
RADIAÇÃO DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO Naturais (espontâneas) Artificiais (equipamentos elétricos) Nucleares (interior núcleo átomo instável) TIPOS Ionizante (saída de elétrons) Não ionizante Eletromagnéticas Emissão e propagação de energia Em forma de partículas ou ondas eletromagnéticas
MEIA-VIDA Período de semidesintegração Átomo instável n = n0 2 x DESCRIÇÃO estável
IODO - 131 CARACTERÍSTICAS Halogênio Kl Meia-vida: 8 dias USO Radiação semelhante à beta e raio-x Beta destrói células cancerígenas Iodoterapia Radiação Gama (diagnóstico) Mapeamento Pequena Parte absorvida pela glândula
TRATAMENTOS CONHECIDOS Dentro dos tratamentos conhecidos, existem medicamentos e procedimentos cirúrgicos que não envolvem a aplicação do I 131. CIRURGIA Tireoidectomia total Alternativa à outros métodos Complicações cirúrgicas MEDICAMENTOS Propiltiouracil Metimazol Melhoram o hipertireoidismo durante o preparo para outros tratamentos
VANTAGENS E DESVANTAGENS VANTAGENS Fácil administração Baixo custo Indolor Rápida absorção por via oral DESVANTAGENS Aumento da probabilidade de desenvolvimento de câncer Para mulheres em idade fértil, pode haver efeitos para seus descendentes Meia-vida efetiva curta Meia-vida efetiva longa
O PROJETO 90% dos procedimentos terapêuticos em medicina nuclear envolvem I 131 Vários fatores influenciam no tratamento de hipertireoidismo Grau de captação do Iodo Massa de tecido captante Meia-vida efetiva do iodo na tireoide Distribuição da radioatividade no tecido Poucas informações conclusivas sobre absorção das doses em cada paciente Poucos projetos levam em consideração parâmetros biocinéticos de cada paciente Necessário levar esses fatores em consideração para evitar administração de doses menores ou maiores que o necessário
MATERIAIS E MÉTODOS 1. Criação de um simulador de tireóide com base em papel de filtro A partir de um modelo já existente e utilizado em rádio-proteção. Impregnado com uma solução de I 131 Atividade de 20,1 μci, compatível com a atividade administrada para testes de captação padrão 2. Otimização do fator de calibração da câmaragama e da sonda citilométrica 3. Determinação dos dados biocinéticos Calculo para a relação entre dose absorvida pela tireoide e atividade administrada necessária para terapia. Simulador de tireoide
DADOS BIOCINÉTICOS: CÁLCULO Calibração: posicionamento do detector a distâncias diferentes em relação à fonte de I Relação entre dose absorvida da tireoide e atividade administrada necessária para terapia Equação de Marinelli-Quimby DA = 0,043 U 0 Tef V DA = Dose absorvida por unidade atividade administrada (Gy MBq ) U 0 = Captação inicial (%) Tef = meia-vida efetiva V = Volume estimado da Tireoide (cm 3 ) A = cpm FC (1) A = Atividade final cpm = Taxa de contagens FC = Fator de calibração λef = ln ( A 0 A ) (2) t λ ef = constante de decaimento A 0 = Atividade inicial Tef = ln (2 lef) (3) Tef = meia-vida efetiva no órgão
DADOS BIOCINÉTICOS: CÁLCULO Planilha de cálculo da Relação dose absorvida (Gy) / atividade administrada (MBq) de I 131
RESULTADOS E CONCLUSÃO O simulador de tireoide-pescoço, assim como o protocolo de calibração desenvolvido, mostraramse adequados aos objetivos do projeto. Tanto a câmara-gama quanto a sonda de captação podem ser utilizadas para determinar a atividade do I 131 na tireoide dos pacientes. Esta metodologia torna-se simples, eficaz, viável e de baixo custo, considerando que o paciente visitará o hospital apenas duas vezes A metodologia é eficaz e confiável, porque usa todos os parâmetros biocinéticos necessários para o cálculo da dose absorvida pela glândula (dose terapêutica).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SPENCER, C. A. ET AL. MEDICAMENTOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE HIPERTIREOIDISMO. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA PEDIATRIA: DOENÇAS NA INFÂNCIA, V. 58, N. 11, P. 70, 2001. NEVES, CELESTINO ET AL. DOENÇA DE GRAVES. ARQUIVOS DE MEDICINA, V. 22, N. 4-5, P. 137-146, 2008. ALBINO, CLÁUDIO CORDEIRO ET AL. INQUÉRITO SOBRE O USO DO IODO-131 NO BRASIL. ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA, V. 45, N. 6, P. 558-562, 2001. ANDRADE, VÂNIA A.; GROSS, JORGE L. AND MAIA, ANA LUIZA. TRATAMENTO DO HIPERTIREOIDISMO DA DOENÇA DE GRAVES. ARQ BRAS ENDOCRINOL METAB [ONLINE]. 2001, VOL.45, N.6, PP. 609-618. ISSN 0004-2730. <https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertireoidismo>. Acesso em 21 Abr. 2019. DIAS, DIOGO LOPES. "O QUE É RADIAÇÃO?"; BRASIL ESCOLA. DISPONÍVEL EM <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-eradiacao.htm>. Acesso em 19 Abr. 2019. DIAS, DIOGO LOPES. "O QUE É MEIA-VIDA?"; BRASIL ESCOLA. DISPONÍVEL EM <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-emeia-vida.htm>. Acesso em 19 Abr. 2019. <https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/iodo-radioativo/>. Acesso em 21 Abr. 2019. <http://www.hu.ufsc.br/setores/endocrinologia/wp-content/uploads/sites/23/2015/01/protocolo-de-hipertireoidismo-no-adulto-ok-06-deagosto.pdf>. Acesso em 21 Abr. 2019.