Vulnerabilidade de Comunidades Rurais às Mudanças Climáticas no Município de Sumé-PB

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Transcrição:

Vulnerabilidade de Comunidades Rurais às Mudanças Climáticas no Município de Sumé-PB Mônica Garcia Agra de Medeiros; Marília Silva Dantas; Carlos de Oliveira Galvão & Talita Laís Pereira Duarte João Pessoa, 28 de novembro de 2012

Introdução A seca Fenômeno natural com registro no Nordeste desde 1534 (Andrade, 1986) Ocorre em diferentes conjunturas sociais, econômicas e políticas Aspectos socioeconômicos e políticos lhe tiram o caráter único de desastre natural (Araújo, 1999) Problema não resolvido que demanda recorrentemente de políticas emergenciais (ineficácia das políticas públicas) (Rua, 1997) A vulnerabilidade do NE Escassez de alimentos e incapacidade para armazená-los Falta de prevenção Dependência dos agregados e trabalhadores para com os grandes proprietários

Introdução As mudanças climáticas O AR4 do IPCC advertiu sobre fenômenos climáticos e meteorológicos extremos acarretados pelo aquecimento global Segundo Marengo (2007) o semiárido é a região mais vulnerável aos impactos sociais e ambientais ocasionados pela mudança climática Agravante da vulnerabilidade socioambiental da região

Clima e Vulnerabilidade no Contexto Rural O aumento das temperaturas associado à diminuição das chuvas poderão causar sérios danos à população rural, como: degradação dos solos mudanças nos ciclos vegetativos das culturas maior deslocamento desta população para os centros urbanos. A vulnerabilidade é causada pela incapacidade da população para proteger a si mesma em seu ambiente habitado (Medina, 1992). Conhecer as vulnerabilidades contribuirá para elaboração de políticas públicas preventivas eficazes.

Área de estudo Figura 1 Localização da área de estudo. Microrregião do Cariri Ocidental População: 16.072 habitantes Área territorial: 838 Km² Precipitação média: 511 mm/ano Temperatura média: 24 C Clima semiárido (Silva 2002; Araújo 2002; Moura 2002)

Resultados e Discussões Redução média de 0,27 mm/dia Redução máxima de 3,47 mm/dia Aumento de até 2,09 mm/dia

Resultados e Discussões Impacto das Anomalias Prognosticadas na Precipitação Média Mensal:

As temperaturas mínimas mensais poderão ser aumentadas em no mínimo 2,19 C e no máximo de 4,85 C, já as temperaturas máximas podem sofrer acréscimos mínimos, médios e máximo de 2,17 C, 2,85 C e 4,17 C.

Acesso a água Os prognósticos de precipitação ainda não são conclusivos Os acréscimos de temperatura poderão impactar principalmente na evapotranspiração (reservatórios, solo e vegetação) As mudanças climáticas poderão tornar as condições de vida do nordestino ainda mais sofrida O déficit hídrico poderá aumentar o risco de ocorrência de surtos de doenças vinculadas à água

Acesso a água A economia de Sumé está intrinsecamente ligada a agropecuária Agropecuária em estado calamitoso (Moura, 2002) Mudanças no clima sérios impactos socioeconômi cos estiagens prolongadas falta de políticas de planejamento Riscos de desastres em Sumé estão diretamente ligados a falta de políticas publicas adequadas, para atendê-los não apenas emergencialmente, mas proporcionar condições que possibilitem a produção agropecuária.

Acesso à informação e prevenção Segundo Medeiros (2004), o que detecta-se hoje é um agricultor despreparado no tocante a prevenção de seca e principalmente, não assessorado por um sistema de alerta eficaz. A forma como essas mensagens são interpretadas pelos agricultores não parece surtir efeito para uma preparação no tocante à prevenção. (Fonte: Medeiros, 2004)

Conclusões A vulnerabilidade das comunidade rurais do semiárido brasileiro têm em suas bases as relações políticas sociais e econômicas. As politicas públicas devem ser a base para um desenvolvimento socialmente e ambientalmente sustentável. A mudança no clima poderá dificultar o acesso a água, enfatizando a necessidade de medidas preventivas como forma de adaptação a essas mudanças. Pode-se afirmar também que com base nas simulações do quarto relatório do IPCC, que as mudanças climáticas não implicarão necessariamente em situações muito diferentes das que são vividas hoje pela população do semiárido.

Obrigada! marilia.dantas@gmail.com