Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação

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Transcrição:

Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação M A R L U C E S I LVA S O U S A I N S T I T U T O F E D E R A L D E G O I Á S

- Grupo de pesquisa - Primeiros trabalhos em 1999 - Publicações

Localização

- Localização do Sudoeste de Goiás - 5,6 milhões de ha

Mapa de Solos do Sudoeste de Goiás 15% da área com NQ Localização dos NQ Solos arenosos não mapeadas

Mapa de probabilidade da ocorrência de solos arenosos do Sudoeste de Goiás Distribuição espacial

SOLOS ARENOSOS Ao longo de quase duas décadas de pesquisa tem-se verificado que alguns Latossolos textura média/arenosa têm comportamento mais parecido com os Neossolos Quartzarênicos. No Sudoeste de Goiás, geralmente estão associados aos arenitos do Grupo Bauru.

Caracterização ambiental

Perfil topográfico e secção geológica do Sudoeste de Goiás

Características morfológicas, físicas e químicas

Características morfológicas Imagens da arenização em Serranópolis (GO) e diferença de cores nos horizontes do mini perfil h A 0-20 cm, bruno-escuro (7,5YR 4/2, úmida) e bruno-escuro (7,5YR 4/2, seca); areia; fraca pequena e em blocos sub-angulares e grãos simples; solta, solta/muito friável, não plástica e não pegajosa; transição plana e gradual; (h A diagnóstico: Fraco/Moderado). h C1 40 60 cm+, bruno (7,5YR 5/6, úmida e ) e bruno-avermelhado (5YR 4,5/3, seca), areia; fraca pequena/média em blocos sub-angulares e grãos simples; solta, muito friável/solta, não plástica e não pegajosa; transição plana e gradual. RAÍZES Muitas médias e finas, fasciculadas no horizonte A; comuns médias e finas, fasciculadas e pivotantes no C1.

Características morfológicas/físicas Percentagem de Argila, Silte e distribuição percentual da granulometria da areia em três mini perfis e duas profundidades de Neossolos Quartzarênicos Órticos do Sudoeste de Goiás (GO) e médias (MdGO) Fração granulométrica (cm) 1 Ident Prof. (cm) <2,00 >1,00 <1,00 >0,50 <0,50 >0,25 <0,25 >0,20 <0,20 >0,10 (%) <0,10 >0,05 Areia 2,0>0,005 Silte 0,05>0,002 Argila 0,002 P1GO 0-20 2,92 5,14 8,18 21,74 54,02 0 92,00 2,50 5,50 40-60 3,20 6,67 8,11 15,19 56,34 0,0 89,50 2,50 8,00 P2GO 0-20 2,79 5,68 12,06 28,69 40,28 0,0 89,50 5,00 5,50 40-60 2,58 6,75 11,50 25,33 40,84 0,0 87,00 2,50 10,50 P3GO 0-20 0,23 5,98 34,30 31,67 19,83 0,0 92,00 2,50 5,50 40-60 0,04 5,29 34,55 32,72 21,89 0,0 94,50 2,50 3,00 MdGO 0-20 20-40 1,99 5,49 18,02 27,25 37,76 1,98 3,34 17,50 23,87 39,42 0,0 91,17 3,33 5,50 0,0 90,33 2,50 7,17

Características físicas Médias e desvio padrão da densidade do solo, densidade de partículas, da macro e microporosidade e da porosidade total dos mini perfis de Goiás (GO) Ident/Prof. (cm) Ds* / DP** (Mg.m -3 ) Dp*/ DP** (Mg.cm -3 ) Map* / DP** (%) Mip* / DP** (%) Pt* / DP** (%) P1GO: 0-20 1,37 / 0,02 2,57 / 0,04 27,71 / 2,47 19,35 / 1,82 47,06 / 0,89 P1GO: 40-60 1,42 / 0,01 2,56 / 0,01 28,18 / 2,74 14,08 / 1,97 42,26 / 1,78 P2GO: 0-20 1,44 / 0,01 2,57 / 0,00 29,02 / 3,76 14,41 / 2,77 43,5 / 1,88 P2GO: 40-60 1,45 / 0,04 2,61 / 0,01 27,72 / 2,31 15,14 / 2,06 43,19 / 2,04 P3GO: 0-20 1,46 / 0,04 2,54 / 0,04 24,59 / 3,96 14,55 / 3,71 38,78 / 2,06 P3GO: 40-60 1,50 / 0,03 2,58 / 0,03 26,31 / 2,75 9,85 / 1,78 36,51 / 2,45

Características físicas Resultados do teste de infiltração com o minissimulador (01 bico aspersor) de chuvas e 04 repetições N o. do teste/d uração (min) I 1 (mm/h) V.Inf. 2 (mm/h) Iac. 3 (mm) Perdas de água (mm/h) S 4 (%) Iac em 10 min (cm) Perdas de solo (t/ha) Inter 5. entre cada teste(mi n) Teor de areia (%) 1 o. /10 185 176 30,8 9 13,3 2,93-10 93 2 o /10 155 153 25,8 2 13,3 2,55-5 92.5 3 o /10 157 157 26,2 0 13,3 2,62-5 93 4 o /30 192 186 93,0 6 13,3 3,1-5 93 Teste com simulador de chuvas, município de Jataí(GO) Média 172 168 101,2 mm/h 4,25 13,3 2,8 1,89 93 Velocidade de infiltração de água em Neossolos Quartzarênicos Órtico da região do Douradinho, município de Serranópolis/GO.

Retenção de água em Neossolo Quartzarênico Órtico Características físicas Pressão aplicada (MPa) Profundidade de 0-20 cm Uv (% ) CAD* (mm/m) Profundidade 20-40 cm Uv (%) CAD (mm/m) 0,000 53,6 49,6 36,3 31,6 0,001 22,8 18,8 20,0 15,3 0,006 13,2 9,2 10,0 5,3 0,01 11,2 7,2 7,7 3 0,03 8,2 4,2 6,2 1,5 0,10 6,1 2,1 5,4 0,7 0,30 5,0 1,0 5,0 0,3 1,50 4,0 0 4,7 0 CAD=Capacidade de água disponível por m de profundidade, na pressão indicada na linha; Uv=Umidade volumétrica Curva característica de água no solo de um Neossolo Quartzarênico Órtico em Serranópolis (GO)

Características físicas Condutividade hidráulica saturada de Neossolos Quartzarênicos Órticos do Sudoeste de Goiás (ordem de grandeza: 10-4 m/s) Local Kfs Permeâmetro de Guelph (cm/h) Kfs Permeâmetro do IAC (cm/h) Exp/Serranópolis(GO) 68,8 51,4 Média K fs (cm/h) Média geral Kfs (cm/h) 75,4 29,9 77,6 33 62,9 Energética Ltda(GO) 214 18,4 14,4 82,3 Past/Sobrado (GO) 29,9 9,5 4,3 32,9 35,5 35,5 24,6 51,4 Localização Síntese da condutividade hidráulica saturada dos locais estudados em Goiás (ordem de grandeza: 10-4 m/s) Md/DP-Kfs ** (cm/h) Md/DP - Φm ** (cm 2 /s) Md/DP α (cm -1 ) Md/DP - S (cm/s 1/2 ) Δθ cm 3 /cm3 ) Areal / GO 71,86 / 11,88 0,027 / 0,007 0,70 / 0,30 0,08 / 0,01 0,19 Cana/En/GO 84,70 / 104,16 0,034 /0,012 0,12 / 0,06 0,09 / 0,02 0,19 Sobrado/GO 28,21 / 13,22 0,050 / 0,023 0,19 / 0,13 0,11 / 0,01 0,12 Pasto/S/GO 25,39 / 15,25 0,052 / 0,028 0,17 / 0,15 0,10 / 0,02 0,13

Características químicas Média, mediana, desvio padrão, limite de confiança ( 90% de probabilidade) e valor mínimo e máximo das análises físicas e químicas das amostras de solos, de 0-20 cm de profundidade, da área de estudo.

Características químico/físicas Média, mediana, desvio padrão, limites de confiança entre 5 e 95% e valor mínimo e máximo(*) do resultado das análises químicas e físicas das amostra de solo da área de estudo. (MOS = matéria orgânica do solo)

Uso do solo

Histórico Cidades da soja Agricultura moderna Primeiras cidades Pecuária Indígenas Agricultura moderna Primeiras cidades Pecuária Cidades da soja Agricultura moderna

Uso atual

Tipos de uso

Comparação entre MOS em amostras de referência e de uso, para solos com mesma classe textural Redução da MOS (%) Classe textural MOS vegetação nativa (g/dm³) MOS usos (g/dm³) -65,67 Areia franca 26,8 9,2-40,94 Areia franca 20,1 11,8-33,8 Areia franca 19,5 12,9-32,2 Franco-argilo-arenosa 27,4 18,5-30,23 Areia franca 12,9 9-26,2 Franco-argilo-arenosa 21,7 16-24,63 Argila 47,9 36,1-22,26 Franco-argilo-arenosa 26,50 20,60-19,67 Argilo-arenosa 34,3 27,55-13,6 Areia 13,5 11,8 Fonte: laudos diversos do Laboratório Exata, em 2016 e 2017. Organizado pela autora.

Degradação em solos arenosos

Erosão, assoreamento

Os areais

Os areais Os areais são manchas de Neossolos Quartzarênicos sem ou com rara cobertura vegetal expostos a ações erosivas e resultantes da degradação do solo in situ e/ou da deposição de areia transportada. Caracterizam-se, sobretudo, pelo alto nível de degradação em relação às condições químicas, físicas e biológicas dos solos em estado original.

Os areais

Reabilitação

Experimentos

Potencial de uso

Potencial de uso

AGRADECIMENTOS