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Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Transcrição:

James recém havia saído de férias. Seu pai havia prometido que, se fosse bem aplicado na escola, passaria alguns dias na companhia do vô Eleutério. O avô de James era um botânico aposentado que morava - James, a sua avó dizia que o quero-quero está sempre em uma fazendinha no norte do Rio Grande do Sul, a mais de vigilante. Sua capacidade de ouvir é tão grande que é capaz de 200 km de sua casa. James sempre morou na cidade grande e a sentir uma minhoca se mexendo muito longe de onde ele está. oportunidade de passar alguns dias com seu avô lhe proporcionava - É verdade, grande vovô. alegria. Estou vendo um quero-quero batendo com o pé no chão. Deve ter localizado comida. - Isso mesmo, James. Agora veja, aqueles outros estão vindo em nossa direção. Os gritos deles são de alerta. Se não nos afastarmos, nos intimidarão com seus voos rasantes. - Por que eles fazem isso? Não gostaram da gente? - Não é isso, meu neto. Eles agem assim porque estamos próximo do ninho de alguns deles. Este ninho tem, provavelmente, de dois a quatro ovos pintados de preto para se confundirem com a terra e a grama. Esses ovos são chocados em um período de 21 dias. - Olhe lá, vovô. Um quero-quero ferido... - apontou James. - Deixe eu explicar uma coisa, James. O que você vê é uma farsa montada pelo quero-quero para desviar a nossa atenção. A ave simula que está ferida para nos manter bem longe do ninho. Era - Que uma legal, segunda-feira vovô. Eles quando são muito Hélio espertos. bateu a sua porta: - Levante, Espertos meu e antigos filho. Arrume - concordou suas malas seu que Eleutério. vamos para - O a quero-quero, fazenda Quero-Quero, desde o descobrimento do vô Eleutério. do Brasil até hoje, se mantém - Oba! fiel a - seus disse princípios James. e - costumes. Eu mal podia Já foi esperar. conhecido como teo-teo, Enquanto tero-tero, pulava teru-teru, da cama espanta-boiada e arrumava as e roupas, tinhosa. a pasta de dentes, - Puxa, os vovô, calçados como foi e gibis, bom conhecer ele pensou de em perto saciar o queroquero. Depois desta aula toda, só posso dizer que também uma curiosidade. quero. - Pai... - Fale, Quer meu o quê? filho. - disse o vô, com ar de desconfiança. - Quero Por que um o café vovô bem colocou gostoso o nome com aquelas da fazenda bolachas dele de Quero-quero? mel só você Isso sabe é para fazer. dizer que ele a quer muito? O - Ah, pai isso de James eu também deu um quero leve sorriso - disse para seu Eleutério. depois dizer: - Então, Meu filho, "quero-quero" o quero-quero - disse é a James, ave símbolo sorrindo. Rio Grande do Sul. Os Por dois isso, saíram sugiro abraç a você ados, que seguidos pergunte pelos ao quero-queros. seu avô para que ele conte tudo sobre esta ave e sobre o que ela significa para o pampa gaúcho. James insistiu para saber mais sobre o quero-quero, mas seu pai foi logo dizendo: - Guarde sua curiosidade para quando estiver com seu avô. 10 2 311

- Nossa, vovô, pelo que percebi, o quero-quero tinha muito importâ ncia para a vovó. - Para a vovó e para todos os brasileiros, especialmente para o Estado do Rio Grande do Sul, onde o quero-quero é considerado a ave símbolo. Seu Eleutério puxou James pelo braço, convidando-o a dar um passeio pelas coxilhas. Ele queria colocar o neto em contato com os quero-queros, pois assim ele os conheceria melhor e se tornaria amigo deles. Conforme iam andando pelo campo, Eleutério ia falando o que sabia sobre a ave. - Tá bem, pai. Quando chegaram à fazenda, uma bela e frondosa ave os recebeu com voos rasantes bem a sua frente. Logo, já eram mais de cem. Seu Hélio se apressou em dizer ao filho: - Esta ave de cor cinza claro, com manchas pretas na cabeça, peito, cauda e dois esporões sob as asas é o queroquero. - Nossa! Agora entendi por que o vô resolveu chamar sua fazenda de Quero-Quero! Ao perceber que o neto estava chegando, seu Eleutério veio ao seu encontro de braços abertos. Seu vô sentia muita falta da esposa e lamentou que ela não estivesse ali para beijar o neto. Ela é quem havia batizado a fazenda com o nome Quero-Quero. James também ficou triste. Seu Eleutério disse que sua esposa gostava tanto da ave que chegou a escrever um versinho sobre o animal pernalta. James fez questão de conhecer o que sua vó havia escrito. O avô revirou algumas gavetas de sua escrivaninha e abriu um pequeno envelope de papel. Ali estavam os escritos da vovó, uma pequena foto do seu neto quando este tinha três aninhos e, claro, a poesia Quero-Quero. 48 95

Seu Eleutério passou o papel ao neto, que fez questão de ler em voz alta: Quero-quero abenç oado Protetor e vigilante Seu voo acima do solo, Quase que rastejante, Pra mostrar ao meu pago O quanto é importante. gado pastava e os quero-queros davam voos rasantes. - Sabe, James, deste local a sua vó apreciava os queroqueros. Enquanto tomávamos chimarrão, ela divagava sobre a importância destas aves que têm merecido muitas histórias a seu respeito. Na verdade, ela era uma estudiosa da ave. Certa vez, ela me contou que até Rui Barbosa citou o quero-quero em um dos seus discursos, chamando-o de "O Chantecler dos Potreiros". Fazes barulho e arruaça És um baita tagarela E na nossa fazendinha És a ave mais bela Por isso te homenageio Botando teu nome nela Com certeza... O MEU NETO VAI GOSTAR. James terminou de ler o poema com uma lágrima nos olhos. Ele viu que sua vó havia pensado nele ao escrever os versos. Seu Eleutério, vendo a emoção do neto, tratou de passar a mão na cabeça do menino convidando-o para ir até a varanda, onde os dois sentaram de frente para um enorme campo onde o gado pastava e os queroqueros davam voos rasantes. 6 7

- Nossa, vovô, pelo que percebi, o quero-quero tinha muito importâ ncia para a vovó. - Para a vovó e para todos os brasileiros, especialmente para o Estado do Rio Grande do Sul, onde o quero-quero é considerado a ave símbolo. Seu Eleutério puxou James pelo braço, convidando-o a dar um passeio pelas coxilhas. Ele queria colocar o neto em contato com os quero-queros, pois assim ele os conheceria melhor e se tornaria amigo deles. Conforme iam andando pelo campo, Eleutério ia falando o que sabia sobre a ave. - Tá bem, pai. Quando chegaram à fazenda, uma bela e frondosa ave os recebeu com voos rasantes bem a sua frente. Logo, já eram mais de cem. Seu Hélio se apressou em dizer ao filho: - Esta ave de cor cinza claro, com manchas pretas na cabeça, peito, cauda e dois esporões sob as asas é o queroquero. - Nossa! Agora entendi por que o vô resolveu chamar sua fazenda de Quero-Quero! Ao perceber que o neto estava chegando, seu Eleutério veio ao seu encontro de braços abertos. Seu vô sentia muita falta da esposa e lamentou que ela não estivesse ali para beijar o neto. Ela é quem havia batizado a fazenda com o nome Quero-Quero. James também ficou triste. Seu Eleutério disse que sua esposa gostava tanto da ave que chegou a escrever um versinho sobre o animal pernalta. James fez questão de conhecer o que sua vó havia escrito. O avô revirou algumas gavetas de sua escrivaninha e abriu um pequeno envelope de papel. Ali estavam os escritos da vovó, uma pequena foto do seu neto quando este tinha três aninhos e, claro, a poesia Quero-Quero. 84 59

James recém havia saído de férias. Seu pai havia prometido que, se fosse bem aplicado na escola, passaria alguns dias na companhia do vô Eleutério. O avô de James era um botânico aposentado que morava - James, a sua avó dizia que o quero-quero está sempre em uma fazendinha no norte do Rio Grande do Sul, a mais de vigilante. Sua capacidade de ouvir é tão grande que é capaz de 200 km de sua casa. James sempre morou na cidade grande e a sentir uma minhoca se mexendo muito longe de onde ele está. oportunidade de passar alguns dias com seu avô lhe proporcionava - É verdade, grande vovô. alegria. Estou vendo um quero-quero batendo com o pé no chão. Deve ter localizado comida. - Isso mesmo, James. Agora veja, aqueles outros estão vindo em nossa direção. Os gritos deles são de alerta. Se não nos afastarmos, nos intimidarão com seus voos rasantes. - Por que eles fazem isso? Não gostaram da gente? - Não é isso, meu neto. Eles agem assim porque estamos próximo do ninho de alguns deles. Este ninho tem, provavelmente, de dois a quatro ovos pintados de preto para se confundirem com a terra e a grama. Esses ovos são chocados em um período de 21 dias. - Olhe lá, vovô. Um quero-quero ferido... - apontou James. - Deixe eu explicar uma coisa, James. O que você vê é uma farsa montada pelo quero-quero para desviar a nossa atenção. A ave simula que está ferida para nos manter bem longe do ninho. - Era Que uma legal, segunda-feira vovô. Eles quando são muito Hélio espertos. bateu a sua porta: - Levante, Espertos meu e antigos filho. Arrume - concordou suas malas seu que Eleutério. vamos - para O quero-quero, a fazenda Quero-Quero, desde o descobrimento do vô Eleutério. do Brasil até hoje, se mantém - Oba! fiel a seus - disse princípios James. e - costumes. Eu mal podia Já foi esperar. conhecido como teo-teo, Enquanto tero-tero, pulava teru-teru, da cama espanta-boiada e arrumava as e roupas, tinhosa. a pasta de dentes, - Puxa, os vovô, calçados como foi e gibis, bom conhecer ele pensou de perto em saciar o queroquero. curiosidade. Depois desta aula toda, só posso dizer que também uma quero. - Pai... - Quer Fale, meu o quê? filho. - disse o vô, com ar de desconfiança. - Quero Por que um o café vovô bem colocou gostoso o nome com aquelas da fazenda bolachas dele de mel Quero-quero? só você Isso sabe é para fazer. dizer que ele a quer muito? - O Ah, pai isso de James eu também deu um quero leve sorriso - disse para seu Eleutério. depois dizer: - Então, Meu filho, "quero-quero" o quero-quero - disse é a James, ave símbolo sorrindo. Rio Grande do Sul. Os Por dois isso, saíram sugiro abraç a ados, você que seguidos pergunte pelos ao quero-queros. seu avô para que ele conte tudo sobre esta ave e sobre o que ela significa para o pampa gaúcho. James insistiu para saber mais sobre o quero-quero, mas seu pai foi logo dizendo: - Guarde sua curiosidade para quando estiver com seu avô. 210 11 3