PLANO DE TRABALHO ANUAL DA LIGA ACADÊMICA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA

Documentos relacionados
CARACTERIZAÇÃO DESCRIÇÃO 22/10/ :33

MESTRANDA: PATRÍCIA DANIELLE FEITOSA LOPES SOARES ORIENTADORA: SYLVIA HELENA BATISTA

Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO PLANO DE CURSO

A importância da anamnese e do exame físico para a prática de enfermagem: relato sobre a experiência acadêmica

Liga Acadêmica de Nefrologia: cinco anos de experiência em extensão. PALAVRAS-CHAVE Nefrologia. Liga acadêmica. Produção Científica. Educação médica.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL 2017 CAMPUS NATAL

Pró-reitoria de Extensão e Cultura. Edital Extensão - 02/2019

CEDTEC-CG - Comunidade de Estudos e Desenvolvimento Técnico-Científico dos Campos Gerais

UPE Campus Petrolina. Obrigatória: ( X ) Eletiva: ( ) PROGRAMA DA DISCIPLINA

SELEÇÃO DE ACADÊMICOS PARA VINCULAÇÃO EM PROJETOS DE EXTENSÃO DA FCMMG 2º SEMESTRE/2013

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO CÂMPUS DO PANTANAL / UFMS. TÍTULO I Da Natureza, dos Fins e Objetivos

R E S O L U Ç Ã O. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogando a Resolução CONSEACC/BP 13/2015 e demais disposições contrárias.

LIGA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA DA UFRGS

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL PROJETO DE ASSISTÊNCIA INTERPROFISSIONAL A GESTANTE.

Regulamento das Atividades Complementares

MANUAL DE DOENÇAS AUTOIMUNES: BREVE DISCUSSÃO PARA O MÉDICO NÃO ESPECIALISTA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL 2017 CAMPUS NATAL

Profa Dra Lucia Hime. Patrícia P. Hailer Eliza Andrade Ana Carolina Dias Ana Paula Graça Marcella Maia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CAMPUS DE TRÊS LAGOAS (CPTL) CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA ESTATUTO LIGA ACADÊMICA DE GERIATRIA E

CURSO DE TÉCNICO DE ACÇÃO GERIÁTRICA (24ª edição)

MANUAL DE IMPLANTAÇÃO E ORIENTAÇÃO DE ROTINAS PARA LIGAS ACADÊMICAS DE ESTUDANTES DE MEDICINA

OS TRÊS EIXOS NORTEADORES DO PROJETO DE MONITORIA DO CURSO GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Objetivos Específicos: Na área de ensino, são objetivos:

Lei nº 8.842/94. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM

EDITAL Nº 06, DE 30 DE MAIO DE 2017 SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA ATUAR NO NÚCLEO DE PRÁTICAS EM GESTÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO E DA COE DO CURSO DE MATEMÁTICA - LICENCIATURA CÂMPUS DE TRÊS LAGOAS UFMS ANO 2017 CAPÍTULO I DA REGULAMENTAÇÃO

Liga Acadêmica de Urgências e Emergências Clínicas UEPG: papel na extensão universitária.

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Prefeita: MARTA SUPLICY D.O.M Pag. 01

FAMERV Faculdade de Medicina de Rio Verde Fazenda Fontes do Saber Campus Universitário Rio Verde - Goiás

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES. Da Conceituação. Do Exercício

PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO GERÊNCIA DE ENSINO, PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS

EDITAL 010/2017 Câmpus Araraquara SELEÇÃO DE BOLSISTAS - BOLSA EXTENSÃO

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Centro de Empreendedorismo e Inovação Edital de Seleção -Participantes CEI EDITAL Nº 01/2019


DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENFERMAGEM

ANEXO I PLANO DE TRABALHO ANUAL/LIGAS ACADÊMICAS/UFMS

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, Estiva CEP Itajubá Minas Gerais. Lei nº 2797

ANEXO I MODELO DE PROJETO DE ENSINO

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL CAMPUS NATAL

SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO SUPERIOR EM SAÚDE

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 DOU de 24/10/11 PLANO DE CURSO

2 ª SAMed Semana Acadêmica de Medicina. 1ª Jornada Científica Medicina. Medicina de Família e Comunidade NORMAS PARA ENVIOS DE TRABALHOS

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE

Universidade do Estado de Minas Gerais. Fundação Educacional de Ituiutaba Curso de Engenharia de Computação. Curso de Sistemas de Informação

PROJETO DE SOLICITAÇÃO DE DISCIPLINA NO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID 2018

PORTARIA Nº 240, DE 10 DE MAIO DE 2013

SELEÇÃO DE MONITORIA E ASSISTÊNCIA DIDÁTICA: Métodos de Pesquisa Quantitativa

CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

1.1.1 O que é o Estágio?

Papel da LAAI na Difusão do Conhecimento Universitário

Faculdade da Alta Paulista

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL ASSISTÊNCIA INTERPROFISSIONAL A GESTANTE, NATAL, RN CAMPUS NATAL

Promoção da Saúde na Educação Básica

CURRÍCULO DO CURSO. Busque contínua formação e reciclagem que atenda às constantes transformações e desafios profissionais;

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL-FACIMED Autorizado Portaria Nº 306, de 20 de maio de Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado

NOME DO PROJETO: Liga Acadêmica de Urgências e Emergências Clínicas (LAUEC)

Transversalidade entre as Políticas de Saúde Mental e Saúde da Mulher: Uma nova abordagem da Pesquisa em Enfermagem

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM. Carga Horária Semanal. Profª Ms. Suelen Gomes Malaquias

EDITAL DE VAGAS DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR N. 03/2018

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ UESPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CCS FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS FACIME COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM

EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL NA ESCOLA: EDUCAR E TRANSFORMAR

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I-B e II-B REGULAMENTAÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

Mostra de Projetos Ação Q Educa

NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE

Futuro Integral. Categoria do projeto: III Projetos finalizados (projetos encerrados) Nome da Instituição/Empresa: SESC Parana Unidade Apucarana

1 ; 2 ; 3 ; 4 ; 5.

Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) Comissão de Avaliação das Escolas Médicas (CAEM)

Plano de Ensino Docente

2. DO PROJETO Atuação Interprofissional na atenção à saúde dos servidores da Secretaria Municipal de Saúde, Natal, RN

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - EDITAL 2018 CURSO PARA GESTANTES NASCER FELIZ CAMPUS MOSSORÓ.

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS GERÊNCIAS.

Art. 5º- Para uma instituição ser conveniada como local de estágio é indispensável :

CURSO DE EXTENSÃO DA LIGA ACADÊMICA DE CURATIVOS DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIA DA SAÚDE

RESOLUCAO 18/2018 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM SAÚDE DO IDOSO E GERONTOLOGIA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL 2017 CAMPUS NATAL

Pró-reitoria de Extensão e Cultura Programa de Fortalecimento Acadêmico PFA. Edital PFA Extensão - 01/2019

IMPLANTAÇÃO DE UM NÚCLEO DO PROJETO RONDON NA UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA (UNICRUZ)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO BEM-SUCEDIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2017

CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO DE DOCENTES PERMANENTES DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - POSEDUC/UERN

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Plano de Trabalho Docente 2014

CHAMADA SIMPLIFICADA 19/2018 PROPOSTAS DE GRUPOS DE ESTUDO E PESQUISA VOLUNTÁRIOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS CAMPUS PARQUE ECOLÓGICO E BENFICA

MINUTA REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS UNESP CAMPUS DE MARÍLIA

INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA - IFB. Campus Recanto das Emas PLANO DE CURSO FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA FIC INFORMÁTICA BÁSICA

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS UNESP CAMPUS DE MARÍLIA

RESOLUÇÃO CONSUNI-ILACVN Nº 06/2017, de 29 de junho de 2017.

Identificação. PROEX - Projeto de Extensão Universitária Página 1. Modalidade: Trâmite Atual: Ano Base: 2016 Título: Coordenador:

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

PARTE I - IDENTIFICAÇÃO

PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO GERÊNCIA DE ENSINO, PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS

A LIDERANÇA NA GESTÃO DEMOCRÁTICA. Coordenadora da ação: Deusmaura Vieira Leão 1 Autoras: Deusmaura Vieira Leão 2, Carolina Merida 3, Regiane Müller 4

Desenvolvimento do projeto

ESTÁGIO: AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA I. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTÁGIO: 1. Estágio através do CPA ( X ) ou disciplina-estágio ( )

REGULAMENTO DO CENTRO DE PESQUISA (CEPES) DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB/IDP

Transcrição:

PLANO DE TRABALHO ANUAL DA LIGA ACADÊMICA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA TRÊS LAGOAS/MS 2019

IDENTIFICAÇÃO 1. Título da Liga: Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - Campus Três Lagoas 2. Identificação da coordenadora: Bruna Moretti Luchesi (CPTL) 3. Identificação dos discentes: Campus de Três Lagoas (CPTL): 1) Fabiano Pereira Rocha da Costa 2) Gustavo Henrique Martins Rodrigues Montalvão 3) Isadora Cecília Salgado Gama 4) Mariana de Paula Santana 5) Nadine Motta Figueiredo 6) Nathália de Oliveira Andrade 7) Sergio Chociay Junior 8) Tainá Aparecida da Silva 4. Cursos envolvidos: Medicina; 5. Áreas de conhecimento: 1) Ciências da Saúde > Medicina > Geriatria e Gerontologia; 2) Ciências da Saúde > Clínica Médica > Saúde do Idoso. 6. Resumo: A Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - Campus Três Lagoas tem como finalidade elevar as aptidões e conhecimentos dos estudantes de medicina. De acordo com os moldes do programa de Estratégias de Saúde da Família, torna-se imprescindível uma preparação voltada para o atendimento às necessidades específicas da comunidade. Desse modo, um entendimento dos mecanismos médicos em todos os níveis de atenção à saúde se torna fundamental para o funcionamento adequado do Sistema Único de Saúde. Ademais, por meio de parcerias públicas, é também objetivo da LAGG promover a saúde aos moradores de Três Lagoas em diferentes ambientes, a exemplo locais como lar dos idosos e centros de convivência. Além disso, pretende-se oferecer um atendimento ao idoso com abordagens distintas por meio de projetos de extensão ou de pesquisas pertinentes, dessa maneira aprimorando os serviços de saúde voltados a população alvo.

OBJETIVOS E METODOLOGIA 7. Objetivos: 7.1. objetivos de ensino: Gerais: Elaborar técnicas para o conhecimento teórico acerca de situações de interesses clínicos - patologias, comorbidades e qualidade de vida - que englobam a saúde no âmbito da geriatria e gerontologia. Específicos: Incentivar a metodologia ativa de ensino, através da proatividade e cooperação entre os ligantes, para ministrar seminários e exposições orais que estimulem o senso crítico dos participantes, almejando, assim, obter atualizações de informações científicas e protocolos sobre o tema. Encorajar o desenvolvimento de práticas e competências voltadas à geriatria e gerontologia, por meio de habilidades e atendimento clínico envolvendo essa população com suas especificidades. Proporcionar discussões de casos clínicos referentes aos temas estudados, com o objetivo de desenvolver o raciocínio clínico e correlacionar situações reais com retratos da literatura científica. Abordar aspectos psicossociais da comunidade geriátrica, através da sensibilização dos estudantes sobre as diferentes esferas e fases de vida dessa população específica. Para Lima et., al (2010) discutir a importância do aumento da humanização e do respeito na assistência ao idoso, e a maior participação do mesmo em seu tratamento confere-lhe maior autonomia. 7.2. Objetivos de pesquisa: Gerais: Aprimorar as habilidades de investigação científica, em suas diversas modalidades, e o raciocínio crítico de ligantes, considerando a problematização como fator inicial para o desenvolvimento de pesquisas. Específicos: Estimular a participação de ligantes em eventos de cunho científico relacionados ao tema da saúde do idoso. Facilitar o acesso e participação de ligantes a projetos de pesquisa vigentes em saúde do idoso, assim como o desenvolvimento de projetos de pesquisa próprios, mediante disponibilidade de docentes para orientação destes. Fornecer dados e informações qualitativas e quantitativas que sirvam de base para o desenvolvimento de políticas públicas, investimentos e

melhorias adequadas às necessidades da população idosa trêslagoense. Para FREITAS et al (2012), a associação de informações qualitativas e quantitativas permitem ao pesquisador a percepção e discussão de aspectos de ordem psico-sócio-cultural de forma ampliada em relação às pesquisas puramente quantitativas. 7.3. Objetivos de extensão: Gerais: Democratizar informações teórico-práticas através de ações voltadas à comunidade de Três Lagoas. Promover atividades que envolvam diversos campos de ensino e prática, visando uma formação profissional qualitativa e elevando o vínculo entre sociedade e Universidade. Específicos: Possibilitar ações que ofereçam saúde e cuidados à população idosa na localidade. Viabilizar atividades propiciadas por docentes, profissionais médicos ou de quaisquer outras áreas ligadas à saúde do idoso. Proporcionar campanhas de promoção em saúde do idoso para população três-lagoense. Carvalho e Tahan (2010) retomam o conceito de promoção de saúde, definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um mecanismo que visa trabalhar habilidades e conhecimentos, para que os próprios indivíduos melhorem suas condições de vida e saúde. Consoante a isso, os objetivos das ações de extensão universitária se baseiam no ensejo de melhorar o estado biopsicossocial do idoso, dirimir possíveis conflitos interpessoais e ambientais além de propiciar experiências de cuidado à população idosa bem como fornecer o autocuidado. 8. Metodologia: 8.1. Para atender ao objetivo de ensino: Os discentes ligantes irão elaborar seminários com apresentações orais e/ou audiovisuais sobre temas anteriormente eleitos em consonância com o coordenador (a). Também serão realizadas discussões e debates de casos clínicos selecionados. Os participantes deverão promover o conhecimento com abordagens, condutas e hipóteses diagnósticas dos assuntos abordados. Tais

atividades serão realizadas quinzenalmente em salas de aula do Bloco VIII, no campus de Três Lagoas, unidade 2. Simpósios e outras atividades também poderão ser realizadas ao menos uma vez por semestre. Silva e Flores (2015) destacam, portanto, o protagonismo da ação do discente, como um elemento fundamental na intersecção do processo de educação e profissionalização em saúde. 8.2. Para atender ao objetivo de pesquisa: Serão realizadas capacitações em metodologia científica geral e específica para as demandas dos projetos desenvolvidos por docentes do curso. Através dos seminários, será estimulada a busca por artigos científicos para consolidação e complementação de informações, e, ao longo de cada ciclo anual, os ligantes serão estimulados a desenvolver revisões de literatura pertinentes a alguma temática de interesse trabalhada nesse período, assim como relatos de casos com os quais os ligantes tenham contato e publicações originais. Conforme os trabalhos sejam desenvolvidos, será solicitado à UFMS apoio para a participação e exposição dos trabalhos em congressos e outros eventos científicos pertinentes. Freitas et al (2002) reforçam a importância e o enfoque da pesquisa no tema da geriatria voltada aos aspectos da promoção em saúde. 8.3. Para atender ao objetivo de extensão: Serão realizadas práticas em casas de apoio, centros de convivência e demais locais com direção municipal ou estadual em Três Lagoas, em unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e em pontos da cidade de fácil acesso ao público-alvo, com o objetivo de fornecer subsídios para a atuação profissional na área da saúde do idoso. Silvestre e Costa Neto (2003), salientam, em especial, o papel das atividades na ESF, as quais representam o vínculo do idoso com o sistema de saúde e servem de alicerce para o cuidado comunitário e atendimento integral ao ser. Ocorrerá a promoção de campanhas educativas nos diversos ambientes de interesse da população idosa, visando a interconexão entre sociedade e ambiente educacional de nível superior sob supervisão da coordenadora e demais colaboradores com experiência em saúde do idoso. RESULTADOS ESPERADOS, CRONOGRAMAS E RECURSOS

9. Resultados esperados: 9.1. Ensino: - Aprimoramento de habilidades e práticas clínicas referentes à geriatria e gerontologia; - Desenvolvimento do pensamento e raciocínio clínico dos ligantes; - Formação acadêmica voltada para o atendimento de questões patológicas e psicossociais dos idosos; - Compreensão do processo saúde-doença e suas complexidades na população idosa. - Educação em saúde para os idosos como forma de promover a qualidade de vida e a promoção do envelhecimento saudável (MALLMAN et al., 2015). 9.2. Pesquisa: - Produção de artigos de revisão sistemática de literatura, relatos de caso, análise de dados epidemiológicos e publicações originais em geriatria; - Participação dos ligantes em eventos municipais, estaduais e/ou nacionais com apresentação de trabalhos; - Formação de acadêmicos com a capacidade de manterem-se atualizados e de serem ativos dentro da comunidade científica; - Participação dos ligantes em projetos de pesquisa de docentes colaboradores com colaboração na publicação. As publicações envolvendo o tema idoso tem crescido consideravelmente nas últimas décadas com reflexos importantes na identificação de lacunas em políticas públicas, delineando, assim, a importância desse tipo de trabalho (FREITAS et al., 2002). 9.3. Extensão: - Promoção de eventos na UFMS e em instituições sociais de atendimento ao idoso no município, visando a promoção do vínculo sociedade- Universidade. - Realização de práticas com idosos em diferentes circunstâncias entidades vinculadas à rede pública de saúde do município. - Melhorias na saúde do idoso após as atuações nos locais de execução dos projetos. -Segundo Pilger et al. (2015), os acadêmicos futuramente estarão no mercado de trabalho e necessitam de oportunidades de capacitação e experiências, no intuito de conseguirem propiciar bem-estar físico, emocional e mental aos pacientes, oportunizada através de ações de extensão.

10. Cronograma de execução: PLANO DE ATIVIDADES ATIVIDADES DATAS ATIVIDADES GERAIS Elaboração e submissão de projetos Abril, maio e junho de 2019 ENSINO Promoção de aulas teóricas quinzenais referentes ao tema Geriatria e Gerontologia e janeiro de 2020) Organização do I Simpósio de Geriatria e Gerontologia da UFMS CPTL De maio de 2019 a junho de 2020 (exceções: julho e dezembro de 2019, Maio de 2020 Execução do I Simpósio de Geriatria e Junho de 2020 Gerontologia da UFMS CPTL PESQUISA Coleta de dados Junho, agosto, setembro e outubro de 2019 Digitação e análise de dados Agosto, setembro, outubro e novembro de 2019 Apresentação de resultados em De fevereiro a junho de 2020 eventos científicos Escrita de revisões de literatura e De fevereiro a junho de 2020 artigos científicos para publicação EXTENSÃO Execução de atividades de educação em saúde em centros de atendimento a idosos e atenção primária Organização do ciclo seguinte de atividades De maio de 2019 a junho de 2020 (exceções: julho e dezembro de 2019, e janeiro de 2020) NOVO CICLO Junho de 2020 11. Recursos necessários: - Salas de aula do bloco VIII; - Laboratório de semiologia do bloco VIII; - Salas de computação do bloco VIII; - Projetor audiovisual; - Impressora; - Pincéis para quadro branco; - Notebook; - Computadores; - Luvas descartáveis;

12. Referências: CARVALHO, A.C.D.; TAHAN, J. Reflexões de idosos participantes de grupos de promoção de saúde acerca do envelhecimento e da qualidade de vida. Saúde Soc. São Paulo, v.19, n.4, p.878-88, 2010. FREITAS, M. C. DE et al. Perspectivas das pesquisas em gerontologia e geriatria: revisão da literatura. Rev Latino-am Enfermagem, v. 10, n. 2, p. 221 8, 2002. LIMA, T. J. V. et al. Humanização na Atenção à Saúde do Idoso. Saúde Soc. São Paulo, v. 19, n. 4, p. 866 77, 2010. MALLMANN, D. G. et al. Educação em saúde como principal alternativa para promover a saúde do idoso. Ciênc. saúde coletiva [online], v. 20, n. 6, p. 1763 72, 2015. PILGER, C. et al. Atividades de promoção à saúde para um grupo de idosos: um relato de experiência. Rev Enferm Atenção Saúde [Online]. v.4, n. 2, p. 93-9, 2015. SILVA, S. A.; FLORES, O. Ligas Acadêmicas no Processo de Formação dos Estudantes. Rev. bras. educ. med. [online], v. 39, n. 3, p. 410 7, 2015. SILVESTRE, J. A.; COSTA NETO, M. M. Abordagem do idoso em programas de saúde da família. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 839-847, jun. 2003..

Três Lagoas, 29 de abril de 2019 Profª Coordenadora Drª Bruna Moretti Luchesi Profª Colaboradora Juliana Presto Campos de Rezende Fabiano Pereira Rocha da Costa RGA 201607440016 Gustavo Henrique Martins Rodrigues Montalvão RGA 201707440581 Isadora Cecília Salgado Gama RGA 201707440280 Mariana de Paula Santana RGA 201707440590

Nadine Motta Figueiredo RGA 201707440603 Nathália de Oliveira Andrade RGA 201707440190 Sérgio Chociay Junior RGA 201707440476 Tainá Aparecida da Silva RGA 201807440028