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ORDEM DO DIA: =============

Regulamento Municipal dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Município de Ílhavo

Transcrição:

" # $% " & ' " " $ ( ) $ * # + ', &+-. &,/&- 0 1/ 23 (.0%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 4-0 " 2567 #89%%% ARRANJOS EXTERIORES DAS ZONAS ADJACENTES À EN1 EM MEALHADA: O Senhor Presidente da Câmara referiu que, conforme o deliberado na reunião de 15 de Julho de 2004, os senhores Engenheiros Calisto e António Jorge se encontravam presentes na reunião para esclarecer os dúvidas surgidas na informação sobre Trabalhos a Mais e a Menos nos Arranjos Exteriores das Zonas Adjacentes à EN 1 em Mealhada. ---------------O Fiscal da Obra, Eng.º António Jorge Franco explicou os diversas alíneas da sua informação técnica, esclarecendo as dúvidas suscitadas.---------------- O Eng.º Calisto referiu que esta obra é uma empreitada por série de preços, daí resultar que existam trabalhos a mais e menos. ----------------- O Vereador Gonçalo Breda agradeceu a presença dos engenheiros e referiu que as dúvidas surgidas se deviam à confusão de ter havido troca entre metros cúbicos e metros quadrados, no que se refere, pelo menos, a uma das alíneas A Vereadora Dr.ª Odete Isabel interveio para referir que as questões que levantou estavam relacionadas com o elevado custo inicial da obra e com agravamento resultante trabalhos a mais apresentados.considera-se esclarecida após a informação prestada. ------------------------------------------------- O Senhor Eng.º Calisto informou que a adjudicação foi inferior ao preço base do concurso e que nas obras feitas à medição surgem sempre muitas alterações e neste caso concreto houve uma derrapagem de custos de cerca de 9%.----------------------------------------------------------------------------- O Senhor Presidente informou que todas as obras são acompanhadas pela fiscalização e fotografadas desde o início para mais tarde não surgirem problemas. -------------------------------------------------------------------------------- O Senhor Vereador Ferraz da Silva referiu que acredita na competência dos técnicos municipais, e 9% de diferença não é nada comparado por exemplo com as diferenças por exemplo da Casa da Música e que não achava necessário que o Eng.º António Jorge se tivesse deslocado do Algarve para estar presente na reunião. ----------------------------------------------------------------------

--O Senhor Vereador João Louzado referiu que bastava que tivesse sido explicado que os preços indicados eram por série de preços e por isso variáveis em função das medições finais, para se evitar a vinda dos técnicos à reunião, bem como a interrupção das férias do Eng.º António Jorge.---------------- ---------------------------------------------------------------------------------------A Vereador Dr.ª Filomena interveio para dizer que neste tipo de obra,as empreitada por série de preços, são as mais vantajosas para a Câmara, porque o custo da obra è o custo real, no entanto, há o inconveniente de terem sempre trabalhos a mais e a menos.---------------------------------------------- A Câmara deliberou por unanimidade e em minuta aprovar os Trabalhos a Mais que perfazem o total de 65.092,58 ( IVA incluído ).---------------------------------------------------------------------- ----------------------- 0: 25 ;- 2<,=7750%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% " #$ % &' ( ) $ * +$, - #$ #./ *0000000000000000000000000000000000 0000+(, 1 $ $2 * " 00 ( ).3 45&056 1577 &7 #.3 0 *8-9 :, - 1 $ 3-2.3 * #$- ; $# 3* -, $ *%$ - / # *000000000000000000000000000000000000 ( $ - * -# $ *000000000,-..3 < $ $ 1

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A9 As alegações apresentadas por Silvino Manuel da Costa, no exercício do seu direito de audiência prévia à tomada da decisão final, assentam fundamentalmente na contestação do enquadramento legal do projecto de decisão de restrição do horário de funcionamento do estabelecimento denominado Schiappa Caffé. Efectivamente, vem alegar que qualquer decisão de restrição do horário de funcionamento que tenha como base o ruído produzido pelo estabelecimento, e a afirmação de que o mesmo põe em causa o direito ao sossego e tranquilidade dos moradores na zona, deve obrigatoriamente fundamentar-se na violação das regras previstas no Regulamento Geral do Ruído e no diploma que estabelece os requisitos acústicos dos edifícios. Se essa violação não existir, ou não estiver devidamente comprovada, tal decisão não pode ser tomada. Diz ser esse precisamente o caso do estabelecimento que explora. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Vejamos se a argumentação procede. ---------------------------------------------------------------------------------- A Câmara Municipal fundamentou a sua decisão no disposto no art.º 3.º do Regulamento dos Períodos de Abertura e Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Município de Mealhada. Esse regulamento foi aprovado pela Câmara e pela Assembleia Municipal em cumprimento do disposto no art.º 4.º do DL n.º 48/96, de 15 de Maio (que estabelece o regime de horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais), que obrigava as Câmaras Municipais a elaborar ou a rever os seus regulamentos, por forma a adequá-los à disciplina contida na nova lei. O regime excepcional constante do art.º 3.º do regulamento foi previsto no desenvolvimento de uma competência que o referido diploma atribui às Câmaras Municipais na alínea a) desse mesmo artigo, e que é a de restringir os limites fixados para o funcionamento dos estabelecimentos quando estejam em causa razões de segurança ou de protecção da qualidade de vida dos cidadãos. Ou seja, essa possibilidade de restrição encontra-se prevista na própria lei e o regulamento nada mais fez do que fixar algumas circunstâncias específicas em que tal medida poderia, em abstracto, vir a ser adoptada pela CM, e que são: situarem-se os estabelecimentos em locais que o justifiquem pelo incómodo que possam causar; que afectem a segurança, a tranquilidade e o repouso dos cidadãos residentes, que desrespeitem as características sócio-culturais e ambientais da zona, bem como as condições de circulação e estacionamento. ---------------------------------------------------- Assim, o enquadramento jurídico-normativo da decisão de restrição não poderia ser outro que não o regulamento aprovado em cumprimento do diploma que aprovou o regime jurídico dos horários de funcionamento dos estabelecimentos, que prevê expressamente essa competência municipal e as condições do seu exercício. Não tem razão pois o interessado, quando defende posição contrária. Na verdade, a consequência do incumprimento das regras relativas ao ruído não poderia ser a adopção de uma medida de restrição do horário de funcionamento do estabelecimento, uma vez que a lei específica aplicável nesse domínio o não prevê, mas sim, e caso estivessem preenchidos os condicionalismos de que a lei a faz depender, a medida de encerramento preventivo do estabelecimento nos termos previstos nessa legislação específica (DL n.º 292/2000, de 14/11, alterado pelo DL n.º 259/2002, de 23/11 cfr. art.º. 27.º). ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Assim, sou de parecer que as alegações apresentadas em sede de audiência prévia não contêm quaisquer factos que possam justificar uma alteração do projecto de decisão aprovado na reunião da Câmara Municipal de 17/06/2004. É o que me cumpre informar. Remeto o assunto à consideração superior. Mealhada, 21 de Julho de 2004 A Chefe da DAF, Em anexo: fotocópia do Regulamento Municipal e da lei aplicável.. = $ 1 ;$ 5@?7B?&776.3 # $ 9 C. $-: -"&6 *D'*D% ( 4 $ $ $ * > # "<%

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