Plano Geral Municipal de Emergência de Proteção Civil 2012

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Transcrição:

ÍNDICE PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO... 7 1. Introdução... 7 2 2. Âmbito de Aplicação... 7 3. Objetivos Gerais... 8 4. Enquadramento Legal... 9 5. Antecedentes do processo de planeamento... 9 6. Articulação com Instrumentos de Planeamento e Ordenamento do Território... 10 7. Ativação do Plano... 11 7.1. Competência para a ativação do plano... 11 7.2. Critérios para a ativação do Plano... 11 PARTE II ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA... 13 1. Conceito de atuação... 13 1.1. Comissão Municipal de Proteção Civil... 13 2. Execução do Plano... 14 2.1. Fase de Emergência... 14 2.2. Fase de Reabilitação... 15 3. Articulação e Actuação de Agentes, Organismos e Entidades... 15 3.1. Missão dos Agentes de Proteção Civil... 16 3.2. Missão dos Organismos e Entidades de Apoio... 20 PARTE III ÁREAS DE INTERVENÇÃO... 25 1. Administração de Meios e Recursos... 25 2. Logística... 27 3. Comunicações... 28 4. Gestão da Informação... 35

5. Procedimentos de evacuação... 39 6. Manutenção da Ordem Pública... 42 7. Serviços Médicos e de Transporte de Vítimas... 42 3 8. Socorro e Salvamento... 43 9. Serviços Mortuários... 45 10. Protocolos... 46 PARTE IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR... 46 1. Organização Geral da Proteção Civil em Portugal... 46 2. Mecanismos da Estrutura de Proteção Civil... 51 2.1 Composição, convocação e competências da Comissão Municipal de Proteção Civil... 51 2.2 Critérios e Âmbito para a declaração de situações de alerta... 54 2.3 Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso... 56 1. Caracterização Geral... 60 2. Caracterização Física... 62 2.1 Caracterização do relevo... 62 Hipsometria... 62 Declive... 63 Exposição... 64 Hidrografia... 65 2.2 - Caracterização geológica e geotécnica... 67 Litologia... 67 Sondagens... 71 Tectónica e Sismologia... 73 Recursos Minerais... 75

Hidrogeologia... 76 Geomorfologia... 77 2.3 - Caracterização climática... 79 4 Temperatura... 81 Humidade... 83 Precipitação... 84 Ventos Dominantes... 88 2.4 - Caracterização do uso e ocupação do solo... 89 Ocupação do Solo... 89 Povoamentos Florestais... 91 3. Caracterização Sócio Económica... 93 3.1 - População Residente e Densidade Populacional (2011)... 93 3.2 Estrutura Etária da População Índice de envelhecimento 2001-2011... 96 3.3 - População por sector de Atividade (%) 2001... 99 3.5 Análise da estrutura económica... 100 4. Caracterização das Infra-estruturas... 101 4.1. Infra-estruturas dos Agentes de Proteção Civil... 101 4.2. Rede Viária... 102 4.3 Património... 103 4.4 Outras infra-estruturas... 104 5. Caracterização do Risco... 105 5.1. Análise de Risco... 106 Riscos Naturais... 110 Risco de Cheia/Inundação... 110 Risco Sísmico e de Colapso de Estruturas... 115

Risco de movimentos de massa/instabilidade geotécnica... 117 Risco de Incêndio Florestal... 121 Risco de Seca... 128 5 Risco de Fenómenos Meteorológicos Adversos... 129 Riscos Antrópicos... 130 Zonas industriais... 130 Incêndios urbanos zona histórica... 133 Acidente Ferroviário Metropolitano de Lisboa... 135 Acidente Rodoviário... 137 Transporte de Mercadorias Perigosas... 138 5.2. Análise da Vulnerabilidade... 139 5.3. Estratégias para a Mitigação de Riscos... 141 6. Cenários... 142 6.1. Cenário 1 Risco Sísmico... 143 6.2 Cenário 2 Incêndio Urbano... 145 6.3 Cenário 3 Incêndio Florestal... 146 6.4 Cenário 4 Cheias e Inundações... 148 6.5 Cenário 5 Movimentos de Massa... 149 6.6 Cenário 6 Fenómenos Meteorológicos Adversos... 150 7. Cartografia... 151 1. Inventário de Meios e Recursos... 154 2. Lista de contactos... 160 3. Modelos de relatórios e requisições... 168 4. Modelos de Comunicados... 170 5. Lista de Controlo de Actualizações do Plano... 172

6. Lista de Registo de Exercícios do Plano... 173 7. Lista de Distribuição do plano... 174 8. Legislação... 176 6 9. Bibliografia... 178 10. Glossário... 179

PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 7 1. INTRODUÇÃO O Plano Geral Municipal de Emergência de Proteção Civil de Odivelas, adiante designado por PMEO é um instrumento que o Serviço Municipal, em sintonia com a autoridade política de Proteção Civil, dispõe com o intuito de definir as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de Proteção Civil. A reposição da normalidade das áreas afetadas constitui outro dos seus objetivos, de forma a minimizar os efeitos de um acidente grave ou catástrofe sobre as pessoas, bens e o ambiente. O/A diretor(a) do PMEO é o/a Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, ou o seu substituto legal. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO O PMEO tem como âmbito territorial de aplicação a área total do Concelho de Odivelas que atinge os 26,6 Km 2, estando destinado a precaver todos os riscos naturais ou antrópicos a que o concelho de Odivelas está sujeito.

3. OBJETIVOS GERAIS 8 O PMEO tem como principais objetivos: Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe; Definir as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de Proteção Civil; Definir a unidade de direção, coordenação e comando das ações a desenvolver; Coordenar e sistematizar as ações de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção das entidades intervenientes; Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe; Minimizar as perdas de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes e restabelecer o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade; Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios e recursos disponíveis num determinado território, sempre que a gravidade e dimensão das ocorrências o justifique; Habilitar as entidades envolvidas no plano a manterem o grau de preparação e de prontidão necessário à gestão de acidentes graves ou catástrofes; Promover a informação das populações através de ações de sensibilização, tendo em vista a sua preparação, a assunção de uma cultura de autoproteção e o

entrosamento na estrutura de resposta à emergência. 9 4. ENQUADRAMENTO LEGAL Para a elaboração deste plano levou-se em linha de conta a seguinte legislação: Resolução nº25/2008 de 18 de Julho que define os conceitos relativos aos planos de emergência; Lei nº 65/2007 de 12 de Novembro que define o enquadramento institucional e operacional da proteção civil no âmbito municipal; Decreto-lei nº 134/2006 de 25 de Julho que define os termos do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro; Lei nº 27/2006 que define a Lei de bases de Proteção Civil; Caderno Técnico PROCIV # 9 da Autoridade Nacional de Proteção Civil; 5. ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO O Município de Odivelas sentiu, desde a sua criação, uma necessidade cada vez mais premente de possuir um planeamento eficaz e concertado tendo em vista responder institucional e operacionalmente a situações de acidente grave ou catástrofe, tendo surgido naturalmente dessa necessidade o anterior Plano Municipal de Emergência, o qual foi aprovado pela Comissão Nacional de Proteção Civil no dia 9 de Janeiro de 2002. Durante o período em que vigorou, o referido planeamento não foi ativado nem foram

realizados quaisquer exercícios com o intuito de testar a sua operacionalidade, como tal, e na sequência da publicação da resolução da Comissão Nacional de Proteção Civil com o nº 25/2008 no dia 18 de Julho de 2008 iniciou-se então o processo de elaboração de uma nova versão do documento, o qual foi objeto de consulta pública, efetuada através do site oficial da Câmara Municipal, em www.cm-odivelas.pt, tendo o Plano Municipal de Emergência sido colocado online no dia 5 de Dezembro de 2008. 10 Na reunião da CMPC de 9 de Janeiro de 2009, o PMEO foi aprovado por unanimidade. A 10 de Fevereiro de 2010, a Resolução n.º 4/2010 publica a aprovação por unanimidade, em sede de Comissão Nacional de Proteção Civil, do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Odivelas. 6. ARTICULAÇÃO COM INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO A elaboração do PMEO foi efetuada em estreita sinergia com o Plano Diretor Municipal (PDM) e com o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) dos quais se retiraram essencialmente dados acerca de estrutura demográfica, rede viária, atividades económicas e áreas de risco. Não foi estabelecida qualquer interligação com os Planos de Emergência de Proteção Civil, gerais ou específicos, de Municípios adjacentes a Odivelas.

7. ATIVAÇÃO DO PLANO 11 7.1. COMPETÊNCIA PARA A ATIVAÇÃO DO PLANO A competência para a ativação do plano cabe á Comissão Municipal de Proteção Civil, sob proposta do Diretor do Plano ou do seu substituto legal, sendo esta ativação publicitada nos órgãos de comunicação social concelhios existentes, na Internet no sitio oficial do Município de Odivelas (www.cm-odivelas.pt) e em editais a afixar em todos os Departamentos e Serviços da Autarquia. Excecionalmente e caso a natureza urgente da ocorrência a isso obrigue, para os efeitos do PMEO a Comissão municipal de Emergência pode deliberar com 1/3 dos elementos que a compõem. De referir que a desativação do PMEO é da responsabilidade partilhada entre o Diretor do Plano, o Comandante Operacional Municipal, e o Serviço Municipal de Proteção Civil. 7.2. CRITÉRIOS PARA A ATIVAÇÃO DO PLANO a) O PMEO é ativado mediante decisão da Comissão Municipal de Proteção Civil, sob proposta do Diretor do Plano ou do seu legitimo substituto desde que verificados um dos seguintes pressupostos: 1. Ocorrência de evento sísmico com magnitude igual ou superior a 6,5 na escala de Richter;

2. Ocorrência de cheias numa das zonas definidas como zonas de risco, em caudal igual ou superior aos referenciados nos períodos de retorno; 3. Ocorrência de um acidente Rodoviário ou Ferroviário (Metropolitano de Lisboa) de grandes proporções; 4. Decisão da respetiva Comissão municipal de Proteção Civil com base nas informações disponíveis 12 b) Considerando o cenário existente e o nível de danos, os pressupostos operacionais nele contidos poderão de imediato ser postos em prática: Por decisão do Diretor do Plano ou do seu legítimo substituto, sendo a ativação formal do plano confirmada logo que possível; Automaticamente, se não houver nenhuma decisão ao fim da primeira hora após a ocorrência de qualquer uma das situações descritas nas alíneas a) 1), a) 2), sendo a ativação formal do plano confirmada logo que possível c) Em caso de ativação do plano, compete ao comandante das operações de socorro a constituição do Posto de Comando Operacional que conforme estatuído no Decreto-Lei nº 134/2006, secção II, Artigo 14º é definido como o órgão diretor das operações no local da ocorrência destinado a apoiar o responsável das operações na preparação das decisões e na articulação dos meios no teatro de operações. d) A desativação do PMEO e consequente desmobilização operacional ocorrem mediante entendimento entre o Diretor do Plano, o Comandante Operacional Municipal e o Serviço Municipal de Proteção Civil, e será publicitada conforme indicado em 1.7.1.