Tçowóe/Ao Q/Vacic^uUf<le QjUóiíca

Documentos relacionados
PROVIMENTO N.º 03/2019

Documentos para o Embarque Passageiros de nacionalidade brasileira em viagens nacionais

Legislação da Criança e do Adolescente Prof. Marcos Girão 1-) Resolução CONANDA nº 113/2006

Documentação Obrigatória

Tçowóe/Ao Q/Vacic^uUf<le QjUóiíca

RECONHECIMENTO DE FIRMA

PODER JUDICIÁRIO Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Coordenadoria da Infância e da Juventude. Processos CG n.

PORTARIA N 004/2010 CONSIDERANDO

Autorização de Viagem

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 34, DE

SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS COMARCA DE SAPUCAIA DO SUL

INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA: Art. 250, ECA / HOSPEDA

RESOLUÇÃO STJ/GP N. 8 DE 24 DE JULHO DE 2015.

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

IAC IDENTIFICAÇÃO DE PASSAGEIRO DO TRANSPORTE AÉREO CIVIL

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 527, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.555, DE 6 DE DEZEMBRO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

b) ato de eleição ou de nomeação de seu representante legal devidamente registrado no órgão competente;

ANEXO REGULAMENTO DE DOCUMENTOS DE VIAGEM

Altera o Decreto nº , de 10 de dezembro de 1981, para dispor sobre a situação jurídica do estrangeiro na República Federativa do Brasil.

Visto de Trabalho. Documentos necessários:

Capítulo I DOS DOCUMENTOS DE VIAGEM

Visto de Residência para efeitos de reagrupamento familiar

RESOLUÇÃO CNSP N 25, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2000.

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE SETEMBRO DE 2016

PROCESSO DE ESCOLHA UNIFICADO DOS CONSELHEIROS TUTELARES PROVA ESCRITA. Instruções para realização da prova

Superior Tribunal de Justiça

PORTARIA N. 72 DE 19 DE MARÇO DE 2012.

Direito da Criança e do Adolescente

Resolução INPI 075, de 28 de novembro de 2000

Visto de Residência Temporária. I. Passaporte ou documento de identidade de viagem valida conforme o direito internacional e vigente, em

11/10/ Provimento da CGJ-RJ normatiza a Resolução n 155 no Estado do Rio de Janeiro Qui, 11 de Outubro de :47

Portaria nº 4, de 7 de janeiro de 2015 (Pág. 24, DOU1, de )

Visto de Residência para investigação, estudo, intercâmbio de estudantes do ensino secundário, estágio e voluntariado

CONSIDERANDO a necessidade de atualização das normas em consonância com os meios tecnológicos disponíveis;

Texto compilado Institui o Comitê Gestor e o Grupo Executivo do Programa Mais Médicos e dá outras providências.

Visto de Residência para actividade docente, altamente qualificada ou cultural e actividade altamente qualificada exercida por trabalhador subordinado

CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA. RESOLUÇÃO CONFE N. º 308 de 28 de abril de 2014.

1 Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme cópia do filme original.

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete da Presidência INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010.

RESOLUÇÃO NORMATIVA CNI Nº 27, DE

VISTO DE ESTADA TEMPORÁRIA: Saúde

INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 7 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 Dispõe sobre o registro de empresas de trabalho temporário. O Secretário de Relações do Trabalho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

VISTO DE RESIDÊNCIA: Trabalho Independente

PROVIMENTO CG N.o OS/2005

Visto de Residência para a fixação de residência de reformados, religiosos e pessoas que vivam de rendimentos

PREVENÇÃO. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente (ECA, 70 e 73).

Visto de Residência para exercício de actividade profissional subordinada

Edição nº 174/2015 Brasília - DF, terça-feira, 29 de setembro de Corregedoria PORTARIA Nº 19, DE 28 DE SETEMBRO DE 2015.

Provimento Nº 172/2016

ESTADO DA BAHIA MUNICÍPIO DE ITACARÉ

Visto de Estada Temporária para o exercício de uma actividade de desportiva amadora

VI FÓRUM NACIONAL DE JUSTIÇA PROTETIVA - FONAJUP. PALMAS TO 27 e 29/03

Art. 1º A prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional será efetuada mediante apresentação de:

PORTARIA N 1840/CGJ/2011

VISTO DE RESIDÊNCIA: Fixação de Residência (para religiosos e pessoas que vivam de rendimentos próprios)

DA DESIGNAÇÃO DE SUBSTITUTO PARA OS CARGOS DE GERENTE DE SECRETARIA E DE CONTADORIA

Superior Tribunal de Justiça

VISTO DE ESTADA TEMPORÁRIA: Intercâmbio de Estudantes, Estágio Profissional e Voluntariado

VISTO DE ESTADA TEMPORÁRIA: Atividade Profissional de Carácter Temporário

VISTO DE CURTA DURAÇÃO. pelo requerente, sem rasuras ou emendas. As fotografias devem ser coladas;

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO

Diário Oficial da União, nº 164, Seção I, p. 63,

Obs: O Visto de Turismo não permite ao seu titular a fixação de residência, nem o exercício de qualquer atividade remunerada em território angolano.

VISTO DE ESTADA TEMPORÁRIA: Atividade Profissional de Carácter Temporário

AVISO N.º13/07 De 12 de Setembro

CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA PROVIMENTO Nº 15, DE 11 DE JUNHO DE 2012.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA RESOLUÇÃO Nº 1.070, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

FONE FAX: (63) ou CEP PORTARIAM0 01/2017

Sábado, 11 de Junho de 2016 Ano XXII - Edição N.: 5065 RESOLUÇÃO CMDCA/BH Nº 125/2016

REQUISITOS GERAIS PARA TODOS OS REQUERENTES DE VISTO

REMOÇÃO DEFINIÇÃO DOCUMENTAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES

I - documento de identificação próprio e dos demais membros do grupo familiar,

DIRETORIA DE COMPETIÇÕES

Resolução Normativa CONSELHO NACIONAL DE IMIGRAÇÃO nº. 74 de DOU:

Portaria n.º 621/2008, de 18 de julho na redação da Portaria n.º 283/2013, de 30 de agosto*

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 3, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2018

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 22 DE OUTUBRO DE 1997 D.O.U. 24/10/97

VISTO DE ESTADA TEMPORÁRIA: Transferência de Trabalhadores

Felipe Melo - Advogado

LEI N , DE 26 DE SETEMBRO DE Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: "Art

ESOLUÇÃO CFC Nº 1.390, DE 30 DE MARÇO DE 2012 DOU Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis.

Estatuto da Criança e do Adolescente

Visto de Residência para o exercício de actividade profissional independente ou para emigrantes empreendedores

- Passaporte, com duas páginas em branco, válido por mais 3 meses após a data de saída prevista do Espaço Schengen;

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Consulado Geral de Portugal em Luanda Avenida de Portugal n.º 50 1º andar Tel.:

JUSTIFICATIVA ELEITORAL PARA OS ELEITORES RESIDENTES NO EXTERIOR ELEIÇÃO /2010

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO APROVOU E EU, REITOR, SANCIONO A SEGUINTE RESOLUÇÃO:

EDITAL Nº 019/2016 PROCESSO SELETIVO DO PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E EDUCAÇÃO DO CAMPO PEFRHEC RETIFICADO EM 16/09/2016 ÀS 12h

Visto de Estada Temporária para acompanhamento de familiar sujeito a tratamento médico

1.2 A transferência interna é destinada apenas aos estudantes do IFC que desejam mudar de turno, de habilitação, de curso ou de Campus.

RESOLUÇÃO NORMATIVA CNI Nº 011, DE

RESOLUÇÃO NORMATIVA CRA-RJ Nº 315, DE 30 DE ABRIL DE 2019.

RESOLUÇÃO CONFE n.º 18, DE FEVEREIRO DE 1972

Aula 17. Competência Internacional Parte II

PRÓ-REITORIA DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI PORTARIA Nº 14/2016 DE 04 DE AGOSTO DE 2016.

CONSULADO GERAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA NO REINO UNIDO DA GRÃ BRETANHA E IRLANDA DO NORTE SALVO-CONDUTO

Transcrição:

Tçowóe/Ao Q/Vacic^uUf<le QjUóiíca RESOLUÇÃO N 131, DE 26 DE MAIO DE 2011, Dispõe sobre a concessão de autorização de viagem para o exterior de crianças e adolescentes brasileiros, e revoga a Resolução n 74/2009 do CNJ. CONSIDERANDO as manifestações do Ministério das Relações Exteriores e do Departamento de Polícia Federal, que referem dificuldades para o cumprimento do regramento disposto na Resolução n 74/2009 do Conselho Nacional de Justiça e sugerem alterações; CONSIDERANDO as dificuldades enfrentadas pelas autoridades que exercem o controle de entrada e saída de pessoas do território nacional, em especial com relação a crianças e adolescentes; CONSIDERANDO as diversas interpretações existentes a respeito da necessidade ou não de autorização judicial para saída de crianças e adolescentes do território nacional pelos Juízos da Infância e da Juventude dos Estados da Federação e o Distrito Federal; CONSIDERANDO a insegurança causada aos usuários em decorrência da diversidade de requisitos e exigências; CONSIDERANDO a necessidade de uniformização na interpretação dos arts. 83 a 85 do Estatuto da Criança e do Adolescente; V*7

Tç<mae/A<> Q/Vacio^uUde Qjááiica CONSIDERANDO o decidido nos Pedidos de Providências nos 200710000008644 e 200810000022323; RESOLVE: Das Autorizações de Viagem Internacional para Crianças ou Adolescentes Brasileiros Residentes no Brasil Art. 1o É dispensável autorização judicial para que crianças ou adolescentes brasileiros residentes no Brasil viajem ao exterior, nas seguintes situações: I) em companhia de ambos os genitores; II) em companhia de um dos genitores, desde que haja autorização do outro, com firma reconhecida; III) desacompanhado ou em companhia de terceiros maiores e capazes, designados pelos genitores, desde que haja autorização de ambos os pais, com firma reconhecida. Das Autorizações de Viagem Internacional para Crianças ou Adolescentes Brasileiros Residentes no Exterior Art. 2o É dispensável autorização judicial para que crianças ou adolescentes brasileiros residentes fora do Brasil, detentores ou não de outra nacionalidade, viajem de volta ao país de residência, nas seguintes situações: I) em companhia de um dos genitores, independentemente de qualquer autorização escrita; II) desacompanhado ou acompanhado de terceiro maior e capaz designado pelos genitores, desde que haja autorização escrita dos pais, com firma reconhecida. Y* 2

1o A comprovação da residência da criança ou adolescente no exterior far-se-á mediante Atestado de Residência emitido por repartição consular brasileira há menos de dois anos. 2o Na ausência de comprovação da residência no exterior, aplica-se o disposto no art. 1o. Das Disposições Gerais Art. 3o Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente brasileiro poderá sair do país em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput deste artigo, aplicando-se o disposto no art. 1oou 2o: nacionalidade brasileira. escritura pública. I) se o estrangeiro for genitor da criança ou adolescente; II) se a criança ou adolescente, nascido no Brasil, não tiver Art. 4o A autorização dos pais poderá também ocorrer por Art. 5o O falecimento de um ou ambos os genitores deve ser comprovado pelo interessado mediante a apresentação de certidão de óbito do(s) genitor(es). Art. 6o Não é exigível a autorização de genitores suspensos ou destituídos do poder familiar, devendo o interessado comprovar a circunstância por meio de certidão de nascimento da criança ou adolescente, devidamente averbada. Art. 7o O guardião por prazo indeterminado (anteriormente nominado guardião definitivo) ou o tutor, ambos judicialmente nomeados em termo de compromisso, que não sejam os genitores, poderão autorizar a viagem da criança ou adolescente sob seus cuidados, para todos os fins desta resolução, como se pais fossem, y^h 3

Art. 8o As autorizações exaradas pelos pais ou responsáveis deverão ser apresentadas em duas vias originais, uma das quais permanecerá retida pela Polícia Federal. 1o O reconhecimento de firma poderá ser por autenticidade ou semelhança. 2o Ainda que não haja reconhecimento de firma, serão válidas as autorizações de pais ou responsáveis que forem exaradas na presença de autoridade consular brasileira, devendo, nesta hipótese, constar a assinatura da autoridade consular no documento de autorização. Art. 9o Os documentos mencionados nos arts. 2o, 1o, 4o, 5, 6o e 7o deverão ser apresentados no original ou cópia autenticada no Brasil ou por repartição consular brasileira, permanecendo retida com a fiscalização da Polícia Federal cópia (simples ou autenticada) a ser providenciada pelo interessado. Art. 10. Os documentos de autorizações dadas pelos genitores, tutores ou guardiões definitivos deverão fazer constar o prazo de validade, compreendendo-se, em caso de omissão, que a autorização é válida por dois anos. Art. 11. Salvo se expressamente consignado, as autorizações de viagem internacional expressas nesta resolução não se constituem em autorizações para fixação de residência permanente no exterior. Parágrafo único. Eventuais modelos ou formulários produzidos, divulgados e distribuídos pelo Poder Judiciário ou órgãos governamentais, deverão conter a advertência consignada no caput Art. 12. Os documentos e cópias retidos pelas autoridades migratórias por força desta resolução poderão, a seu critério, ser destruídos após o decurso do prazo de dois anos. Art. 13. O Ministério das Relações Exteriores e a Polícia Federal poderão instituir procedimentos, conforme as normas desta resolução, para que pais ou responsáveis autorizem viagens de crianças e adolescentes ao V^ 4

xp<m&eého> oaíaciancd<le Qjáátíca exterior quando do requerimento da expedição de passaporte, para que deste conste a autorização. Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, a Presidência do Conselho Nacional de Justiça poderá indicar representante para fazer parte de eventual Grupo de Trabalho a ser instituído pelo Ministério das Relações Exteriores e/ou Polícia Federal. Art. 14. Fica expressamente revogada a Resolução CNJ n 74/2009, assim como as disposições em contrário. Art. 15. A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação. ijl. Ministro Cezar Peluso