COMÉRCIO EXTERIOR Setembro 2016

Documentos relacionados
COMÉRCIO EXTERIOR Junho 2016

COMÉRCIO EXTERIOR Maio 2016

COMÉRCIO EXTERIOR Julho 2016

COMÉRCIO EXTERIOR Abril 2016

COMÉRCIO EXTERIOR Abril 2017

COMÉRCIO EXTERIOR Maio 2017

COMÉRCIO EXTERIOR Junho 2017

COMÉRCIO EXTERIOR Agosto 2017

COMÉRCIO EXTERIOR AGOSTO 2018

COMÉRCIO EXTERIOR Março 2018

COMÉRCIO EXTERIOR MAIO 2018

COMÉRCIO EXTERIOR JANEIRO 2015

COMÉRCIO EXTERIOR ABRIL 2018

COMÉRCIO EXTERIOR 2017

COMÉRCIO EXTERIOR DEZEMBRO 2016

COMÉRCIO EXTERIOR FEVEREIRO 2015

COMÉRCIO EXTERIOR Janeiro 2016

COMÉRCIO EXTERIOR DEZEMBRO 2017

COMÉRCIO EXTERIOR MAIO 2015

COMÉRCIO EXTERIOR MAIO DE 2013

COMÉRCIO EXTERIOR JULHO 2015

COMÉRCIO EXTERIOR AGOSTO 2015

COMÉRCIO EXTERIOR JUNHO 2015

COMÉRCIO EXTERIOR SETEMBRO 2014

SONDAGEM INDUSTRIAL Agosto 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL SETEMBRO 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL MAIO 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL JANEIRO 2016 Respostas não indicam recuperação econômica, mas apontam para estabilização na produção do nível de emprego.

SONDAGEM INDUSTRIAL AGOSTO 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL FEVEREIRO 2018

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL SETEMBRO 2018

SONDAGEM INDUSTRIAL MARÇO 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL ABRIL 2018

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL Janeiro 2015

Exportações do Estado de São Paulo

Exportações do Estado de São Paulo

Exportações do Estado de São Paulo

SONDAGEM INDUSTRIAL JUNHO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL MARÇO 2015

Exportações do Estado de São Paulo

Exportações do Estado de São Paulo

Exportações do Estado de São Paulo

Exportações do Estado de São Paulo

Exportações do Estado de São Paulo

Exportações do Estado de São Paulo

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL MENSAL Agosto de 2010 (resultados referentes ao mês de Julho de 2010)

SONDAGEM INDUSTRIAL MENSAL. Câmbio: Um obstáculo aos negócios das empresas da RMC

Exportações do Estado de São Paulo

Acontecimentos Recentes. Indicadores Econômicos

Relações Comerciais Brasil-Alemanha

Presença da China na América do Sul

SONDAGEM INDUSTRIAL ABRIL 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL MENSAL Setembro de 2010 (resultados referentes ao mês de Agosto de 2010)

Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Alice Web / MDIC.

Comércio Exterior AGOSTO/2018. Exportações catarinenses têm forte salto no acumulado. de 2018 JAN-AGO 2018

Exportações do Estado de São Paulo

SONDAGEM INDUSTRIAL MENSAL. Empresas da Região irão investir R$ 100 milhões em ano eleitoral

Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Alice Web / MDIC.

Comércio Brasil-China: 2018 em comparação com 2017 (US$ bilhões) Corrente Exportações Importações Saldo

Florestais apresentou um crescimento de 54,2%, totalizando US$ 68 milhões.

Comércio Exterior JULHO/2018. Exportações catarinenses crescem em julho voltam a superar

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de maio de 2017

Acontecimentos Recentes. Indicadores Econômicos

Figura 1 Destino das exportações do Brasil (acumulado em 12 meses, em bilhões US$ de Maio/2017)

Comércio Exterior JUNHO/2018

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC)

BALANÇA COMERCIAL EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES CATARINENSES 1

BALANÇA COMERCIAL EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES CATARINENSES 1

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto de 2016

COMÉRCIO EXTERIOR SETEMBRO/2018

Balança Comercial da Região Metropolitana de Campinas

BOLÍVIA Comércio Exterior

Boletim informativo Balança comercial. Maio/2018. Daiane Leal

Exportações - Brasil Importações - Brasil Exportações - São Paulo Importações - São Paulo

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JANEIRO DE 2018 VS JANEIRO DE 2019

com US$ 165 milhões, com aumento 12% no faturamento e 24% no volume.

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016

BALANÇA COMERCIAL EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES CATARINENSES 1

BALANÇA COMERCIAL EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES CATARINENSES 1

COMÉRCIO EXTERIOR MAIO/2019. Exportações catarinenses atingem maior valor para o período desde o início da série histórica JAN-MAI 2019

ano I, n 5, setembro de 2011

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

Parceiros Comerciais do RS no período de

BALANÇA COMERCIAL DO TOCANTINS

Parceiros Comerciais do RS no período de

Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Alice Web / MDIC.

EXPORTAÇÕES CATARINENSES - JULHO/2016

fev/13 set/12 jan/13 mar/13 out/12 dez/12 nov/12 Exportações Importações Saldo da Balança Comercial

ano I, n 8 dezembro de 2011

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Maio 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de

Transcrição:

Queda das importações e aumento das exportações melhoram o resultado comercial das regiões dos 19-CIESP Este relatório tem como objetivo analisar os resultados de comércio exterior dos 19 municípios 1 atendidos pelo CIESP Campinas no mês de Setembro de 2016. A principal metodologia de pesquisa deste relatório (valores, pauta de exportações e de importação e países de origem e de destino do comércio exterior) compreende a análise dos dados do mês do ano atual contra o mesmo mês do ano anterior. Antes de observar os resultados da região de Campinas, apresenta-se o desempenho da balança comercial do Brasil e do Estado de São Paulo. A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 3,8 bilhões no mês de setembro de 2016 (contra um superávit de US$ 2,9 bilhões em setembro de 2015). O crescimento do saldo comercial (29,5%) é resultado de uma queda das exportações (2,1%) inferior à redução das importações (9,2%). As exportações passaram de US$ 16,1 bilhões em setembro de 2015 para US$ 15,8 bilhões em setembro de 2016, enquanto as importações passaram de US$ 13,2 bilhões para US$ 12,0 bilhões no mesmo período. Como houve queda tanto das importações quanto das exportações, a corrente de comércio reduziu-se 5,3% em setembro de 2016 quando comparada com a de setembro de 2015. Em relação ao Estado de São Paulo, as contas externas registraram redução do déficit comercial na ordem de 64,6% (de um déficit de US$ 1,5 bilhão em 2015 para um déficit de US$ 0,5 bilhão em 2016). A melhora do saldo se deveu à redução do valor importado, que passou de US$ 5,0 bilhões em setembro de 2015 para US$ 4,6 bilhões em setembro de 2016, registrando contração de 7,8%. Ao mesmo tempo, houve aumento de 16,2% no valor exportado, registrando US$ 4,1 bilhões em setembro de 2016 contra US$ 3,5 1 Municípios atendidos pelo Ciesp Regional de Campinas (19-CIESP): Águas de Lindóia, Amparo, Artur Nogueira, Campinas, Conchal, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Itapira, Jaguariúna, Lindóia, Mogi- Guaçu, Mogi-Mirim, Paulínia, Pedreira, Santo Antônio de Posse, Serra Negra, Sumaré e Valinhos. 1

bilhões em setembro de 2015. Assim, a corrente de comércio cresceu 2,1% na comparação entre os meses de setembro de 2015 e 2016. Em relação aos municípios atendidos pelo CIESP-Campinas, a região apresentou um saldo comercial deficitário em US$ 0,40 bilhão no mês de setembro de 2016, o que significou uma redução de 15,5% do déficit comercial em relação a setembro de 2015 (quando o déficit foi de US$ 0,47 bilhão). Seguindo o mesmo recorte temporal (comparando setembro de 2015 com setembro de 2016), as exportações apresentaram aumento de 22,7%, passando de US$ 0,26 bilhão para US$ 0,32 bilhão, enquanto o valor importado registrou queda de 2,0%, passando de US$ 0,73 bilhão para US$ 0,71 bilhão. A corrente de comércio da região registrou crescimento de 4,4% em setembro de 2016 quando comparada com a de setembro de 2015. Destaca-se também que no mês de setembro de 2016 a região dos 19-CIESP aumentou sua representatividade no déficit comercial do Estado de São Paulo para 75,2%, enquanto que, em setembro de 2015, sua representatividade foi de 31,5%. Tabela 1 Balança Comercial, Brasil São Paulo e 19 CIESP, Mensal Setembro, US$ Bilhões. set/15 set/16 Variações (%) Região Exp Imp Saldo Corrente Exp Imp Saldo Corrente Exp Imp Saldo Corrente Brasil 16,1 13,2 2,9 29,4 15,8 12,0 3,8 27,8-2,1-9,2 29,5-5,3 São Paulo 3,5 5,0-1,5 8,6 4,1 4,6-0,5 8,7 16,2-7,8-64,6 2,1 19 CIESP 0,26 0,73-0,47 0,99 0,32 0,71-0,40 1,03 22,7-2,0-15,5 4,4 % em SP 7,3 14,5 31,5 11,5 7,7 15,4 75,2 11,8 No mês de setembro de 2016, a pauta exportadora dos 19 municípios atendidos pelo CIESP-Campinas teve como principal categoria de produtos a de Máquinas aparelhos mecânicos e suas partes. O valor exportado desse grupo teve queda de 11,8% na comparação entre setembro de 2015 e 2016, passando de US$ 46,1 milhões para US$ 40,6 milhões. Sua participação no 2

total da pauta exportadora no mês de setembro de 2016 foi inferior a sua participação no acumulado do ano, 12,9% e 16,2% respectivamente, enfraquecendo sua posição de destaque na pauta. O segmento Produtos plásticos e derivados foi o segundo grupo com maior valor exportado no mês de setembro de 2016, totalizando US$ 28,1 milhões, o que representa um aumento de 97,7% em relação a setembro de 2015, quando o valor exportado atingiu US$ 14,2 milhões. Sua participação no total exportado no mês de setembro de 2016 (8,9%) foi maior do que a do acumulado do ano (7,2%), fortalecendo sua posição relevante na pauta. A terceira categoria com maior valor exportado no mês de setembro de 2016 foi a de Produtos farmacêuticos, registrando um crescimento de 39,4% em relação a setembro de 2015, passando de US$ 16,6 milhões em 2015 para US$ 23,1 milhões em 2016. Mesmo assim, sua participação no total exportado no mês foi inferior a sua participação no acumulado do ano, 7,3% e 8,0%, respectivamente, o que representa uma redução da representatividade da categoria na pauta exportadora. Ademais, na comparação entre os meses de setembro de 2015 e 2016, destacam-se entre as variações positivas as categorias Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; alimentos preparados para animais (1307,7%), Produtos Químicos (147,1%), Veículos e suas partes (20,3%), Produtos de papel e celulose (17,2%). Entre as principais variações negativas destaca-se a categoria de Máquinas e aparelhos eletro eletrônicos (39,2%). No geral, registra-se uma expansão de 22,7% do valor exportado no mês de setembro de 2016 quando comparado com setembro de 2015 (US$ 316,1 milhões contra US$ 257,7 milhões, respectivamente). 3

Tabela 2 Principais Grupos de Produtos Exportados (Sistema Harmonizado) pelos 19 municípios atendidos pelo CIESP Regional de Campinas (classificados a partir de 2016), Setembro, 2015 e 2016. US$ Milhões Variação Participação (%) 2015 2016 (%) Set/16 Jan - Set/16 Máquinas, aparelhos mecânicos e suas partes 46,1 40,6-11,8 12,9 16,2 Produtos plásticos e derivados 14,2 28,1 97,7 8,9 7,2 Produtos farmacêuticos 16,6 23,1 39,4 7,3 8,0 Produtos químicos 9,0 22,3 147,1 7,0 4,1 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e forragens 18,4 20,6 12,2 6,5 4,6 Veículos e suas partes 17,1 20,6 20,3 6,5 6,9 Produtos de papel e celulose 17,5 20,5 17,2 6,5 6,8 Máquinas e aparelhos eletro eletrônicos 27,3 16,6-39,2 5,3 6,3 Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; alimentos preparados para 1,1 15,0 1.307,7 4,7 4,0 animais Produtos de borracha 9,7 11,0 13,8 3,5 4,0 Outros 80,7 97,6 20,9 30,9 31,8 Total 257,7 316,1 22,7 100,0 100,0 Em relação às importações, o grupo com maior participação entre os principais produtos importados pelo 19-CIESP em setembro de 2016 foi o de Máquinas e aparelhos eletro eletrônicos, com participação de 30,1% (totalizando US$ 214,3 milhões em importações). A categoria registrou queda de 7,1% no valor importado em setembro de 2016 frente a setembro de 2015 (quando o valor era de US$ 230,8 milhões). Sua participação no total importado no mês de setembro de 2016 (30,1%) foi igual a sua participação no acumulado do ano (30,1%), apresentando, portanto, manutenção da sua presença na pauta de importações. A segunda categoria de produtos mais importados pela região no mês em questão está representada por Produtos químicos. Em relação a setembro de 2015, o valor importado da categoria teve crescimento de 50,9%, passando de US$ 86,0 milhões em setembro de 2015 para US$ 129,8 milhões em setembro de 2016. Sua participação no total importado em setembro (18,2%) foi superior à participação do acumulado no ano (12,8%), o que reforça sua posição de destaque na pauta. 4

Os produtos contidos na categoria Produtos químicos orgânicos aparecem na terceira posição entre os produtos mais importados, com valor de suas importações atingindo US$ 98,0 milhões em setembro de 2016, o que representa crescimento de 8,9% em relação a setembro de 2015, quando o valor importado atingiu US$ 90,0 milhões. Sua participação no total importado no mês de setembro de 2016 (13,8%) foi inferior à do acumulado no ano (16,5%), o que representa redução da representatividade da categoria na pauta de importação. Além disso, dentre as variações positivas destaca-se a categoria Fertilizantes (50,8%). Já dentre as quedas, destacam-se as categorias Ferro, aço e fundidos (26,7%), Máquinas, aparelhos mecânicos e suas partes (25,7%) e Veículos e suas partes (23,5%). No total houve redução de 2,1% do valor importado, passando de US$ 728,3 milhões em setembro de 2015 para US$ 712,9 milhões em setembro de 2016. Tabela 3 - Principais Grupos de Produtos Importados (Sistema Harmonizado) pelos 19 municípios atendidos pelo CIESP Regional de Campinas (classificados a partir de 2016), Setembro, 2015 e 2016. US$ Milhões Variação Participação (%) 2015 2016 (%) Set/16 Jan - Set/16 Máquinas e aparelhos eletro eletrônicos 230,8 214,3-7,1 30,1 30,1 Produtos químicos 86,0 129,8 50,9 18,2 12,8 Produtos químicos orgânicos 90,0 98,0 8,9 13,8 16,5 Máquinas, aparelhos mecânicos e suas partes 113,1 84,0-25,7 11,8 12,6 Veículos e suas partes 47,2 36,1-23,5 5,1 5,0 Produtos plásticos e derivados 23,1 22,5-2,5 3,2 3,4 Fertilizantes 14,0 21,2 50,8 3,0 1,9 Produtos farmacêuticos 17,7 17,9 1,4 2,5 3,2 Aparelho de precisão ópticos, cinematografia, fotografia, médico-cirúrgicos 21,0 17,8-15,2 2,5 2,6 Ferro, aço e fundidos 16,7 12,2-26,7 1,7 1,8 Outros 68,7 59,0-14,2 8,3 9,9 Total 728,3 712,9-2,1 100,0 100,0 Com relação aos principais destinos das exportações da região do CIESP-Campinas no mês de setembro de 2016, a Argentina teve a maior representatividade dentre os países importadores, absorvendo US$ 43,6 5

milhões das exportações. Isso significou uma contração de 0,9% no valor exportado para este país comparado ao mês de setembro de 2015, quando o valor exportado foi de US$ 44,1 milhões. Sua representatividade em setembro de 2016 (13,8%) foi inferior a sua relevância no acumulado do ano (14,9%), o que enfraquece sua representatividade entre os parceiros comerciais que absorvem as exportações da região. Na segunda posição entre os principais países importadores estão os Estados Unidos, que absorveram, em setembro de 2016, US$ 39,3 milhões das exportações contra US$ 42,3 milhões em setembro de 2015, o que resultou em uma variação negativa de 7,1% entre os meses. Sua participação no total exportado pela região em setembro de 2016 (12,4%) foi menor do que a do acumulado no ano (16,8%), o que enfraquece sua posição dentre os maiores importadores dos produtos dos 19-CIESP. O Paraguai aparece em terceiro lugar entre os principais países de destino das exportações dos 19-CIESP no mês de setembro de 2016. O país absorveu US$ 22,7 milhões das exportações, o que representou um aumento de 162,8%, se comparado com setembro de 2015, quando absorvera US$ 8,6 milhões. Sua participação em setembro de 2016 (7,2%) foi superior à do acumulado no ano (2,8%), reforçando sua posição de destaque na pauta. Além disso, destacam-se as variações positivas das exportações para a Tailândia (604,3%), França (491,4%), Colômbia (29,1%), Chile (17,8%) e México (14,3%) e as variações negativas das exportações para a China (59,0%) e Alemanha (23,4%). No geral, houve crescimento de 22,7% das exportações dos 19-CIESP, passando de US$ 257,7 milhões em setembro de 2015 para US$ 316,1 milhões em setembro de 2016. 6

Tabela 4 - Principais destinos das Exportações, Participação e Variação dos Municípios Atendidos pelo CIESP Regional Campinas, Setembro, 2015 e 2016 US$ Milhões Variação Participação (%) 2015 2016 (%) Set/16 Jan - Set/16 Argentina 44,1 43,6-0,9 13,8 14,9 Estados Unidos 42,3 39,3-7,1 12,4 16,8 Paraguai 8,6 22,7 162,8 7,2 2,8 Tailândia 2,8 19,4 604,3 6,1 4,3 França 2,7 16,2 491,4 5,1 2,1 Chile 13,7 16,2 17,8 5,1 5,4 México 13,8 15,8 14,3 5,0 5,5 China 30,5 12,5-59,0 4,0 5,9 Alemanha 13,2 10,1-23,4 3,2 4,5 Colômbia 6,2 8,0 29,1 2,5 2,5 Outros 79,8 112,3 40,7 35,5 35,3 Total 257,7 316,1 22,7 100,0 100,0 A respeito dos principais países de origem das importações dos 19- CIESP, a China continua sendo o nosso principal fornecedor, apresentando uma expansão do valor importado em 6,4% na comparação entre os meses de setembro de 2015 e 2016 (US$ 159,1 milhões em 2015 e US$ 169,3 milhões em 2016). Apesar disso, sua participação no total exportado pela região em setembro de 2016 (23,7%) foi inferior a do acumulado do ano (25,1%), o que denota enfraquecimento de sua participação de destaque na pauta. Os Estados Unidos vêm na segunda posição e apresentam expansão no valor das importações da região (18,7%), passando de US$ 99,0 milhões em setembro de 2015 para US$ 117,5 milhões em setembro de 2016. Em setembro de 2016, a sua participação como origem das importações da região dos 19-CIESP representou 16,5%, resultado superior à do acumulado do ano (15,5%), aumentando sua importância na pauta. Em terceiro lugar na pauta dos países que mais exportaram para a região dos 19-CIESP aparece a Alemanha, que representou em setembro de 2016 5,9% da pauta, registrando um valor importado pela região de US$ 42,4 7

milhões. Este resultado é 10,6% inferior ao valor verificado em setembro de 2015 (US$ 47,4 milhões). Ademais vale destacar o crescimento das importações provenientes de Cingapura (498,3%) e Reino Unido (25,4%) entre setembro de 2015 e 2016. Dentre as maiores quedas no mesmo período destacam-se: França (50,2%), Coréia do Sul (20,1%) e México (17,3%). No total geral houve redução de 2,1% das importações dos 19-CIESP na comparação de setembro de 2016 com setembro de 2015. Tabela 5 - Principais origens das Importações, Participação e Variação dos Municípios Atendidos pelo CIESP Regional Campinas, Setembro, 2015 e 2016. US$ Milhões Variação Participação (%) 2015 2016 (%) Set/16 Jan - Set/16 China 159,1 169,3 6,4 23,7 25,1 Estados Unidos 99,0 117,5 18,7 16,5 15,5 Alemanha 47,4 42,4-10,6 5,9 7,1 Vietnã 50,5 42,1-16,6 5,9 4,6 Reino Unido 26,8 33,6 25,4 4,7 3,9 Coreia do Sul 37,4 29,9-20,1 4,2 4,8 Japão 32,1 29,0-9,7 4,1 4,1 México 30,6 25,3-17,3 3,6 3,1 França 42,8 21,3-50,2 3,0 4,0 Cingapura 3,2 19,1 498,3 2,7 0,8 Outros 199,5 183,5-8,0 25,7 27,1 Total 728,3 712,9-2,1 100,0 100,0 A análise dos dados do mês de setembro de 2016 mostra que os fluxos comerciais no Brasil se contraíram 5,3% por conta da queda das importações e exportações em relação a setembro de 2015. Entretanto, nas regiões do Estado de São Paulo e 19-CIES, houve expansão da corrente de comércio, devido ao aumento das exportações em ambas regiões, apesar da queda das importações, no período entre setembro de 2015 e setembro de 2016. Além disso, na comparação com o ano anterior, destaca-se a região dos 19-CIESP no que se refere ao considerável aumento da sua participação no déficit comercial do Estado de São Paulo, uma vez que sua melhora no saldo 8

comercial foi bastante inferior à do Estado de São Paulo, devido, especialmente, a uma maior queda do valor importado pelo Estado de São Paulo em relação aos 19-CIESP. A melhora do resultado comercial nas regiões analisadas está ligada à desvalorização cambial ocorrida ao longo de 2015 e 2016. Essa desvalorização, apesar de aumentar os preços dos insumos importados, reduz o custo das empresas com mão-de-obra e insumos internos (em US$), o que melhora a competitividade da produção nacional em relação aos mercados externos. Entretanto, o melhor resultado comercial se deve principalmente à redução das importações que é reflexo tanto do câmbio desvalorizado (que aumenta o custo dos produtos estrangeiros em R$), quanto, e principalmente, do ajuste fiscal iniciado em 2015 que colaborou com a redução da atividade econômica no país e, portanto, a absorção de insumos e produtos finais importados. 9

Anexo: Balança Comercial, Brasil, São Paulo e 19 CIESP, Acumulado Janeiro - Setembro, 2015 e 2016 (US$ Bilhões). Região jan/15 - set/15 jan/16 - set/16 Variações (%) Exp Imp Saldo Corrente Exp Imp Saldo Corrente Exp Imp Saldo Corrente Brasil 144,5 134,2 10,3 278,7 139,4 103,2 36,2 242,6-3,5-23,1 253,0-13,0 São Paulo 33,7 49,5-15,8 83,2 34,5 38,7-4,2 73,1 2,3-21,9-73,5-12,1 19 CIESP 2,29 7,47-5,18 9,76 2,22 6,10-3,88 8,32-3,0-18,4-25,2-14,8 % em SP 6,8 15,1 32,8 11,7 6,4 15,8 92,7 11,4 Principais Grupos de Produtos Exportados (Sistema Harmonizado) pelos 19 municípios atendidos pelo CIESP Regional de Campinas (classificados a partir de 2016), Acumulado Janeiro-Setembro de 2015 e 2016 US$ Milhões Participação (%) Variação (%) 2015 2016 2015 2016 Máquinas, aparelhos mecânicos e suas partes 404,2 358,8 17,7 16,2-11,2 Produtos farmacêuticos 157,7 178,2 6,9 8,0 13,0 Produtos plásticos e derivados 115,5 160,5 5,0 7,2 39,0 Veículos e suas partes 155,3 153,9 6,8 6,9-0,8 Produtos de papel e celulose 160,0 149,9 7,0 6,8-6,3 Máquinas e aparelhos eletro eletrônicos 215,1 140,5 9,4 6,3-34,7 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e forragens 29,1 102,5 1,3 4,6 252,5 Ferro, aço e fundidos 113,0 94,7 4,9 4,3-16,2 Produtos químicos 114,8 90,9 5,0 4,1-20,8 Produtos de borracha 112,9 89,5 4,9 4,0-20,7 Outros 709,9 699,4 31,0 31,5-1,5 Total 2287,4 2218,7 100,0 100,0-3,0 10

Principais Grupos de Produtos Importados (Sistema Harmonizado) pelos 19 municípios atendidos pelo CIESP Regional de Campinas (classificados a partir de 2016), Acumulado Janeiro-Setembro de 2015 e 2016 Participação US$ Milhões (%) Variaç ão (%) 2015 2016 2015 2016 Máquinas e aparelhos eletro eletrônicos 2315,5 1838,5 31,0 30,1-20,6 Produtos químicos orgânicos 904,7 1005,2 12,1 16,5 11,1 Produtos químicos 903,1 783,2 12,1 12,8-13,3 Máquinas, aparelhos mecânicos e suas partes 1159,5 770,7 15,5 12,6-33,5 Veículos e suas partes 406,4 307,2 5,4 5,0-24,4 Produtos plásticos e derivados 259,5 208,5 3,5 3,4-19,7 Produtos farmacêuticos 203,9 194,6 2,7 3,2-4,6 Aparelho de precisão ópticos, cinematografia, fotografia, médico-cirúrgicos 221,8 161,0 3,0 2,6-27,4 Fertilizantes 130,1 117,0 1,7 1,9-10,1 Ferro, aço e fundidos 161,0 110,3 2,2 1,8-31,5 Outros 814,5 602,4 10,9 9,9-26,0 Total 7480,0 6098,5 100,0 100,0-18,5 Principais destinos das Exportações, Participação e Variação dos Municípios Atendidos pelo CIESP Regional Campinas, Acumulado Janeiro-Setembro de 2015 e 2016 US$ Milhões Participação (%) Variação 2015 2016 2015 2016 (%) Estados Unidos 399,7 373,7 17,5 16,8-6,5 Argentina 378,7 329,5 16,6 14,9-13,0 China 113,2 130,8 5,0 5,9 15,6 México 130,3 122,9 5,7 5,5-5,7 Chile 115,1 120,1 5,0 5,4 4,4 Alemanha 122,9 100,0 5,4 4,5-18,7 Tailândia 29,4 95,5 1,3 4,3 224,8 Bolívia 81,6 63,5 3,6 2,9-22,1 Peru 52,5 63,0 2,3 2,8 19,9 Paraguai 63,7 61,9 2,8 2,8-2,9 Outros 800,2 757,8 35,0 34,2-5,3 Total 2287,4 2218,7 100,0 100,0-3,0 11

Principais origens das Importações, Participação e Variação dos Municípios Atendidos pelo CIESP Regional Campinas, Acumulado Janeiro-Setembro de 2015 e 2016 US$ Milhões Participação (%) Variação (%) 2015 2016 2015 2016 China 1797,2 1528,8 24,0 25,1-14,9 Estados Unidos 1174,9 942,8 15,7 15,5-19,8 Alemanha 426,4 431,7 5,7 7,1 1,2 Coreia do Sul 360,4 293,4 4,8 4,8-18,6 Vietnã 341,0 277,7 4,6 4,6-18,6 Japão 337,5 251,2 4,5 4,1-25,6 França 377,4 243,8 5,0 4,0-35,4 Reino Unido 279,9 238,1 3,7 3,9-14,9 Suíça 277,5 197,1 3,7 3,2-29,0 México 247,6 191,9 3,3 3,1-22,5 Outros 1860,2 1502,0 24,9 24,6-19,3 Total 7480,0 6098,5 100,0 100,0-18,5 12

Notas Os dados apresentados neste boletim foram obtidos através do sistema Aliceweb da Secretária do Comércio Exterior (SECEX - MDIC), sistematizados e analisados pelos pesquisadores do Centro de Pesquisas Econômicas da FACAMP. EXPEDIENTE: CIESP-CAMPINAS Diretoria Regional: José Nunes Filho, José Henrique Toledo Corrêa e Natal Martins Gerência Regional: Paula Carvalho Coordenador Departamento de Estatística: Larissa Alves de Mattos Contato: Rua Padre Camargo Lacerda, 37 - Bonfim CEP: 13070-277 Campinas - SP Telefone: (19) 3743-2200 (ramal 2221) Assessoria de Imprensa: Edécio Roncon e Vera Graça (Roncon & Graça Comunicações rongra@terra.com.br) Fone: 19-3231-2635 / 3233-4984 CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS DA FACAMP Coordenador: Rodrigo Sabbatini (sabbatini@facamp.com.br) Professores: José Augusto Ruas e Jackeline Bertuolo Vicente Assistente de Pesquisa: Ricardo Sigalla Contato: Estrada Municipal UNICAMP Telebrás Km 1, s/n Cidade Universitária, Cep: 13083-970 Campinas/SP Telefone: (19) 3754-8500 (cepefacamp@gmail.com) 13