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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA

Transcrição:

Controle: Público Política de Investimentos do Plano de Benefício Definido (BD) 2016 a 2020 POL.GES.INV.001 1. É proibida a reprodução deste documento sem prévia autorização do Postalis. 2. Este documento tem caráter meramente informativo, cabendo única e exclusivamente ao usuário a responsabilidade por eventuais prejuízos decorrentes da utilização das informações nele contidas.

Título Identificador Política de Investimento do Plano BD POL.GES.INV.001 Versão 01 Sigla e nome da unidade elaboradora Sigla e nome da unidade aprovadora Processo vinculado DIN Diretoria de Investimentos COD Conselho Deliberativo Gestão de Investimentos Distribuição Pública Relação com outras normas Política de Segurança da Informação Manual Normativo de Gestão de Documentos Regulamentação utilizada Estatuto do Postalis Vigência 1º de setembro de 2016 Data de aprovação 9ª Reunião Ordinária do COD Ato revogado DEL. 2015/007 Revisão da vigência Alteração em relação à edição anterior Anualmente Redução do limite de alçada para decisão do Diretor de Investimentos. Inclusão de decisão para repactuação de ativos. Alteração do nome do AETQ. 2

Sumário 1. Objetivo... 4 2. Definições... 4 3. Descrição... 4 3.1. Governança Corporativa... 4 3.1.1 Código de Ética... 5 3.1.2 Limites de Alçadas... 5 3.2. Planos de Benefícios... 7 3.3. Carteira Atual... 7 3.4. Alocação de recursos e os limites por segmento de aplicação... 8 3.4.1 Expectativas de Retorno... 8 3.4.2 Passivo... 8 3.4.3 Limites por segmento... 9 3.5. Limites... 9 3.5.1 Por modalidade de investimento...10 3.5.2 Alocação por emissor...11 3.5.3 Concentração por emissor...11 3.5.4 Concentração por investimento...12 3.6. Derivativos...12 3.7. Apreçamento de ativos financeiros...13 3.8. Benchmarks por segmento e metas de rentabilidade / atuarial...13 3.9. Gestão de Risco...13 3.9.1 Risco atuarial...13 3.9.2 Risco de mercado...14 3.9.3 Risco de crédito...15 3.9.4 Risco de liquidez...18 3.9.5 Risco operacional...19 3.9.6 Risco de terceirização...19 3.9.7 Risco legal...20 3.9.8 Risco Sistêmico...20 3.10. Observação dos Princípios Socioambientais...20 4. Procedimentos...21 5. Temporalidade...21 6. Anexo...21 3

1. Objetivo O Postalis é uma entidade fechada de previdência complementar cujo principal objetivo é administrar planos de benefícios de natureza previdenciária. Com intuito de atender as expectativas dos participantes e da patrocinadora do plano BD, foi elaborada esta PI, que estabelece os princípios e diretrizes a serem seguidos na gestão dos recursos. As diretrizes estabelecidas nesta PI incluem critérios de gestão através da definição de alçadas, ativos elegíveis, limites, metas, riscos e práticas de governança corporativa. Os princípios, metodologias e parâmetros estabelecidos nesta PI, buscam garantir ao longo do tempo, a segurança, liquidez e rentabilidade suficiente para o equilíbrio entre ativos e passivos do plano, bem como procuram evitar a exposição excessiva a riscos para os quais os prêmios pagos pelo mercado não sejam atraentes ou adequados aos objetivos do plano. Enquanto oferecerem rentabilidade igual ou superior à meta atuarial, a compra de títulos públicos será priorizada, desde que haja liquidez no plano BD. 2. Definições AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado. ARPB - Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios COD - Conselho Deliberativo. COMIN - Comitê de Investimentos. DIEX - Diretoria Executiva. DIN - Diretoria de Investimentos. PI - Política de Investimentos. VaR - Value-at-Risk 3. Descrição 3.1. Governança Corporativa As práticas de governança corporativa na gestão dos investimentos buscam assegurar que os responsáveis pela alocação dos recursos exercerão suas atividades em benefício dos participantes, de forma ética, observando os princípios de segurança, rentabilidade, governança, solvência, liquidez e transparência. As estruturas colegiadas de governança corporativa são compostas pelo COD, COF e DIEX. 4

3.1.1 Código de Ética O Postalis possui código de ética e todos os empregados, dirigentes, conselheiros e agentes fiduciários devem conhecer e se submeter aos princípios nele contidos. 3.1.2 Limites de Alçadas Os órgãos da estrutura organizacional básica do Postalis que desempenham funções correlacionadas ao processo de investimento são: COD, DIEX, DIN, AETQ e o COMIN. Os investimentos e desinvestimentos estão condicionados à aprovação do COD, da DIEX e da DIN, de acordo com a alçada correspondente, e sujeitos ao atendimento dos seguintes requisitos: Elegibilidade da operação diante dos normativos legais; Recomendação favorável do COMIN; Concordância do AETQ. 3.1.2.1 Conselho Deliberativo Compete ao COD a aprovação dos investimentos e desinvestimentos em imóveis e nos demais segmentos que envolvam valores iguais ou superiores a 5% do recurso garantidor do plano BD. 3.1.2.2 Diretoria Executiva Compete à DIEX a aprovação dos investimentos e desinvestimentos inferiores a 5% do recurso garantidor do plano BD. Operações de repactuação de ativos: Observados os limites desta Política, também competem à aprovação da DIEX as seguintes operações para repactuação de ativos: Alteração de indexador/taxa de juros; Desconto sobre o valor atualizado; Alteração de garantias; Prorrogação do prazo final/vencimento. As operações de repactuação estão condicionadas às regras da Política de Investimentos do plano BD, vigente à época de aquisição do ativo. 5

3.1.2.3 Diretoria de Investimentos Compete à Diretoria de Investimentos somente a aprovação dos seguintes investimentos, em relação ao recurso garantidor do plano BD: Até 100% em títulos públicos federais; Até 20% em fundos de investimento em renda fixa, desde que sejam para movimentação de caixa. Até 15% em ações líquidas, definidas no Manual de Investimento. Até 1% em ativos emitidos por instituições financeiras classificadas como banco grande e com índice RISKbank 1 maior ou igual a 9, de baixo risco. Operações de repactuação de ativos: Observados os limites desta Política, também compete à aprovação da DIN as seguintes operações para repactuação de ativos: Alteração do fluxo/cronograma de pagamentos intermediários (remuneração e amortização); Utilização de garantia líquida, tais como caução e recebíveis, para pagamento de parcelas intermediárias. As operações de repactuação estão condicionadas às regras da Política de Investimentos do plano BD, vigente à época de aquisição do ativo. 3.1.2.4 Comitê de Investimentos A adoção de COMIN é considerada uma boa prática de mercado, sendo órgão de assessoramento na recomendação dos investimentos e desinvestimentos. Nesse Comitê, podem ainda participar especialistas para auxiliar em decisões mais complexas. 1 Sistema de classificação de risco bancário da RISKbank. 6

A alçada de decisões de investimento, por órgão estatutário e COMIN, ocorrerá de acordo com o quadro a seguir: DECISÕES DE INVESTIMENTOS COMIN AETQ DIN DIEX COD Investimentos e desinvestimentos em imóveis e nos demais segmentos que envolvam valores iguais ou superiores a 5% do recurso garantidor do plano BD Investimentos e desinvestimentos com valores inferiores a 5% do recurso garantidor do plano BD X X X X X X X X X Repactuação de ativos: operações de alteração de indexador, desconto sobre o valor atualizado, alteração de garantia e X X X X prorrogação de vencimento Repactuação de ativos: as operações de alteração de fluxo de pagamento e utilização de garantia líquida X X X Aquisição de títulos públicos federais X X X Aquisição de cotas de fundos de investimentos em renda fixa para movimentação de caixa limitada a 20% do recurso X X X garantidor do plano BD Aquisição de ações líquidas limitada a 15% do recurso garantidor do plano BD X X X Aquisição de ativos emitidos por instituições financeiras, limitada a 1% do recurso garantidor do plano BD X X X 3.2. Planos de Benefícios Esta Política de Investimentos apresenta as diretrizes para a aplicação dos recursos garantidores do plano BD. Os tópicos a seguir mostram suas principais características: Tipo: Benefício Definido CNPB: 1981000429 Meta de Rentabilidade: INPC + 5,45% ao ano ARPB: Paulo Fernando Moura de Sá AETQ: Paulo Fernando Moura de Sá 3.3. Carteira Atual A tabela a seguir, demonstra os percentuais de alocação da carteira atual, em setembro de 2015, assim como os limites legais observados por segmento: SEGMENTO LIMITE LEGAL (Res. CMN N 3.792) CARTEIRA Renda Fixa 100% 47,47% Renda Variável 70% 10,63% Investimentos Estruturados 20% 24,28% Investimentos no Exterior 10% 2,82% Imóveis 8% 4,54% Operações com Participantes 15% 10,36% 7

3.4. Alocação de recursos e os limites por segmento de aplicação 3.4.1 Expectativas de Retorno A expectativa de retorno dos investimentos passa pela definição de um cenário econômico que deve levar em consideração as possíveis variações que os principais indicadores podem sofrer, mensuradas através de um modelo estocástico que observa a volatilidade histórica apresentada por eles para estimar as possíveis variações, dada uma expectativa de retorno. A correlação entre os ativos que já se encontram na carteira e os que são passiveis de aplicação também é uma variável importante para esta definição. O resultado desta análise encontra-se no quadro abaixo, que demonstra a expectativa de retorno dos investimentos do plano para cada segmento de aplicação, bem como os compara com o que foi observado nos últimos períodos. SEGMENTO RENTABILIDADES 2014 1 Sem. 2015 Estimativa 2016 Consolidado -13,38% 3,58% 8,05% Renda Fixa -20,42% 4,54% 13,97% Renda Variável -74,74% 2,59% 15,17% Investimentos Estruturados -3,69% 1,38% 6,50% Investimentos no Exterior -68,17% 6,05% 4,11% Imóveis 0,51% 0,75% 8,73% Operações com Participantes 14,17% 7,20% 11,38% 3.4.2 Passivo Tomando como referência os meios para realizar a Supervisão Baseada em Riscos, o Estudo de ALM - Asset Liability Management (gerenciamento de ativos e passivos) busca oferecer uma solução mais adequada para definição de regras que objetivam a preservação do equilíbrio e da solvência dos planos tendo como foco a gestão de riscos com base na compreensão dos fatores determinantes no resultado de um plano. O gráfico a seguir representa a distribuição dos fluxos líquidos (benefícios pagos contribuições) simulados ao longo do tempo com base na evolução do passivo. 8

A duration do plano é de 15,87 anos: 3.4.3 Limites por segmento Gráfico 1 - distribuição dos fluxos líquidos A tabela a seguir apresenta a alocação-objetivo e os limites de aplicação em cada um dos segmentos definidos pela Resolução CMN nº 3792/2009. Essa alocação foi definida com base em estudo de macro alocação de ativos, elaborado com o intuito de determinar a alocação estratégica a ser perseguida ao longo do exercício desta Política de Investimentos que melhor reflita as necessidades do passivo. SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVO INFERIOR LIMITES SUPERIOR Renda Fixa 100% 49,36% 40,00% 100% Renda Variável 70% 8,53% 0,00% 30% Investimentos Estruturados* 20% 20,00% 0,00% 20% Investimentos no Exterior 10% 2,91% 0,00% 4% Imóveis 8% 4,54% 0,00% 8% Operações com Participantes 15% 14,66% 0,00% 15% * A partir de 2016 fica proibido investir no segmento de estruturados. 3.5. Limites Na aplicação dos recursos, o plano observa os limites estabelecidos por esta Política de Investimentos e pela Resolução CMN nº 3.792, conformes tabelas a seguir: 9

3.5.1 Por modalidade de investimento MODALIDADE DE INVESTIMENTO LEGAL LIMITES PLANO BD Renda Fixa 100% 100% Títulos da dívida mobiliária federal 100% 100% Cotas de fundos de investimento admitidas à negociação no mercado secundário por intermédio de bolsa de valores, na forma regulamentada pela CVM, cujas carteiras visem refletir as variações e rentabilidade de índice de 100% 100% referência de renda fixa composto exclusivamente por títulos da dívida pública mobiliária federal interna; Conjunto dos ativos classificados no segmento de renda fixa, excluídos os ativos constantes do inciso I, observados adicionalmente os limites 80% 80% estabelecidos no inciso III do artigo 35; da resolução CMN nº 3.792 Letras Financeiras (LF), Certificados de Depósito Bancário (CDB) e Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 80% 80% Debêntures 80% 80% Notas Promissórias 20% 20% Cédulas crédito bancário (CCB) e certificados cédulas crédito bancário (CCCB) 20% 20% Notas de crédito à exportação (NCE) e cédulas de crédito à exportação (CCE) 20% 20% Cotas de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) e de fundo de cotas de FIDCs 20% 20% Certificados de recebíveis imobiliários (CRI) 20% 20% Cédulas de crédito imobiliário (CCI) 20% 20% Títulos do agronegócio (CPR; CDCA; CRA e Warrant Agropecuário) 20% 20% Demais títulos e valores mobiliários (exceto debêntures) de companhias abertas, exceto de securitizadoras 20% 20% Renda Variável 70% 30% Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa 70% 30% Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 2 da BM&FBovespa 60% 30% Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Bovespa Mais da BM&FBovespa 50% 30% Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 1 da BM&FBovespa 45% 30% Ações sem classificação de governança corporativa + cotas de fundos de índices de ações (ETFs) 35% 30% Títulos e valores mobiliários de emissão Sociedades Propósito Específico (SPE) 20% 20% Debêntures com part. nos lucros + Cert. Potencial Adicional de Construção + Crédito de Carbono + Ouro 3% 3% Investimentos estruturados* 20% 20% Fundos de participação 20% 20% Fundos Mútuos de Investimentos em Empresas Emergentes 20% 20% Fundos Imobiliários 10% 10% Fundos multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM 10% 10% Investimentos no exterior 10% 4% Imóveis 8% 8% Operações com participantes 15% 15% * A partir de 2016 fica proibido investir em qualquer fundo de investimento classificado no segmento de estruturados. 10

3.5.2 Alocação por emissor ALOCAÇÃO POR EMISSOR LEGAL LIMITES PLANO BD Tesouro Nacional 100% 100% Instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen, ou fundos de investimento cujas cotas sejam admitidas à negociação no mercado secundário por intermédio de bolsa de valores, na forma regulamentada pela CVM, cujas carteiras visem refletir as variações e rentabilidade de índice de referência de 20% 20% renda fixa composto exclusivamente por títulos da dívida pública mobiliária federal interna Debêntures de infraestrutura mencionadas no inciso IX do art. 18 15% 15% Tesouro Estadual ou Municipal 10% 10% Companhias abertas com registro na CVM 10% 10% Organismo multilateral 10% 10% Companhias securitizadoras 10% 10% Patrocinador do Plano de Benefícios 10% 10% FIDC/FICFIDC 10% 10% Fundos de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Companhias Abertas 10% 10% Sociedade de Propósito Específico SPE 10% 10% FI/FIC Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados 0% 0% Fundo de investimento ou fundo de investimento em cota de fundo de investimento classificado como dívida externa no segmento investimentos no 10% 10% exterior; Fundos de investimento cujas cotas sejam admitidas à negociação no mercado secundário por intermédio de bolsa de valores, na forma regulamentada pela CVM, cujas carteiras visem refletir as variações e rentabilidade de índice de 10% 10% referência de renda fixa Demais emissores não estiver incluído nos incisos II, III e IV 5% 5% 3.5.3 Concentração por emissor CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR LEGAL LIMITES PLANO BD % capital votante de uma mesma Cia. Aberta 25% 25% % capital total de uma mesma Cia. Aberta ou de uma mesma SPE 25% 25% % PL de uma mesma Instituição Financeira 25% 25% % PL Fundo de Índice Referenciado em Cesta de ações de Cia. Aberta 25% 25% % PL Fundo de Investimento classificado no Segmento de Investimentos Estruturados % PL Fundo de Investimentos classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 25% 25% 25% 25% % PL Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil 25% 25% % PL Fundo de investimento ou fundo de investimento em cota de fundo de investimento classificado como dívida externa no segmento exterior 25% 25% % PL de fundos de investimento cujas cotas sejam admitidas à negociação no mercado secundário por intermédio de bolsa de valores, na forma regulamentada pela CVM, cujas carteiras visem refletir as variações e 25% 25% rentabilidade de índice de referência de renda fixa; % Patrimônio Separado de Certificados de Recebíveis com Regime Fiduciário 25% 25% 11

3.5.4 Concentração por investimento CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO LEGAL LIMITES PLANO BD % de uma mesma série de títulos ou valores mobiliários* 25% 25% % de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 25% 25% % de um mesmo empreendimento imobiliário 25% 25% * De acordo com parágrafo único do artigo 43 da Resolução CMN 3.792/2009, excetuam-se ações, bônus de subscrição de ações, recibos de subscrição de ações, certificados de recebíveis emitidos com adoção de regime fiduciário e debêntures de infraestrutura mencionadas no inciso IX do art. 18. Os investimentos aprovados até 31 de dezembro de 2015 estarão sujeitos às regras da Política de Investimentos vigente na data de sua aprovação, respeitadas as regras da legislação em vigor. As repactuações de investimentos seguem as regras da Política de Investimentos vigente na data de aprovação do investimento original, respeitadas as regras da legislação em vigor. 3.6. Derivativos As operações com derivativos são permitidas, desde que respeitados os limites restrições e demais condições estabelecidas pela Resolução CMN nº 3.792 e regulamentações posteriores. O controle da exposição em derivativos será feito por meio do monitoramento: Dos níveis de margem depositada como garantia de operações com derivativos; Das despesas com a compra de opções. O controle da exposição a derivativos deve ser realizado individualmente por veículo de investimento. Os limites devem ser medidos em relação às alocações em: Títulos da dívida pública federal; Títulos de emissão de instituições financeiras (CDB, RDB, DPGE, etc.); Ações integrantes do Índice Bovespa. A soma dos investimentos nesses ativos deve ser considerada como denominador na conta da exposição, que devem respeitar os seguintes limites: Até 15% (quinze por cento) de depósito de margem para operações com derivativos; Até 5% (cinco por cento) de despesas com compra de opções. 12

3.7. Apreçamento de ativos financeiros Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos devem ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela ANBIMA. Isso não exclui a possibilidade, porém, de o plano contabilizar os títulos que pretende carregar até o vencimento pela taxa de compra do papel, método chamado de marcação na curva. A metodologia para apreçamento deve observar as possíveis classificações dos ativos para negociação ou mantidos até o vencimento. Caso seja necessária a reavaliação quanto à classificação dos títulos e valores mobiliários, só poderá ser efetuada por ocasião da elaboração dos balanços anuais. O método e as fontes de referência adotada para apreçamento dos ativos pela Entidade são os mesmos estabelecidos por seu custodiante. Todas as negociações devem ser realizadas através de plataformas eletrônicas ou em bolsas de valores, mercadorias e futuros, visando maior transparência e maior proximidade do valor real de mercado. 3.8. Benchmarks por segmento e metas de rentabilidade / atuarial SEGMENTO BENCHMARK META DE RENTABILIDADE Plano INPC + 5,50% ao ano INPC + 5,45% ao ano Renda Fixa INPC + 5,50% ao ano IPCA + 6,00% ao ano Renda Variável Ibovespa +3,00% ao ano IPCA + 9% ao ano Investimentos Estruturados IPCA + 11,50% ao ano IPCA + 11,50% ao ano Investimentos no Exterior PTAX SELIC Imóveis INPC + 5,50% ao ano INPC + 5,50% ao ano Operações com Participantes INPC + 5,50% ao ano INPC + 5,50% ao ano 3.9. Gestão de Risco A gestão de riscos tem como objetivo identificar, avaliar, mensurar e controlar os riscos aos quais os recursos do plano estão expostos. Assim este tópico estabelece quais serão os critérios, parâmetros e limites de gestão de risco dos investimentos. 3.9.1 Risco atuarial Para determinar o passivo líquido verifica-se o efeito das variáveis (mortalidade de válidos, mortalidade de inválidos, entrada em invalidez, natalidade e estado civil). A partir da modelagem das possíveis evoluções das premissas atuariais, as mesmas são utilizadas para gerar diversos fluxos de caixa (benefícios e contribuições) futuros. Todos os eventos 13

que impactam no passivo do plano são binomiais e o processo de simulação irá definir sequencialmente (por sorteio) a ocorrência desses eventos para cada participante e respectivo grupo de dependentes (de acordo com a probabilidade esperada) até que cessem os direitos com relação ao plano. Depois de simular todos os direitos de todos os participantes, agregam-se os resultados e se obtém uma simulação completa do fluxo de caixa do plano como um todo. O cálculo da Provisão Matemática para acompanhamento é feito através do valor presente dos fluxos de caixa futuros (simulados). Com esta metodologia é possível encontrar a Provisão Matemática e a consequente Provisão Matemática. Desta forma o passivo é mensurado, e com isto basta verificar a relação do que há em ativos contabilizados na carteira, para se ter uma ideia de como está a solvência do plano. Razão de Solvência = Recursos Garantidores Provisão Matemática O acompanhamento da solvência é essencial, uma vez que permite estabelecer o quanto é necessário de retorno para se estabelecer o equilíbrio do plano. 3.9.2 Risco de mercado O acompanhamento do risco de mercado será feito através do VaR que estima, com base nos dados históricos de volatilidade e correlação dos ativos presentes na carteira analisada, a perda esperada. Cabe apontar que os modelos de controle apresentados nos tópicos a seguir foram definidos com diligência, mas estão sujeitos a imprecisões típicas de modelos estatísticos frente a situações anormais de mercado. 3.9.2.1 VaR O VaR será calculado com os seguintes parâmetros: Modelo: paramétrico. Intervalo de Confiança: 95%. Horizonte: 21 dias úteis. 14

O controle de riscos através do VaR será feito para os mandatos abaixo listados: MANDATO LIMITE HORIZONTE DE TEMPO Renda Fixa 2,10% 21 dias úteis Renda Variável 17,00% 21 dias úteis Multimercado Investimento Estruturado 2,50% 21 dias úteis Os limites e os objetivos estipulados foram encontrados através do estudo realizado por uma consultoria especializada que considera uma amostra relevante de planos de benefícios, bem como pela alocação ótima do estudo de ALM. Os limites deverão ser observados para carteira própria. A exposição em mandatos terceirizados será constantemente avaliada pela relação risco e retorno, sujeito ao risco aceitável da carteira própria. 3.9.2.2 Análise de stress A avaliação dos investimentos em análises de stress passa pela definição de cenários de stress, que podem considerar mudanças bruscas em variáveis importantes para o apreçamento dos ativos, como taxas de juros e preços de determinados ativos. Embora as projeções considerem as variações históricas dos indicadores, os cenários de stress não precisam apresentar relação com o passado, uma vez que buscam simular futuras variações adversas. Para o monitoramento do valor de stress da carteira, serão utilizados os seguintes parâmetros: Cenário: BM&F; Periodicidade: mensal. O modelo adotado para as análises de stress é realizado por meio do cálculo do valor a mercado da carteira, considerando o cenário atípico de mercado e a estimativa de perda que isso pode gerar. 3.9.3 Risco de crédito 3.9.3.1 Abordagem qualitativa O risco de crédito dos investimentos do plano será avaliado com base em estudos e análises produzidos pelo Postalis, de acordo com o Manual de Riscos Financeiros e Agências de classificação de Risco e no caso de fundos exclusivos, por seus respectivos gestores. 15

Para os ativos com risco de crédito não bancário o Postalis irá utilizar os ratings atribuídos por agência, internacional, classificadora de risco de crédito atuante no Brasil. Os ativos serão enquadrados em duas categorias: Grau de investimento; Grau especulativo (rating vencido). Para checagem do enquadramento, os títulos privados devem, a princípio, ser separados de acordo com suas características. RATING RATING ATIVO EMISSOR EMISSÃO Títulos emitidos por instituição não financeira X X FIDC Títulos emitidos por instituição financeira X X É preciso verificar se a emissão ou emissor possui rating por uma das agências elegíveis e se a nota é, de acordo com a escala da agência, igual ou superior à classificação mínima apresentada na tabela abaixo. Os títulos emitidos por instituições não financeiras podem ser analisados pelo rating da emissão ou do emissor. No caso de apresentarem notas distintas entre estas duas classificações, será considerado, para fins de enquadramento, o rating mais conservador. 3.9.3.1.1 Risco de crédito não bancário O risco de crédito não bancário será controlado conforme a tabela a seguir, respeitando-se os limites da legislação em vigor. RATINGS CONSIDERADOS DE BAIXO RISCO DE CRÉDITO Standard & Poors Moody s Fitch Ratings Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo braaa bra-1 Aaa.br BR-1 AAA(bra) F1 (bra) braa+ bra-2 Aa1.br BR-2 AA+(bra) F2 (bra) braa bra-3 Aa2.br BR-3 AA(bra) F3 (bra) braa- Aa3.br AA-(bra) bra+ A1.br A+(bra) bra A2.br A(bra) bra- A3.br A-(bra) Os investimentos que possuírem rating igual ou superior às notas indicadas na tabela serão enquadrados na categoria grau de investimento e devem ser observadas as seguintes condições: 16

Os títulos que tenham classificação inferior às que constam na tabela devem ser enquadrados na categoria grau especulativo/sem rating; Caso duas agências elegíveis classifiquem o mesmo papel, será considerada, para fins de enquadramento, a classificação mais conservadora; Os ratings exigidos para investimentos aprovados até 31 de dezembro de 2014 estarão sujeitos às regras da Política de Investimentos vigente na data de sua aprovação. Os ratings de monitoramento (renovações de rating) seguem as regras da Política de Investimentos vigente na data de aprovação do investimento original. Os ratings para repactuações de investimentos seguirão as regras da Política de Investimentos vigente na data de aprovação do investimento original. 3.9.3.1.2 Risco de crédito bancário Para investimentos em ativos emitidos por Instituição Financeira, será aplicado a metodologia do RiskBank. Para cada banco é atribuído um índice ( Índice RiskBank ) e, dado este índice, é determinada uma classificação de risco associado a um prazo máximo de aplicação. Os limites globais de crédito bancário para a carteira de renda fixa (Própria e Terceirizada) serão aqueles referidos na tabela abaixo: Faixas LIMITE MÁXIMO DE APLICAÇÃO POR PL DO BANCO Índice RiskBank (IRB) Porte Grande Porte Médio Porte Pequeno I IRB 11 10% 5% 4% II IRB 11 10% 8% 6% III 11 > IRB 10 9% 7% 5% IV 10 > IRB 9 7% 5% 4% Limite Máximo de Renda Fixa por Porte 80% 50% 30% Tabela: limites operacionais do RiskBank (resumo) PRAZOS MÁXIMOS DE APLICAÇÃO Classificação de Risco Baixo Risco para Longo Prazo Baixo Risco para Longo Prazo Baixo Risco para Médio Prazo Baixo Risco para Curto Prazo Prazo >360 360 180 90 Para investimentos em ativos emitidos por Instituição Financeira com prazo superior a 360 dias deve-se realizar o monitoramento do rating, observar a maturidade do plano, bem 17

como a integração de todos os riscos visando eliminar possíveis descasamentos entre obrigações futuras e probabilidade de default do ativo financeiro. Durante a vigência deste documento a política de crédito bancário deverá observar os critérios estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional CMN, que flexibiliza e proporciona garantia, por instituição financeira, aos investimentos em crédito bancário, através do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 3.9.3.2 Exposição a crédito O controle da exposição a crédito privado será feito através da verificação do percentual dos recursos garantidores alocado em ativos de crédito, considerada a categoria de risco dos papéis e os seguintes limites: CATEGORIA DE RISCO LIMITE Grau de investimento + Grau especulativo 50% Grau especulativo (rating vencido) 35% O limite para títulos classificados na categoria grau especulativo visa retratar possíveis rebaixamentos de ratings de títulos privados já integrantes da carteira consolidada dos investimentos atuais, ou seja, papéis que já se enquadram nesta categoria além de eventuais ativos presentes em fundos de investimentos. Nesse sentido, o limite acima previsto não deve ser entendido, em nenhuma hipótese, como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na categoria grau especulativo. Novas aquisições de títulos de crédito privado estarão sujeitas ao comprometimento do emissor com a renovação do rating definitivo até a data de vencimento do papel. 3.9.4 Risco de liquidez O risco de liquidez caracteriza-se, principalmente, pela possibilidade de descasamentos entre os fluxos de caixa de ativos e passivos. Tal risco pode ser dividido nas seguintes classes: Possibilidade de indisponibilidade de recursos para pagamento de obrigações (Passivo); Possibilidade de inadimplência ou inexistência de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira de investimentos (Ativo). A gestão desse risco será feita através do controle de fluxo de caixa, índice de liquidez e solvência do plano. 18

3.9.4.1 Exposição a crédito O fluxo de caixa é controlado e estimado através das entradas e saídas de recursos financeiros de cada plano. 3.9.4.2 Índice de liquidez O controle desse risco é feito por meio da elaboração do estudo de macroalocação de ativos que projeta, com base nas características do passivo e em dados específicos, o fluxo de caixa do plano para os próximos anos e recomenda uma carteira de ativos adequada para atender a essas demandas futuras. Índice de Liquidez = Fluxo de Caixa do Ativo Financeiro Fluxo de Caixa Líquido do Passivo Atuarial 3.9.5 Risco operacional Como Risco Operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, a gestão realizará ações que garantam a adoção de normas e procedimentos de controles internos, alinhados com a legislação aplicável. Dentre os procedimentos de controle podem ser destacados: A definição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos riscos descritos nos tópicos anteriores; O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos: Acompanhamento da formação, desenvolvimento e certificação dos participantes do processo decisório de investimento; Formalização e acompanhamento das atribuições e responsabilidade de todos os envolvidos no processo planejamento, execução e controle de investimento. 3.9.6 Risco de terceirização Na administração dos recursos financeiros há a possibilidade da terceirização total ou parcial dos investimentos da Entidade. Esse tipo de operação delega determinadas responsabilidades a gestores externos, porém não isenta a Entidade de responder legalmente perante os órgãos fiscalizadores. Neste contexto, o modelo de terceirização exige que o Instituto tenha um processo formalizado para escolha e acompanhamento de seus gestores externos. 19

Apesar de o Postalis adotar um modelo de gestão interna, o risco de terceirização está presente pelo fato do processo operacional da gestão depender de alguns terceiros em determinadas etapas. Na execução das ordens de compra e venda é necessária a utilização de uma corretora de títulos e valores mobiliários e na precificação e guarda dos ativos é necessário um agente custodiante. Deste modo o Postalis define um processo para escolha e acompanhamento desses gestores no Manual de Investimentos. 3.9.7 Risco legal O risco legal está relacionado a autuações, processos ou mesmo a eventuais perdas financeiras decorrentes de questionamentos jurídicos, da não execução de contratos e do não cumprimento das normas. O controle dos riscos dessa natureza, que incidem sobre atividades e investimentos que envolvam a elaboração de contratos específicos, será feito por meio: Da realização periódica de relatórios de compliance que permitam verificar a aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à Política de Investimentos; Da revisão periódica dos regulamentos dos veículos de investimentos, exclusivos ou não; Da utilização de pareceres jurídicos para contratos com terceiros. 3.9.8 Risco Sistêmico O risco sistêmico se caracteriza pela possibilidade de que o sistema financeiro seja contaminado por eventos pontuais, como a falência de um banco ou de uma empresa. Apesar da dificuldade de gerenciamento deste risco, ele não deve ser relevado. É importante que ele seja considerado em cenários, premissas e hipóteses para análise e desenvolvimento de mecanismos de antecipação aos eventos de risco. Para tentar reduzir a suscetibilidade dos investimentos a esse risco, a alocação dos recursos deve levar em consideração os aspectos referentes à diversificação de setores e emissores, bem como a diversificação de gestores externos de investimento, visando mitigar a possibilidade de inoperância desses prestadores de serviço em um evento de crise. 3.10. Observação dos Princípios Socioambientais O Postalis, de acordo com as tendências e preocupações da sociedade, entende que os agentes econômicos que formam o mercado financeiro e de capitais, cada um com sua 20

finalidade e propósito, devem preocupar-se sistematicamente com a busca de melhores resultados sociais e menores impactos ambientais decorrentes de suas atividades. Diante disso o Postalis irá observar os princípios gerais que nortearão suas análises e investimentos no decorrer da vigência dessa Política, conforme listados abaixo: a) Observação dos princípios da boa governança corporativa; b) Combate a práticas discriminatórias; c) Proteção dos direitos humanos; d) Conduta ética; e) Combate a erradicação do trabalho forçado e infantil em todos os elos da cadeia produtiva; f) Respeito e promoção do trabalho da mulher; g) Respeito à diversidade; h) Melhoria contínua das condições de trabalho; i) Programa de tratamento de resíduos de forma responsável; j) Respeito à representação dos trabalhadores; k) Utilização sustentável de recursos naturais. 4. Procedimentos Manual de Investimentos. 5. Temporalidade Responsável pela publicação: Temporalidade: Arquivo digital: Arquivo físico: GCI Gerência de Controles Internos Até a nova versão ou revogação SE-Suite Unidade elaboradora 6. Anexo Não há. 21