Conselho da União Europeia Bruxelas, 23 de fevereiro de 2015 (OR. en)

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Conselho da União Europeia Bruxelas, 19 de maio de 2017 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2015) 220 final.

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de março de 2017 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor

Conselho da União Europeia Bruxelas, 17 de maio de 2017 (OR. en)

Uwe CORSEPIUS, Secretário-Geral do Conselho da União Europeia

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

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Conselho da União Europeia Bruxelas, 17 de julho de 2015 (OR. en)

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Conselho da União Europeia Bruxelas, 17 de março de 2017 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Conselho da União Europeia Bruxelas, 29 de julho de 2015 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor

Conselho da União Europeia Bruxelas, 13 de julho de 2015 (OR. en)

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento da Comissão D019491/12.

Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2014 (OR. en) Uwe CORSEPIUS, Secretário-Geral do Conselho da União Europeia

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2015) 657 final.

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Conselho da União Europeia Bruxelas, 21 de dezembro de 2016 (OR. en)

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 315 final.

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Conselho da União Europeia Bruxelas, 15 de março de 2017 (OR. en)

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 653 final.

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

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REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2016/1612 DA COMISSÃO de 8 de setembro de 2016 que prevê a ajuda à redução da produção de leite

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2015) 248 final. Anexo: COM(2015) 248 final. 9589/15 /ip 1 DGG3A

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento C(2016) 7147 final/2 de

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 793 final.

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

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Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 426 final.

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Conselho da União Europeia Bruxelas, 15 de março de 2017 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Jornal Oficial da União Europeia. (Atos não legislativos) REGULAMENTOS

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/56 DA COMISSÃO

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento D052916/02.

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Conselho da União Europeia Bruxelas, 20 de dezembro de 2016 (OR. en)

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

(Texto relevante para efeitos do EEE)

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REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 61 final.

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO. que fixa as restituições à exportação no setor da carne de aves de capoeira

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REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/717 DA COMISSÃO

Conselho da União Europeia Bruxelas, 13 de janeiro de 2016 (OR. en)

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 293 final.

Conselho da União Europeia Bruxelas, 30 de junho de 2016 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento C(2019) 5572 final.

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO

(Texto relevante para efeitos do EEE)

Jornal Oficial da União Europeia

(Texto relevante para efeitos do EEE)

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento D044495/01.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 101 final.

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

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Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 684 final.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 602 final.

Jornal Oficial da União Europeia

DECISÃO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

(Texto relevante para efeitos do EEE)

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

(Texto relevante para efeitos do EEE)

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 598 final.

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 23 de fevereiro de 2015 (OR. en) 6473/15 AGRI 74 AGRIORG 8 DELACT 18 NOTA DE ENVIO de: Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor data de receção: 20 de fevereiro de 2015 para: n. doc. Com.: Uwe CORSEPIUS, Secretário-Geral do Conselho da União Europeia C(2015) 861 final Assunto: REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 20.2.2015 que altera o Regulamento (CE) n.º 376/2008 no que diz respeito à obrigação de apresentar um certificado de importação de álcool etílico de origem agrícola, e que revoga o Regulamento (CE) n.º 2336/2003 que estabelece certas normas de execução do Regulamento (CE) n.º 670/2003 do Conselho que estabelece medidas específicas relativas ao mercado do álcool etílico de origem agrícola Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento C(2015) 861 final. Anexo: C(2015) 861 final 6473/15 mjb DG B 1A PT

COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.2.2015 C(2015) 861 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 20.2.2015 que altera o Regulamento (CE) n.º 376/2008 no que diz respeito à obrigação de apresentar um certificado de importação de álcool etílico de origem agrícola, e que revoga o Regulamento (CE) n.º 2336/2003 que estabelece certas normas de execução do Regulamento (CE) n.º 670/2003 do Conselho que estabelece medidas específicas relativas ao mercado do álcool etílico de origem agrícola PT PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 1. CONTEXTO DO ATO DELEGADO O Regulamento (CE) n.º 670/2003 do Conselho, que estabelece medidas específicas relativas ao mercado do álcool etílico de origem agrícola, impôs aos Estados-Membros a obrigação de comunicarem à Comissão as informações necessárias à elaboração de um balanço da situação desse mercado. Além disso, o Regulamento (CE) n.º 670/2003 habilita a Comissão a sujeitar a importação e a exportação de álcool etílico à exigência de um certificado. Consequentemente, a Comissão adotou o Regulamento (CE) n.º 2336/2003, que estabelece certas normas de execução do Regulamento (CE) n.º 670/2003 do Conselho que estabelece medidas específicas relativas ao mercado do álcool etílico de origem agrícola. À luz do programa de simplificação e do respetivo programa de trabalho para 2015 1, a Comissão definiu como uma prioridade política a identificação das normas em vigor que impõem formalidades e encargos administrativos inúteis, que estão ultrapassadas ou deixaram de corresponder às suas prioridades. O Regulamento (CE) n.º 2336/2003 foi identificado como sendo um desses casos. No final da década de 90, o mercado da UE de álcool etílico (etanol) registou um excedente de produção, com uma produção de cerca de 2 mil milhões de litros, dos quais 1,3 de origem agrícola, para uma procura de cerca de 1,7 mil milhões de litros. Entretanto, a situação mudou radicalmente e a UE produz mais de 6 mil milhões de litros de etanol agrícola, para um mercado interno de cerca de 7,9 mil milhões de litros. A UE tornou-se, assim, um importador líquido de etanol. Esta expansão foi impulsionada pela política da UE em matéria de biocombustíveis. Por outro lado, em 2004, o etanol de vinho representava 18 % do etanol produzido na UE e constituía uma importante saída para o escoamento dos excedentes de vinho. Hoje em dia, o etanol de vinho representa menos de 2 % da produção de etanol da UE. Na sequência da reforma de 2008 da organização comum do mercado vitivinícola, foi revogada uma série de medidas de mercado no setor vitivinícola, incluindo a destilação de castas com dupla classificação, a destilação em álcool de boca e a destilação de crise. Consequentemente, a produção de etanol não pode continuar a ser considerada uma via de escoamento para o excedente de vinho. Na UE, o etanol é utilizado principalmente para a produção de combustível (mais de 70 % da utilização total em 2013), tendo essa utilização aumentado ao longo dos últimos 10 anos devido ao desenvolvimento da política da UE em matéria de energias renováveis e à fixação do objetivo, para 2020, de utilização de 10 % de energia proveniente de fontes renováveis nos transportes. A utilização de etanol no setor dos alimentos e das bebidas é estável e absorve cerca de 1 000 milhões de litros/ano, ou seja cerca de 16 % de utilização, ao passo que, em 2004, a sua utilização representava 35 % do consumo total. Na UE, os cereais são atualmente a principal matéria-prima utilizada para a produção de etanol (67 %), seguidos de melaços obtidos a partir da beterraba açucareira (27 %). No 1 Programa de trabalho da Comissão para 2015 Um novo começo. COM(2014) 910 de 13.12.2014. PT 2 PT

entanto, a produção de etanol apenas absorveu 3 % da produção cerealífera da UE e, por conseguinte, não desempenha um papel importante no mercado dos cereais. Espera-se que a produção de etanol a partir de cereais continue a aumentar no período 2014-2024, passando de 2,2 milhões de toneladas de equivalente-petróleo para 2,7 milhões de toneladas de equivalente-petróleo, o que cobriria cerca de 50 % do etanol utilizado na UE. Não se espera, porém, que tal represente mais de 5 % da produção de cereais 2, não devendo, por conseguinte, ter um impacto significativo nos mercados agrícolas na UE. Nos termos das diretrizes recentemente adotadas em matéria de auxílios estatais para a proteção ambiental e a energia de 2014-2020 3, deixaram de se justificar os auxílios ao investimento em capacidades novas e existentes para os biocombustíveis que têm como base géneros alimentícios. Todavia, são permitidos os auxílios ao investimento para efeitos de conversão de centrais de biocombustíveis a partir de alimentos em centrais de biocombustíveis avançados, a fim de cobrir os custos dessa conversão. Com exceção deste caso específico, os auxílios ao investimento em biocombustíveis só podem ser concedidos para biocombustíveis avançados. A Comissão propôs igualmente a fixação de um limite de 5 % para a contribuição dos biocombustíveis e biolíquidos produzidos a partir de culturas alimentares, como as baseadas em cereais e noutras culturas ricas em amido, e culturas açucareiras e oleaginosas, para o cumprimento dos objetivos da Diretiva «Energias Renováveis» relativamente aos atuais níveis de consumo, sem fixar limites para o seu consumo geral. Essa proposta está a ser negociada entre o Parlamento Europeu e o Conselho 4. Todas as mudanças de política devem resultar em alterações na utilização de matéria-prima para a produção de etanol, de modo a que cesse, a médio prazo, a produção a partir de culturas alimentares. À luz dessas alterações, deixaram de ser justificar, para a gestão dos mercados agrícolas, o estabelecimento de um balanço da UE para o etanol de origem agrícola e a exigência de certificados de importação. Por conseguinte, o Regulamento (CE) n.º 2236/2003 deve ser revogado. Deste modo, simplificar-se-ão e reduzir-se-ão significativamente os encargos administrativos da Comissão, das administrações dos Estados-Membros e das partes interessadas. 2 3 Perspetivas para os mercados e rendimento agrícolas da UE em 2014-2024, dezembro de 2014 Direção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural http://ec.europa.eu/agriculture/markets-andprices/medium-term-outlook/index_en.htm. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/pt/txt/pdf/?uri=celex:52014xc0628(01)&from=pt 4 Proposta da Comissão de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 98/70/CE relativa à qualidade da gasolina e do combustível para motores diesel e a Diretiva 2009/28/CE relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis. PT 3 PT

2. CONSULTAS ANTERIORES À ADOÇÃO DO ATO A fim de efetuar uma consulta adequada, foram realizadas em 29 de outubro e 10 de dezembro de 2014 duas reuniões de peritos, para as quais todos os Estados-Membros foram convidados. Foram igualmente convidados peritos do Parlamento Europeu. As posições expressas pelos peritos dos Estados-Membros dividiram-se entre a defesa da revogação do Regulamento (CE) n.º 2336/2003 e a defesa da manutenção da exigência dos certificados de importação. Quanto ao balanço, embora a maioria dos Estados-Membros tenha reconhecido as dificuldades em recolher dados de boa qualidade, os peritos dividiram-se entre os que consideram que deve eliminar-se a apresentação de um balanço da UE e os que preferem mantê-lo, mas num formato melhorado. As partes interessadas foram consultadas no âmbito de uma reunião do grupo de diálogo civil sobre culturas arvenses, em 12 de dezembro de 2014. Em carta de 24 de outubro de 2014, epure, a organização profissional europeia sobre etanol renovável, informou a Comissão de que considera importante manter o balanço anual da UE. Esta organização alega que, para a indústria de etanol da UE, é importante dispor de uma avaliação global da situação do mercado de energias renováveis da UE uma vez que, em sua opinião, os produtores de etanol da UE enfrentam uma concorrência cada vez maior das importações isentas de direitos aduaneiros. Por carta datada de 9 de dezembro de 2014, COPA COGECA, representante europeia dos interesses dos agricultores e das cooperativas agrícolas, manifestou a sua oposição à supressão da obrigação de apresentação do certificado de importação para o etanol de origem agrícola. A COPA COGECA considera que os certificados de importação são necessários para assegurar a rastreabilidade e garantir a proveniência das importações de etanol. Argumenta, além disso, que são necessárias estatísticas atualizadas, para efeitos de informação e transparência do mercado e para a definição de políticas. 3. ELEMENTOS JURÍDICOS DO ATO DELEGADO O ato delegado suprimirá a obrigação de a UE elaborar e publicar um balanço do o álcool etílico de origem agrícola, bem como a obrigação trimestral de os Estados-Membros prestarem informações sobre produção, escoamento e existências. O ato delegado suprimirá igualmente a obrigação de apresentação de um certificado de importação para a importação de álcool etílico de origem agrícola na UE, assim como a constituição de uma garantia. PT 4 PT

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 20.2.2015 que altera o Regulamento (CE) n.º 376/2008 no que diz respeito à obrigação de apresentar um certificado de importação de álcool etílico de origem agrícola, e que revoga o Regulamento (CE) n.º 2336/2003 que estabelece certas normas de execução do Regulamento (CE) n.º 670/2003 do Conselho que estabelece medidas específicas relativas ao mercado do álcool etílico de origem agrícola A COMISSÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece uma organização comum dos mercados dos produtos agrícolas e que revoga os Regulamentos (CEE) n.º 922/72, (CEE) n.º 234/79, (CE) n.º 1037/2001 e (CE) n.º 1234/2007 do Conselho 1, nomeadamente o artigo 177.º, alínea a), e o artigo 223.º, n.º 2, Considerando o seguinte: (1) O Regulamento (CE) n.º 2336/2003 da Comissão 2 dispõe que, a fim de estabelecer o balanço de álcool etílico da União, os Estados-Membros devem comunicar à Comissão os dados relativos às quantidades de álcool produzido, importado, exportado e escoado, bem como as existências de final de campanha e as estimativas de produção. (2) O Regulamento (CE) n.º 2336/2003 estabelece igualmente normas de execução para a aplicação do regime de certificados de importação para as importações de álcool etílico de origem agrícola. (3) O Regulamento (CE) n.º 376/2008 da Comissão 3 estabelece que a importação de álcool etílico de origem agrícola está sujeita à apresentação de um certificado de importação, exceto para efeitos de operações relativas a quantidades não superiores às estabelecidas no seu anexo II, parte I, secção L. (4) Em 2003, a transformação de matérias-primas agrícolas permitiu a eliminação de produtos de qualidade não satisfatória e de excedentes conjunturais suscetíveis de causar problemas em certos setores, incluindo o setor vitivinícola. 1 2 3 JO L 347 de 20.12.2013, p. 671. Regulamento (CE) n.º 2336/2003 da Comissão, que estabelece certas normas de execução do Regulamento (CE) n.º 670/2003 do Conselho que estabelece medidas específicas relativas ao mercado do álcool etílico de origem agrícola (JO L 346 de 31.12.2003, p. 19). Regulamento (CE) n.º 376/2008 da Comissão, de 23 de abril de 2008, que estabelece normas comuns de execução do regime de certificados de importação, de exportação e de prefixação para os produtos agrícolas (JO L 114 de 26.4.2008, p. 3). PT 5 PT

(5) Entretanto, o Regulamento (CE) n.º 479/2008 4 revogou várias medidas de mercado no setor vitivinícola, nomeadamente as relacionadas com a destilação de castas com dupla classificação, a destilação em álcool de boca e a destilação de crise. (6) Desde 2004 que a produção de álcool etílico de origem agrícola na União aumentou significativamente e o setor do álcool etílico baseado em produtos alimentares pode ser considerado uma indústria madura. (7) Tendo em conta a evolução do mercado de álcool etílico da União, o regime de certificados de importação para o álcool etílico de origem agrícola deixou de se justificar. Por conseguinte, o álcool etílico deve ser retirado da lista de produtos sujeitos à obrigação em matéria de certificados constante do anexo II do Regulamento (CE) n.º 376/2008. (8) O Regulamento (CE) n.º 376/2008 deve, pois, ser alterado em conformidade. (9) O álcool etílico de origem agrícola é utilizado principalmente como combustível, proporcionando o balanço da UE de álcool etílico informações de pouca relevância para o mercado dos combustíveis. O estabelecimento de um balanço de álcool etílico da União deixou, portanto, de ser considerado necessário, devendo o Regulamento (CE) n.º 2336/2003 ser revogado. (10) Por razões de clareza, convém estabelecer as regras aplicáveis aos certificados de importação emitidos para o álcool etílico que continuem a ser válidos à data de entrada em vigor do presente regulamento, ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO: Artigo 1.º No anexo II, parte I, do Regulamento (CE) n.º 376/2008, a secção L é suprimida. Artigo 2.º É revogado o Regulamento (CE) n.º 2336/2003. Artigo 3.º A pedido dos interessados, as garantias constituídas para efeitos da emissão de certificados de importação de álcool etílico de origem agrícola serão liberadas quando estiverem satisfeitas as seguintes condições: a) O período de eficácia dos certificados não expirou na data de entrada em vigor do presente regulamento; 4 Regulamento (CE) n.º 479/2008 do Conselho, de 29 de abril de 2008, relativo à organização comum do mercado vitivinícola, que altera os Regulamentos (CE) n.º 1493/1999, (CE) n.º 1782/2003, (CE) n.º 1290/2005, (CE) n.º 3/2008 e revoga os Regulamentos (CEE) n.º 2392/86 e (CE) n.º 1493/1999 (JO L 148 de 6.6.2008, p. 1). PT 6 PT

b) Os certificados foram utilizados apenas parcialmente ou não foram utilizados na data de entrada em vigor do presente regulamento. Artigo 4.º O presente regulamento entra em vigor no sétimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros. Feito em Bruxelas, em 20.2.2015 Pela Comissão O Presidente Jean-Claude JUNCKER PT 7 PT