Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.13/mai. 2011

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Transcrição:

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.13/mai. 2011 Seguem abaixo breves explicações sobre os indicadores analisados neste Boletim. Produção Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF) A dinâmica da atividade econômica de uma região pode ser aferida de várias maneiras. Poderia ser levantado, por exemplo, o total de registros de imóveis nos cartórios da região, o total de emprego e renda gerados, o total de embalagens utilizadas, a produção industrial, as vendas no comércio, etc. Entretanto, nem todas essas informações estão disponíveis para todas as regiões. Além disso, seja por conta da ausência de registros formais, seja pelo alto custo de sua apuração, muitas delas são muito difíceis de serem apuradas. Assim, a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE em quatorze regiões brasileiras, dentre as quais, o Estado de Goiás, permite que seja retratada a produção industrial realizada por empresas que atuam na própria região pesquisada, sendo um importante indicador da geração de emprego e renda. Pesquisa Mensal do Comércio PMC A dinâmica da atividade econômica de uma região pode ser aferida de várias maneiras. Poderiam ser levantados, por exemplo, o total de registros de imóveis nos cartórios, o total de emprego e renda gerados, o total de embalagens utilizadas, a produção de bens e serviços, as vendas no comércio, etc. Entretanto, nem todas essas informações estão disponíveis para todas as regiões. Além disso, seja por conta da ausência de registros formais, seja pelo alto custo de sua apuração, muitas delas são muito difíceis de serem apuradas. Nesta perspectiva, por meio da análise da Pesquisa Mensal de Comércio PMC, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, pode-se ter informações sobre as vendas do comércio varejista em todo o País. Com base nesta análise, pode ser levantado o comportamento dos consumidores em determinada região, verificando se há algo que indique que a economia local está ou não aquecida num determinado momento.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC A inflação refere-se ao aumento generalizado dos preços dos bens e serviços de uma determinada região num dado período. Pode ser entendida também como a perda do poder de compra dos agentes econômicos num dado período. Deste modo, quando se tem inflação, uma determinada quantia monetária já não compra a mesma quantidade de bens e serviços que comprava antes. Isso é prejudicial para a sociedade, pois aumenta a concentração de renda, reduz o consumo de bens e serviços, a produção, os investimentos e, conseqüentemente, a geração de emprego e renda na região-alvo da análise. A inflação é apurada por meio do cálculo de índices de preços. Trata-se de uma média da variação dos preços, ponderada pelo peso de cada bem ou serviço no total de gastos dos consumidores da região analisada. No Brasil, os principais índices de cálculo da inflação são o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC (ambos calculados pelo IBGE) e os Índices Gerais de Preços (IGP s) calculados pela FGV. Os índices têm metodologias diferentes e nem sempre abrangem as mesmas regiões. Para levantar o comportamento dos preços em, utilizaremos a análise do IPCA e do INPC, dado que ambos possuem informações para o município.

RESULTADOS Produção Industrial Mensal Produção Física: Março de 2011 As informações da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, do IBGE revelam que a indústria goiana apresentou indicadores de produção industrial inferiores à média nacional em março de 2011. Pela Tabela 1, pode-se perceber que, dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, sete apresentaram aumento da produção industrial nesta base de comparação. O Estado de Goiás, por seu turno, ficou entre os outros sete locais em que houve queda da produção industrial em março de 2011 com relação a fevereiro do mesmo ano. Naquele mês, a produção industrial de Goiás caiu 0,6% em relação ao mês anterior, na série com ajustamento sazonal, enquanto que, no Brasil, o índice aumentou 0,5%. Nesta série, trata-se do segundo resultado negativo deste ano no Estado e do sétimo nos últimos 12 meses, o que indica haver uma certa tendência de desaquecimento da produção industrial goiana. Tabela 1 Indicadores Conjunturais da Indústria Resultados Regionais Março/2011 Locais Variação (% ) Mês/Mês* Mensal Acumulado Jan-Mar. Acumulado 12 Meses Amazonas -8,9-14,6-2,5 8,0 Pará -4,6-8,2-2,1 6,8 Região Nordeste 6,2-3,6-6,2 3,5 Ceará 2,0-9,9-7,3 3,5 Pernambuco -2,2-7,3-4,9 4,8 Bahia 10,7-3,7-9,2 1,5 Minas Gerais -0,1 2,0 4,5 10,3 Espírito Santo 1,6 10,5 11,3 15,3 Rio de Janeiro -3,8-0,4 2,7 5,9 São Paulo 1,6 1,2 3,8 6,9 Paraná 1,1-8,9 4,8 12,1 Santa Catarina -1,2-4,7 0,3 3,5 Rio Grande do Sul 1,9 0,9 1,5 3,7 Goiás -0,6-1,4-1,5 10,4 Brasil 0,5-2,1 2,3 6,8 *ajustado sazonalmente Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria.

Na série sem ajuste sazonal, a produção industrial do Estado de Goiás apresentou queda de 1,4% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Com esta base de comparação, embora o estado acumule queda de 1,5% no ano, cresceu 10,4% nos últimos 12 meses (Tabela 1), permanecendo atrás apenas dos estados do Espírito Santo e do Paraná, que acumularam no mesmo período acumulado, um crescimento de 15,3% e 12,1%, respectivamente. A Tabela 2 evidencia que, das atividades analisadas pela PIM-PF no Estado, apenas a produção de Produtos Químicos e a Indústria Extrativa apresentaram elevação em março de 2011 em comparação com o mesmo mês do ano anterior: a primeira cresceu 43,2% e a segunda 7,1%. A Metalurgia básica foi a atividade industrial cuja produção apresentou a maior queda mensal em relação as demais atividades (-14,2%) e a que mais acumula queda nesta base de comparação (-8,3%). No acumulado do ano, a atividade de Produtos Químicos foi a que mais cresceu em Goiás (12,4%). Esta atividade foi a que mais contribuiu positivamente em termos do resultado acumulado no ano nesta série (2,7%). Entretanto, a atividade Alimentos e Bebidas foi aquela que mais contribuiu negativamente (-3,6%). Tabela 2 Goiás: Indicadores da Produção Industrial por Seções e Atividades de Indústria Mar.2011/Mar.2010 Sem Ajuste Sazonal Seções e atividades industriais Março Acumulado no Ano Contribuição para o Resultado da Indústria Geral* Indústria geral -1,4-1,5-1,5 Indústria extrativa 7,1 1,3 0,1 Indústria de transformação -2,1-1,7 - Alimentos e bebidas -13,3-6,1-3,6 Produtos químicos 43,2 12,4 2,7 Minerais não metálicos -7,4-3,7-0,2 Metalurgia básica -14,2-8,3-0,5 Nota: Contribuição de cada seção ou atividade para a indústria geral no acumulado no ano. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Considerando-se ainda a série sem ajuste sazonal (Tabela 3), pode-se observar que em comparação ao mês de fevereiro deste ano, a produção industrial goiana de março, cresceu 1,4%, com destaque para a produção de Produtos Químicos que apresentou o maior crescimento (19,2%), enquanto que a produção de Alimentos e Bebidas foi a atividade de menor dinamismo, queda de 6,1% em relação ao mês anterior. Nesta séria, a produção industrial do Estado cresceu 6,7%, embora ainda acumula queda de 1,4% nos últimos 12 meses. Da indústria geral, no acumulado no ano, pode-se ressaltar que a Indústria Extrativa e a produção de Produtos Químicos lideram os percentuais acumulados, 25,8% e 18,9%, respectivamente.

Tabela 3 Goiás: Indicadores da Produção Industrial por Seções e Atividades de Indústria Mar.2011/Fev.2011 Sem Ajuste Sazonal Goiás: Indicadores da Produção Industrial por Seções e Atividades de Indústria Seções e atividades industriais Março/Fev Acumulado no Ano Acumulado 12 Meses Indústria geral 1,4 6,7-1,4 Indústria extrativa 6,4 25,8 7,1 Indústria de transformação 0,9 5,3-2,1 Alimentos e bebidas -6,1 1,6-13,3 Produtos químicos 19,2 18,9 43,2 Minerais não metálicos 2,3 1,2-7,4 Metalurgia básica 3,0-8,8-14,2 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria.

Produção Mensal de Comércio PMC: Março de 2011 De acordo com o Gráfico 1, o índice de volume de vendas do comércio varejista goiano cresceu mais do que o índice da média nacional em março de 2011 com relação ao mesmo mês do ano passado. Das Unidades da Federação, Tocantins foi a que apresentou maior crescimento do índice de volume de vendas nesta base de comparação (16,51%), enquanto que Goiás ocupou a quinta posição (6,04%), acima do índice brasileiro que alcançou 4,12%. Nesta série, o volume de vendas do comércio varejista apresentou variações positivas desde novembro de 2003. Conforme mostra a Tabela 4, o volume de vendas goiano acumula um aumento de 9,7% em 2011, bem acima do volume de vendas nacional 6,9% nesta base de comparação. Gráfico 1 Índice de volume de vendas do comércio varejista: variação percentual mar2011/mar2010 sem ajuste sazonal Tocantins Paraíba Ceará Acre Goiás São Paulo Amazonas Brasil Bahia Mato Grosso Mato Grosso do Sul Rio Grande do Norte Distrito Federal Amapá Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio 16,51 14,63 10,99 10,31 10 8,53 7,14 6,54 6,04 5,11 4,72 4,6 4,28 4,16 4,12 3,22 2,89 2,09 1,42 1,32 1,29-0,44-0,58-0,66-1,66-2,13-4,23-4,31-10 -5 0 5 10 15 20 Em termos das atividades analisadas, a Revenda de Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou a maior variação positiva, 16,3% em Março, com relação ao

mesmo mês do ano anterior (Tabela 4). Entretanto, a menor variação percentual para o mesmo período, ficou por conta da atividade Combustíveis e Lubrificantes, 0,5%, justificada pelos efeitos dos aumentos de seus preços nos últimos meses. Tabela 4 Índice de volume de vendas do comércio varejista: variação percentual Mar2011/Mar2010 sem ajuste sazonal por atividades Fev/2011 Mar/2011 Acumulado 2011 Atividades Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio Goiás Brasil Goiás Brasil Goiás Brasil Comércio Varejista 11,9 8,5 6,0 4,1 9,7 6,9 Combustíveis e lubrificantes 9,6 8,4 0,5 2,7 5,1 5,7 Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 3,5 2,7 5,7 1,5 5,4 2,8 Hipermercados e supermercados 3,7 2,5 6,0 1,4 5,7 2,7 Tecidos, vestuário e calçados 18,0 14,2 8,5 5,6 13,7 9,6 Móveis e eletrodomésticos 16,7 20,3 6,7 11,1 12,1 16,8 Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 29,9 10,6 10,9 5,5 22,6 9,4 Livros, jornais, revistas e papelaria 6,9 14,9 16,3 0,1 8,4 9,6 Na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista goiano cresceu 0,1% em março, permanecendo praticamente estável com relação ao mês anterior, enquanto que o mesmo índice nacional para o do Brasil teve aumento de 1,16% no mesmo período (Gráfico 2). Nesta série, Goiás acumula aumento de 1,8% em 2011 e de 10,0% nos últimos 12 meses (Tabela 5). Tabela 5 Variação do volume de vendas do comércio varejista: Mar2011/Fev2011 Com Ajuste Sazonal Região Fev/2011 Mar/2011 Acumulado 2011 Acumulado 12 meses Brasil 0,3 1,2 2,8 7,9 Goiás -1,1 0,1 1,8 10,0 Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio

Gráfico 1 Variação do volume de vendas do comércio varejista: Mar2011/Fev2011 Com Ajuste Sazonal 3,5 3 Brasil Goiás 2,82 2,5 2 1,5 1 0,49 0,5 0-0,43-0,5-1 0,66 0,44 1,2-1,02 1,84 0,54 1,66 0,45 1,49 0,43 2,01 0,15 1,02 0,72 0,82 0,21 1,26 0,33-1,06 1,16 0,1-1,5 01/04/1001/05/1001/06/1001/07/1001/08/1001/09/1001/10/1001/11/1001/12/1001/01/1101/02/1101/03/11 Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA: Abril de 2011 A inflação do mês de abril de 2011 continua a aumentar significativamente em. Para o mês de abril de 2011, o IPCA apresentou variação de 0,77% e 0,90% no Brasil e no município de, respectivamente. Em relação ao mês anterior, a variação do índice registrado foi menor em (-0,02%) para Brasil e maior em 0,06% para. Já no acumulado do ano, o índice atingiu 3,24% no Brasil e 3,07% em (Tabela 6). Todos os grupos mostraram variações positivas em em abril deste ano. O grupo de Transportes apresentou a maior variação de preços em abril (1,97%), alavancado pela alta dos combustíveis, cerca de 6,53% no mês, cuja alta foi uma das mais elevadas do país, com destaque para a Gasolina (7,67%) e o etanol (11,52%). A segunda maior alta ficou por conta do grupo de Vestuário, com 1,85% no mês, destacando-se, as roupas infantis, que aumentaram 1,97% em relação ao mês anterior. A terceira maior alta foi do grupo Habitação, com variação de 0,79%. Neste grupo, deve ser salientado a aumento de 2,07% do preços dos aluguéis residenciais em (Tabela 6). Os grupos que tiveram maior influência na inflação do município de em abril foram o de Transportes, com peso de 21,9% no índice geral, o de Alimentos e bebidas (21,21%) e o de Habitação (13,68%). Tabela 6 IPCA - percentual no mês, acumulado no ano e pesos no mês por geral, grupo Brasil e em : Abr./2011 Brasil e MunicípGeral, grupo, subgrupo, item e Fonte: IBGE - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Variação (%) Mar Abr Acumulado Ano Peso Brasil Índice geral 0,79 0,77 3,24 100,00 - GO Índice geral 0,84 0,90 3,07 100,00 - GO 1.Alimentação e bebidas 0,30 0,45 2,57 21,21 - GO 2.Habitação 0,19 0,79 1,83 13,68 - GO 3.Artigos de residência 0,74 0,76 0,34 3,59 - GO 4.Vestuário 0,61 1,85 2,16 7,01 - GO 5.Transportes 2,46 1,97 4,95 21,90 - GO 6.Saúde e cuidados pessoais 0,66 0,23 1,75 10,25 - GO 7.Despesas pessoais 0,29 0,74 3,01 8,82 - GO 8.Educação 0,48 0,04 6,81 8,21 - GO 9.Comunicação 0,39 0,20 0,86 5,33

Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC: Abril de 2011 No mês de abril de 2011, o INPC apresentou variações de 0,72% no Brasil e 0,69% no município de (Tabela 7). Em relação a março, o mês de abril teve um aumento de 0,6% para Brasil e 0,28% para. No acumulado do ano, o INPC nacional atingiu 2,89% e o INPC goianiense, 2,09%. O grupo Alimentação e Bebidas, com peso de 29,95 no índice geral, foi o que apresentou a maior variação, 1,95%. Neste grupo, alguns produtos tiveram aumento significativos de preço em abril, como é o caso da batata inglesa (12,49%), da abóbora (8,72%) e da melancia (7,98%). O segundo lugar ficou com a Habitação, com variação de 2,10% e com peso de 16,75% no índice geral. Aqui, podem ser destacados os seguintes itens/produtos: esponja de limpeza (4,29%), desinfetante (4,0%) e aluguel residencial (2,07%). Em seguida veio o grupo de Transportes (com peso 17,12% no índice geral e variação de 2%). Neste caso, conforme destacado acima, os aumentos dos preços da gasolina (7,67%) e do etanol (11,52%) em foram os responsáveis pelo resultado apresentado por este grupo. Os pesos dos demais grupos analisados no índice geral e suas variações foram: Educação: 4,58% e 5,83%, Despesas Pessoais: 7,21% e 3,15%, Vestuário: 7,53% e 2,3%, Saúde: 8,61% e 1,3%, Comunicação: 4,43% e 0,66% e Artigos de Residência: 3,8% e 0,39%. Tabela 7 INPC - percentual no mês, acumulado no ano e pesos no mês por geral, grupo Brasil e em : Abr./2011 Brasil e Municíp io Geral, grupo, subgrupo, item e subitem Mar Variação (%) Acumulado Abr Ano Peso Brasil Índice geral 0,66 0,72 2,89 100,00 - GO Índice geral 0,41 0,69 2,09 100,00 - GO 1.Alimentação e bebidas 0,20 0,33 1,95 29,95 - GO 2.Habitação 0,21 1,00 2,10 16,75 - GO 3.Artigos de residência 0,85 0,97 0,39 3,80 - GO 4.Vestuário 0,79 1,75 2,30 7,53 5.Transportes 0,85 1,07 2,00 17,12

- GO - GO 6.Saúde e cuidados pessoais 0,67 0,10 1,30 8,61 - GO 7.Despesas pessoais 0,02 0,78 3,15 7,21 - GO 8.Educação 0,22 0,01 5,83 4,58 - GO 9.Comunicação 0,34 0,19 0,66 4,43 Fonte: IBGE - Índice Nacional de Preços ao Consumidor