A- SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA JURÍDICA ATO NORMATIVO Nº 682/2011-PGJ, de 15 de fevereiro de 2011. (Pt. nº 17.988/2011)



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Transcrição:

A- SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA JURÍDICA ATO NORMATIVO Nº 682/2011-PGJ, de 15 de fevereiro de 2011. (Pt. nº 17.988/2011) Dispõe sobre as metas gerais e regionais para a atuação do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA) e da Rede de Atuação Protetiva do Meio Ambiente O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 19, inciso XII, alínea c, da Lei Complementar nº 734, de 26 de novembro de 1993, considerando o disposto no art. 3º do Ato Normativo nº 552/08 PGJ, de 4 de setembro de 2008, e Considerando a necessidade de o Procurador-Geral de Justiça fixar as metas gerais e regionais para a atuação integrada do GAEMA e da Rede de Atuação Protetiva do Meio Ambiente; Considerando constituir objetivo da Procuradoria-Geral de Justiça fomentar a atuação conjunta e integrada de todos os órgãos de execução do Ministério Público; Considerando a indicação, a partir de reuniões organizadas e realizadas pela Secretaria Executiva do GAEMA e da Rede de Atuação Protetiva do Meio Ambiente, das metas a serem cumpridas nos respectivos núcleos de atuação regionalizada; Considerando, por fim, o Plano Geral de Atuação do Ministério Público, RESOLVE editar o seguinte Ato: Art. 1º. Ficam estabelecidas como metas gerais e regionais, para o ano de 2011, para os núcleos de atuação do GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE, as iniciativas e medidas concernentes às matérias a seguir descritas: I NÚCLEO I PARAÍBA DO SUL 2. Saneamento ambiental (implementação de políticas públicas referentes: à coleta, afastamento e tratamento de esgoto doméstico, destinação dos resíduos sólidos domésticos e industriais e qualidade da água). 3. Empreendimentos, obras ou atividades que necessitem de EIA/RIMA por determinação de Resolução do 4. Espaços territoriais especialmente protegidos e seus atributos naturais - APP e Reserva Legal, nas 4.1. APP do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4º, da Lei n. 8629/93; 1

4.2. APP dos cursos d água considerados em estado de criticidade pelo respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica ou pelo próprio GAEMA, a seguir descritos: 4.2.1. Rio Paraíba do Sul no trecho compreendido entre os municípios de Jacareí a Tremembé (vegetação e extração de areia com reflexo nas margens do curso d água); 4.2.2: córregos urbanos tributários do Rio Paraíba do Sul, considerados em estado de criticidade, nas cidades abrangidas pelo GAEMA; 4.2.3. Ribeirão Turi (Jacareí); Rio Paranangaba (São José dos Campos); Rio Vermelho (São José dos Campos); Córrego do Judeu (Taubaté); Ribeirão Pinhão ou Zé Geraldo (Taubaté); Ribeirão do Uma (Taubaté); Ribeirão Guaratinguetá (Guaratinguetá); Rio Jaguari (compreendendo os municípios de São José dos Campos, Jacareí, Santa Izabel e Igaratá) e Rio Piquete (Piquete); 4.3. Reserva Legal do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4º, da Lei 8629/93. 5. Unidades de Conservação de Proteção Integral. 6. Complexos vegetacionais objeto de especial proteção, levando-se em consideração as metas identificadas nos respectivos núcleos regionais do GAEMA: 6.1. Vegetação de Mata Atlântica, prioritariamente as fisionomias a ela pertencentes, a saber: Floresta Ombrófila Densa (típica da serra do mar), Floresta Estacional Semi-decidual, as formações de altitude como campos naturais (estepes), florestas nebulares alto-montana, floresta mista de araucária e podocarpos; 6.2. Cerrado; 6.3. Várzea. 7. Políticas públicas de gestão de uso e ocupação do solo urbano e rural, com a finalidade de proteção dos mananciais de formação do Rio Paraíba do Sul (Alto Vale). II- NÚCLEO II VALE DO RIBEIRA 2. Saneamento ambiental (implementação de políticas públicas referentes: à coleta, afastamento e tratamento de esgoto doméstico, destinação dos resíduos sólidos domésticos e industriais e qualidade da água). 3. Empreendimentos, obras ou atividades que necessitem de EIA/RIMA por determinação de Resolução do 4. Espaços territoriais especialmente protegidos e seus atributos naturais - APP e Reserva Legal, nas 2

4.1. APP do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4º, da Lei n. 8629/93; 4.2. APP dos cursos d água considerados em estado de criticidade pelo respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica ou pelo próprio GAEMA: 4.2.1: APP do Rio Ribeira de Iguape (vegetação e extração de areia com reflexo nas margens do curso d água, bem como ocupação e exploração agropecuária); 4.2.2: APP do Rio Juquiá (extração de areia com reflexo nas margens do curso d água); 4.3. Reserva Legal do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4º, da Lei 8629/93. 5. Unidades de Conservação de Proteção Integral. 6. Complexos vegetacionais objeto de especial proteção, levando-se em consideração as metas identificadas nos respectivos núcleos regionais do GAEMA, a saber: 6.1. Vegetação no interior da Área de Preservação Ambiental de Ilha Comprida, nas áreas entendidas como alto grau de indicação para criação/ampliação de Unidades de Conservação de Proteção Integral no projeto BIOTA-FAPESP (acima de 80% das indicações); 6.2. Restinga e mangue, nas áreas entendidas como alto grau de indicação para criação/ampliação de Unidades de Conservação de Proteção Integral no projeto BIOTA-FAPESP (acima de 80% das indicações). III NÚCLEO III BAIXADA SANTISTA 1. Coleta e destinação final de resíduos sólidos: 1.1. análise da adequada destinação de resíduos da construção civil; 1.2. análise da adequada destinação dos resíduos sólidos, combatendo-se os lixões e aterros considerados inadequados, observando-se, dentre outras questões, a eficiência e abrangência dos programas de coleta, inclusive, seletiva; 1.3. análise da capacidade de suporte dos aterros existentes, tendo em vista a expectativa de crescimento populacional na região da bacia hidrográfica da baixada santista considerando a exploração da camada do pré-sal. 2. Coleta, afastamento e tratamento de esgoto: combate à ausência ou ineficácia do sistema de coleta, afastamento e tratamento de esgotos, coibindo-se o lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais in natura ou sem o necessário tratamento sobre os cursos d água: 2.1. Análise da capacidade de suporte do sistema de coleta, afastamento e tratamento de efluentes, tendo em vista a expectativa de crescimento populacional na região da bacia hidrográfica da baixada santista considerando a exploração da camada de pré-sal. 3

3. Empreendimentos, obras ou atividades que necessitem de EIA/RIMA por determinação de Resolução do 4. Espaços territoriais especialmente protegidos e seus atributos naturais APP e Reserva Legal, nas 4.1. APP do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4 da Lei n 8.629/93; 4.2. APP dos cursos d água considerados em estado de criticidade pelo respectivo comitê de Bacia Hidrográfica ou pelo próprio GAEMA; 4.3. Reserva Legal do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4, da Lei n 8.629/93. 5. Unidades de Conservação de Proteção Integral. 6. Complexos vegetacionais objeto de especial proteção, a saber: 6.1. As áreas apontadas no Projeto BIOTA-FAPESP como de prioridade máxima para criação de Unidades de Conservação (80-100%), levando-se em consideração os aspectos fitofisionômicos; 6.2. A área circundada pelas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Cananéia- Iguape e Peruíbe e a Estação Ecológica Juréia-Itatins; Ilha Peruíba (Estação Ecológica dos Tupiniquins); e Ilha do Guará (Patrimônio Natural). 7. Acompanhamento prioritário dos impactos ambientais a serem ocasionados pela exploração da camada de pré-sal nos diversos compartimentos ambientais em razão da inexistência do estudo de capacidade dos sistemas ambientais naturais visando à consolidação do Zoneamento Ecológico Econômico da Baixada Santista. IV NÚCLEO IV LITORAL NORTE 2. Saneamento ambiental (implementação de políticas públicas referentes à coleta, afastamento e ao tratamento de esgoto doméstico, à destinação dos resíduos sólidos domésticos e industriais e à qualidade da água). 3. Empreendimentos, obras ou atividades que necessitem de EIA/RIMA por determinação de Resolução do 4. Espaços territoriais especialmente protegidos e seus atributos naturais APP e Reserva Legal, nas 4.1. APP do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4 da Lei n 8.629/93; 4

4.2. APP dos cursos d água considerados em estado de criticidade pelo respectivo comitê de Bacia Hidrográfica ou pelo próprio GAEMA, a saber: 4.2.1. Rio Grande, Rio Acaraú, Rio Itamambuca, Rio Indaiá, Rio Perequê-Mirim e Rio Tabatinga (margem Ubatuba); 4.2.2. Rio Tabatinga (margem Caraguatatuba), Rio Guaximduba, Rio Juqueriquerê, Rio Claro e Rio Massaguaçu (Caraguatatuba); 4.2.3. Rio Uma, Rio Juquehy, Rio Barra do Sahy, Rio Paúba, Rio Maresias, Rio Toque Toque Grande e Rio São Francisco (São Sebastião); 4.2.4. Córrego Bicuíba, Ilha Bela/Cachoeira, Água Branca, Ribeirão do Pombo e Córrego Paquera/Cego (Ilhabela); 4.3. Reserva Legal do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4, da Lei n 8.629/93. 5. Acompanhamento de projetos de regularização fundiária de interesse social de ocupações de baixa renda em Áreas de Preservação Permanente e inseridas em área urbana consolidada, em conformidade com a Lei n. 11.977, de 08 de julho de 2009 e em Unidades de Conservação, em parceria com o Promotor de Justiça local. 6. Unidades de Conservação Integral. 7. Complexos vegetacionais objeto de especial proteção, levando-se em consideração as metas identificadas nos respectivos núcleos regionais: 7.1. Restinga definida pela Resolução CONAMA 303/02, nas áreas em estado de criticidade apontadas por estudos técnicos; 7.2. Costão Rochoso da Cidade de Ilhabela em estado de criticidade apontado por estudos técnicos. 8. Danos ambientais causados por estabelecimentos comerciais em faixa de marinha e praia. V NÚCLEO V RIBEIRÃO PRETO (PARDO) 2. Saneamento ambiental (implementação de políticas públicas referentes: à coleta, afastamento e tratamento de esgoto doméstico, destinação dos resíduos sólidos domésticos e industriais e qualidade da água). 3. Empreendimentos, obras ou atividades que necessitem de EIA/RIMA por determinação de Resolução do 5

4. Espaços territoriais especialmente protegidos e seus atributos naturais - APP e Reserva Legal, nas 4.1. APP do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4º, da Lei n. 8629/93; 4.2. APP dos cursos d água considerados em estado de criticidade pelo respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica ou pelo próprio GAEMA: a) rio Verde (Vargem Grande do Sul, Itobi e Casa Branca); b) rio Congonhas (Mococa e Casa Branca); c) rio Canoas (Mococa); d) ribeirão Preto (Cravinhos e Ribeirão Preto); 4.3 Reserva Legal do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4º, da Lei 8629/93. 5. Unidades de Conservação de Proteção Integral: 5.1 Estação Ecológica Ribeirão Preto (município de Ribeirão Preto); 5.2 Estação Ecológica Jataí (município de Luís Antônio); 5.3 Estação Ecológica Santa Maria (município de São Simão); 5.4 Parque Municipal do Morro de São Bento (município de Ribeirão Preto). 6. Complexos vegetacionais objeto de especial proteção: 6.1 Área de Proteção Ambiental de Cajuru, englobando os complexos vegetacionais situados nos municípios de Cajuru, Altinópolis, Santo Antônio da Alegria, Cássia dos Coqueiros e Santa Cruz da Esperança. 7. Proteção da área de afloramento e recarga do aqüífero Guarani. VI NÚCLEO VI PONTAL DO PARANAPANEMA 2. Saneamento ambiental: 2.1. coleta, afastamento e tratamento de esgoto doméstico no município de Presidente Venceslau, único município na área do GAEMA Núcleo Pontal do Paranapanema que ainda não possui o sistema instalado e operando; 2.2. adoção de medidas destinadas a regularizar a disposição dos resíduos sólidos domésticos e industriais em todos os 31 municípios componentes do GAEMA Núcleo Pontal do Paranapanema; 6

3. Espaços territoriais especialmente protegidos e seus atributos naturais - APP e Reserva Legal, nas 3.1. APP dos imóveis rurais com área igual ou superior a 500 hectares, com a finalização daqueles que contemplam área igual ou superior a 1000 hectares; 3.2. APP dos cursos d água compreendidos nas seguintes bacias e sub-bacias: a) Ribeirão da Confusão; b) Ribeirão Águas Claras; c) Rio Santo Anastácio (Alto Curso); d) Balneário Municipal de Rancharia; e) Balneário Laranja Doce (Martinópolis); f) Balneário da Amizade (Presidente Prudente e Álvares Machado). 3.3. Reserva Legal dos imóveis rurais com área igual ou superior a 500 hectares, com a finalização daqueles que contemplam área igual ou superior a 1000 hectares. 4. Adoção de medidas tendentes a implantar infra-estrutura no Parque Estadual do Rio Aguapeí e no Parque Estadual do Rio do Peixe. 5. Implementar medidas no sentido de recuperar áreas que possam estabelecer conectividade entre fragmentos florestais e Unidades de Conservação de Proteção Integral na região. VII NÚCLEO VII MÉDIO PARANAPANEMA 2. Saneamento Ambiental: 2.1. Universalização da coleta, afastamento e tratamento do esgoto doméstico, especialmente no que diz respeito a inclusão de bairros rurais afastados dos centros urbanos ainda não atendidos; 2.2. Adoção de medidas destinadas a regularizar a disposição dos resíduos sólidos domésticos e industriais em todos os 33 municípios componentes do GAEMA Núcleo Médio Paranapanema. 3. Espaços territoriais especialmente protegidos e seus atributos naturais APP e Reserva Legal, nas 3.1. APP do grande imóvel rural, assim definido nos termos do art. 4º, da Lei n. 8.629/93; 7

3.2. APP dos cursos d água considerados em estado de criticidade pelo respectivo comitê de Bacia Hidrográfica ou pelo próprio GAEMA; 3.3. Reserva legal do grande imóvel rural, assim definido nos termos do artigo 4º, da Lei n. 8.629/93. 4. Unidades de Conservação de Proteção Integral. 5. Empreendimentos, obras e atividades que necessitem de EIA/RIMA por determinação de Resolução do Art. 2º. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. São Paulo, 15 de fevereiro de 2011 Fernando Grella Vieira Procurador-Geral de Justiça Publicado em: Diário Oficial: Poder Executivo Seção I, São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011, p.46 8