RATING MUNICIPAL PORTUGUÊS

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O INDICADOR DE SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE NOVA ESTRATÉGIA DEGESTÃO

PARA ALÉM DA SUSTENTABILIDA DE FINANCEIRA DOS MUNICÍPIOS E REGIÕES

PARA ALÉM DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DOS MUNICÍPIOS E REGIÕES SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA SUSTENTABILIDADE COMUNITÁRIA

SUSTENTABILIDADE COMUNITÁRIA GOVERNANCE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL SERVIÇO À POPULAÇÃO SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

DIMENSÃO DOS MUNICÍPIOS 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 185 99 64 46 45 31 33 24 10 13 15 1 6 11 7 9 2 4 7 0 0 0 3 1 Norte Centro Alentejo Lisboa Algarve Açores Madeira Total Pequenos (Menos de 20,000 inh) Médios (Entre 20,000 e 100,000) Grandes (Mais de 100,000 inh) FONTE: ANMP, 2018

DIMENSÃO DOS MUNICÍPIOS

DESPESA POR FUNÇÃO MUNICÍPIOS PORTUGAL / OCDE Outros 16,3 25,5 Funções gerais 13,1 28,6 Despesa por Função Média EU 28 % Proteção social 7,3 22,2 Saúde 6,6 11 Despesa por Função Portugal % Educação Atividade Economica 14 12,3 18,1 19,6 0 10 20 30 40 FONTE: Subnational governments in OECD countries: KEY DATA 2018 edition

É preciso integrar e juntar as partes e observar a realidade de forma integrada, como um todo, envolvendo governantes e comunidades

RMP - O 1º Modelo integrado e participativo de avaliação dos municípios

O NOVO MODELO EQUAÇÃO BÁSICA ANÁLISE MULTICRITÉRIO n CSI Ci = K n X CSI n (Ci) n=1 CSI Ci pontuação global de cada município K n - Coeficiente de Ponderação do critério n CSI n (Ci) pontuação obtida no critério n

O NOVO MODELO Grupo de Decisão do RMP: Tribunal de Contas Direção Geral das Autarquias Locais Transparência e Integridade, Associação Cívica Associação Nacional de Municípios Portugueses Inspeção Geral de Finanças Universidades Autarquias Cidadãos

O NOVO MODELO Modelo integrado e participativo O Grupo de Decisão do RMP (DMG) determinou o que deve ser medido e que dimensões e critérios deviam ser usados. O DMG caraterizou também os indicadores selecionados e aprovou a maneira em como seriam medidos.

SCORE O NOVO MODELO 250 200 150 100 50 0-50 -100 Indicador - Função Valor 0 20 40 60 80 100 120 Poder de Compra Municipal Modelo integrado e participativo As funções de valor transformam matematicamente o desempenho municipal na pontuação para cada critério: scores mais altos representam melhores resultados.

O NOVO MODELO Modelo integrado e participativo Os coeficientes de ponderação para os indicadores foram obtidos usando a abordagem de MACBETH, através de julgamentos qualitativos (ou seja, a diferença entre os níveis como "muito fraco", "fraco", "moderado", "forte", "muito forte" ou "extremo") enunciados pelo DMG para cada critério. Indicaram também as suas preferências ao comparar dois critérios de cada vez (Bana e Costa, Vincke, 2012; Cruz e Marques, 2014a).

O NOVO MODELO O RMP integra 4 dimensões fundamentais: Governance; Serviço à População; Desenvolvimento Económico e social; Sustentabilidade financeira com 25 critérios/indicadores específicos devidamente ponderados

O NOVO MODELO Governance

O NOVO MODELO Serviço à População

O NOVO MODELO Desenvolvimento Económico e Social

O NOVO MODELO Sustentabilidade Financeira

AND THE WINNER IS

30 MELHORES MUNICÍPIOS

30 PIORES MUNICÍPIOS

A INTERIORIDADE (Portaria nº 208/2017, de 13 de Julho; 165 Municípios)

A INTERIORIDADE 2018 Dimensão Municípios Regiões Pequenos Médios Norte 42 10 Centro 53 7 Alentejo 42 6 Algarve 5 0 TOTAL 142 23

Council Position Council Position Council Position Council Position Council Position A INTERIORIDADE 2018 20 PIORES MUNICÍPIOS Regions Central Sub- Regions Médio Tejo North Ave S Central Região de Leiria Size Councils Global Ranking Governance Ranking Government Effectiveness Ranking Economic and Social Development Ranking Financial Sustainability Ranking S Mação 36,83 279 8,28 116-11,68 296 9,34 218 30,88 194 S Mondim de Basto Pedrógão Grande 35,06 282 9,85 53 22,15 136-6,31 296 9,38 284 33,07 284 3,56 271 6,38 251 5,12 241 18,01 259 North Douro S Tarouca 28,92 286 2,96 285 28,15 84-3,09 286 0,91 297 North Douro S Murça 28,80 287 7,57 138 25,95 101-7,24 300 2,52 295

Council Position Council Position Council Position Council Position Council Position A INTERIORIDADE 2018 20 PIORES MUNICÍPIOS (continuação) Regions Sub- Regions Size Councils Global Ranking North Douro S Alto Alentejo Alentejo Alentejo Alentejo Central North Douro S Central Região de Coimbra Freixo de Espada à Cinta Governance Ranking Government Effectiveness Ranking Economic and Social Development Ranking Financial Sustainability Ranking 26,84 290 5,50 215 22,00 140-4,25 291 3,59 294 S Gavião 26,24 291 6,09 187-14,54 300 2,84 251 31,84 187 S Redondo 26,20 292 9,40 76 3,81 273 7,97 224 5,02 291 S Santa Marta de Penaguião Vila Nova de Poiares 21,92 294 7,19 148-2,32 290-9,38 305 26,43 229 19,27 296 9,24 81-1,31 288 17,55 158-6,21 301

Council Position Council Position Council Position Council Position Council Position A INTERIORIDADE 2018 20 PIORES MUNICÍPIOS (continuação) Regions Central Central Sub- Regions Size Councils Global Ranking Beiras e Serra da Estrela Médio Tejo S S Figueira de Castelo Rodrigo Ferreira do Zêzere Governance Ranking Government Effectiveness Ranking Economic and Social Development Ranking Financial Sustainability Ranking 16,12 297 5,96 189 26,05 97 1,49 264-17,38 305 12,07 299 9,25 80-61,14 305 18,32 148 45,64 111 North Douro S Tabuaço 9,19 300 12,59 10 3,71 275-15,73 307 8,62 286 Central Central Beiras e Serra da Estrela Região de Leiria S S Fornos de Algodres Castanheira de Pêra 5,33 301 10,99 24 26,30 95 0,12 270-32,08 306-2,73 302 8,41 111 24,66 114 1,41 265-37,22 307

Council Position Council Position Council Position Council Position Council Position A INTERIORIDADE 2018 20 PIORES MUNICÍPIOS (continuação) Regions Alentejo Alentejo Central Região Central de Coimbra Sub- Regions Size Councils Global Ranking Governance Ranking Government Effectiveness Ranking Economic and Social Development Ranking Financial Sustainability Ranking S Mourão -23,79 304 5,57 209-44,38 303-8,77 303 23,79 237 S Pampilhosa da Serra -39,08 305 10,56 31-94,38 306 34,47 53 10,26 283 North Douro S Alijó -43,17 306 7,20 147 1,21 279-0,33 272-51,25 308 Central Central Região de Coimbra Beiras e Serra da Estrela S Góis -61,36 307 11,24 21-115,17 308 5,64 239 36,94 160 S Celorico da Beira -82,94 308 3,72 266-101,72 307 6,68 229 8,38 287

O MELHOR E O PIOR MUNICÍPIO GLOBAL 2018

O MELHOR E O PIOR MUNICÍPIO - PEQUENO 2018 Financial Sustainability Ranking Governance Ranking 150,00 100,00 50,00 0,00-50,00-100,00-150,00 Sines Celorico da Beira Government Effectiveness Ranking Economic and Social Development Ranking

O MELHOR E O PIOR MUNICÍPIO - MÉDIO 2018 Financial Sustainability Ranking Governance Ranking 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00-20,00 Bragança Albufeira Government Effectiveness Ranking Economic and Social Development Ranking

O MELHOR E O PIOR MUNICÍPIO - GRANDE 2018 Governance Ranking 250,00 Lisboa Vila Nova de Gaia Financial Sustainability Ranking 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 Government Effectiveness Ranking Economic and Social Development Ranking

SÍNTESE DE RESULTADOS 1. Lisboa, Porto e Oeiras são os 3 municípios mais sustentáveis do País (2018). O município do Porto subiu para a 2ª posição de sustentabilidade (era 17º em 2016), devido à sua situação em termos de sustentabilidade financeira e ao desenvolvimento económico e social.

SÍNTESE DE RESULTADOS 2. Celorico da Beira, Góis e Alijó são os 3 municípios menos sustentáveis do País (2018). Vila Real de Santo António era o menos sustentável em 2016, devido à sua situação em termos de sustentabilidade financeira.

SÍNTESE DE RESULTADOS 3. Dos 30 municípios menos sustentáveis apenas 3 são médios; os restantes são pequenos municípios. Em 2016, a situação era muito semelhante (25 em 30 municípios eram pequenos).

SÍNTESE DE RESULTADOS 4. Os municípios com melhor Governance situam-se nas regiões Norte e Centro e são municípios pequenos ou médios.

SÍNTESE DE RESULTADOS 5. 12 municípios com melhor Serviço aos Cidadãos são da região Centro. Dos 30 com melhor serviço, 3 municípios são da Região de Lisboa (Vila Franca de Xira, Sesimbra e Barreiro). Os piores municípios em Serviço ao Cidadão são maioritariamente pequenos (apenas 5 são médios).

SÍNTESE DE RESULTADOS 6. Os municípios grandes (10) e da Região de Lisboa são os que têm melhores indicadores de Desenvolvimento Económico e Social. Dos piores municípios em termos de Desenvolvimento Económico e Social, seis (6) são do Alentejo e 5 são da Região da Madeira. Quase todos os municípios (29 em 30) são municípios pequenos.

SÍNTESE DE RESULTADOS 7. Relativamente à Sustentabilidade Financeira, dos 30 melhores municípios, 10 são da Região Norte e 20 são municípios médios. Ponte de Lima é o município mais sustentável (2018), seguido do Porto e de Fafe. Alijó, Castanheira de Pera, Fornos de Algodres e Figueira de Castelo Rodrigo são os menos sustentáveis financeiramente. 25 dos 30 municípios menos sustentáveis financeiramente são municípios pequenos.

SÍNTESE DE RESULTADOS 8. Sines é o município pequeno mais sustentável do País e deve-o a um excelente comportamento em quase todos os indicadores (exceto o serviço aos Cidadãos).

SÍNTESE DE RESULTADOS 9. Bragança e Ponte de Lima (Norte) e Aveiro (Centro) são os municípios mais sustentáveis de entre os municípios médios e devem-no ao seu bom comportamento em quase todos os indicadores (exceto Bragança que tem posição 293 e Aveiro com posição 248, em Governance). Dos 10 municípios médios piores, os que têm pior comportamento são Albufeira (algarve), Salvaterra de Magos (Alentejo) e Santa Cruz (Madeira) e devem-no a um mau comportamento em todos os indicadores.

SÍNTESE DE RESULTADOS 10. Lisboa, Porto e Oeiras são os melhores municípios grandes. Lisboa e Oeiras devido ao seu Desenvolvimento Económico e Social e Porto à sua Sustentabilidade Financeira. Vila Nova de Gaia, Seixal e Barcelos são os piores: Vila Nova de Gaia por causa da sua situação financeira e Governance; Seixal e Barcelos por causa dos Serviços ao Cidadão e Governance.

DMAIC Diagram Mais importante do que a medir a realidade é a mudança e transformação que resulta da análise dos números. Control Define Measure Improve Analyze

IMPLICAÇÕES POLÍTICAS E CONCLUSÕES 1. Os municípios portugueses passam a ter, individualmente, uma nova matriz estratégica de atuação, no sentido em que para se tornarem mais sustentáveis têm de melhorar os seus indicadores globalmente e, em especial, aqueles em que estão pior posicionados comparativamente aos restantes municípios da sua sub-região, da região em que se integram e no País.

IMPLICAÇÕES POLÍTICAS E CONCLUSÕES 2. Foi identificada a necessidade de equilíbrio entre a sustentabilidade financeira e a eficácia do governo e as dimensões de desenvolvimento económico e social. Os municípios com maiores índices de desenvolvimento económico e social têm, por vezes, desequilíbrios em termos de sustentabilidade financeira.

IMPLICAÇÕES POLÍTICAS E CONCLUSÕES 3. A dimensão do município, medida pela sua população residente, é um determinante significativo do desempenho. Os municípios pequenos têm, globalmente, maiores dificuldades de sustentabilidade.

IMPLICAÇÕES POLÍTICAS E CONCLUSÕES 4. A integração regional é também uma importante influência no desempenho e na sustentabilidade do Município, uma vez que a dinâmica das regiões e sub-regiões em Portugal têm um impacto significativo em várias decisões de gestão. Genericamente, ser do Norte e do Centro parece ser sinónimo de sustentabilidade.

IMPLICAÇÕES POLÍTICAS E CONCLUSÕES 5. Globalmente, foi detetado um maior nível de sustentabilidade nos municípios do não interior, comparativamente aos do interior, o que implica a velha questão da obrigatoriedade de políticas públicas para o desenvolvimento dos municípios do interior, nomeadamente as que se referem aos investimentos e a incentivos financeiros e outros para a fixação e atração das populações.

IMPLICAÇÕES POLÍTICAS E CONCLUSÕES 6. É fundamental a cooperação estratégica intermunicipal, ao nível das Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas (já criadas) e, eventualmente, ao nível superior das Regiões (caso haja consenso político sobre esta matéria).

IMPLICAÇÕES POLÍTICAS E CONCLUSÕES 7. Em países mais desenvolvidos, por exemplo a Austrália, os acordos de cooperação entre municípios revelaram um aumento da eficiência dos serviços (e redução de custos) na ordem dos 30%, sendo essas medidas de concertação muito mais eficazes do que o processo de redimensionamento municipal (leia-se, amalgamation, fusões entre municípios).

OBRIGADO Paulo Caldas, Ph.D pauloacaldas@outlook.pt +351 91 588 1221 Lisboa, 07 de maio de 2019