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Transcrição:

DECRETO N.º 3.952, DE 02 DE OUTUBRO DE 2013. Disciplina a liberação, o cancelamento e a baixa de Alvará de Localização e Funcionamento no município de Erechim. O Prefeito Municipal de Erechim,, no uso de atribuições que lhe são conferidas, e considerando a necessidade de regulamentar os procedimentos para inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes e o fornecimento de Alvará de Localização e Funcionamento, D E C R E T A: Art. 1.º Fica disciplinada a liberação, o cancelamento e a baixa de Alvará de Localização e Funcionamento no município de Erechim, através das disposições deste Decreto. Art. 2.º Toda pessoa física ou jurídica que possua estabelecimento comercial, industrial, de prestação de serviços, associações e instituições sem fins lucrativos, não poderão iniciar suas atividades sem autorização do Município de Erechim, a qual se dará pela liberação do Alvará de Localização e Funcionamento. 1.º Considera-se estabelecimento, para fins deste Decreto, o local utilizado pela pessoa jurídica ou física, associações e instituições para o exercício de atividades, com ou sem finalidade lucrativa, relacionadas com a produção, comercialização, industrialização, prestação de serviços, guarda ou depósito, caracterizando pela existência, total ou parcial, de pessoal, materiais, máquinas, mercadorias, estrutura organizacional ou administrativa, instrumentos, veículos e equipamentos necessários ao exercício das atividades. 2.º O Alvará de Localização e Funcionamento será concedido com prazo de validade indeterminado, desde que cumpridas as condições inicias de concessão e atendidos os requisitos da legislação pertinente, exceto para casos especiais previstos no Plano Diretor. 3.º Não será concedido mais de um alvará de localização e funcionamento para o mesmo endereço, exceto para os casos onde for comprovada total relação de independência entre os estabelecimentos. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.021/2014) 3.º Revogado. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.151/2015) Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 1

3.º As renovações dos Alvarás de Localização e Funcionamento ocorrerão, anualmente, com o pagamento da sua respectiva taxa e, sem a necessidade da efetiva vistoria, conforme estabelecido na legislação tributária do Município. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 3.º A solicitação de Alvará de Localização e Funcionamento deve ser solicitada antes do início das atividades e, no caso de alterações, deverá ser feita dentro de 30 (trinta) dias da ocorrência das circunstâncias que a motivaram. Art. 4.º Para análise do pedido de alvará de localização e funcionamento e suas alterações deve ser apresentada a seguinte documentação: I Documentos necessários para solicitação de Pessoa Jurídica: a) Formulário de requerimento; b) Certidão de zoneamento permitindo as atividades no endereço pretendido; c) Cópia do requerimento de empresário, estatuto ou contrato social; d) Cópia do CNPJ; e) Cópia do Alvará do Corpo de Bombeiros; f) Cópia do Contrato de locação ou autorização para uso do imóvel, com firma reconhecida; f) Cópia do Contrato de locação ou autorização para uso do imóvel, emitido pelo proprietário e/ou procurador, devidamente constituído;(redação dada pelo Decreto n.º 4.132/2014) g) Habite-se ou comprovante de regularidade do imóvel; II Documentos necessários para solicitação de Pessoa Física: a) Formulário de requerimento; b) Certidão de zoneamento permitindo as atividades no endereço pretendido; c) Cópia da cédula de identidade e do CPF; d) Cópia do Registro no órgão de classe (quando a esse a atividade for subordinada); e) Cópia do Alvará do Corpo de Bombeiros; f) Contrato de locação e/ou autorização para uso do imóvel, com firma reconhecida; f) Contrato de locação ou autorização para uso do imóvel, emitido pelo proprietário e/ou procurador, devidamente constituído; (Redação dada pelo Decreto n.º 4.132/2014) g) Habite-se do imóvel ou comprovante de regularidade do imóvel; Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 2

III Para as atividades licenciáveis pela Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária, além dos demais documentos exigidos para a Pessoa Física e Jurídica será necessário a apresentação do Alvará da Vigilância Sanitária; IV Para as atividades licenciáveis pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou FEPAM, além dos demais documentos exigidos para a Pessoa Física ou Jurídica será necessário a apresentação da Licença de Operação Ambiental; V Para os estabelecimentos que utilizarem fonte sonora, com transmissão ao vivo ou por amplificadores, inclusive aqueles destinados ao lazer, cultura, hospedagem, diversões, culto religioso e instituições de qualquer espécie, deverão ser apresentados os seguintes documentos: a) projeto de isolamento acústico, aprovado pelo Município de Erechim; b) laudo de eficiência do isolamento acústico realizado por profissional habilitado, com ART/CREA, aprovado pelo Município; VI Para as empresas que desenvolvam atividades de Centro de formação de condutores CFC (Auto Escola), Fábrica de placas e tarjetas FPT e Centros de desmanche e comércio de peças usadas CDV, deverão ser apresentados, além dos demais documentos exigidos para a Pessoa Jurídica, o comprovante de processo de credenciamento emitido pelo DETRAN/RS; VII As instituições de ensino público ou privado deverão comprovar credenciamento junto aos órgão fiscalizadores municipais, estaduais e federais correspondentes; VIII Para as atividades de transporte escolar, taxistas permissionários e auxiliares, serviços de motofrete e outras atividades que dependem de cadastro, será exigida a prévia inscrição junto ao Departamento de Trânsito municipal; IX A certidão que atesta a viabilidade das atividades em determinado local, será disponibilizada através de requerimento solicitado no site da Prefeitura, exceto para os casos que necessitam de análise do Órgão Técnico e/ou do Conselho do Plano Diretor, que deverão ser encaminhados junto ao Protocolo Central da Prefeitura. Art. 5.º Para alterações de endereço e atividades, deverão ser apresentados os mesmos documentos exigidos para solicitação inicial. Art. 5.º Para promover alterações de endereço e/ou atividade, devem ser apresentados os mesmos documentos exigidos para a inscrição inicial, exceto: I os constantes no inciso II, alíneas c e d do Art. 4.º; II os constantes no inciso II, alíneas f e g do Art. 4.º, no caso de alteração de atividade. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 3

Art. 6.º Nas alterações de nome e/ou razão social deverão ser apresentados os seguintes documentos: I Formulário de requerimento; II Cópia do requerimento de empresário, estatuto ou contrato social (quando Pessoa Jurídica); III Cópia do CNPJ ou CPF e RG(quando pessoa física); IV Comprovante de pagamento da taxa correspondente. Art. 7.º Para alteração de sócios, capital social, natureza jurídica e enquadramento federal será exigido apenas a apresentação do contrato social, não sendo obrigatório a abertura de processo administrativo. Art. 7.º Para alteração de sócios e capital social, será exigido apenas a apresentação do contrato social, não sendo obrigatório a abertura de processo administrativo. (Redação dada pelo Decreto n.º 3.980/2014) Art. 8.º O recebimento dos documentos por parte do órgão responsável na Prefeitura Municipal não implica em aceitação dos dados, sendo de inteira responsabilidade do requerente as informações nele contidas. 1.º Preferencialmente o interessado, pessoa jurídica e/ou física, entregará em um único local os documentos necessários à obtenção do Alvará de Localização e Funcionamento, suas alterações e baixas. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.313/2016) 2.º As Secretarias Municipais, envolvidas no processo de apreciação de documentos, de que trata este artigo, devem se organizar de tal forma que o interessado não necessite ir além de um local para apresentar os documentos, de que trata este Decreto. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.313/2016) 3.º A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico é o local que centralizará o recebimento dos documentos, para efeitos de expedição de Alvarás de Localização e Funcionamento e alterações, no âmbito de todas as Secretarias. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.313/2016) 4.º A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, preferencialmente, se comunicará via on line com outras Secretarias Municipais, para fins de deliberação e autorização de Alvarás de Localização e Funcionamento e alterações. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 4

4.313/2016) Art. 9.º Para promover a solicitação e alterações do Alvará, poderá ser utilizado, também, o sistema eletrônico a ser disponibilizado pelo Município para esse fim, com a juntada da documentação exigida via protocolo eletrônico. Parágrafo único. Poderão ser requisitados os documentos originais, caso a Divisão de Alvarás julgar necessário, para conferência. Art. 10. Os setores da Prefeitura responsáveis pelo licenciamento das atividades, poderão transmitir pareceres através de sistema eletrônico. Art. 10. As Divisões e/ou Setores de todas as Secretarias Municipais envolvidas na análise para a concessão de Alvarás de Localização e Funcionamento e alterações deverão, preferencialmente, se comunicarem, bem como emitir pareceres e outras informações, via on line. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 11. A Divisão de Alvarás poderá utilizar os dados informados pelo Junta Comercial do Rio Grande do Sul para inscrições e alterações de dados do Cadastro Municipal de Contribuintes, promovendo, assim, a integração de dados para fins de simplificação das rotinas correspondentes. Art. 11. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, bem como outras Secretarias Municipais envolvidas no processo de apreciação de documentos, devem, para efeitos de concessão de Alvarás de Localização e Funcionamento, utilizarem os dados da Junta Comercial do, objetivando a integração e a racionalização de dados e informações. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 12. Para empresas ou profissionais autônomos, que não possuem estabelecimento fixo, será efetuado somente o Cadastro Municipal de Contribuintes, no endereço residencial de um dos sócios ou do profissional autônomo, sem expedição de qualquer tipo de alvará. Parágrafo único. Para solicitação do Cadastro Municipal de Contribuintes, é necessária a apresentação da seguinte documentação: I Formulário de requerimento; II CPF/CNPJ; III Cópia do requerimento de empresário, estatuto ou contrato social; Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 5

IV Cópia do Contrato de locação ou autorização para uso do imóvel, com firma reconhecida; IV Cópia do Contrato de Locação ou autorização para uso do imóvel; (Redação dada pelo Decreto n.º 4.021/2014) V Cópia do comprovante de residência ou declaração de residência, para autônomos, com firma reconhecida; VI Cópia do Registro no órgão de classe, para autônomos, quando a este a atividade for subordinada; VII Declaração de imóvel residencial, sem atividade no local. Art. 12-A. Fica instituído o Alvará de Localização de Transporte Escolar, destinado às empresas e profissionais autônomos que prestem serviços de transporte escolar municipal, que não possuem estabelecimento fixo, sendo admitido, somente, o endereço residencial de um dos sócios da empresa ou do profissional autônomo. 1.º Quando se tratar de endereço comercial, os procedimentos seguirão os padrões de concessão de Alvará de Localização e Funcionamento, regulamentado por este Decreto. 2.º Para os alvarás concedidos aos profissionais autônomos, deverá constar, no Alvará, a placa do veículo utilizado para a prestação do serviço, cadastrado junto à Diretoria de Trânsito do Município de Erechim, admitindo-se, somente, a inscrição de um veículo por contribuinte.(artigo incluído pelo Decreto n.º 4.021/2014) Art. 13. No caso de protocolo com falta de documentos ou que não atendam ao disposto neste Decreto, o processo será indeferido e, após 10 (dez) dias contados da data da cientificação, não houver contestação, o processo será encaminhado à Fiscalização para que dê andamento aos procedimentos de encerramento das atividades. Art. 13. No caso de protocolo solicitando a concessão de Alvarás de Localização e Funcionamento e alterações, quando da incompletude de documentos, o interessado será cientificado com a indicação de prazo para a sua complementação e/ou regularização. 1.º O não atendimento no tempo aprazado, implicará o indeferimento definitivo da solicitação e a remessa das informações aos órgãos fiscalizadores de cada Secretaria envolvida no processo. 2.º Na concessão de Alvarás de Localização e Funcionamento, devem ser observados o tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às Microempresas; Empresas de Pequeno Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 6

Porte e Empreendedores Individuais. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 14. O andamento e despachos do processo serão disponibilizados ao requerente através do site da Prefeitura, que terá senha de acesso disponibilizada no ato da solicitação, servindo como forma de cientificação ao requerente. Art. 15. Todo imóvel onde será solicitado o Alvará de Localização e Funcionamento deverá possuir Habite-se e estar de acordo com as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor quanto ao seu uso. 1.º O imóvel deve ser utilizado, exclusivamente, para a finalidade para a qual foi construído. 1.º O imóvel deve ser utilizado, exclusivamente, para a finalidade para a qual foi construído, exceto para os imóveis lotados junto ao Cadastro Imobiliário Municipal, antes da publicação da Lei n.º 2.595/1994. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.132/2014) 2.º Para os estabelecimentos onde serão desenvolvidas as atividades de comércio atacadista, devem possuir área interna no imóvel destinada à carga e descarga de mercadorias. 3.º O Município concederá alvará provisório, com validade de 180 (cento e oitenta) dias, para os casos em que o Habite-se do imóvel esteja em andamento, desde que comprovado o encaminhamento do processo de regularização e anexado o projeto aprovado da obra, acompanhado de laudo técnico comprovando as condições de habitabilidade, firmado por profissional devidamente habilitado, com ART/CREA. 3.º O Município concederá alvará provisório, com validade de 180 (cento e oitenta) dias, para os casos em que o imóvel não possua habite-se, desde que comprovado o encaminhamento do processo de aprovação do projeto da obra, acompanhado do laudo comprovando que o imóvel foi construído conforme o projeto encaminhado para a provação e atestando que o imóvel possui condições de habitabilidade, firmado por profissional devidamente habilitado, com recolhimento de ART/CREA. (Redação dada pelo Decreto n.º 3.980/2014) Art. 15-A. Para as empresas ou profissionais autônomos, localizados em imóveis que se encontram em desacordo com as condições de uso e ocupação do solo, e que estiverem estabelecidos antes da vigência deste Decreto, devidamente comprovado através de documentos, será concedido Alvará de Funcionamento, a título precário, com validade de 2 (dois) anos, podendo ser renovado por mais uma vez, pelo mesmo período. Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 7

1.º Os dispositivos deste artigo serão aplicados, provisoriamente, até a conclusão dos estudos de revisão da Lei Municipal 2.595/1994. 2.º Ficam dispensados os documentos solicitados no Art. 4.º, incisos I e II, alíneas b e g, sem prejuízo aos demais documentos exigidos. 3.º Os estabelecimentos que, após a revisão do Plano Diretor, continuarem em desacordo, deverão encerrar suas atividades no prazo de 60 (sessenta) dias, alterando seus endereços para locais devidamente regularizados. 4.º Não se aplicam os dispositivos deste artigo aos estabelecimentos que se enquadram às diretrizes da legislação atual. 5.º Ficam vedadas as obras de ampliação dos estabelecimentos enquadrados no caput deste artigo. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.132/2014) 6.º A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico é a responsável para organizar cadastros e controles, de que trata este Art. 15-A e seus parágrafos. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 16. As informações quanto as condições do imóvel, as condições ambientais, de higiene, saúde e plano de prevenção e combate a incêndio, poderão ser prestadas, diretamente, pelos órgãos competentes dentro das suas áreas de atuação, através de cópia do respectivo documento licenciatório, certidões ou via sistema eletrônico. Art. 17. As taxas referente as inscrições, alterações e segunda via de alvará, serão emitidas conforme disposições do Código Tributário Municipal. Art. 18. O alvará pode ser disponibilizado eletronicamente pelo site da Prefeitura ou impresso. Art. 18. Sem prejuízo de fornecimento imediato, o Alvará de Localização e Funcionamento, inclusive aquele concedido pela Secretaria Municipal de Saúde, deverá ser fornecido, eletronicamente, a partir do ano de 2017. 1.º A Secretaria Municipal de Saúde baixará Instrução Normativa, indicando os documentos necessários à obtenção do Alvará, bem como para suas alterações. 2.º O endereço eletrônico do Município de Erechim deverá apresentar, de forma clara e objetiva, a relação de todos os documentos que a pessoa, jurídica e/ou física, deve apresentar para a obtenção do Alvará de Localização e Licenciamento, bem como para suas alterações e baixas. Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 8

3.º A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, através da sua Divisão de Alvarás, fica responsável pela organização interssecretarias, para atender o que dispõe o parágrafo anterior. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 19. O alvará deverá ser fixado no estabelecimento, em local visível e de fácil acesso à Fiscalização, sob pena de multa, conforme previsão do Código Tributário Municipal. Art. 20. As infrações às disposições deste Decreto sujeitarão os infratores às seguintes penalidades, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei: I notificação; II multa; III interdição parcial ou total do estabelecimento ou da atividade; IV revogação da Licença de Funcionamento. 1.º As sanções, previstas neste artigo, serão aplicadas, inclusive cumulativamente, pela autoridade administrativa competente, de acordo com o procedimento a ser definido em regulamento. 2.º No caso do proprietário e/ou responsável se recusar a assinar o documento de notificação, o agente fiscalizador fará constar a ocorrência no próprio documento. 3.º A autoridade fiscalizadora, não necessariamente precisará observar a ordem estabelecida nos incisos I a IV deste artigo, podendo aplicar quaisquer um deles ou mesmo ambos de forma concomitante. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.313/2016) 4.º No caso de concessão de prazos, a autoridade fiscalizadora indicará aquele que entender oportuno e conveniente para cada situação apresentada. (Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 21. A notificação prevista no Art. 20, inciso I, será aplicada estabelecendo prazo de 15 (quinze) dias para regularização, ressalvados os casos de interdição sumária. Art. 21. Revogado. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 22. A multa prevista no Art. 20, inciso II, será aplicada quando não regularizados os motivos que originaram a notificação, observando as disposições do Código Administrativo do Município de Erechim. Art. 22. Revogado. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 9

Art. 23. Caberá interdição sumária nos seguintes casos: I estabelecimento sem Licença de Funcionamento, em se tratando de atividade de risco; II estabelecimento sem condições de funcionamento, observando, neste caso, as questões ambientais, de saúde, segurança e de uso e ocupação do solo, quando constatado nas vistorias por equipe de fiscalização competente; III Após notificação e multa, a atividade não for regularizada. Art. 24. A revogação da Licença de Funcionamento, de que trata o Art. 20, inciso IV, se dará nos seguintes casos: I quando constatado nas vistorias que o estabelecimento ostenta insanável falta de condição de funcionamento, em vista do disposto neste Decreto, em sua regulamentação e em normas específicas; II quando constatada a falsidade de qualquer dos documentos exigidos neste Decreto; III sempre que o interesse público o exigir, desde que o motivo da revogação seja demonstrado prévia e expressamente, respeitado o amplo direito de defesa. 1.º No caso de revogação de Licença de Localização e Funcionamento, para a sua retomada, a autoridade fiscalizadora fará a análise das providências tomadas pela parte e decidirá sua mantença ou liberação;(parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.313/2016) 2.º No caso de mantença de revogação, o interessado, pessoa jurídica e/ou pessoa física, poderá recorrer, administrativamente, apresentando: I Impugnação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do ciente da mantença da revogação do Licenciamento pela autoridade fiscalizadora, ao Diretor do Órgão fiscalizador respectivo; II Recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do ciente da decisão da Impugnação que manteve revogada a Licença de Funcionamento, à Junta Administrativa de Recursos Fiscais JARF ; III Reconsideração ao Secretário Municipal, a que estiver subordinado o órgão fiscalizador, responsável pela revogação da Licença de Funcionamento, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data do ciente do Recurso, das decisões proferidas com o voto decisório do Presidente da JARF.(Parágrafo incluído pelo Decreto n.º 4.313/2016) Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 10

Art. 24-A. A baixa do alvará de localização e funcionamento se dará a pedido do interessado, através de requerimento protocolado junto à Divisão de ISSQN e Fiscalização Tributária, com a entrega da via do alvará original e demais documentos exigidos pela fiscalização de tributos, ou de ofício, quando constatado por agentes de fiscalização, através de vistoria in loco que o estabelecimento não se encontra em funcionamento. (Redação incluída pelo Decreto n.º 3.980/2014) Art. 25. A fiscalização do cumprimento das disposições deste Decreto será exercida pelos órgãos competentes, que poderão requisitar aos órgãos de Segurança Pública o apoio necessário. Art. 25. O cumprimento das disposições deste Decreto será exercido pelos Órgãos Fiscalizadores de cada Secretaria Municipal envolvida para o caso, podendo, inclusive, requisitar força policial, Municipal e/ou Estadual, para dar cumprimento às suas determinações. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 26. Após a interdição do estabelecimento, o mesmo só poderá voltar as atividades após sanadas as irregularidades e decorridos 10 (dez) dias a contar da data do termo de interdição. Art. 26. Depois de sanadas as irregularidades causadoras de interdição de estabelecimento, as atividades somente poderão ser retomadas, em um prazo de até dez dias, conforme decisão da autoridade fiscalizadora. (Redação dada pelo Decreto n.º 4.313/2016) Art. 27. Revogam-se as disposições em contrário. Art. 28. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Erechim/RS, 02 de Outubro de 2013. Paulo Alfredo Polis Prefeito Municipal Registre-se e Publique-se. Data Supra. Renato Alencar Toso, Secretário Municipal de Administração. Processo Administrativo n.º 16.617/2013, Decreto n.º 3.952/2013, Pág. 11