CIÊNCIAS NATURAIS RELATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO



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CIÊNCIAS NATURAIS RELATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO Trabalho de: Ana Maria Silva, 9º F, N.º 1 Carina Melo, 9º F, N.º 3 José Manuel Pinto, 9º F, N.º 12 Professor: Helena Serôdio Caneças, 28 de Março de 2007

Índice de conteúdos Índice de conteúdos 1.1.Fundamento Teórico...4 2.2.Objectivos...5 3.3.Introdução Teórica...7 3.1.Repercussões Mecânicas de Alterações Respiratórias...7 4.4.Procedimento Experimental...11 4.1.Soluções...11 5.5.Resultados...13 6.6.Conclusões...17 6.1.Transporte de gases respiratórios...17 7.7.Discussão...19 7.1.Controle da respiração...19

1. Fundamento Teórico Sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pela entrada, filtração, aquecimento, humidificação e saída de ar do nosso organismo. Faz as trocas gasosas do organismo com o meio ambiente, oxigenando o sangue e possibilitando que ele possa suprir a demanda de oxigênio do indivíduo para que seja realizada a respiração celular. O processo de troca gasosa no pulmão oxigênio por dióxido de carbono é conhecido como hematose pulmonar. (Extracto retirado de Wikipedia) Utilizámos o modelo computacional desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Energia do Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste para compreender o sistema respiratório do rato. Com base nos resultados obtidos fizemos uma extrapolação para o sistema respiratório humano. O vídeo do modelo encontra se disponível em http://www.pnl.gov/news/2001/01 33video.rm. O nosso problema de partida consiste em saber qual a quantidade de oxigénio necessária para a respiração de um adolescente normal numa situação e repouso.

2. Objectivos Este trabalho tem como objectivos: 1. Descrever o sistema respiratório do ser humano; 2. Determinar a quantidade de oxigénio necessário para a respiração de um adolescente médio de 15 anos numa situação de repouso durante uma hora; 3. Utilizar o modelo computacional desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Energia do Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste para explicar o sistema respiratório do rato.

3. Introdução Teórica 3.1. Repercussões Mecânicas de Alterações Respiratórias Ratos ou camundongos serão sedados com diazepam (5 ou 1 mg i.p.), anestesiados com pentobarbital sódico (20 mg/kg i.p.), entubados com um tubo de polietileno, paralisados com trietiliodeto de galamina (30 mg/kg i.p.), e ventilados artificialmente por meio de um respirador de fluxo inspiratório constante, alimentado por um cilindro de ar comprimido. Um pneumotacógrafo medirá o fluxo aéreo e, por integração eletrônica, volume gasoso mobilizado. A pressão traqueal (Ptr) será mensurada por meio de um transdutor diferencial de pressão Validyne MP 45. Para a medida da pressão intraesofagiana (Pes) utilizar se á um transdutor diferencial de pressão Statham PR23 2D 300, ao qual será acoplado um tubo de polietileno preenchido com solução salina. O correto posicionamento do cateter intraesofagiano será avaliado pelo "teste de oclusão". Todas as variáveis, mais uma base de tempo, serão acondicionadas em polígrafo Beckman tipo R ou Gould Brush 3800 de oito canais. Os sinais serão enviados, através de filtros analógicos Bessel de oito polos (freqüência de corte de 100 Hz), para conversor analógico digital de 12 bits (freqüência de amostragem igual a 200 Hz) a um microcomputador, para armazenamento para posterior análise. A mecânica respiratória será medida a partir de oclusões das vias aéreas realizadas ao término da inspiração sob fluxo constante, sendo determinados: a resistência que seria obtida na ausência de desigualdades mecânicas no sistema, a queda de pressão decorrente da adaptação ao estresse e/ou de diferenças regionais de constante de tempo, a pressão necessária para vencer os componentes viscosos e viscoelásticos do sistema respiratório, as elastâncias estática e dinâmica do sistema respiratório e de seus componentes pulmonar e de parede torácica. Ao término do experimento o pulmão esquerdo será fixado através de solução de formol tamponado ou pelo método de Carnoy. Medir se ão: diâmetros das vias aéreas e alvéolos, quantidade de músculo liso peribrônquico, edema intersticial, índice de constrição, celularidade total e diferencial, etc. Os pulmões direitos serão bem dissecados e deles removido qualquer outro tecido porventura aderido. Serão, então, pesados antes e após desidratação em forno de microondas, para fornecer a relação peso seco/peso úmido; poderão, também, ser utilizados para estudos bioquímicos/imunológicos. Quando necessário, será utilizada a radioscopia. A análise estatística dos dados começará pelos testes de normalidade e igualdade de variâncias entre os grupos testados (Kolmogorov Smirnov e Levene, respectivamente). Caso os dados passem pelos dois testes, parte se para a análise paramétrica, quando poderão ser empregados os testes de t de Student ou t pareado (dois grupos) e análise de variância, seguida de comparações múltiplas

(Tukey) quando necessário, para três ou mais tratamentos. No caso da análise não paramétrica, poderão ser utilizados os testes de Mann Whitney ou Wilcoxon (dois grupos) ou análise de variância não paramétrica (Friedman) seguida, se necessário pelas comparações múltiplas de Dunn. O nível de significância (alfa) será de 0,05 (5%). Regressões lineares, ou não, e correlações também poderão ser empregadas, dependendo da situação. (informação retirada de http://www.sigma foco.scire.coppe.ufrj.br/ )

4. Procedimento Experimental Sistema para amostragem de componentes não gasosos do ar expirado (EBC exhaled breath condensate). O método dos condensados respiratórios permite a extracção não invasiva de material de amostragem do interior das vias aéreas, pela primeira vez. Este novo processo possibilita a recolha de condensados do ar expirado, para a determinação de componentes não gasosos (mediators, proteínas, aerossóis). O método é não invasivo, razoável para cada doente ou sujeito e pode ser repetido as vezes que forem necessárias. Através da respiração corrente do doente, pela primeira vez a amostragem de condensados não é influenciado pelo procedimento, como é com outros métodos. Para analisar os efeitos do CO sobre os seres humanos, dispõe se dos seguintes dados: 4.1. Soluções Não basta que os pesquisadores e médicos se familiarizem com os mecanismos de atuação dos poluentes no corpo humano, ou que os engenheiros desenvolvam úteis soluções tecnológicas para equipar os veículos automotores a maior fonte de poluição atmosférica nas cidades, bem à frente das indústrias. Os avanços precisam ser incorporados, seja pelo sistema político, seja por organizações não governamentais. A população paulistana, ao contrário dos habitantes da Cidade do México, foi contrária a um rodízio de veículos "ambiental", criado para a Região Metropolitana de São Paulo entre 1996 e 1997. Durante o mês de agosto, a cada dia, carros com finais de placa específicos não podiam circular das 7 às 20 h. O atual rodízio alivia apenas o trânsito, sem afetar muito os índices de poluição atmosférica. Na Cidade do México, cuja malha metroviária é cinco vezes mais extensa que a paulistana, um rodízio está em vigor desde 1989, e apenas agora dá sinais de que precisa ser reformulado. Apesar de ser uma medida paliativa e dificultar o deslocamento das pessoas, lá ele é considerado um mal necessário, segundo recentes pesquisas de opinião. No anos 80, ao verem pássaros morrendo nas praças da capital do país, os mexicanos passaram a se preocupar seriamente com a qualidade do ar. Os níveis de contaminação registrados em São Paulo, ao longo da história, nunca foram tão graves

quanto os da cidade do México. Pelo menos até agora.

5. Resultados O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar. Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe. Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo de adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama se glote. Acima dela existe uma espécie de lingüeta de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.

Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10 12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento mucociliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares. Diafragma: A base de cada pulmão apoia se no diafragma, órgão músculo membranoso que separa o tórax do abdomen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.

6. Conclusões 6.1. Transporte de gases respiratórios O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina se com 4 moléculas de gás oxigênio, formando a oxihemoglobina. Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde se para os capilares sangüíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás carbônico (CO 2 ) é liberado para o ar (processo chamado hematose).

7. Discussão 7.1. Controle da respiração Em relativo repouso, a freqüência respiratória é da ordem de 10 a 15 movimentos por minuto. A respiração é controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo. Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais). Os sinais nervosos são transmitidos desse centro através da coluna espinhal para os músculos da respiração. O mais importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais respiratórios através de um nervo especial, o nervo frênico, que deixa a medula espinhal na metade superior do pescoço e dirige se para baixo, através do tórax até o diafragma. Os sinais para os músculos expiratórios, especialmente os músculos abdominais, são transmitidos para a porção baixa da medula espinhal, para os nervos espinhais que inervam os músculos. Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou sensorial do córtex cerebral podem afetar a respiração. Em condições normais, o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, fazendo nos inspirar. O CR é capaz de aumentar e de diminuir tanto a freqüência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao ph do plasma. Essa capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade de oxigênio que necessitam, além de remover adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue torna se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a freqüência quanto a amplitude da respiração tornam se aumentadas devido à excitação do CR. Em situação contrária, com a depressão do CR, ocorre diminuição da freqüência e amplitude respiratórias. A respiração é ainda o principal mecanismo de controle do ph do sangue. O aumento da concentração de CO 2 desloca a reação para a direita, enquanto sua redução desloca para a esquerda. Dessa forma, o aumento da concentração de CO 2 no sangue provoca aumento de íons H+ e o plasma tende ao ph ácido. Se a concentração de CO 2 diminui, o ph do plasma sangüíneo tende a se tornar mais básico (ou alcalino).

Se o ph está abaixo do normal (acidose), o centro respiratório é excitado, aumentando a freqüência e a amplitude dos movimentos respiratórios. O aumento da ventilação pulmonar determina eliminação de maior quantidade de CO 2, o que eleva o ph do plasma ao seu valor normal. Caso o ph do plasma esteja acima do normal (alcalose), o centro respiratório é deprimido, diminuindo a freqüência e a amplitude dos movimentos respiratórios. Com a diminuição na ventilação pulmonar, há retenção de CO 2 e maior produção de íons H +, o que determina queda no ph plasmático até seus valores normais. A ansiedade e os estados ansiosos promovem liberação de adrenalina que, freqüentemente levam também à hiperventilação, algumas vezes de tal intensidade que o indivíduo torna seus líquidos orgânicos alcalóticos (básicos), eliminando grande quantidade de dióxido de carbono, precipitando, assim, contrações dos músculos de todo o corpo. Se a concentração de gás carbônico cair a valores muito baixos, outras conseqüências extremamente danosas podem ocorrer, como o desenvolvimento de um quadro de alcalose que pode levar a uma irritabilidade do sistema nervoso, resultando, algumas vezes, em tetania (contrações musculares involuntárias por todo o corpo) ou mesmo convulsões epilépticas. Existem algumas ocasiões em que a concentração de oxigênio nos alvéolos cai a valores muito baixos. Isso ocorre especialmente quando se sobe a lugares muito altos, onde a concentração de oxigênio na atmosfera é muito baixa ou quando uma pessoa contrai pneumonia ou alguma outra doença que reduza o oxigênio nos alvéolos. Sob tais condições, quimiorreceptores localizados nas artérias carótida (do pescoço) e aorta são estimulados e enviam sinais pelos nervos vago e glossofaríngeo, estimulando os centros respiratórios no sentido de aumentar a ventilação pulmonar. A capacidade e os volumes respiratórios Nunca se consegue encher os pulmões com ar completamente renovado, já que mesmo no final de uma expiração forçada o volume residual permanece no sistema respiratório. A ventilação pulmonar, portanto, dilui esse ar residual no ar renovado, colocado em seu interior O volume de ar renovado por minuto (ou volume minuto respiratório) é obtido pelo produto da freqüência respiratória (FR) pelo volume corrente (VC): VMR = FR x VC. Em um adulto em repouso, temos:

FR = 12 movimentos por minuto VC = 0,5 litros Portanto: volume minuto respiratório = 12 x 0,5 = 6 litros/minuto Os atletas costumam utilizar o chamado segundo fôlego. No final de cada expiração, contraem os músculos intercostais internos, que abaixam as costelas e eliminam mais ar dos pulmões, aumentando a renovação. Nota Importante: Os dados que constituem este relatório ficticio foram todos retirados de páginas da Internet sem qualquer controlo de qualidade. Os conteúdos deste relatório ficticio não é suposto terem qualquer significado. O texto, as imagens e os quadros apresentados servem apenas para exemplificar a formatação de um relatório científico.