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Transcrição:

&XJ Tel: +351 217990420 Av. da República, 50-100 Fax: +351 217990439 1069-211 Lisboa www.bdo.pt RELATÓRIO DE AUDITORIA RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Opinião Auditámos as demonstrações financeiras anexas do MULTIUSOS ORIENTE - Fundo EspeciaL de Investimento Imobiliário Fechado (adiante também designado por Fundo), gerido pela INTERFUNDOS - Gestão de Fundos de Investimento Imobiliário, SÁ (adiante também designada simplesmente por Entidade Gestora), que compreendem o balanço em 31 de dezembro de 2018 (que evidencia um total de 52 057 571 euros e um total de capital do fundo de 51 610 908 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 2 363 217 euros), a demonstração dos resultados e a demonstração dos fluxos monetários relativas ao ano findo naquela data e o anexo às demonstrações financeiras que inclui um resumo das políticas contabilísticas significativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira do MULTIUSOS ORIENTE - Fundo EspeciaL de Investimento Imobiliário Fechado, em 31 de dezembro de 2018, e o seu desempenho financeiro e fluxos monetários relativos ao ano findo naquela data de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os organismos de investimento imobiliário. Bases para a opinião Á nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Áuditoria (ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Ás nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção, Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras, abaixo. Somos independentes do Fundo nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Estamos convictos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. Matérias relevantes de auditoria As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiveram maior importância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente. Essas matérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstrações financeiras como um todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opinião separada sobre essas matérias: BDO a Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50-10, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM sob o número 20161384. A BDO a Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da 800 International Limited, sociedade inglesa Limitada por garantia, e faz parte da rede internacional 800 de firmas independentes.

BDO Matérias relevantes de auditoria 1. Valorização dos ativos imobiliários Síntese da resposta de auditoria Os ativos imobiliários, que representam Principais procedimentos de auditoria efetuados: cerca de 94% do ativo e cuja valorização é (i) Compreensão e análise da aplicação dos procedimentos de determinada por avaliações realizadas por controlo interno em vigor relacionados com as avaliações de peritos externos, e as respetivas mais e ativos imobiliários; menos-valias potenciais, têm um peso (ii) Procedimentos analíticos para entendimento das muito significativo no Balanço e. principais variaçoes nos saldos das demonstrações Demonstração dos Resultados. Assim, a financeiras; verificação dos cálculos e pressupostos (iii) Verificação detalhada dos relatórios de avaliação subjacentes às avaliações constitui uma (incluindo áreas, pressupostos, cálculos e métodos de área significativa de auditoria. As avaliação) e confirmação de que os imóveis se encontram divulgações relacionadas com a composição registados pela média simples dos valores atribuídos pelos dos ativos imobiliários e a sua valorização peritos avaliadores; estão incluídas nas notas 1, 3 e 6 do Anexo, sendo de salientar que, conforme requerido (iv) Confirmação da inscrição dos peritos avaliadores no pelo artigo 144 do Regime Geral dos regulamento de gestão e na lista de peritos avaliadores da Organismos de Investimento Coletivo, são CMVM; obtidas, para cada imóvel, avaliações de (v) Verificação do cumprimento das disposições legais sobre a dois peritos, correspondendo a respetiva periodicidade das avaliações e da diferença máxima de valorização à média dos valores valores entre as duas avaliações requeridas para cada imóvel; determinados pelas duas avaliações. (vi) Validação das divulgações efetuadas nas demonstrações financeiras de acordo com as disposições regulamentares aplicáveis. 2. Reconhecimento do rédito A confirmação do adequado reconhecimento do rédito associado a rendas, nomeadamente no âmbito de negociações com os inquilinos ou de eventuais cláusulas específicas nos contratos de arrendamento, e a confirmação do adequado reconhecimento das vendas de ativos imobiliários e de participações em sociedades imobiliárias e apuramento das respetivas mais e menosvalias, constituem uma área significativa de auditoria. Para confirmação da plenitude e a exatidão do valor das rendas: (i) Análise dos contratos de arrendamento e sua reconciliação com os registos contabilísticos; (ii) Verificação global das rendas contabilizadas. Para confirmação da plenitude e exatidão do valor das vendas: (i) Confirmação da propriedade dos ativos imobiliários, através do registo nas conservatórias do registo predial e no cadastro da Autoridade Tributária e Aduaneira; (ii) Análise específica dos contratos de venda, confirmação da correta identificação da propriedade a abater nos ativos imobiliários e validação do cálculo das mais e menos-valias. Para confirmação da plenitude e exatidão do valor das vendas de participações em sociedades imobiliárias: (1) Análise do cumprimento dos critérios regulamentares de valorização das participações em sociedades imobiliárias; (ii) Análise das últimas demonstrações financeiras disponíveis antes da venda das sociedades alienadas; (iii) Confirmação da titularidade das participações detidas, através do registo nas conservatórias do registo comercial; (iv) Análise específica dos contratos de venda, confirmação da correta identificação da participação a alienar e validação do cálculo das mais e menos-valias. 2

@ÇLQ Matérias relevantes de auditoria 3. Cumprimento de regras e limites legais e regulamentares A confirmação do cumprimento das regras e limites previstos no Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, nos Regulamentos da CMVM e no Regulamento de Gestão do Fundo assume uma particular importância na auditoria, com potencial impacto na autorização do Fundo e na continuidade das suas operações. Síntese da resposta de auditoria Principais procedimentos de auditoria efetuados: (i) Analise dos procedimentos de monitorização do cumprimento das regras e limites legais e regulamentares e do cumprimento das políticas de investimento estabelecidas no Regulamento de Gestão do Fundo; (ii) Recálculo dos limites legais e regulamentares; (iii) Verificação do impacto de eventuais situações de incumprimento, incluindo a análise das correspondentes comunicações com a CMVM. Outras matérias O nosso exame incidiu sobre as demonstrações financeiras reportadas a 31 de dezembro de 2018, após a nossa nomeação em 15 de junho de 2018, sendo que as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram objeto de exame por outro auditor, que emitiu em 6 de abril de 2018 o relatório de auditoria com uma reserva, relacionada com o efeito no resultado líquido de 2017, e não em resultados transitados, de uma situação que havia originado uma reserva do relatório de auditoria do ano de 2016. Esta situação não tem qualquer implicação nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2018. Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas demonstrações financeiras O órgão de gestão da Entidade Gestora é responsável pela: (i) preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos monetários do Fundo de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os organismos de investimento imobiliário; (ii) elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares; (iii) criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a preparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou erro; (iv) adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e (v) avaliação da capacidade do Fundo de se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades. O órgão de fiscalização da Entidade Gestora é responsável pela supervisão do processo de preparação e divulgação da informação financeira do Fundo. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Á nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as SÃ detetará sempre uma distorção material quando exista. Ás distorções podem ter origem em fraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que 3

BDO influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstraçôes financeiras. Como parte de uma auditoria de acordo com as SÃ, fazemos julgamentos profissionais e mantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) (viii) identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno; obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Entidade Gestora do Fundo; avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão; concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto da continuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incerteza material relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas sobre a capacidade do Fundo para dar continuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem Levar a que o Fundo descontinue as suas atividades; avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras representam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada; comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalização da Entidade Gestora, entre outros assuntos, o âmbito e o planeamento da auditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindo qualquer deficiência significativa de controlo interno identificada durante a auditoria; das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalização da Entidade Gestora, determinamos as que foram as mais importantes na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente e que são as matérias relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nosso relatório, exceto quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação pública; e declaramos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora que cumprimos os requisitos éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos os relacionamentos e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaças à nossa independência e, quando aplicável, as respetivas salvaguardas. 4

BDO A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobre as matérias previstas no n. 8 do artigo 161. do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo. RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES Sobre o relatório de gestão Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com as demonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções materiais. Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 10.0 do Regulamento (UE) n 537/2014 Nos termos do artigo 10.0 do Regulamento (UE) n 537/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria acima indicadas, relatamos ainda o seguinte: (i) (ii) (iii) Em 15 de junho de 2018 fomos nomeados auditores do Fundo, pela Entidade Gestora, para um primeiro mandato, que abrange a auditoria às contas anuais de 2018 e 2019; O órgão de gestão da Entidade Gestora confirmou-nos que não tem conhecimento da ocorrência de qualquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstrações financeiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as ISÁ mantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoria para responder à possibilidade de distorção material das demonstrações financeiras devido a fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámos qualquer distorção material nas demonstrações financeiras devido a fraude; Confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o relatório adicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora do Fundo em 29 de março de 2019; (iv) Declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo 77, n 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e que mantivemos a nossa independência face ao Fundo e respetiva Entidade Gestora durante a realização da auditoria; e (v) Informamos que, para além da auditoria das demonstrações financeiras anuais, prestámos ao Fundo serviços no âmbito de uma redução de capital, os quais, nos termos do artigo 60 do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, devem ser assegurados pelo auditor do Fundo. Sobre as matérias previstas no n. 8 do artigo 161. do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo Nos termos do n. 8 do artigo 161. do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, aprovado pela Lei n. 16/201 5, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nos sobre o seguinte: (i) O adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dos resultados definidas no regulamento de gestão do organismo de investimento coletivo; 5

BDO (ii) Á adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativos e passivos do organismo de investimento coletivo, em especial no que respeita aos instrumentos financeiros transacionados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multitateral e aos ativos imobiliários; (iii) O controlo das operações com as entidades referidas no n. 1 do artigo 147. do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo; (iv) (v) (vi) (vii) O cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentos constitutivos e o cumprimento do dever previsto no n. 7 do art. 161. do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo; O controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral; O controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação; e O cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros, quando aplicável. Sobre as matérias indicadas nâo identificámos situações materiais a relatar. Lisboa, 29 de março de 2019 João Cunha Ferreira, em representação de BDO a Ássociados - SROC (Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o n 20161384) 6