Modelo - Hardware. Página - 1/18. PUC-Rio 2011.2. 02 Características da Distribuição. Sérgio Côrtes scortes@inf.puc-rio.br



Documentos relacionados
Programação Distribuída

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini prof.andre.luis.belini@gmail.com /

BC-0506: Comunicação e Redes Internet e Web como redes complexas

Grupos de Processos (Comunicação Grupal)

Topologia de rede Ligação Ponto-a-Ponto

Diagrama de Estrutura Composta

Nível de Enlace. Nível de Enlace. Serviços. Serviços oferecidos os nível de rede

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu

REDES DE COMPUTADORES

Pacote (Datagrama) IP

Sistemas Distribuídos (DCC/UFRJ)

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto

UNIVERSIDADE. Sistemas Distribuídos

Diagrama lógico da rede da empresa Fácil Credito

Notas da Aula 6 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Este artigo abaixo foi produzido originalmente para a Network Core Wiki. Reproduzo-a aqui na íntegra. Publicado originalmente em 07/12/2007.

PORTABILIDADE NUMÉRICA UMA SOLUÇÃO ORIENTADA PELA SIMPLICIDADE, QUALIDADE E BAIXO CUSTO

Estrutura de um Rede de Comunicações. Redes de comunicação. de Dados. Network) Area. PAN (Personal( Redes de. de dados

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia


Permitir a troca de mensagens de texto entre os dois alunos; Permitir que um aluno enviasse para o outro uma cópia de prova;

Desenvolvimento de Sistemas Tolerantes a Falhas

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

REQUISITOS MÍNIMOS FUNCIONAIS QUANTO A CONFIGURAÇÕES DE BARRAS PARA SUBESTAÇÕES DA REDE BÁSICA DO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO.

Estrutura de um Rede de Comunicações

Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas

PS Contadora e Classificadora de Moedas

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

Roteamento Estático (1 ( )

Manual de Comunidades RIPALC

Roteamento em Redes de Computadores

Sistemas Distribuídos. Aleardo Manacero Jr.

Multiprocessamento. Multiprocessadores com memória distribuída (multicomputador)

Comunicação de Dados

MC714 - Sistemas Distribuídos. Leandro Villas

Sistemas Cliente-Servidor

Sistemas de Telecomunicações I

Capítulo 4 Gerência do Processador. O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano. Isaac Newton

Manual de instalação, configuração e utilização do Enviador XML

TransactionCentre - Módulo Client.exe Manual de Instalação

Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor

Sistemas Operacionais


Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos

Exclusão Mútua em Sistemas Distribuídos

Evolução na Comunicação de

Plano de Continuidade de Negócios

Fase de Análise de Requisitos. Engenharia de Software ANÁLISE DE REQUISITOS. Tipos de Requisitos. Tipos de requisitos. Tipos de requisitos

Sistemas Distribuídos Grupos

Nível da Arquitetura do Conjunto das Instruções

Capítulo 8. Sistemas com Múltiplos Processadores. 8.1 Multiprocessadores 8.2 Multicomputadores 8.3 Sistemas distribuídos

Sumário. Deadlock. Definição. Recursos. M. Sc. Luiz Alberto

CAPÍTULO 3. Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão

SK, SÉRGIO KIMURA. ELEKTRO Eletricidade e Serviços SA BRASIL RESUMO

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Controle de Congestionamento

Sistema de Memórias de Computadores

2 Fundamentação Conceitual

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO

Resumo. Sistemas e Sinais Composição de Máquinas de Estados (2) Retroacção. Esta Aula

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

Manual do Usuário DISCADOR GSM. MAN Versão: 1.4. Copyright 2011 Digivoice Eletrônica

Editores Colaborativos (Keepers)

Roteamento e Comutação

Concurso Público para provimento de cargo efetivo de Docentes. Edital 20/2015 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO I Campus Rio Pomba

Introdução Evolução dos Sistemas de Computação Redes de Computadores Parâmetros de Comparação de Redes Linhas de Comunicação Topologias

ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS MÓDULO 13

Empresa. A ACEL foi fundada em novembro de 1998, e reúne 20 empresas do setor de telefonia móvel celular.

Comunicação entre processos (grupos) COMUNICAÇÃO ENTRE PROCESSOS Comunicação de grupo. Comunicação entre processos (grupos)

Consistência: modelos baseados em dados Consistência: modelos baseados do cliente. Sistemas Distribuídos. junho de 2013

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1

CAPÍTULO 2. Grafos e Redes

Implantação do Sistema de Controle de Tempos Nas Agências de Atendimento - TMA

REDES DE COMPUTADORES HISTÓRICO E CONCEITOS

1. Explicando Roteamento um exemplo prático. Através da análise de uns exemplos simples será possível compreender como o roteamento funciona.

CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento. Capítulo 7 - Protocolo de Roteamento de Vetor de Distância

Uso das ferramentas de monitoramento de gerência de redes para avaliar a QoS da rede.

Cartilha Explicativa sobre o Software de Medição de Qualidade de Conexão (Serviço de Comunicação Multimídia)

Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento

Redes de Computadores

Configurações das notificações do sistema. Mike McBride Tradução: Lisiane Sztoltz

Rede de Computadores. Carlos Eduardo Pereira GCAR GCAR. IMP= Interface Message Processor. hosts. IMPs. Referência: Tanenbaum - Redes de Computadores

Banco de Dados Orientado a Objetos

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Guia de Usuário do Servidor do Avigilon Control Center. Versão 5.6

REGULAMENTO PROMOÇÃO 01/2012 PROMOÇÃO DE LANÇAMENTO INTERNET BEL FIBRA 28/08/12 A 24/06/2013 Banda Extra Larga: Internet + Telefonia Fixa

Sistemas Operacionais

MENSAGEM PREGÃO ELETRÔNICO N. 22/2013 ESCLARECIMENTO N. 2

Regimento Interno do Sistema

RESTAURANTE POPULAR MEMORIAL DESCRITIVO INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE

Transcrição:

Programação Distribuída Concorrente (INF1406) 02 Características da Distribuição Sérgio Côrtes scortes@inf.puc-rio.br Modelo - Hardware Conjunto de máquinas autônomas, heterogêneas, com características de processamento diferentes e recursos próprios. Comunicação através de um meio de comunicação com características próprias de desempenho e confiabilidade. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 2/23 Página - 1/18

Modelos - Programas Composto de um número arbitrário de processos fisicamente distribuídos e executando de forma paralela, interagindo através do envio de mensagens para troca de dados e sincronização. Características: cas Controle descentralizado; Impossibilidade de determinação de um estado global do sistema; Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 3/23 Problemas Específicos Sincronização Sincronizar é necessário para: manter estados de processos consistentes (replicado- complementar); determinar uma ordem de ocorrência de eventos; atingir um consenso. A dificuldade de sincronização é devida a: tempo de comunicação imprevisível; falhas independentes dos nós e na comunicação; falta de sincronismo de relógios. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 4/23 Página - 2/18

Problemas Específicos Sincronização Técnicas para sincronização: transações atômicas; induzir uma ordem no sistema: relógios lógicos; vector timestamps. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 5/23 Problemas Específicos Tolerância a Falhas Algoritmos distribuídos deveriam levar em conta a possibilidade de falhas e garantir um funcionamento correto apesar das mesmas. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 6/23 Página - 3/18

Problemas Específicos Tolerância a Falhas Tolerância a falhas envolve: detecção de falhas informação adicional; dados redundantes; timeouts. recuperação do estado forward recovery reexecuta operação ou tenta operação alternativa. backward recovery periodicamente salva estados (checkpoints síncronos ou assíncronos). Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 7/23 Problemas Específicos Compartilhamento Compartilhamento de recursos (unidades de disco, fitas, impressão,...); Serviços; Compartilhamento de dados(bd completo, registros,...); Controle seqüenciador; mestre-escravo. escravo. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 8/23 Página - 4/18

Problemas Específicos Compartilhamento Objetivos do compartilhamento: reduzir o custo total; garantir um bom desempenho do sistema: redução do tempo de espera; aumento na taxa de tarefas por unidade de tempo (throughput). evitar congestionamentos; evitar deadlocks; evitar starvation; garantir justiça; evitar livelock Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 9/23 Diferenciação de algoritmos Quanto ao mecanismo de comunicação. Envio ponto-a-ponto síncrona assíncrona Envio broadcast Chamada remota de procedimentos (RPC) Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 10/23 Página - 5/18

Diferenciação de algoritmos Quanto ao modelo de execução ( (timing i model) síncrono: computação e comunicação prosseguem em lockstep.. (arquitetura paralela com relógio único) parcialmente síncrono: limite na velocidade relativa dos nós; limite no tempo máximo de comunicação. assíncronos: velocidade de execução e ordem de execução e comunicação arbitrários. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 11/23 Diferenciação de algoritmos Quanto ao modelo de falha Ausência total de falhas. Falhas tipo omissão temporária. Falhas quaisquer. Quanto à topologia número conhecido de processos e topologia de interconexão fixa. número desconhecido de processos mas topologia não muda. conjunto dinâmico de processos e topologia desconhecida. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 12/23 Página - 6/18

Modelos de Processamento Distribuído 1. Grau de sincronismo de processamento e comunicação. 2. Tipos de falhas nos processos. 3. Tipos de falhas de comunicação. 4. Topologia de interconexão dos processos. 5. Processamento determinístico vs. randômico. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 13/23 Modelo de Execução Síncrono Parcialmente síncrono Assíncrono: não existe limite de tempo para troca de mensagens. não há limite para defasagem entre relógios. não há limite para execução de cada instrução. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 14/23 Página - 7/18

Falhas nos processos 1. Failstop: : processo pára sua execução e isto é detectável. 2. Crash: : processo pára sua execução. 3. Send omission: crash ou mensagens não são enviadas temporariamente. 4. Receive omission: crash ou mensagens não são recebidas temporariamente. 5. General omissions: send omission ou receive omission. 6. Falha maliciosa. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 15/23 Falhas de comunicação Partição: conexão entre processos é quebrada. Omissões: perdas isoladas de mensagens. Arbitrária: pode haver corrupção/adição de mensagens. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 16/23 Página - 8/18

Topologia de Interconexão Dependendo do controle a ser adotado existe alguma topologia lógica mais adequada: grafo direcionado. Topologias usuais: grafo completo estrela anel árvore grafo qualquer Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 17/23 Determinístico vs. Randômico Determinístico: processa altera seu estado dependendo apenas do estado anterior do conjunto de mensagens recebidas. Randômico: existe uma transação espontânea de estado, que é randômica. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 18/23 Página - 9/18

O Modelo Síncrono Parte estática: O programa é um grafo direcionado G=(V,E), n= V é o número de nós. E é o conjunto de ligações entre os nós. Para cada nó i: OUT N i = {j V/ existe (i,j) em G} IN N i = {j V/ existe (j,i) em G} distância(i,j) = número de arestas do menor caminho dirigido de i para j. diâmetro(g) = max i, j G {distância(i,j)} Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 19/23 O Modelo Síncrono Parte dinâmica: M conjunto de mensagens M + =M {null} A cada nó i temos uma máquina de estados definida pela seguinte tupla: P i =(S i, I, i msg, i trans ), i onde S i = conjunto de estados do processo I i = conjunto de estados iniciais msg i = S i OUTN I M {null} VM i = M + M +... M + M + trans i = S i VM I S i Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 20/23 Página - 10/18

O Modelo Síncrono Associado a cada aresta (i,j) G G tenho um canal (link)) de comunicação tal que: 1. L[i,j] pode conter um elemento de M + 2. P i pode adicionar uma mensagem, P j pode retirar a mensagem. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 21/23 A Execução Para todo P, i ela começa em algum s P i. A partir daí, todo processo P i executa de forma sincronizada com os demais. Em uma rodada: 1. Aplicar a função msg i ao estado corrente e escrita das mensagens nos respectivos canais. 2. Aplicar a função trans i aoestado corrente e ao vetor VM i para obter o novo estado e remoção das mensagens do canal correspondente. i.. Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 22/23 Página - 11/18

Término do Algoritmo É necessário definir-se estados de parada H : i a) msg (h,j)=null, i h H i, j OUTN i b) trans (h,vm)=h, i, onde h,h H i, vm VM i Programação Distribuída Concorrente - Prof. Sérgio Côrtes 2 Característica da Distribuição 23/23 Página - 12/18