Análise PLD 2ª semana operativa de março

Documentos relacionados
Análise PLD 4ª semana operativa de outubro

Análise PLD 4ª semana operativa de agosto

Análise PLD 3ª semana operativa de março

Análise PLD 3ª semana operativa de março

Análise PLD 4ª semana operativa de abril

Análise PLD 4ª semana operativa de novembro

Análise PLD 2ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 2ª semana operativa de dezembro

Análise PLD 2ª semana operativa de setembro

Análise PLD 4ª semana operativa de maio

Análise PLD 3ª semana operativa de março

Análise PLD 2ª semana operativa de fevereiro

Análise PLD 3ª semana operativa de fevereiro

Análise PLD 2ª semana operativa de julho

Análise PLD 2ª semana operativa de novembro

Análise PLD 3ª semana operativa de maio

Análise PLD 4ª semana operativa de fevereiro

Análise PLD 4ª semana operativa de dezembro

Análise PLD 3ª semana operativa de junho

Análise PLD 5ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 3ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 3ª semana operativa de dezembro

Análise PLD 2ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 1ª semana operativa de abril

Análise PLD 1ª semana operativa de março

Análise PLD 1ª semana operativa de outubro

Análise PLD 1ª semana operativa de fevereiro

Análise PLD 1ª semana operativa de novembro

Análise PLD 1ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 1ª semana operativa de agosto

Análise PLD 1ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 1ª semana operativa de abril

Análise PLD 1ª semana operativa de junho

Info PLD. Outubro de 2013

Info PLD. Julho de 2014

Info PLD Encontro Adicional Projeção do PLD

Info PLD. Fevereiro de 2014

JANEIRO RV0 1º Semana

Treinamento Metodologias de Projeção do PLD. São Paulo junho de 2016

Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários. Juliana Chade

PMO de Janeiro 2019 Semana Operativa de 05/01/2019 a 11/01/2019

PMO de Dezembro Semana Operativa de 08/12/2018 a 14/12/2018

MAIO RV0 1º Semana

PMO de Fevereiro Semana Operativa de 09/02/2019 a 15/02/2019

Panorama Mensal do Setor Elétrico

PMO de Novembro Semana Operativa de 24/11/2018 a 30/11/2018

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 16/01/2016 a 22/01/2016

ABRIL RV0 1º Semana

PMO de Fevereiro Semana Operativa de 16/02/2019 a 22/02/2019

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro 2016 Semana Operativa de 24/12/2016 a 30/12/2016

RELATÓRIO TÉCNICO ENERGIA ELÉTRICA

Info PLD. Outubro de 2014

PMO de Fevereiro Semana Operativa de 02/02/2019 a 08/02/2019

Discutir tecnicamente as informações relacionadas ao PLD e publicadas no boletim;

InfoPLD. Dezembro de 2016

PMO de Novembro Semana Operativa de 10/11/2018 a 16/11/2018

MARÇO RV0 1ª Semana

FEVEREIRO RV0 1ª Semana

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro 2015 Semana Operativa de 19/09/2015 a 25/09/2015

JULHO RV0 1ª Semana

PMO de Maio Semana Operativa de 25/05/2019 a 31/05/2019

PMO de Março Semana Operativa de 10/03/2018 a 16/03/2018

PMO de Dezembro Semana Operativa de 15/12/2018 a 21/12/2018

JUNHO RV0 1º Semana

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

PMO de Dezembro Semana Operativa de 25/11/2017 a 01/12/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 04/03/2017 a 10/03/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 18/03/2017 a 24/03/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Fevereiro 2017 Semana Operativa de 04/02/2017 a 10/02/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2016 Semana Operativa de 23/04/2016 a 29/04/2016

PMO de Abril Semana Operativa de 31/03/2018 a 06/04/2018

RELATÓRIO TÉCNICO ENERGIA ELÉTRICA

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

INFORMATIVO MENSAL FEV.2014

PMO de Fevereiro Semana Operativa de 17/02/2018 a 23/02/2018

SETEMBRO RV0 1º Semana

PMO de Março Semana Operativa de 03/03/2018 a 09/03/2018

PMO de Setembro Semana Operativa de 09/09/2017 a 15/09/2017

PMO de Março Semana Operativa de 24/02/2018 a 02/03/2018

NOVEMBRO RV0 1º Semana

PMO de Setembro Semana Operativa de 02/09/2017 a 08/09/2017

SETEMBRO RV0 1ª Semana

INFORMATIVO MENSAL AGO.2012

PMO de Novembro Semana Operativa de 28/10/2017 a 03/11/2017

PMO de Março Semana Operativa de 17/03/2018 a 23/03/2018

PMO de Maio Semana Operativa de 19/05/2018 a 25/05/2018

PMO de Dezembro Semana Operativa de 09/12/2017 a 15/12/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

PMO de Dezembro Semana Operativa de 02/12/2017 a 08/12/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2017 Semana Operativa de 21/01/2017 a 27/01/2017

PMO de Setembro Semana Operativa de 15/09/2018 a 21/09/2018

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

PMO de Outubro Semana Operativa de 07/10/2017 a 13/10/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 02/01/2016 a 08/01/2016

PMO de Novembro Semana Operativa de 18/11/2017 a 24/11/2017

DEZEMBRO RV0 1º Semana

Transcrição:

1,16 37,61 13, 19,3 28,9 67,31 97,36 1,43 38,73 7,28 29,42 166,69 263,6 94,1,66 3,42 37,73 49,42 7,93 61,32 83,43 1,8 149,2,21 166, 122,19 121,44 128,43 184,49 18,6 287,2 39,73 689, www.ccee.org.br Nº 284 2ª semana de ço/217 8 1 8 O InfoPLD é uma publicação semanal que traz uma análise dos fatores que influenciam na formação do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD, calculado semanalmente pela Câa de Comercialização de Energia Elétrica CCEE. O boletim também apresenta a estimativa dos Encargos de Serviços do Sistema ESS, originados por razão de segurança energética e por restrições elétricas no Sistema; a expectativa dos custos devido ao descolamento entre o Custo Marginal da Operação CMO e o PLD; e a estimativa do fator de Ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia MRE. Análise PLD 2ª semana operativa de ço A Tabela 1 apresenta o PLD válido para o período de 4 a 1 de ço. Tabela 1 PLD (em ) Pata de carga SE/CO S NE N Pesada 186,8 186,8 186,8 33,68 Média 186,8 186,8 186,8 33,68 Leve 182,2 182,2 182,2 33,68 Média semanal 18,6 18,6 18,6 33,68 A Tabela 2 traz a comparação entre o PLD médio da primeira e da segunda semana de ço: Tabela 2 - Comparação entre o PLD médio da primeira e da segunda semana de ço (em ) submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste, sendo fixado em R$ 18,6/MWh. Os limites de intercâmbio referentes ao envio de energia pelo Norte são atingidos, o que descola o preço deste submercado dos demais. Em ço, as afluências são esperadas em 76% da Média de Longo Termo MLT, abaixo da média em todos os submercados: Sudeste (81%), Sul (9%), Nordeste (28%) e Norte (92%). O índice mais próximo à MLT no Norte é responsável pela manutenção do preço mínimo neste submercado. A expectativa é que a carga prevista para a próxima semana se altere apenas no Sul (+2 ), permanecendo estável nos demais submercados. Os níveis dos reservatórios do Sistema, por sua vez, ficaram aproximadamente 68 abaixo do esperado com redução no Sudeste (-8 ) e no Sul (-6 ). Os níveis subiram 36 no Nordeste e 37 no Norte. O fator de ajuste do MRE para ço está previsto em 19,3%. Já os Encargos de Serviços do Sistema ESS são esperados em R$ 1 milhões para o mês, sendo R$ 73 milhões referentes à segurança energética. Com o objetivo de demonstrar o impacto da atualização de todas as variáveis na formação do PLD, o Gráfico 2 ilustra as mudanças no preço dos submercados Sudeste, Sul e Nordeste. 19 SUDESTE - SUL - NORDESTE PLD Submercado 1ª sem - 2ª sem - Variação % SE/CO 184,49 18,6 +,3% S 184,49 18,6 +,3 % NE 184,49 18,6 +,3% N 33,68 33,68-18 17 184,49 184,63 184,99 18, 18,6 183,2 18,6 184,23 182,8 178,88 As variações do PLD estão atreladas, entre outros fatores, à previsão de afluências no Sistema Interligado Nacional SIN, que corresponde à estimativa do volume de água que deverá chegar aos reservatórios. O Gráfico 1 ilustra a evolução do PLD no Sudeste: Gráfico 2 - Decomposição da variação do PLD para os submercados Sudeste, Sul e Nordeste 8 7 Conforme ilustrado no Gráfico 2, o preço da segunda semana de ço praticamente não apresentou variação em relação ao preço da primeira. 6 A previsão de vazões mais otimistas no Sul foi a responsável pela queda em torno de R$ /MWh nos preços. 4 3 1 Média Anual - SE Média Mensal - SE Média Semanal - SE A verificação de níveis de armazenamento mais baixos que o previsto na semana passada, no Sul e no Sudeste principalmente, elevou o preço em aproximadamente R$ 4/MWh. A redução na disponibilidade hidráulica também aumento os preços, o impacto foi de cerca de R$ 1,/MWh. O aumento na inflexibilidade térmica do Sudeste reduziu o PLD em aproximadamente R$ 2,/MWh, impacto ilustrado no passo UTE do Gráfico 2. Gráfico 1 Evolução do PLD no Sudeste/C. Oeste (em ) O aumento da carga do Sul elevou o PLD em torno de R$ 3/MWh. O PLD para o período entre 4 e 1 de ço segue no valor mínimo (R$ 33,68/MWh) no Norte e ficou praticamente estável (+,3%) nos

8 1 8 www.ccee.org.br Março/217 - Semana 4 O Gráfico 3 ilustra a variação do PLD do Norte. 4 NORTE 4 NORTE 3 33,68 33,68 3 2 2 1 1,,,,,,,,, - - - - - - - - - Gráfico 6 - Decomposição da variação do CMO x PLD Submercado Norte Gráfico 3 - Decomposição da variação do PLD para o submercado Norte No Norte o custo ficou zerado, em função da previsão da ocorrência de vertimentos turbináveis nas usinas deste submercado. O passo s2 (oficial) ilustra o balizamento no PLD no mínimo estabelecido pela Aneel. O Gráfico 4, o Gráfico e o Gráfico 6 ilustram a decomposição da variação entre o CMO e o PLD para todos os submercados: 18 SUDESTE - SUL 18,6 18,6 18,6 18,6 184,11 184,11 184,11 184,11 183,41 Levando em conta que o cálculo do PLD desconsidera as restrições elétricas internas aos submercados, desde que estas não afetem os limites de intercâmbio de energia entre eles, o custo total de operação resultante do cálculo do PLD tende a ser inferior ao custo total de operação do cálculo do CMO, uma vez que este é menos restritivo. Porém, em decorrência da redução da carga, devido à geração proveniente da restrição elétrica, o CMO resultante do cálculo do PLD tende a ser superior ao CMO resultante do cálculo que considera as restrições elétricas. O Gráfico 4 aponta que o custo médio semanal decorrente do cálculo do PLD na segunda semana operativa de ço é superior ao CMO para os submercados Sudeste e Sul. O PLD superior deve-se, principalmente, à consideração da função de custo futuro, na qual é desconsiderada as restrições elétricas das usinas termelétricas. 17 16 16 169,23 No Nordeste, de acordo com o ilustrado no Gráfico o CMO ficou mais alto, em decorrência da consideração da geração mínima de UHEs do rio São Francisco em todos os pataes de carga. No caso do PLD, a não obrigatoriedade desta geração mínima permite maior flexibilidade ao modelo de otimização, o que reduz o custo. No Gráfico 6 se observa que o PLD ficou mais alto que o CMO, sendo que a diferença decorre da balização do preço no pata mínimo estabelecido pela ANEEL. Gráfico 4 Decomposição da variação do CMO x PLD Submercados Sudeste e Sul Os passos destes gráficos ilustram o efeito acumulado da desconsideração das restrições elétricas. São elas: 24 23 22 21 16 243,34 NORDESTE 238,34 18,6 18,6 18,6 18,6 184,11 184,11 184,11 184,11 Cortes (Função de Custo Futuro) No cálculo do CMO as restrições elétricas são descontadas da carga, resultando em uma carga menor a ser atendida, e consequente custo mais barato; RE SF (Geração mínima das UHEs Xingó, Paulo Afonso IV, Sobradinho e Itaparica necessária para segurança do sistema); RestConj Restrições conjunturais consideradas no cálculo do CMO, no cálculo do PLD são consideradas as restrições estruturais; RestSul Despacho por razões elétricas do Sul; RestNE Despacho por razões elétricas do Nordeste; RestSECO Despacho por razões elétricas do Sudeste; RestN Restrição operativa da região Manaus. Gráfico Decomposição da variação do CMO x PLD Submercado Nordeste DECOMP O modelo Decomp é utilizado para determinar o despacho de geração que minimiza o custo total de operação ao longo do período de 2

11.88 12.4 11.3 11.3.46.46 4. 4. 68.19 69.39 MWmed sem MWmédio % EARM Máxima 8 1 8 www.ccee.org.br Março/217 - Semana 4 planejamento. Um de seus resultados é o CMO 1 que, limitado por um piso e um teto, origina o PLD. Entre as variáveis que influenciam o modelo Decomp, destacam-se a Energia Natural Afluente ENA 2 média para acoplamento com o Newave, o armazenamento inicial e a carga. Armazenamento inicial O Gráfico 9 ilustra o armazenamento inicial no SIN estimado pelo modelo Decomp: 4, Energia Natural Afluente - ENA Observa-se no Gráfico 7 que as afluências apresentaram redução no decorrer de todas as semanas do mês de fevereiro, sendo que essa redução ocorreu principalmente no Sudeste, em função do sistema de alta pressão que se encontrava em cima deste submercado impedindo o avanço das frentes frias. Para ço, as afluências previstas se mantiveram estáveis nas duas primeiras semanas. 9. 8. 7. 39, 38, 37, 36,, 37,3 Previsto 38, 38,2 Realizado 6.. 4. Gráfico 9 Energia armazenada no SIN 3. 2. 1. fev/17 O processamento do Decomp da 1ª semana de ço indicava nível de armazenamento de 38,% (Energia Armazenada de 11.994 MWmês) no SIN para o início da segunda semana operativa. Contudo, o valor verificado foi de 38,2% (Energia Armazenada de 11.312 MWmês), o que representa uma redução de 682 MWmês. A Tabela 4 traz os níveis de armazenamento por submercado: Sudeste Sul Nordeste Norte Gráfico 7 Variação da ENA de acoplamento do SIN fevereiro e ço de 217 O Gráfico 8 apresenta a variação da ENA média do SIN na segunda semana operativa de ço. 8. 7. 6.. 79.137 2.284 76.972 118 76.83 76.83 Tabela 4 EARM prevista e realizada para a segunda semana operativa de ço Submercado RV1 - previsto RV1 - realizado Diferença SE/CO 82.48 81.671-814 S 1.697 1.99-98 NE 1.673 11. 362 N 7.139 7.7 368 O Gráfico 1 ilustra a variação da carga prevista para a segunda semana de ço: 4... Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem Gráfico 8 - ENA de acoplamento média do SIN A Tabela 3 traz a contribuição de cada um dos submercados para a variação da ENA média de acoplamento da primeira para a segunda semana de ço, considerada no horizonte do Decomp. Tabela 3 ENA de acoplamento média no SIN () SE/CO S NE N + + 39 + 6-1 8. 7. 6.. 4. 3. 2. 1. Sudeste Sul Nordeste Norte SIN Gráfico 1 no SIN 1 Custo Marginal da Operação - custo do recurso para atendimento a um acréscimo ginal de demanda. 2 Energia Natural Afluente - soma dos produtos da vazão natural afluente a cada usina pela sua produtibilidade média. 3

Usinas não despachadas Inflexibilidade térmica Inflexibilidade hidrelétrica Usinas não despachadas individualmente Inflexibilidade térmica Inflexibilidade hidrelétrica R$ MM 8 1 8 www.ccee.org.br Março/217 - Semana 4 A Tabela demonstra a variação da carga prevista na segunda semana de ço: Tabela () SE/CO S NE N + 2 Ressaltamos que os dados do Gráfico 1 consideram apenas a carga prevista para a semana em análise. Neste caso, comparamos a que estava estimada para a segunda semana na RV (1ª coluna) com a expectativa para a mesma semana na RV1 (2ª coluna). Oferta e demanda A curva de oferta e demanda dos submercados Sudeste, Sul e Nordeste para a segunda semana de ço são apresentadas no Gráfico 11 e no Gráfico 12 para o Norte. Observa-se que, até o valor da demanda, a curva de oferta é formada nesta ordem: usinas não-despachadas individualmente; geração inflexível; e por ordem de mérito. 1. 1. 1. 7 Oferta Hidro Oferta Térmica Intercâmbio 2. 4. 6. 8. 1. 4 3 2 1 26,36,41 1 a 3 4 a 1 11 a 17 18 a 24 a 31 Gráfico 13 Estimativa de ESS por razão de despacho para o mês de ço A Tabela 6 ilustra a previsão de ESS, por submercado e por tipo, para ço: Tabela 6 Estimativa de ESS por submercado e por razão de despacho para o mês de ço Subm. Restrições Operativas Segurança Energética Total 36,77 1,41 19,43 19,2,1,1 12,77 12,77,91,91 Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem Total Sudeste 18,67,41 - - - 19,8 Sul 4,87 - - - - 4,87 Nordeste 2,42 - - - - 2,42 Norte,41 - - - -,41 Total 26,36,41,,, 26,77 Subm. Restrição operativa (R$ MM) Segurança Energética (R$ MM) Sudeste - - - - - - Sul - - - - - - Nordeste 1,41 19,2,1 12,77,91 73,12 Norte - - - - - - Total 1,41 19,2,1 12,77,91 73,12 O valor estimado de geração para o período de 1º a 2 de ço pode ser encontrado no Informativo Preliminar Diário da Operação IPDO, disponível no site do ONS. Para o dia 3 foi considerado o mesmo dado do dia 2. Gráfico 11 Curva de oferta x demanda para o submercado Sudeste e Sul 1. Oferta Hidro 9 Oferta Térmica 8 7 6 Ressaltamos que os valores previstos neste boletim consideram os encargos por restrição de operação por Constrained-On, ou seja, aqueles pagos pela geração despachada acima da ordem de mérito de custo. A expectativa para o período de 4 a 31 de ço foi calculada com base na programação de despacho termelétrico indicada pelo modelo Decomp da revisão 1 de ço de 217. 4 3 1 O ESS referente à segurança energética foi previsto considerando a determinação do CMSE de desligar as termelétricas fora da ordem de mérito do Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a partir de 4 de junho, e atrelar o despacho adicional do Nordeste à geração das usinas eólicas e à evolução do armazenamento da hidrelétrica de Tucuruí. 2. 4. 6. 8. 1. Gráfico 12 Curva de oferta x demanda para o submercado Norte Estimativa de ESS ço de 217 O Gráfico 13 apresenta a estimativa de Encargos de Serviços do Sistema ESS por tipo de despacho. Em ço, a expectativa é de R$ 1 milhões, sendo R$ 73 milhões por segurança energética. Custo devido ao descolamento entre CMO e PLD Considerando o Despacho ANEEL nº 183/2; o descrito na Nota Técnica nº 2/2 SRM/SRG/ANEEL, aprovada na 12ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria do órgão regulador, realizada em 14/4/2; e o disposto na REN ANEEL nº 68/2, as usinas enquadradas na condição CMO>CVU>PLD, ou seja, despachadas por ordem de mérito no Deck do ONS e não despachadas em comparativo ao PLD, têm seus custos caracterizados como custos devido ao descolamento entre CMO e PLD. A mesma nota técnica esclarece que as usinas termelétricas contratadas por meio dos Contratos de Comercialização de Energia no 4

[%] [%] MM R$ 8 1 8 www.ccee.org.br Março/217 - Semana 4 Ambiente Regulado - CCEAR, na modalidade por disponibilidade, na situação CMO>CVU>PLD, devem ter seus custos adicionais cobertos por meio das receitas de venda advindas desses contratos. Desta maneira, nos custos previstos neste boletim, a parcela da geração comprometida com o CCEAR não é considerada na estimativa, devido ao descolamento entre o CMO e o PLD. Confira no item anterior o detalhamento de como foram obtidos os valores estimados para o período. Além disso, foram adicionadas as parcelas de garantia física das unidades geradoras com entrada em operação prevista para 217, no perfil do MRE, de acordo com cronograma da reunião do DMSE de janeiro de 217. Também foi considerado o perfil de modulação da garantia física. Para a garantia física de fevereiro e ço, foi considerado o fator de sazonalização de garantia física utilizado para fins de MRE para o ano de 217. 6. A expectativa de custos para ço de 217 apresentada no Gráfico 14 é de R$ 3,4 milhões.. 4. 1,6 1,4 1,2 1,,8,6,4,2,, 1 a 3,6,6 4 a 1 Gráfico 14 Estimativa de custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD para o SIN por submercado para o mês de ço Fator de Ajuste do MRE,82,63,,14 1,41,9,47,49,1 11 a 17 18 a 24 Sudeste Sul Nordeste Norte a 31 O MRE é um mecanismo de compartilhamento e mitigação de risco hidrológico, o que possibilita o despacho centralizado das usinas hidrelétricas. O fator de ajuste do MRE representa a razão entre a geração hidráulica no centro de gravidade das usinas participantes desse mecanismo pelo montante total de suas garantias físicas sazonalizadas. O Gráfico apresenta a previsão de geração hidráulica das usinas participantes do MRE, comparada com a garantia física sazonalizada para janeiro de 216 e fevereiro de 217, sendo que neste último mês a estimativa é exibida em base semanal. No período de 1º de fevereiro a 1 de ço de 217, as informações de geração hidráulica foram obtidas a partir dos dados do Acompanhamento Diário da Operação ADO, para o dia 2 de ço os dados são do Informativo Preliminar Diário da Operação IPDO, ambos disponíveis no site do ONS. Para o dia 3 de ço foram utilizados os mesmos dados do IPDO do dia 2. O período de 4 a 31 de ço teve os valores de geração hidráulica definidos a partir da revisão 1 do Decomp de ço, levando em consideração uma expectativa da geração térmica por segurança energética. Adicionalmente, sobre a geração hidráulica aplicou-se um fator de perdas totais (rede básica e internas), obtido a partir da análise do histórico e um fator de modulação semanal, com o objetivo de emular o comportamento operativo do SIN aos finais de semana. As garantias físicas sazonalizadas de janeiro e fevereiro de 217 foram estimadas a partir da planilha com dados mensais consolidados do InfoMercado ( InfoMercado Dados Gerais 217 - PRELIMINAR ), publicada no dia 31 de janeiro de 217. Os valores consideram o fator de operação comercial da última hora e mês contabilizado. Esses montantes de garantias físicas sazonalizadas foram reduzidos em aproximadamente %, o que representa uma expectativa global dos fatores de disponibilidade, perdas internas e de rede básica, calculadas com base nos dados contabilizados dos últimos 12 meses... fev/16 sem Gráfico Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e garantia física sazonalizada O Gráfico 16 traz a estimativa do fator de ajuste do MRE para 217. Gráfico 16 - Estimativa do fator de ajuste do MRE GF sazonalizada Por fim, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 684, de 11 de dezembro de 2, o Gráfico 17 traz as estimativas do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do risco hidrológico, o qual considera a garantia física com a sazonalização uniforme ( flat ). Gráfico 17 Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e garantia física flat Gráfico 18 - Estimativa do fator de ajuste do MRE GF Flat Ger. Hidr. MRE 2.8 3.79 1.99 1.681 1.91 1.824 1.967 G. F. Sazo 46.44 49.211 47.6 47.278 47.19 47.48 47.39 12% 11% 113,2% 16,% 19,3% 1% 9% 8% 7% 6% % jan/17 fev/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 6.. 4... fev/16 sem Ger. Hidr. MRE 2.8 3.79 1.99 1.681 1.91 1.824 1.967 G. F. FLAT 3.3.174 3.323 3.6 2.914 3.2 3.3 11% 1% 9% 8% 7% 6% % 96,7% 98,7% 97,% jan/17 fev/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17