Capítulo I Dos Passeios Públicos

Documentos relacionados
LEI N.º 5.769, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2014.

D E C R E T A: CAPÍTULO II DOS PASSEIOS PÚBLICOS

DECRETO MUNICIPAL Nº 24, de 25 de janeiro de 2018.

DECRETO Nº , DE 17 DE JANEIRO DE 2014.

PROJETO DE LEI Nº 035/18, DE 15 DE JUNHO DE 2018.

DECRETO Nº 3057, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

DECRETO Nº , DE 4 DE MAIO DE 2004 Regulamenta a outorga onerosa de potencial construtivo adicional, nos termos dos artigos 209 a 216 da Lei nº

LEI Nº 1.286/2005. LIDIO LEDESMA, Prefeito Municipal de IGUATEMI, Estado de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições legais,

Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região Mato Grosso do Sul

Regramento para a instalação e o uso de extensão temporária de passeio público (parklet)

PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMON Gabinete do Prefeito Secretaria Municipal de Governo

RECOMENDAÇÕES PARA OS MUNICÍPIOS. a) Necessidades especiais - Adaptabilidade espacial

DECRETO Nº Art. 2º - Nenhum anúncio ou veículo poderá ser exposto ao público ou mudado de local sem prévia autorização do Município.

DECRETO Nº DE 20 DE AGOSTO DE 2004

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO PARANÁ

DECRETO Nº , DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015.

DECRETO Nº , DE 9 DE JANEIRO DE 2014.

LEI MUNICIPAL Nº 2.967, DE 2 DE MARÇO DE 2010.

LEI COMPLEMENTAR N.º 528 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais nos termos dos incisos II e IV, do art. 115, da Lei Orgânica do Município, D E C R E T A:

RESOLUÇÃO Nº 738, DE 06 DE SETEMBRO DE 2018

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARTUR NOGUEIRA

Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, a Taxa de Limpeza Pública - TLP,

Folha: Revisão: 1/6. Aprovador: Normatizador

PREFEITURA MUNICIPAL DE JACAREÍ PALÁCIO PRESIDENTE CASTELO BRANCO JACAREÍ ESTADO DE SÃO PAULO GABINETE DO PREFEITO

Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013 Edição n 1209

PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS GABINETE DA PREFEITA LEI Nº 6.624, DE 30 DE AGOSTO DE 2018.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA GABINETE DO PREFEITO. DECRETO Nº de 26 de outubro de 2012

RESOLUÇÃO NORMATIVA CONCEA Nº 16, DE 30 DE ABRIL DE 2014

CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL RESOLUÇÃO NORMATIVA No 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015.

MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

Paço Municipal José Darci Soares LEI MUNICIPAL NO.550 DE 19DE NOVEMBRO DE 2015.

CARTILHA DE CALÇADAS ACESSÍVEIS

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E DEFINIÇÕES

LEI COMPLEMENTAR Nº 664 de 30 de julho de 2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO TIRADENTES CNPJ: / Site: novotiradenters.com.br

PROJETO DE LEI Nº 006/2018, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2018

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTANA DO RIACHO ESTADO DE MINAS GERAIS ADMINISTRAÇÃO LEI 114/1983

DECRETO Nº 1.832, DE 30 DE ABRIL DE 2008.

EXPEDIENTE DE 22/12/2011 RESOLUÇÃO SMAC Nº 505 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011

RESOLUÇÃO CNSP n 97, DE 2002

Capítulo 5 CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES E PROPOSTAS APRESENTADA

INFRA ESTRUTURA URBANA. Acessibilidade Urbana

Prefeitura Municipal de Ibirataia publica:

PROCEDIMENTOS DA ATIVIDADE DE FISCALIZAÇAO

LEI MUNICIPAL N DE 20 DE JULHO DE A PREFEITA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais.

CALÇAdA cidada. Conheça as regras para pavimentar sua calçada.

Prefeitura Municipal de Filadélfia publica:

PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS CNPJ /

Prefeitura Municipal de Lagoa Santa CEP ESTADO DE MINAS GERAIS

LEI COMPLEMENTAR Nº 806, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECRETO EXECUTIVO Nº. 029 DE 28 DE MARÇO DE 2013.

Prefeitura Municipal de Mata de São João

EDITAL Nº 028/18 DE 22 DE JANEIRO DE 2018

Recomendações sobre Acessibilidade em Instalações Portuárias

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 3 a REGIÃO - CREF3/SC

D E C R E T A: CAPÍTULO I DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS Seção I Permissão do uso da Propaganda Volante

RESOLUÇÃO Nº 23 / CONPRESP / 2015

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Gabinete do Prefeito

Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais:

MANUAL PARA CONSTRUÇÃO DE CALÇADAS

Diagnóstico sobre a qualidade das calçadas de Porto Velho - RO

MEMORIAL DESCRITIVO (auxiliar para elaboração dos projetos complementares)

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e

MANUAL PARA CONSTRUÇÃO DE CALÇADAS

LEI COMPLEMENTAR Nº. 18 DE 28 DE MARÇO DE 2013

N o 8.949, DE 26 DE AGOSTO DE D E C R E T A: Seção I Das Disposições Gerais

Estado do Rio Grande do Sul

MUNICÍPIO DE POÇÕES Estado da Bahia

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO SUBSTITUTIVO Nº 01

Prefeitura Municipal de Olindina publica:

LEI N 6.365, DE 30 DE MAIO DE (DOM de )

LEI MUNICIPAL Nº 169/91, DE 25 DE JULHO DE 1991.

Ordenação da Paisagem Urbana. Lei Complementar nº 422/2012

LEANDRO CORRÊA, Prefeito Municipal da Estância Turística de Brotas, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, e D E C R E T A:

Lei Complementar nº 4.284, de 22 de setembro de 2015.

PORTARIA Nº 44-N DE 14 DE MAIO DE 1997

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA LEI Nº XX.XXX

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FELIPE. LEI Nº 797/2017 De 17 de Julho de 2017

Prefeitura Municipal de Carangola

Câmara Municipal da Estância Hidromineral de Águas da Prata

PREFEITURA MUNICIPAL NOVA VENEZA

DAS CALÇADAS DESENHO, ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE

LEI COMPLEMENTAR Nº DE DE DE (Autoria do Projeto: Poder Executivo)

DECRETO Nº de 23 de maio de 2016

RESOLUÇÃO Nº 20 / CONPRESP / 2015

LEI Nº DE 06 DE DEZEMBRO DE 1979

PRA FRENTE LAGOA. Adm. 2013/2016

DECRETO N , DE 09 DE MARÇO DE Capítulo I Fixa o valor da tarifa relativo ao corte e religação de fornecimento de água

MUNICÍPIO DE JARINU PREFEITURA MUNICIPAL PROJETO DE LEI MUNICIPAL N DE 31 DE JULHO DE 2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE FELIZ

Art. 1º. Introduz o parágrafo único do Art. 9º da Lei Municipal nº 551/ 02 que passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 9º...

LEI COMPLEMENTAR Nº 915, DE 11 DE OUTUBRO DE 2016 ASA SUL (REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 766 DE 19 DE JUNHO DE 2008).

IV - prova da quitação da taxa correspondente à análise e aprovação do processo e a respectiva contrapartida.

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 101, DE 26 DE ABRIL DE 2018

CONSULTA PARA REQUERER ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

LEI N.º 3.854, DE 27DE SETEMBRO DE 2.000

Transcrição:

PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2014. Institui o Programa Passeios Para Pessoas e dá outras providências. Capítulo I Dos Passeios Públicos Art. 1º Fica instituído o Programa Passeios Para Pessoas de Erechim com a finalidade de: I- Propiciar acessibilidade de modo que todos os pedestres possam transitar de forma segura e autônoma, independente da existência de restrições ou deficiências; II- Contribuir para o embelezamento da cidade; III- Incentivar a implantação de passeios ecológicos de acordo com o Programa de Arborização Urbana Municipal; IV- Preservar o patrimônio histórico de Erechim V- Colaborar com a limpeza urbana e a higiene pública; Parágrafo primeiro: O Programa Passeios Para Pessoas de Erechim segue os princípios do Desenho Universal contidos nas normas estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental Sustentável de Erechim, na Lei Federal Projeto de Lei nº., Pág. 1

10.098/2000, Decreto Federal 9652/2004 e nas Normas Brasileiras, especialmente a NBR 9050 ou norma técnica oficial superveniente que a substitua, bem como nas resoluções municipais específicas. Art. 2º Todo terreno urbano, edificado ou não, com frente para o logradouro público provido de meio-fio e pavimentação, deve ser obrigatoriamente dotado de passeio e murado ou cercada em toda a extensão da testada (LEI N.º 2.599, DE 04 DE JANEIRO DE 1994 Art. 37) 1. Os passeios públicos são de responsabilidade exclusiva dos proprietários, possuidores do domínio útil ou a qualquer título, do imóvel, no tocante à sua construção, restauração, conservação e limpeza, observando as normas e padrões fixados pela Prefeitura. (LEI N.º 2.599, DE 04 DE JANEIRO DE 1994 Art. 37, 1 ) 2. O pedido de Alvará de Licença para Execução de Obras deverá ser instruído, dentre outros itens estabelecidos pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental Sustentável de Erechim, com Planta do Passeio Público, especificando materiais a serem utilizados, porcentagem e sentido da inclinação, dimensão das faixas, disposição do piso tátil e nível em relação ao terreno. 3. O alvará de habite-se somente será emitido após a execução do passeio público, atendidas as normas da Legislação vigente. 4. O passeio público será dividido em três faixas: I- Faixa de serviço; com largura mínima de 0,70m (setenta centímetros) destinada à instalação de mobiliário e equipamento urbano, plantio de árvores, grama ou jardins; a) É obrigatório o plantio de pelo menos uma árvore em cada propriedade junto aos passeios com largura superior a 2,20m (dois metros e vinte centímetros). Projeto de Lei nº., Pág. 2

b) Fica proibido o plantio de árvores em passeios com largura inferior a 2,20 (dois metros e vinte centímetros) de largura. II- Faixa livre: Área do passeio, calçada, via ou rota destinada exclusivamente à circulação de pedestres, com largura de 1,5m (um metro e meio) sendo o mínimo admissível de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e altura livre mínima de 2,10m ( dois metros e dez centímetros) e sem nenhum tipo de barreira; III- Faixa de acesso: Área em frente ao imóvel ou terreno, destinada a vegetação, rampas, toldos, propaganda e mobiliário móvel como mesas de bar e floreiras, desde que não impeçam o acesso aos imóveis, sendo uma faixa de apoio à propriedade. 5. É obrigatória a colocação de piso tátil direcional e de alerta ao longo da faixa livre dos passeios públicos, I-O eixo longitudinal para instalação do piso tátil é de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) contados a partir da face externa do meio fio. II- Em situações atípicas, a definição da localização do piso tátil deverá considerar os elementos consolidados ao longo de toda extensão da quadra, desde que respeitadas distâncias mínimas de 60cm (sessenta centímetros) do alinhamento das cercas e muros e de 1,30mt (um metro e trinta centímetros) do meio fio. 6. São proibidas intervenções nos passeios públicos sem prévia autorização e orientação da Prefeitura. 7. Para os efeitos do disposto neste Programa, consideram-se aprovados para o pavimento dos passeios os seguintes materiais: I - concreto pré-moldado ou moldado "in loco"; II - bloco de concreto intertravado; III - ladrilho hidráulico; Projeto de Lei nº., Pág. 3

IV- pedras de basalto, exceto paralelepípedos usados para calçamento de ruas. V- Nos locais considerados históricos é obrigatória a manutenção do Ladrilho Hidráulico a) Os locais históricos a que se refere este inciso compreende: 1- as quatro primeiras quadras da Avenida Maurício Cardoso, da Rua Silveira Martins e da Rua Valentin Zambonato; 2- A primeira quadra das avenidas: Comandante Kramer, Amintas Maciel, Salgado Filho, Uruguai, Tiradentes e Presidente Vargas; 3- A primeira quadra das ruas: Nelson Ehlers, Torres Gonçalves, Joaquim Brasil Cabral, Argentina, Alemanha e Itália. 4- A Avenida Sete de Setembro. Capítulo II Da Metodologia Art. 3º O desenvolvimento do Programa dar-se-á pela: I- Realização de campanha publicitária; II- Definição dos trechos a serem otimizados prioritariamente; III- Notificação dos proprietários; IV- Orientação técnica; V- Realização de parcerias entre poder público e proprietários; VI- Execução das melhorias necessárias. Art.4º. A proposição do trecho a ser otimizado deverá ser protocolada junto a Prefeitura, preferencialmente por entidades ou grupos de pessoas. Parágrafo único. Nas ruas que receberem pavimentação asfáltica, independente de Projeto de Lei nº., Pág. 4

proposição que trata o caput deste artigo, deverá ser otimizado os passeios prioritériamente. Art. 5º. As proposições protocoladas junto a Prefeitura serão encaminhadas ao conselho Municipal de Acessibilidade (COMUNA) o qual deverá definir a ordem de otimização dos trechos e encaminhar ao Executivo o Plano semestral de otimização dos passeios públicos. Parágrafo único. Os critérios para a definição dos trechos a serem otimizados deverão ser definidos pelo COMUNA. Art. 6 Os trechos serão otimizados em etapas de acordo com a definição do COMUNA, podendo ser executado por quadra, rua, avenida ou quarteirão. Parágrafo único. O ritmo de otimização dos passeios públicos dependerá da colaboração dos proprietários e a disponibilidade da prefeitura de fiscalizar, orientar e executar, se for o caso. Art. 7º. A Prefeitura deverá realizar campanhas de conscientização e informação, referentes a otimização dos passeios públicos. Art. 8. A Diretoria de Passeios Públicos da Prefeitura elaborará diagnóstico individualizado de cada propriedade descrevendo as intervenções necessárias à otimização. Art. 9. Após o diagnóstico, os proprietários dos passeios públicos que necessitam de otimização serão notificados. Parágrafo único. A notificação a que se refere o Caput deste Artigo será acompanhada do diagnóstico do passeio, orientações para otimização, orçamento e prazo de execução. Art. 10. Antes de intervir no passeio público o responsável legal deverá obrigatoriamente solicitar autorização e orientação da prefeitura. Parágrafo único. A Prefeitura disponibilizará técnicos para prestarem orientações e Projeto de Lei nº., Pág. 5

acompanhamentos na execução das obras sobre o solo reservado ao passeio público. Art. 11. A otimização dos passeios públicos deverá obedecer as normas estabelecidas nesta Lei, no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental Sustentável de Erechim, na Lei 10.098/2000, Decreto Federal 9652/2004, NBR 9050 ou norma técnica oficial superveniente que a substitua, bem como nas resoluções municipais específicas. Parágrafo único. Para divulgar as normas e padrões referidos no caput deste Artigo, a Prefeitura elaborará cartilha de orientação em conjunto com instituições parceiras. Art. 12. Depois de concluída a otimização da etapa, a Diretoria de Passeios Públicos da Prefeitura deverá comunicar o COMUNA para que faça a aferição da obra. Art. 13. O trecho otimizado em sua totalidade será identificado como rota acessível através da instalação do símbolo internacional para acessibilidade. Capítulo III Das penalidades Art. 14. No caso de inobservância ao disposto, o proprietário será notificado a cumprir a exigência nele contida, sob pena do serviço ser executado pelo município, às expensas do proprietário, e os custos do serviço serem cobrados deste, nos prazos abaixo descritos; I- prazo de 48h (quarenta e oito horas) prorrogável por mais 24h (vinte e quatro) para: a) remoção de material de construção depositado no passeio público; b) remoção de tapumes que ocupem mais de 2/3 (dois terços) da superfície do passeio; c) remoção de degraus, rampas irregulares, muros, cercas e demais construções em execução ou executadas recentemente; Projeto de Lei nº., Pág. 6

II- prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta), para os casos não constantes no inciso primeiro: Art. 15. Expirados os prazos estabelecidos nos incisos I e II do Artigo 14 e não tendo ocorrido a devida adequação do passeio à Legislação vigente, será emitido Auto de Infração por desatendimento a Notificação Preliminar. I Conforme os prazos estabelecidos: a) Transcorridos 15 (quinze) dias sem manifestação da parte autuada, a Notificação com Auto de Infração, será encaminhada à Secretaria Municipal da Fazenda, para lançamento de multa no valor de 320 (trezentas e vinte) URMS (Lei nº 2599 de 04 de janeiro de 1994). b) Transcorridos 15 (quinze) dias após o lançamento da multa e ainda persistirem os problemas, a prefeitura comunicará o proprietário quanto a data de início dos serviços a serem executados pela municipalidade, com o intuito de sanar os problemas constantes na notificação preliminar. No mesmo sentido, será enviado o custo estimado dos trabalhos a serem executados. c) Transcorridos 05 (cinco) dias da comunicação acima descrita, sem manifestação do responsável, a Prefeitura emitirá ordem de serviço para início das intervenções e enviará para cobrança, o custo dos serviços a serem executados. d) Após a Prefeitura emitir ordem de serviço para início da obra, o responsável legal pelo imóvel, ficará impedido de executar as intervenções constantes na notificação. II - A prorrogação dos prazos estabelecidos nesta Lei somente será concedida, mediante solicitação protocolada, na Prefeitura de Erechim, pelo responsável legal do imóvel, devidamente justificada, e deferida pela Diretoria de Passeios Públicos. III - A Notificação prevista no caput deste artigo, somente será considerada atendida, quando da baixa no sistema; com vistas à cessação de reincidência. IV - A baixa que se refere o inciso III, somente será efetuada, após vistoria para certificação do cumprimento dos parâmetros previstos nesta Lei, pelo agente vistor, e se necessário do profissional. Projeto de Lei nº., Pág. 7

Parágrafo único: O proprietário do imóvel que não efetuar o pagamento dos custos, de que trata a alínea c deste artigo, terá seu nome inscrito em dívida ativa, obedecendo ao que preceitua a Lei Federal n. 6.830/1980 (Lei das Execuções Fiscais). Art. 16. O disposto nos Artigos 14 e 15, somente se aplica às notificações expedidas a partir da vigência desta Lei. 2º. Nas hipóteses consideradas atípicas, em que haja necessidade de consulta à Prefeitura do Município de Erechim, caso seja ela formalizada, deverá ser proferido despacho de admissibilidade no prazo de 5 (dias) dias, devidamente fundamentado, pelo qual será verificado se a situação é realmente atípica, ou seja, se não há no caso concreto possibilidade de aplicação dos parâmetros estabelecidos nesta lei. 3º. Se a situação for atípica, pelo mesmo despacho será determinada a suspensão da ação fiscal, que somente será retomada após a decisão final que indique a solução para o passeio, a partir da qual será devolvido integralmente o prazo para suprimento da irregularidade. 4º. No indeferimento do exposto no 2º, a ação fiscal prosseguirá normalmente. Capítulo IV Dos incentivos e parcerias Art. 17. Para execução do Programa Passeios Para Pessoas nos trechos definidos pelo Conselho Municipal de Acessibilidade ou pela Diretoria de Passeios Públicos, o Município fornecerá como forma de incentivo em regime de parceria: I serviços de terraplenagem para adequação do terreno, alinhamento e nivelamento do meio fio, mediante solicitação do proprietário, por ordem de protocolo; II orientação técnica para definição de alinhamento e nivelamento do terreno; III isenção de taxa de alinhamento e nivelamento; Projeto de Lei nº., Pág. 8

IV sinalização de acesso para pessoas com deficiência; V fornecimento do Piso Tátil; VI- Corte do piso para instalação do Piso Tátil e plantio de árvores. VII- Execução dos serviços necessários para otimização do passeio, sem emissão de Auto de Infração, mediante solicitação protocolizada junto a Prefeitura, pelo proprietário ou responsável pelo terreno, mediante pagamento prévio de pelo menos 1/3 (um terço) do custo total dos serviços. a) O custo dos serviços poderá ser parcelado em até três vezes corrigidos pela URM. b) O custo dos serviços será acrescido em 10% (dez por cento) a título de taxa de administração VIII- Execução da obra e parcelamento do custo da mesma em até 48 (quarenta e oito) vezes corrigidos pela URM, sem inclusão de taxa de administração, para os proprietários que tiverem renda familiar bruta mensal per capita, comprovada, inferior a 1,5 salários-mínimos, mediante solicitação protocolada em até 15 (quinze) dias após a notificação. Art. 18. Os recursos necessários à execução desta Lei correrão por conta de dotações próprias do orçamento do Município. Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Erechim, 28 de Abril de 2014 Paulo Alfredo Polis Prefeito de Erechim Projeto de Lei nº., Pág. 9