DISCIPLINA PARASITOLOGIA PROF. ISABELLA MARTINS



Documentos relacionados
CLASSE ARACHNIDA. corpo dividido em cefalotórax e abdome ou fusionado 4 pares de patas quelíceras

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA Classe Arachnida: Carrapatos

Zoologia Docente: Prof. Subst. Luciano Alves dos Anjos

CONTROLE SANITÁRIO DE ENDO E ECTOPARASITAS

Pulgas e carrapatos: profilaxia e conscientização

CARRAPATOS: SUAS IMPLICAÇÕES E IMPORTÂNCIA BIOECOLÓGICA NA SAÚDE DOS CANINOS DOMÉSTICOS EM CAMPINA GRANDE-PB

Manual do Carrapatograma

Artrópodes. Conceito. Metazoários formados por anéis e com patas articuladas. Cefalotórax e abdome (ácaros, aracnídeos)

PALESTRA SOBRE SITUAÇÃO ATUAL DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

Febre maculosa. Você que gosta de pescaria em rios, muito cuidado, ou melhor, evite os rios e locais com grandes grupos de CAPIVARAS

Corpo segmentado e dividido em cabeça, tórax e abdome, podendo alguns apresentar cefalotórax (= cabeça + tórax) e abdome.

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA ORDEM HEMIPTERA

EFEITO OVICIDA DE METARHIZIUM ANISOPLIAE IP 46, EM SOLO, SOBRE RHIPICEPHALUS SANGUINEUS

Pré-imunização e Tratamento de Tristeza Parasitária em Bovinos Leiteiros

Ordem Acari: Subordem Sarcoptiformes

Aula IV Protozoários Zoopatogênicos


Unipampa Campus Dom Pedrito Curso de Zootecnia Disciplina de Apicultura Profa. Lilian Kratz Semestre 2015/2

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador:

ENCICLOPÉDIA DE PRAGAS

Ecologia da Febre Maculosa

ÍNDICE - 31/10/2005 O Estado de S.Paulo... 2 Capa/Vida&...2 Correio Braziliense... 4 Brasil/SAÚDE...4 Jornal do Brasil... 5 Rio...

CONTROLE DO CARRAPATO DOS BOVINOS. Daniela Pontes Chiebao PqC da Unidde de Pesquisa e Desenvolvimento de Sorocaba/APTA danichiebao@apta.sp.gov.

Médico Veterinário. 12) A respeito da Vaccinia marque a alternativa que contenha a informação correta.

Artrópodes. Profº Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS

ESTUDO IN VITRO DA RESISTÊNCIA DE Rhipicephalus Boophilus microplus A CARRAPATICIDAS EM BOVINOS NA REGIÃO DE LONDRINA-PR

Projeto de Lei N.º 041/2.014

CIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO

(Ixodoidae Murray, 1875 e Shiphonaphtera Latreille, 1825) da ilha do Porto Santo. Notas sobre a sua presença, biologia e patologias transmitidas

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE ECTOPARASITAS EM CÃES E GATOS NA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL/BRASIL

SISTEMA BOM JESUS DE ENSINO COORDENAÇÃO DE BIOLOGIA CEP CURITIBA PR

7º FILO - ARTHROPODA CLASSE ARACNÍDEOS

Nematódeos parasitas do ser humano. Prof.: Chico Pires

DENOMINAÇÃO COMERCIAL FRONTLINE COMBO SPOT-ON GATOS COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIAL SC - SECRETARIA DE SAÚDE PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº CADERNO DE PROVA

Artropodologia Médica

Introdução à Parasitologia

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Identificação e Análise de Riscos MÄdulo 1 NoÇÉes de Higiene Ocupacional

Manual Básico para os Manipuladores de Alimentos

MEMÓRIA DA REUNIÃO 1. PAUTA

TODOS CONTRA O A PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO

INFORME TÉCNICO FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

COORDENAÇÃO ACADÊMICA NÚCLEO DE GESTÃO DE ATIVIDADES DE PESQUISA COORDENAÇÃO ACADÊMICA. Projeto de Pesquisa Registrado Informações Gerais

MITOS X VERDADES SOBRE A DENGUE

FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Aula: 17.1 Conteúdo: Doenças relacionadas à água I

PANORAMA DE PARASITOSES EM OVINOS NO BRASIL.

Introdução. Comum Primária ou secundária Identificar causa base

02. Assinale a alternativa que contém, respectivamente, uma palavra trissílaba, dissílaba e polissílaba:

Substâncias activas: Cada coleira de 38 cm (12,5 g) contém 1,25 g de imidaclopride e 0,56 g de flumetrina

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

EFICÁCIA DO ÓLEO DE NIM (Azadirachta indica) NO CONTROLE DO CARRAPATO DO CÃO (Rhipicephalus sanguineus)

Gabarito Caderno de atividades Biologia - Diversidade da Vida Volume

2ªsérie 2º período B I O L O G I A

DINÂMICA POPULACIONAL DE Rhipicephalus sanguineus (Latrielle, 1806), EM BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS

Cuidados a Ter com o seu Gato

1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO. FRONTLINE SPOT-ON GATOS 50 mg, solução para unção punctiforme 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Carrapatos: classificação e importância Argasidae e Ixodidae

ANIMAIS SINANTRÓPICOS

Nestlé em campo. Carrapatos no rebanho. Eficiência e qualidade na produção leiteira. Como reduzir os prejuízos desse parasita na propriedade leiteira

Gripe H1N1 ou Influenza A

O problema do carrapato e a necessidade de estratégias alternativas para o seu controle

INCIDÊNCIA DE FEBRE MACULOSA NA CIDADE DE AMPARO. Palavras- Chave: Saúde, Pesquisa, Febre Maculosa, Patologia, Enfermagem.

Doenças Associadas aos Morcegos e ao Meio Ambiente. cbgitti@ufrrj.br cbgitti@yahoo.com.br

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. Programa Sanitário

ECTOPARASITAS EM PEQUENOS ANIMAIS: CONTROLE E DIAGNÓSTICO

APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Aula: 17.2 Conteúdo: Doenças relacionadas à água II

CÓPIA CONTROLADA NÃO REPRODUZIR

Boletim Epidemiológico UHE Santo Antônio do Jari

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

ALERGIAS NA INFÂNCIA

Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus. Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae. Arboviroses

Cólera e Escarlatina

Características dos Nematoides

ENCICLOPÉDIA DE PRAGAS

Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Controle estratégico do carrapato Amblyomma cajennense em eqüinos

CONFIRA DICAS PARA ENFRENTAR O ALTO ÍNDICE ULTRAVIOLETA

[PARVOVIROSE CANINA]

Doenças Transmitidas por Carrapatos Experiência DF

FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

Amebíase ou Disenteria Amebiana

SOROPREVALÊNCIA DE Borrelia spp. EM EQUINOS DE USO MILITAR DO MUNICÍPIO DE SÃO BORJA, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Óleos naturais no combate ao carrapato

[DERMATOFITOSE]

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Enfermidades transmitidas por vetores: leishmaniose visceral canina no Brasil

Transcrição:

DISCIPLINA PARASITOLOGIA PROF. ISABELLA MARTINS

ECTOPARASITOS CLASSE ARACHNIDA corpo dividido em cefalotórax e abdome ou fusionado 4 pares de patas quelíceras

SUBCLASSE ACARI ÁCAROS Corpo fusionado Gnatosoma Idiosoma Podosoma = Podo + opisto Opistosoma

SUBCLASSE ACARI ORDEM IXODIDA carrapatos ORDEM GAMASIDA ácaros ORDEM ORIBATIDA ácaros de vida livre ORDEM ACTINEDIDA ácaros causadores de sarna ORDEM ACARIDIDA ácaros causadores de sarna e ácaros da alergia

SUBCLASSE ACARI ORDEM IXODIDA (metastigmatas) FAMÍLIA ARGASIDAE FAMÍLIA IXODIDAE

FASES DE VIDA DO CARRAPATO ADASD

FAMÍLIAS IXODIDAE X ARGASIDAE ARGASIDAE IXODIDAE MORFOLOGIA SEM ESCUDO DORSAL COM ESCUDO DORSAL CICLO BIOLÓGICO OVO LARVA X NINFAS - ADULTO OVO - LARVA NINFA - ADULTO HABITAT NIDÍCOLA ÁREAS ABERTAS POSTURA PARCELADA E EM PEQUENAS QUANTIDADES DIRETA E EM GRANDES QUANTIDADES ALIMENTAÇÃO RÁPIDA CONTÍNUA

Argas miniatus Carrapato mole Aves IMPORTÂNCIA - produção Anemia vetor de Borrelia anserina vetor de Aegyptianella pullorum

Argas

BIOLOGIA DOS CARRAPATO MONOXENOS NINFAS LARVAS ADULTOS OVOS INGURGI- TADAS

Carrapatos heteroxenos

GÊNERO Amblyomma MORFOLOGIA: Escudo ornamentado Capítulo longo Espécie mais importante: A. cajennense

Amblyomma cajennense Micium, carrapatopólvora Eurixeno Principal vetor de febre maculosa no Brasil Possível vetor da doença de Lyme

FEBRE MACULOSA Sinais: Febre, dor de cabeça, mancha no corpo, história de picada de carrapato Transmissão: transovariana pelo A. cajennense Diagnóstico: exame sorológico Tratamento: rápido e barato Prevenção: Evitar entrar em áreas infestadas por carrapatos. Cuidar dos animais se eles estiverem com carrapatos e para que se possa mantê-los livres de carrapatos sempre.

Numero de casos de febre maculosa no Brasil ANO Nº CASOS Nº ÓBITOS 1995 13 06 1996 13 04 1997 26 02 1998 35 13 1999 27 02 2000 44 15 2001 27 14 2002 28 07 2003 78 19 2004 TOTAL 75 366 20 102

FEBRE MACULOSA REAÇÃO A PICADA

Amblyomma spp. Animais silvestres Eurixeno Possível vetor de doenças

GÊNERO Ixodes MORFOLOGIA: Capítulo longo Espécie mais importante: I. ricinus Brasil - animais silvestres vetor da doença de Lyme

GÊNERO Boophilus MORFOLOGIA: Sem ornamentações Capítulo curto hexagonal Machos com placas adanais Espécie mais importante: B. microplus

Boophilus microplus Carrapato do boi monoxeno Sintomas: letargia, queda produção de leite e carne transmissor da babesioses

GÊNERO Rhipicephalus MORFOLOGIA: Coloração avermelhada Capítulo curto hexagonal Machos com placas adanais Espécie mais importante: R. sanguineus

Rhipicephalus sanguineus Carrapato vermelho do cão - carnívoros 3 hospedeiros Frequentemente encontrados em frestas e forros de canis transmissor da Babesia canis, Hepatozoon canis e Ehrlichia canis

Rhipicephalus sanguineus

EPIDEMIOLOGIA ÉPOCA DE OCORRÊNCIA ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA Postura 2000 a 3000 ovos Capacidade de dispersão das larvas viáveis 200dias Várias fases no animal Ingurgitam em menos de 24h Inoculação de toxinas

IMPORTÂNCIA GERAL Estresse com produção, mortalidade ex: 20 fêmeas perda 4kg Dermatoses Predisposição a miíases exanguinação otocaríase toxemia e paralisia transmissão de patógenos

PRINCIPAIS AGENTES PATOGÊNICOS TRANSMITIDOS POR CARRAPATOS Anaplasma Ehrlichia Babesia Borrelia burgdorferi doença de Lyme Borrelia recurrentis Febre recorrente Rickettsia rickettsii febre maculosa Coxiella burnetii febre Q

CONTROLE CONTROLE QUÍMICO E MANEJO PROFILÁTICO DE CARRAPATOS DE ANIMAIS

CONTROLE QUÍMICO Pulverização ou banho acaricidas Monoxenos Frequência: 21/21 dias Heteroxenos Frequência: 7/7 dias Aplicação adequada do carrapaticida

CONTROLE carrapatos MANEJO PROFILÁTICO Seleção animais resistentes Controle biológico: fungos, formigas, galinha Uso de forrageiras adequadas Quarentena em animais de CETAS/ZOO Coleiras preventivas Limpeza de canis ** controle natural CATAÇÃO

SUBCLASSE ACARI ORDEM GAMASIDA (mesostigmatas) FAMÍLIA DERMANYSSIDAE Dermanyssus gallinae piolhinho das aves ÁCARO Hábitos nidícolas Transmissão de patógenos (hábito hematófago)

Dermanyssus

SUBCLASSE ACARI ORDEM GAMASIDA (mesostigmatas) FAMÍLIA MACRONYSSIDAE Ornithonysssus sylviarum O. bursa - aves Ornithonysssus bacoti - roedores Ornithonysssus brasil animais silvestres Ficam no hospedeiro Transmissão de patógenos (hábito hematófago)

Ornithonyssus

SUBCLASSE ACARI ORDEM GAMASIDA (mesostigmatas) FAMÍLIA VARROIDAE Varroa destructor parasito de abelhas

Varroa

SUBCLASSE ACARI ORDEM ACTINEDIDA (prostigmatas) ORDEM ACARIDIDA (astigmatas) Ácaros causadores de sarna Ácaros da poeira domiciliar Ácaros que acometem alimentos

SARNAS Doença de pele causada por ácaros

PELE 1. CORNEA, 2. EPIDERME, 3. DERME, 4. TEC. ADIPOSO

SARNA DEMODÉCICA Ordem ACTINEDIDA Demodex spp Ácaros causadores da sarna folicular + importante em cães lepra dos cães não pruriginosa e não contagiosa Profunda - hipoderme

Biologia Demodex spp Fêmeas na hipoderme Oviposição no interior do folículo Machos, ninfas e larvas na superfície

Demodex - Desenvolvimento e evolução no folículo piloso

Sarna demodécica humana D. folliculorum, D. brevis: nariz, pálpebras

Sarna demodécica em cão

Diagnóstico E Controle Diagnóstico: raspado de pele (profundo) com observação em lâmina com dióxido de potássio Controle: evitar contato com doente Controle químico: banho com acaricida ** sem importância como zoonose

ESCABIOSE OU SARNA SARCÓPTICA Ordem ACARIDIDA Sarcoptes scabiei - variedades Atinge a derme: semi-superficial? muito pruriginosa e contaminativa contágio direto ou por fômites zoonose????

Variedades: Sarcoptes scabiei hominis: específica. canis: canídeos equi suis

Ciclo evolutivo do Sarcoptes scabiei Ciclo: 10 a 20 dias fêmea escava galerias e se nutre de linfa machos e ninfas ficam na superfície

Sarna sarcoptica humana

Sarna sarcóptica em camelo

Sarna sarcóptica suína

Notoedres - sarna notoédrica Biologia: Felídeos e outros semelhante a Sarcoptes fêmeas aglomeradas em ninhos larvas, ninfas e adultos na superfície

Diagnóstico e Controle Diagnóstico: Raspado pouco profundo Controle: Isolar os animais positivos Tratar pessoas e animais doentes eliminar utensílios e ferver roupas

Knemidocoptes spp. Sarna knemidocóptica BIOLOGIA Fêmeas larvíparas, não fazem galerias Proliferação epidérmica com formação de crostas Prurido moderado

Knemidocoptes mutans

Knemidocoptes pilae

Psoroptes spp. Sarna psoróptica sarnas superficiais: epiderme Psoroptes equi (variedades ou espécies) Biologia: ciclo 10 a 20d

Sarna psoróptica em coelho

Diagnóstico e Controle Diagnóstico: Raspado superficial (não realizar em animais silvestres e aves) Controle: Isolar os animais positivos Tratar animais doentes Eliminar ou ferver utensílios Desinfecção gaiolas

OUTROS ÁCAROS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA Ácaros causadores de alergias Dermatophagoides acaro da poeira domiciliar Controle: limpeza, exposição de objetos e roupas ao sol

OUTROS ÁCAROS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA Ácaros de produtos alimentícios Acaro siro ácaro do queijo Tyrophagus petrescentiae acaro da farinha Controle: limpeza das instalações, controle de umidade e temperatura

OUTROS ÁCAROS CAUSADORES DE SARNA Lynxacarus radovsky Cheyletiella parasitivorax