PREÁMBULO. Pela Consellería de Medio Rural. Por o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade



Documentos relacionados
Regulamento Interno da PROMUNDO Associação de Educação, Solidariedade e Cooperação Internacional

Regulamento Interno do Conselho Local de Acção Social de Montemor-o-Novo

Regimento do Conselho Municipal de Educação

Regimento do Conselho Municipal de Educação do Concelho de Marvão. Preâmbulo

PROPOSTA DE ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE SÃO JOSÉ, DA GUARDA

Regimento. Conselho Municipal de Educação de Mira

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

REGULAMENTO DO CONSELHO PEDAGÓGICO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Proposta de Regulamento Interno do Conselho de Enfermagem Regional Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GOLEGÃ

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos

REGIMENTO DO CONSELHO DO INSTITUTO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS CULTURAIS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

Município de Alfândega da Fé Câmara Municipal

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS CONCELHO DE VILA NOVA DE CERVEIRA

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul ESTATUTOS

ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE BOVINOS DE RAÇA BARROSÃ ESTATUTOS

Avaliação do Desempenho dos Médicos.

REGULAMENTO DO CONSELHO CIENTÍFICO DO INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA TROPICAL. Artigo 1. Composição

Diário da República, 1.ª série N.º de Julho de (CNC), anexo ao presente decreto -lei e que dele faz parte integrante. Artigo 2.

Estatutos da FDUNL. Artigo 5.º Órgãos

REGULAMENTO INTERNO I. DENOMINAÇÃO / SEDE

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE)

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

e) A sustentação das vertentes científica e técnica nas actividades dos seus membros e a promoção do intercâmbio com entidades externas.

FUNDAÇÃO CIDADE DA AMMAIA

PONTA DELGADA

Nós Servimos ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTER-LIONS. Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes ESTATUTOS

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Comitê Gestor do SIBRATEC. Resolução Comitê Gestor SIBRATEC nº 003, de 9 de abril de 2008.

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.

Regulamento do Provedor Municipal do Município do Fundão. Preâmbulo

PÓVOA DE LANHOSO REGULAMENTO INTERNO

CAPÍTULO I Disposições gerais

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO

Comissão de Protecção de Crianças de Jovens de Pampilhosa da Serra. Regulamento Interno PREÂMBULO

Porto de Leixões. Capítulo I. Princípios Gerais. Artigo 1.º. (Funções do Provedor)

CAPÍTULO I. Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto

REGULAMENTO, CONSTITUIÇÃO E CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESPORTO PREÂMBULO

REGULAMENTO INTERNO. Capítulo I. Disposições Gerais. Artigo 1º. Artigo 2º. Natureza. Artigo 3º. Competência Territorial

Ministério da Administração do Território

Proposta de alteração aos Estatutos da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

REPÚBLICA DE ANGOLA COMITÉ ORGANIZADOR DO CAMPEONATO AFRICANO SÉNIOR MASCULINO AFROBASKET/2007 REGULAMENTO CAPITULO I (DISPOSIÇÕES GERAIS)

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO, ESTUDOS E PESQUISAS AMBIENTAIS E DIREITO SANITÁRIO - NEPADIS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

Estatutos. Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas. CAPÍTULO PRIMEIRO (Denominação, Sede, Objecto e Duração)

REGIMENTO DA CONFERÊNCIA DE MINISTROS RESPONSÁVEIS PELA JUVENTUDE E PELO DESPORTO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

Regimento. do Conselho Municipal de Educação. município, garantir o adequado ordenamento da rede educativa nacional e municipal;

COMISSÃO EXECUTIVA. c) Um docente por cada Unidade Orgânica, nomeado pelo Presidente do IPC,

COMITÉ ORGANIZADOR DOS CAMPEONATOS AFRICANOS DAS NAÇÕES DE ANDEBOL SENIORES MASCULINO E FEMININO MASCULINO COCAN/2008

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas

Presidência. Diretoria Administrativa. Diretoria Financeira. Diretoria de Aposentadoria e Pensões. Diretoria de Assuntos Jurídicos.

O presente Regimento Interno trata da caracterização, estrutura organizacional,

Faculdade de São Paulo. Regimento do ISE

CSP-Conlutas RJ Central Sindical e Popular do Rio de Janeiro

MENSAGEM N.º 594, DE 2015 (Do Poder Executivo)

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES PMV COGES CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

ESTATUTOS DA TINIGUENA. (Revisão aprovada pela 9ª Assembleia Geral da Tiniguena reunida em Bissau a 30 de Agosto de 2003)

FUNDAÇÃO LUIS DE MOLINA FP ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º. Natureza

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

REGULAMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL

MANUAL DE CORPORATE GOVERNANCE Conselho Fiscal. Pág. 1. OBJECTIVO DO DOCUMENTO 2 2. COMPOSIÇÃO 2 3. COMPETÊNCIAS 3 4. DEVERES 4 5.

ABDEPP/Freinet ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA DIVULGAÇÃO, ESTUDOS E PESQUISAS DA PEDAGOGIA FREINET.

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM ENFERMAGEM

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

Ministério da Justiça

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de )

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11

ESTATUTOS. Com alterações aprovadas na Assembleia Geral de 25 de Novembro de 2013

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Secretariado do Conselho de Ministros

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

Decreto n.º 94/03, de 14 de Outubro

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA. Capítulo I. Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas. Artigo 1º.

ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS E AMIGOS DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE LEAL DA CÂMARA RIO DE MOURO ESTATUTOS

REGULAMENTO DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES ALENTEJO CENTRAL 2

APESP ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENSINO SUPERIOR PRIVADO ESTATUTOS

PORTARIA MPA N 334, DE 03 DE SETEMBRO DE 2014

CAPÍTULO I. Da Natureza, Objecto e Objectivos da RBC. Artigo 1.º. Natureza

Transcrição:

PREÁMBULO A Reserva da Biosfera Transfronteiriza Gerês Xurés foi aprobada o 26 de maio de 2009 polo Consello Internacional de Coordinación do Programa MaB (Home e Biosfera) da UNESCO, reunido en Jeju (Corea do Sur) e xa forma parte da Rede Mundial de Reservas da Biosfera. A aprobación desta candidatura de reserva transfronteiriza é o resultado dos traballos de cooperación transfronteiriza para a conservación do patrimonio natural e cultural que se veñen desenvolvendo entre o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (Parque Nacional da Peneda Gerês e a Xunta de Galicia (Parque natural Baixa Limia Serra do Xurés) desde a sinatura do Acordo de Cooperación asinado o 31 de xullo de 1997 polo que se creou o parque Transfronteirizo Gerês Xurés. Para garantir o funcionamento da reserva transfronteiriza e ante o carácter supranacional dos órganos de xestión da reserva é preciso crear un instrumento regulatorio específico que permita o eficaz funcionamento dos órganos de xestión conforme ao documento aprobado pola UNESCO. Ao abeiro do Acordo que creaba a Comisión de Acompañamento do Parque Transfronteirizo Gerês Xurés, asinado en outubro de 2007, elaborouse o seguinte regulamento que aproban as partes outorgantes do acordo e que asinan en tres orixinais, en portugués, galego e castelán, e que fan igualmente fe: Pela Consellería de Medio Rural Por o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade Fdo.: Samuel Juarez Casado Fdo.: Tito Rosa

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS ORGÃOS DE DIRECÇÃO DA RESERVA DA BIOSFERA TRANSFRONTEIRIÇA GERÊS-XURÉS PRIMEIRA (ORGÃOS) Os orgãos de direcção da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés, adiante Reserva são: 1. A Comissão de Direcção Transfronteiriça (adiante Comissão ). 2. A Junta de Cooperação Transfronteiriça. 3. O Conselho Consultivo de Cooperação. SEGUNDA (COMPOSIÇÃO) 1. A Comissão de Direcção Transfronteiriça é constituída por: Pela parte portuguesa: o Um representante do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P.; o Um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte; o Um representante das autarquias do Parque Nacional da Peneda-Gerês; o Um representante do MaB português. Pela parte espanhola: o O Director Xeral de Conservación da Natureza; o O Director Xeral de Relacións Exteriores e coa Unión Europea; o Um representante dos concelhos da parte galega da Reserva;

o Também convidar um representante da Administração Geral do Estado a integrar na referida Comissão. 2. Podem ser convidados a participar nas reuniões da Comissão, mas sem direito avoto, até quatro membros, dois de cada país, em função dos temas a tratar. TERCEIRA (COMPETÊNCIAS) As competências da Comissão são as seguintes: a) Assegurar a coordenação de todas as partes envolvidas na Reserva de modo a garantir a protecção, boa gestão e controlo da mesma; b) Aprovar o plano de acção da Reserva e os planos de actividades anuais e plurianuais da Reserva; c) Formular políticas e propôr as estratégias de conservação do património natural da Reserva; d) Dar as directrizes gerais para a administração, controlo e gestão da Reserva; e) Zelar para que a gestão da Reserva se efectue de acordo com a legislação vigente, com o seu planeamento e com os seus objectivos; f) Aprovar as candidaturas a programas regionais de financiamento de actividades de conservação da biodiversidade e do património cultural; g) Dirigir candidaturas da Reserva a programas internacionais; h) Avaliar as acções previstas no Plano Estratégico de Cooperação Transfronteiriça Galiza - Norte de Portugal relacionadas com a Reserva.

QUARTA (ORGÃOS DA COMISSÃO) 1. Os orgãos da comissão são a Presidência e a Vice-presidência. 2. A Presidência e a Vice-presidência da Comissão são exercidas, de forma rotativa, por períodos de dois anos, pelo Director Xeral de Conservación da Natureza e pelo representante do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P.. 3. São assistidas por um Secretário, que é o director de Parque Natural da Baixa Limia Serra do Xurés, ou um técnico do Parque Nacional da Peneda-Gerês a designar. O Secretário pode ser assistido por um funcionário do seu serviço de origem 4. O Secretariado também é rotativo, e corresponde ao mesmo país a que cabe a Presidência. QUINTA (FUNÇÕES DA PRESIDÊNCIA) Competem à Presidência as seguintes funções: a) Dirigir as actividades da Comissão; b) Representar a Comissão ante qualquer instância e autoridade; c) Convocar, preparar e fixar a ordem do dia das reuniões da Comissão após prévia consulta vinculativa á Vice-presidência; d) Presidir e dirigir as reuniões, suspendê-las por causa justificada e visar as respectivas actas; e) Dirigir os trabalhos de elaboração do Plano de Acção ou qualquer outro tipo de documento estratégico ou de planificação que se acorde; f) Propôr as medidas relativas à organização e funcionamento da Reserva.

SEXTA (FUNÇÕES DA VICE-PRESIDÊNCIA) Compete à Vice-presidência substituir a Presidência em caso de ausência ou doença, e dar resposta à proposta sobre a ordem do dia que lhe seja submetida pelo Presidente num prazo máximo de sete dias. No caso de ausência de resposta nesse prazo, entendese a sua concordância com a proposta. SÉTIMA (FUNÇÕES DOS MEMBROS DA COMISSÃO) Os membros da Comissão têm as seguintes atribuições: a) Receber a convocatória e ter ao seu dispor a documentação da reunião; b) Participar en todas as reuniões ; c) Exercer o seu direito de voto e colocar o seu voto particular d) Formular pedidos e perguntas; e) Os membros da Comissão podem ser representados por um suplente, designado por eles mesmos, que tem os mesmos direitos de voz e voto que o titular. Também pode delegar o seu voto noutro membro da Comissão. OITAVA (FUNÇÕES DA SECRETARIA) O Secretariado é o órgão administrativo da Comissão. Tem as seguintes funções: a) Assegurar o funcionamento administrativo da Comissão; b) Actuar como coordenador entre as distintas secções da Reserva; c) Assistir à Presidência e aos membros da Comissão no desenrolar das suas funções; d) Convocar, por ordem da Presidência, as sessões ordinárias e extraordinárias da Comissão e comunicar a ordem do dia das mesmas;

e) Redigir acta das reuniões realizadas pela Comissão, contendo todos os assuntos discutidos e decisões tomadas, devendo a mesma ser ratificada na sessão seguinte e assinada pelo Presidente; f) Informar a Comissão da execução das actividades e projectos na Reserva; g) Propôr à Comissão para conhecimento e aprovação, se necessário, programas de trabalho, planos operativos, autorizações e todos os assuntos de que deva ter conhecimento; h) Manter a guarda da documentação da Comissão; i) Executar actividades de coordenação com outras instituições e entidades que trabalhem na área; j) Desenvolver as actividades que lhe sejam solicitadas pela Presidência. NONA (PERIODICIDADE DAS REUNIÕES) 1. A Comissão reúne ordinariamente duas vezes por ano. 2. A Comissão pode reunir-se extraordinariamente a pedido do Presidente ou de, pelo menos, três membros desta. DÉCIMA (CONVOCATÓRIA DAS REUNIÕES) 1. As reuniões são convocadas pelo Presidente da Comissão com dez dias de antecedência da data proposta, através de carta, fax ou e-mail. 2. Na convocatória deve figurar o local da reunião e uma ordem do dia, com indicação expressa dos pontos a tratar. Cando convocação, a documentação deve estar disponível para os membros da Comissão 3. A reunião é considerada validamente constituída quando estejam presentes ou representados, pelo menos, metade mais um dos membros da Comissão. Em todo o

caso deve estar presente, no mínimo, o representante do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, IP eo Director Xeral de Conservação da Natureza, ou as pessoas que os representem. 4. Entende-se validamente adotados os acordos que contem com o voto favorável por unanimidade dos membros presentes na reunião. 5. Por acordo unânime de todos os seus membros, podem ser discutidos pela Comissão assuntos não previstos na ordem do dia. 6. Assiste às reuniões, sem direito a voto, o secretário da Comissão. DÉCIMA PRIMEIRA (CRIAÇÃO DE COMITÉS) 1. A Comissão pode criar Comités destinados a analisar assuntos específicos, que podem efectuar estudos, emitir recomendações e elaborar pareceres não vinculativos. 2. A criação dos Comités cujo funcionamento implique encargos financeiros é precedida da respectiva autorização pelas entidades competentes de ambas as partes, respeitando as regras própias de realização de despesas. DÉCIMA SEGUNDA (A JUNTA DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA) 1. Cria-se a Junta de Cooperação Transfronteiriça, como um comitê com capacidade para tomar decisões relativas à gestão, sempre dentro das diretrizes emanadas da Comissão de Direção, de que deverá informar a Comissão das reuniões ordinárias 2. A Junta de Cooperação é formada pelos responsáveis das partes galega e portuguesa da Reserva da Biosfera.

DÉCIMA TERCEIRA (FUNÇÕES DA JUNTA DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA) 1. Articular os planos de actividade anuais e plurianuais da Reserva; 2. Desenvolver programas conjuntos para os visitantes, incluindo uma política de publicações e de disponibilidade dessas publicações nos centros de informação do Parque Transfronteiriço; 3. Desenvolver candidaturas a programas regionais de financiamento de actividades de conservação da biodiversidade e do património cultural; 4. Dirigir uma página Web conjunta da Reserva; 5. Desenvolver um programa integrado de monitorização e gestão da biodiversidade da Reserva; 6. Qualquer outra missão que lhe seja solicitada pela Comissão. DÉCIMA QUARTA (O CONSELHO CONSULTIVO DE COOPERAÇÃO) 1. O Conselho Consultivo de Cooperação é o órgão máximo de representação, participação e consulta. 2. O Conselho Consultivo de Cooperação reune com carácter ordinário pelo menos uma vez por ano. Com carácter extraordinário pode reunir-se quantas vezes o convoque o presidente da Comissão. 3. Fazem parte do Conselho Consultivo de Cooperação: o Pela parte galega, os membros da Xunta Consultiva do Parque Natural da Baixa Limia Serra do Xurés; o Pela parte portuguesa, os membros do Conselho Estratégico do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

4. Não obstante, a Comissão pode, por maioria dos seus membros, modificar esta composição, procurando em todo o caso a igualdade no número de representantes entre a Galiza e Portugal. 5. O Conselho tem, entre outras, a função de canalizar a participação pública para a Comissão da Reserva. Em concreto, tem como competências específicas: a) Pronunciar-se sobre os Planos de Acção da Reserva; b) Pronunciar-se sobre os Relatórios anuais de actividade da Reserva; c) Aprovar o seu regulamento interno de funcionamento. Cabe ao Secretário da Comissão convocar as reuniões do Conselho. DÉCIMA QUINTA (OUTRAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO) 1. Periodicamente realizam-se jornadas de divulgação, de formação e de portas abertas, bem como outras actividades horizontais no sentido de aproximar a população em geral à gestão da Reserva, procurando a máxima repercussão social destes eventos. 2. A participação pública é canalizada através da página Web da Reserva, que conta com endereço específico de comunicação e recolhe as sugestões, propostas, queixas ou qualquer outra iniciativa. As sugestões são devidamente atendidas pelos comités técnicos previstos no artigo décimo primeiro, que dão delas conhecimento à Comissão de Acompanhamento nas suas reuniões ordinárias.