REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM ANIMAÇÃO DIGITAL



Documentos relacionados
REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM DESENHO

REGULAMENTO DOS CURSOS DE MESTRADO. (2º Ciclo de Estudos)

MESTRADOS. Artigo 1.º Criação A Escola Superior de Comunicação Social confere o grau de Mestre em Jornalismo.

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM ENFERMAGEM

Regulamento do curso de mestrado em Ciências da Educação Inovação Pedagógica da Universidade da Madeira

REGULAMENTO DO MESTRADO EM TEATRO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO TEATRO E COMUNIDADE

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. Instituto Politécnico de Viseu REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM FINANÇAS EMPRESARIAIS

REGULAMENTO DO MESTRADO EM TEATRO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO ENCENAÇÃO

Reitoria. Universidade do Minho, 16 de fevereiro de 2012

Normas Regulamentares do Mestrado em Ciências da Educação: área de especialização em Educação Especial

Mestrado em Arte e Ciência do Vidro versão Normas regulamentares

Regulamento do 3º Ciclo de Estudos em Fisioterapia da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

Normas Regulamentares do Curso de Jornalismo Comunicação e Cultura

Diário da República, 2.ª série N.º de Março de

REGULAMENTO DO DOUTORAMENTO EM MEDICINA DENTÁRIA

Regulamento do curso de Mestrado em Engenharia Industrial

Regulamento de Funcionamento e Avaliação dos Mestrados da APNOR

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA, DA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO PREÂMBULO

DESPACHO/SP/42/2014. Artigo 17.º. Enquadramento jurídico

REGULAMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL

Normas Regulamentares dos Mestrados Versão: 03 Data: 13/03/2013

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Departamento de Ciências do Desporto

Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar. Normas regulamentares

Programas de Pós-Graduação em Filosofia Mestrado, Doutoramento e Pós-Doutoramento

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA EDITAL DE ABERTURA DE CONCURSO DE ACESSO MESTRADO EM ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL.

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

Regulamento do Programa Inter-Universitário em Biologia de Plantas BioPlant

REGULAMENTO DO CURSO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL DE MESTRADO EM. Universidade da Madeira

Artigo 1.º Criação. Artigo 2.º Âmbito de aplicação. Artigo 3.º Objetivos do curso. Artigo 4º Regras sobre a admissão no ciclo de estudos

Regulamento Geral de Estudos Pós-Graduados. do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO (Deliberação nº 50/2014)

Instituto Politécnico de Lisboa Escola Superior de Música de Lisboa MESTRADO EM ENSINO DA MÚSICA REGULAMENTO SECÇÃO I DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO CURSO

Artigo 1º (Objecto e âmbito)

Despacho. Regulamento dos Concursos de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso

FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE

EDITAL MESTRADO EM FISIOTERAPIA ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO DE MOVIMENTO HUMANO (edição )

LICENCIATURA EM DESIGN E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURA NORMAS REGULAMENTARES ARTIGO 1.º. Grau

REGULAMENTO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICO-PRIVADA DA FACULDADE DE DIREITO DE COIMBRA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA EDITAL DE ABERTURA DE ACESSO A CURSOS DE MESTRADOS DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA.

47586 Diário da República, 2.ª série N.º de Dezembro de 2011

Escola Superior de Educação João de Deus

Colégio de Pós-Graduações. Regulamento dos Cursos

UNIVERSIDADE da MADEIRA. Madeira (UMa). CaPítulo I Condições de Ingresso. Artigo 1'e Admissão do curso. Artigo 2'e Critérios de serioção

Diário da República, 2.ª série N.º 89 7 de Maio de 2010

NCE/11/00621 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos

REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO

PÓS-GRADUAÇÃO EM ACTIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ E PÓS-PARTO

REGULAMENTO. CURSOS DE MESTRADO (2.º CICLO) Mestrado em Gestão DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS

REGULAMENTO DO MESTRADO EM GESTÃO DE ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

EDITAL. Instituto Politécnico de Viseu MESTRADO EM ENFERMAGEM VETERINÁRIA DE ANIMAIS DE COMPANHIA ANO LECTIVO: 2016/2018.

Regulamento do Mestrado em Engenharia Industrial. Regulamento do Ciclo de Estudos de Mestrado em Engenharia Industrial

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTE. Regulamento de Estágio

Mestrado em Sistemas de Informação. Regulamento

DESPACHO. N.º 21 /2011 Data: 2011/05/30 Para conhecimento de: Pessoal Docente, Discente e Não Docente

REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO NO ENSINO SUPERIOR

REGIMENTO DO CONSELHO DO INSTITUTO

Artigo 5.º Acesso Têm acesso ao curso os diplomados ou não diplomados com experiência relevante no âmbito da otimização/excelência organizacional.

REGULAMENTO GERAL DOS. 2ºs CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE NA UNIVERSIDADE LUSÍADA

PÓS GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO E SEGURANÇA ALIMENTAR

EDITAL MESTRADO EM ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA ESPECIALIZAÇÃO DE HEMATOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICO-LABORATORIAL. (Edição )

Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre

REGULAMENTO DOS DIPLOMAS DE ESPECIALIZAÇÃO

MESTRADO EM SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR EM RESTAURAÇÃO

CAPÍTULO I Disposições gerais. Artigo 1.º Objeto

Deliberação n.º 762/2003

Regulamento do 2º ciclo de estudos da Universidade da Madeira

U LISBOA. [Diretor] Despacho D-11/201S. É criado, pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, o Curso de

REGULAMENTO ESPECIFICO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO 2009 REGULAMENTO

Regulamento do Curso de Pós-Graduação em Higiene Oral para Pessoas com Necessidades Especiais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA PÓS-GRADUAÇÃO EM FINANÇAS EMPRESARIAIS. 1.ª Edição

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Departamento de Psicologia e Educação

REGULAMENTO DE FREQUÊNCIA E AVALIAÇÃO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

REGULAMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO FISCAL

Regulamento. do Mestrado em Gestão Ambiental

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES

REGULAMENTO ACADÉMICO. IV. Disposições específicas para mestrados REG-001/V00

REGULAMENTO DA FORMAÇÃO NÃO GRADUADA SECÇÃO I COORDENADOR DE CURSO. Artigo 1.º Coordenador de Curso

REGULAMENTO DO DOUTORAMENTO EM DIREITO. Cap. I DISPOSIÇÕES GERAIS (artigos 1.º a 3.º)

Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Regulamento n.º 75/2006.

Regulamento do Curso de Mestrado em Direção Hoteleira

REGULAMENTO DO MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL PREÂMBULO

Diário da República, 2.ª série N.º de maio de

REGULAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL

a) Regras sobre a admissão no ciclo de estudos

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

REGULAMENTO DO 2º CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Departamento de Sociologia

PROPOSTA DE REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO DO IPVC

Mestrado em ARTES VISUAIS E INTERMÉDIA Normas regulamentares

REGULAMENTO SOBRE INSCRIÇÕES, AVALIAÇÃO E PASSAGEM DE ANO (RIAPA)

Transcrição:

REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM ANIMAÇÃO DIGITAL CAPÍTULO I GRAU DE MESTRE Artigo 1.º Criação A ESAP Guimarães confere o grau de Mestre em Animação Digital. O ciclo de estudos conducente ao grau de Mestre em Animação Digital, adiante designado por curso, tem autorização de funcionamento pelo Despacho n.º 6535/2008, do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 47, de 6 de Março de 2008. A concessão do grau de mestre pressupõe: Artigo 2.º Concessão do grau de mestre a) Frequência e aprovação em todas as unidades curriculares que, no seu conjunto, se designam por curso de mestrado; b) Elaboração, discussão e aprovação de uma dissertação de natureza científica, de um trabalho de projecto especialmente elaborado para o efeito ou a realização de um estágio de natureza profissional objecto de relatório final. Artigo 3.º Organização do curso O curso compreende, de acordo com o disposto no anterior artigo, uma parte curricular com duração de dois semestres, organizada pelo sistema de ECTS, seguida da preparação, discussão e aprovação de uma dissertação, trabalho de projecto ou estágio. CAPÍTULO II CURSO DE MESTRADO Artigo 4.º Plano de Estudos O plano de estudos, a estrutura curricular e a explicitação do sistema de créditos ECTS são descritos em anexo. 1

Artigo 5.º Avaliação 1 O regime de frequência e de avaliação de conhecimentos e de classificação para as unidades curriculares que integram o ciclo de estudos serão as previstas no Regulamento de Frequência e Avaliação da Escola, excepto no que forem contrariadas pelo presente Regulamento e pela natureza do ciclo de estudos. 2 A avaliação e a consequente classificação são individuais, mesmo quando sejam respeitantes a trabalhos realizados em grupo. 3 A classificação dos elementos de avaliação compete aos docentes das respectivas unidades curriculares e é da sua exclusiva responsabilidade. 4 Todas as classificações obtidas nas unidades curriculares serão expressas na escala de 0 a 20 valores. Artigo 6.º Regime de precedências 1 Não são exigidas precedências para a frequência das unidades curriculares do mestrado. 2 A inscrição para a realização da dissertação, trabalho de projecto ou estágio obriga à conclusão com aproveitamento da parte curricular do mestrado, ou seja, obtenção dos 60 créditos ECTS. Artigo 7.º Diploma de curso de mestrado 1 A aprovação na parte curricular do mestrado confere direito à obtenção de um diploma de curso de mestrado. 2 A aprovação do curso de mestrado é obtida pelo aproveitamento em todas as unidades curriculares. 3 A classificação final do curso de mestrado será expressa em escala numérica de 0 a 20 valores, bem como o seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações. 4 A classificação final é calculada pela média ponderada das classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o curso de mestrado. Artigo 8.º Regime de prescrição 1 O limite máximo de inscrições permitido nas unidades curriculares do curso de mestrado é de duas, salvo situações excepcionais devidamente fundamentadas em requerimento ao Coordenador de Mestrado. 2 O limite máximo de semestres para a conclusão da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio é de um semestre para além do prazo estipulado no n.º 1 do artigo 15.º, podendo os alunos requerer a reinscrição, no máximo duas vezes. 2

CAPÍTULO III Dissertação, Trabalho de Projecto ou Estágio Artigo 9.º Proposta dos temas Concluída a parte curricular e nos 15 dias úteis iniciais do 2.º ano de inscrição, os alunos devem dirigir ao Coordenador de Mestrado, em formulário próprio, uma proposta indicando o tema da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio, com uma breve descrição do trabalho a realizar, com a extensão de uma página (cerca de 1800 caracteres), anexando uma cópia do diploma do curso de mestrado. Artigo 10.º Orientação da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio 1- Com a proposta a que se refere o artigo anterior, deve ser indicado o nome do orientador com a respectiva declaração de aceitação. 2 A orientação deve ser assegurada por Doutor ou especialista da ESAP Guimarães. 3 A orientação pode ainda ser assegurada por Doutores ou especialistas exteriores à ESAP Guimarães, de mérito reconhecido como tal pelo Conselho Técnico-Científico. 4 A orientação pode ser assegurada em regime de co-orientação, em casos devidamente justificados. 5 O orientador e o co-orientador são nomeados pelo Conselho Técnico-Científico, sob proposta do Coordenador, ouvidos os estudantes e orientadores a nomear. 6 A nomeação do(s) orientador(es) e a aprovação do tema proposto é feita no prazo de 10 dias úteis após o final do prazo da entrega das propostas. 7 O trabalho conducente à dissertação, ao trabalho de projecto ou ao estágio só poderá ter início após a aprovação do(s) orientador(es) e do tema proposto. 8 No decorrer do trabalho referido no ponto 6, o estudante deverá apresentar ao orientador relatórios de progresso trimestrais. 1 A dissertação deverá contemplar: Artigo 11.º Elaboração da dissertação a) A análise e interpretação crítica da bibliografia científica referente ao tema escolhido de modo a ser estabelecido o estado da questão; b) A formulação de um problema ou de uma questão relevante, de modo a que através de metodologias cientificamente validadas, o grau de conhecimento sobre a problemática escolhida possa ser aprofundado; c) Recolha, análise e tratamento de dados; d) Redacção da dissertação. 2 A extensão da dissertação deve situar-se entre os limites mínimo e máximo de 80 e 100 páginas, excluindo bibliografia, fontes e anexos. Artigo 12.º Elaboração do trabalho de projecto 1 O trabalho de projecto é constituído pelo trabalho desenvolvido na prática de atelier/laboratório e pela realização de uma memória de projecto. 3

2 A memória de projecto deverá contemplar: a) A descrição dos objectivos do projecto e do(s) contexto(s) de aplicação; b) O enquadramento teórico e a descrição do desenvolvimento processual e metodológico; c) A exposição dos resultados e dos meios previstos para a sua concretização. 3 A extensão da memória de projecto deve situar-se entre os limites mínimo e máximo de 40 e 60 páginas, excluindo bibliografia e anexos. Artigo 13.º Estágio com relatório 1 São elegíveis como entidades de acolhimento instituições públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, com as quais exista, à data de início do estágio, um protocolo estabelecido com a ESAP - Guimarães para esse fim. 2 O estágio deverá garantir ao estudante o desempenho de funções de carácter profissional relevante para a instituição de acolhimento e que permitam a aplicação prática das competências adquiridas durante o curso de mestrado. 3 - A entidade de acolhimento designará um responsável que assegure o acompanhamento e a supervisão das actividades do estagiário. 4 - A apresentação do relatório de estágio deverá ser acompanhada por um parecer do responsável da entidade de acolhimento sobre o desempenho do estagiário. 5 - O relatório de estágio deverá contemplar: a) A caracterização da entidade de acolhimento; b) A caracterização das funções desempenhadas e/ou das actividades desenvolvidas; c) A enunciação de problemas teóricos ou metodológicos suscitados pelo desenvolvimento dos trabalhos; c) A descrição e fundamentação das metodologias adoptadas para a realização do trabalho. 6 A extensão do relatório deve situar-se entre os limites mínimo e máximo de 40 e 60 páginas, excluindo bibliografia e anexos. Artigo 14.º Entrega da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio 1 Terminada a elaboração da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio com relatório, o estudante deve solicitar a realização de provas, em requerimento próprio dirigido ao Presidente do Conselho Técnico-Científico, acompanhado por: a) Seis exemplares em suporte papel e três exemplares em formato digital; b) Seis exemplares do curriculum vitae; c) Diploma de curso de mestrado. Artigo 15.º Prazos para a entrega da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio 1 O prazo limite para entrega é o final do último semestre do ciclo de estudos. 2 A contagem dos prazos para a entrega da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio pode ser suspensa, mediante requerimento fundamentado e comprovado documentalmente, dirigido ao coordenador, por força dos seguintes motivos: a) Prestação de serviço militar; b) Licença parental; 4

c) Doença grave e prolongada do aluno ou acidente grave, quando a situação ocorra no decurso do prazo para a entrega e para a defesa da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio; 3 A suspensão máxima concedida é de 90 dias. 4 De acordo com o nº 2 do Artigo 8º, o aluno pode solicitar o adiamento da entrega da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio, por um prazo de 180 dias, mediante requerimento fundamentado dirigido ao coordenador. 5 Os requerimentos referidos nos pontos 2 e 4 deverão dar entrada nos serviços administrativos, 30 dias antes do final do prazo previsto no ponto 1. Artigo 16.º Constituição e funcionamento do júri 1 O júri para a apreciação da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio é nomeado pelo Conselho Técnico-Científico, sob proposta do coordenador, nos trinta dias posteriores à respectiva entrega. 2 O júri é constituído por: a) O coordenador, que preside; b) O orientador; c) Um Doutor ou especialista da área científica específica do tema da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio que, se possível, deverá pertencer a outra instituição. 3 O coordenador poderá delegar a presidência do júri num Doutor ou especialista da ESAP - Guimarães. Artigo 17.º Tramitação do processo 1 Nos trinta dias seguintes ao da publicação do despacho da sua nomeação, o júri profere um despacho liminar no qual declara se aceita a dissertação, o trabalho de projecto ou o relatório de estágio ou recomenda ao candidato a sua reformulação. 2 Neste último caso, o candidato disporá de 90 dias para esse efeito ou, caso não o pretenda fazer, declarar ao presidente do júri, por escrito, que mantém a mesma. 3 Findo esse prazo, considera-se ter havido desistência se o candidato não apresentar a referida reformulação ou não declarar que prescinde desse direito. 4 No caso de aceite a dissertação, o trabalho de projecto ou o relatório de estágio, o júri deverá marcar e organizar as provas públicas de discussão, devendo estas realizar-se no prazo de 60 dias. 5 As deliberações do júri são tomadas através de votação nominal justificada, não sendo permitidas abstenções. 6 Da prova e das reuniões do júri são lavradas actas das quais constam obrigatoriamente os votos de cada um dos seus membros e respectiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou alguns membros do júri. 7 A classificação final da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio com relatório é expressa pela menção de Aprovado ou Recusado. 8 No caso da menção de Aprovado, a classificação final é a que resultar da média aritmética das classificações atribuídas por cada membro do júri na escala numérica de 10 a 20 valores. 9 Em caso de empate, o presidente do júri dispõe de voto de qualidade. 5

Artigo 18.º Discussão da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio 1 A discussão pública da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio com relatório não pode ter lugar sem a presença de todos os membros do júri. 2 O candidato iniciará a prova pela apresentação inicial da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio com relatório com uma duração não superior a 20 minutos. 3 Na discussão da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio com relatório deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. 4 A prova, no seu conjunto, não pode exceder 90 minutos. Artigo 19.º Classificação final 1 Ao grau académico de mestre é atribuído uma classificação final, expressa no intervalo de 10 a 20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de classificações. 2 À classificação final é associada as seguintes menções qualitativas: 10 a 13 Suficiente; 14 e 15 Bom; 16 e 17 Muito Bom; 18 a 20 Excelente. 3 A classificação final é calculada pela média ponderada das classificações nas unidades curriculares do plano de estudos com o peso de 40% e da classificação atribuída à dissertação, ao trabalho de projecto ou ao estágio com relatório com o peso de 60%. Artigo 20.º Titulação do grau de mestre 1 O grau de mestre é titulado por uma carta de curso, emitida pela Direcção da Escola. 2 A emissão do diploma será feita no prazo de 30 dias após a sua requisição. 3 A emissão da carta de curso e do suplemento ao diploma, será feita no prazo de 90 dias após a sua requisição. CAPÍTULO IV CANDIDATURA E INSCRIÇÃO Artigo 21.º Habilitações de Acesso Podem candidatar-se ao acesso ao ciclo de estudos de Mestrado em Animação Digital: 1 Titulares de uma licenciatura, ou equivalente legal, nas áreas das Artes Plásticas, Multimédia, Cinema, Design e Publicidade com a classificação mínima de 14 valores. Poderão ainda candidatar-se os titulares de licenciaturas com classificação inferior a 14 valores ou licenciados noutras áreas caso o respectivo currículo e portfólio demonstrem adequada preparação científica. 2 Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Técnico- Científico. 6

Artigo 22.º Critérios de Selecção e Seriação 1 Os candidatos serão seleccionados e seriados por um júri nomeado para o efeito pelo Conselho Técnico-Científico, sob proposta do coordenador, tendo em consideração os seguintes critérios: a) Currículo académico; b) Currículo profissional e portafólio; c) Entrevista, nos casos em que o júri entenda necessário. 2 - O júri aplicará a cada um dos critérios uma pontuação a usar na seriação dos candidatos que será objecto de despacho próprio, tornado público aquando da publicação do edital de abertura de concurso relativo a cada ano lectivo. 3 Em caso de empate, dar-se-á preferência aos candidatos portadores de uma Licenciatura em Artes/Grafismo Multimédia. 4 A lista das candidaturas admitidas bem como a lista dos candidatos seriados para efeitos de preenchimento das vagas serão elaboradas pelo júri. 5 Da decisão do júri não caberá recurso. Artigo 23.º Fixação e Divulgação das Vagas O número de vagas é fixado pelo Conselho Técnico-Científico, sob proposta do coordenador, publicado em Edital na Escola e divulgado na página Web, com uma antecedência mínima de 2 meses, relativamente à data de abertura das candidaturas. Artigo 24.º Prazos de Candidatura Os prazos de candidatura são fixados pela Direcção da Escola, publicados em Edital na Escola e divulgados na página Web. Artigo 25.º Taxas e propinas 1. No Mestrado em Animação Digital são devidas as seguintes taxas e propinas: a) Taxa de candidatura não reembolsável; b) Propina do primeiro ano, fixada num montante global, independentemente do número de unidades curriculares em que o aluno se inscreve ou às quais venha a ter creditação de competências. c) Propina do segundo ano, fixada num montante global. 2 Os alunos que requeiram o adiamento dos prazos previsto no ponto 4 do Artigo 14º estão sujeitos ao pagamento de uma propina e à prévia verificação do pagamento da totalidade da propina do curso. CAPÍTULO V COORDENAÇÃO DO CURSO Artigo 26.º Coordenador do Curso 1 O curso possuirá um Coordenador de Mestrado, designado pelo Conselho Técnico- Científico. 7

2 Este será o primeiro professor a subscrever a proposta de regulamento do curso, aprovada pelo Conselho Técnico-Científico. 3 Compete ao coordenador: a) Organizar e coordenar científica e pedagogicamente o curso; b) Propor o número de vagas; c) Propor a constituição do júri de selecção e seriação de candidatos; d) Propor a distribuição de serviço docente para o curso; e) Promover reuniões periódicas entre todos os docentes; f) Dar parecer sobre os orientadores das dissertações, trabalho de projecto ou estágio com relatório e propor os respectivos júris de avaliação; g) Receber a documentação referente às dissertações, trabalho de projecto ou estágio; h) Elaborar anualmente o Plano de Actividades do curso e respectivo orçamento, bem como o Relatório de Actividades de acordo com o estipulado e dentro dos prazos definidos para o efeito pela Direcção da Escola; i) Dar execução a todas as deliberações dos órgãos da Escola, no exercício da sua competência própria; j) Representar institucionalmente o curso no âmbito das suas competências. Artigo 27.º Comissão do Curso 1 Sob proposta do Coordenador, o Conselho Técnico-Científico poderá aprovar a constituição de uma comissão de mestrado, para o auxiliar nas suas competências. 2 A Comissão de Mestrado será constituída pelo Coordenador do Mestrado, que preside, e dois professores das áreas científicas obrigatórias do curso. Artigo 28.º Situações Omissas As situações omissas no presente regulamento serão solucionadas pela legislação aplicável ou, na ausência desta, pelos órgãos legal e estatutariamente competentes. Aprovado em reunião do Conselho Científico de 01 de Fevereiro de 2008. Alterado em reunião do Conselho Científico de 03 de Abril de 2009. Alterado em reunião do Conselho Técnico-Científico de 29 de Abril de 2010. Alterado em reunião do Conselho Técnico-Científico de 10 de Setembro de 2010. Alterado em reunião do Conselho Técnico-Científico de 30 de Abril de 2013. 8