RGPS CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL

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Transcrição:

RGPS CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL Maura Feliciano de Araújo Maura.feliciano E-mail: Maurafeliciano@gmail.com

PEC 06/2019 Alterações à Constituição Federal por meio de proposta de Emenda à Constituição, que exige dois turnos de votação, com aprovação de 3/5 de votos da Câmara e do Senado; Todos detalhes de matéria previdenciária virá por meio de Lei Complementar.

O QUE MUDA NO RGPS CONTRIBUIÇÕES FAIXA SALARIAL ALIQUOTAS PROGRESSIVAS ATÉ UM SALÁRIO MÍNIMO 7,5% ACIMA DE 1 SM até R$ 2.000,00 9,0% De R$ 2.000,01 até R$ 3.000,00 12% De R$ 3.000,01 até R$ 5.839,45 14% As alíquotas serão aplicadas de forma progressiva sobre o valor do salário de contribuição do segurado.

RGPS COMO É HOJE Aposentadoria por idade 60 (M) e 65 (H) 15 anos de contribuição ou Aposentadoria por tempo de contribuição: 30 (m) e 35 (H). Se somar 86/96 pontos não tem fator previdenciário REGRA PERMANENTE ATÉ LC Só haverá uma aposentadoria: Idade 62 anos (M) e 65 (H) 20 anos de contribuição Valor: 60% média + 2% a cada ano além dos 20 anos Aposentadoria rural: Idade 60 anos homens e mulheres (segurados especiais) 20 anos de contribuição sobre a produção (mínimo 600,00 por grupo familiar)

PENSÃO POR MORTE PENSÃO POR MORTE Valor: 50% do valor da aposentadoria que recebia ou teria direito; 10% a cada novo dependente até 100%; Cessam as cotas quando cessa a cota do dependente; Caracterização dos dependentes: por lei; O menor sob guarda deixa de ser dependente.

RMI ALÍQUOTA/COEFICIENTE SB M. a. s. PBC (Período Básico de Cálculo) SC

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO Artigo 201 DA CF/88: [...] 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO SC: Valor sobre o qual se faz incidir a alíquota da contribuição previdenciária. Base de Cálculo do Tributo. Equivale à remuneração do segurado, limitado ao valor teto do RGPS.

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO CONCEITO E BASE DE CÁLCULO Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso: artigo 28, inciso I da Lei de Custeio: ganhos habituais, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades; Contribuinte individual: artigo 28, inc. III da LC: remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício da atividade por conta própria; Facultativo: artigo 28, inc. IV da LC: valor declarado.

Artigo 28, 3º da Lei nº 8.212/91: O limite mínimo do saláriode-contribuição; Artigo 28, 5º da Lei nº 8.212/91: O limite máximo do saláriode-contribuição; Artigo 135 da Lei nº 8.213/91: Os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do valor de benefício serão considerados respeitando-se os limites mínimo e máximo vigentes nos meses a que se referirem.

ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO Artigo 20 da Lei nº 8.212/91: Alíquotas de contribuição do empregado, inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso, de acordo com a seguinte tabela: Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso 2019 Salário de Contribuição (R$) Alíquota Até R$ 1.751,81 8% De R$ 1.751,82 a R$ 2.919,72 9% De R$ 2.919,73 até R$ 5.839,45 11% Portaria do Ministério da Economia nº 9, de 16 de janeiro de 2019.

ALÍQUOTA CONTRIBUTIVA DOS CONTRIBUINTES INDIVIDUAL E FACULTATIVO Artigo 21 da Lei nº 8.212/91: A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. [...] 2 o No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de:

I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste parágrafo; II - 5% (cinco por cento): a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n o 123, de 14 de dezembro de 2006; e b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda.

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL QUE PRESTA SERVIÇOS PARA EMPRESA (S) Artigo 30, 4º da Lei nº 8.212/91: Alíquota 11% (onze por cento)

ALÍQUOTAS DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Tabela para Contribuinte Individual e Facultativo 2019 Salário de Contribuição (R$) Alíquota Valor R$ 998,00 R$ 998,00 R$ 998,00 até R$ 5.839,45 20% 5% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição)* 11% (não dá direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Certidão de Tempo de Contribuição)** R$ 49,90 R$ 109,78 Entre R$ 199,60 (salário mínimo) e R$ 1.167,89 (teto

RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Artigo 30 da Lei 8.212/91: A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: I - a empresa é obrigada a: a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração; [...] V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência; [...]

RECOLHIMENTO PREVIDENCIÁRIO INDIVIDUAL Artigo 4º, da Lei nº 10.666/03: [...] Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.

SC X PRESUNÇÃO DE RECOLHIMENTO Artigo 33 da Lei nº 8.212/91: [...] 5º O desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei.

AUXÍLIO-ACIDENTE E SC Artigo 31 da Lei nº 8.213/91: O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, 5º. (o auxílio acidente deixou de ser vitalício a partir de abril de 1997, com a edição da Lei 9.528)

Artigo 34 da Lei nº 8.213/91: No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados: I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários de contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o disposto no 5 o do art. 29-A;

II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente, considerado como salário de contribuição para fins de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31; III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições efetivamente recolhidas.

JULGADO REsp 1.602.868/SC: EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. APLICABILIDADE. APOSENTADORIA. CÔMPUTO DO TEMPO DE RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PARA EFEITO DE CARÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO EM PERÍODO INTERCALADO.... II - O tempo em que o segurado recebe benefício por incapacidade, se intercalado com período de atividade e, portanto, contributivo, deve ser contado como tempo de contribuição e, consequentemente, computado para efeitos de carência.

Art. 35 da LB: Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários de contribuição. Art. 36 da LB: Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições.

Artigo 10 da IN 77/2015: ( ) II - da comprovação das remunerações: a) contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende comprovar, com a identificação do empregador e do empregado; b) ficha financeira; c) anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP ou da CTPS com anuência do filiado; ou d) original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotação do nome do respectivo filiado, bem como das anotações de remunerações, com a anuência do filiado e acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável. 1º Na impossibilidade de apresentação dos documentos previstos no caput, poderá ser aceita a declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda existente, certificado ou certidão de órgão público ou entidade representativa, devidamente assinada e identificada por seu responsável, com afirmação expressa de que as informações foram prestadas com base em documentação constante nos registros efetivamente existentes e acessíveis para confirmação pelo INSS. 2º A declaração referida no 1º deste artigo deverá estar acompanhada de informações que contenham as remunerações quando estas forem o objeto da comprovação. 3º Nos casos de comprovação na forma prevista nos 1º e 2º deste artigo, deverá ser emitida Pesquisa Externa, exceto nos casos de órgão público ou entidades oficiais por serem dotados de fé pública.

Artigo 19 do RPS: Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição.

SALÁRIO DE BENEFÍCIO Artigo 28 da Lei nº 8.213/91: O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no salário-de-benefício.

SALÁRIO DE BENEFÍCIO Base de cálculo para apuração da RMI. Artigo 29, 3º da Lei nº 8.213/91: Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina).

PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO PBC Artigo 32, 22 do Decreto nº 3.048/99: Considera-se período contributivo: I - para o empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: o conjunto de meses em que houve ou deveria ter havido contribuição em razão do exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória ao regime de que trata este Regulamento; II - para os demais segurados, inclusive o facultativo: o conjunto de meses de efetiva contribuição ao regime de que trata este Regulamento.

CÁLCULO DE RMI NOÇÕES PRELIMINARES RENDA MENSAL INICIAL RMI: Valor do primeiro pagamento recebido pelo segurado, obtida mediante a aplicação de um percentual (%) ao Salário-de- Benefício (SB); a) Auxílio-Acidente (B/36 ou B/94): 50%; b) Auxílio-Doença (B/31 ou B/91): 91%; c) Aposentadoria Por Invalidez (B/32 ou B/92): 100%; d) Aposentadoria Por Tempo de Cont. (B/42): 100%; e) Aposentadoria Especial (B/46): 100%; f) Aposentadoria Por Idade (B/41): A partir de 70% até no máximo 100%; g) Pensão Por Morte (B/21 ou B/93) e Auxílio-Reclusão (B/25): 100%.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SB Artigo 11 da Lei Eloy Chaves (Decreto 4.682, de 24 de janeiro de 1923): A importancia da aposentadoria ordinaria se calculará pela média dos salarios percebidos durante os ultimos cinco annos de serviço, o será regulada do seguinte modo:

1º, até 100$ de salario, 90/100; 2º, salario entre 100$ e 300$, 90$ mais 75/100 da differença entre 101 e 300$000; 3º, salario de mais de 300$ até 1:000$, 250$ e mais 70/100 da differença entre 301$ e 1:000$000; 4º, salario de mais de 1:000$ até 2:000$, 250$ e mais 65/100 da differença entre 301$ e a importancia de réis 2:000$000; 5º, salario de mais de 2:000$, 250$ e mais 60/100 da differença entre 301$ e a importancia, do salario.

Artigo 23 da Lei nº 3.807/1960: O cálculo dos benefícios far-se-á tomando-se por base o "salário-de-benefício", assim denominada a média dos salários sôbre os quais o segurado haja realizado as últimas (doze) 12 contribuições mensais [...].

Artigo 3º da Lei nº 5.890/73: RMI calculada com base salário-de-benefício: I AUXÍLIO-DOENÇA/APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/PENSÃO/AUXÍLIO- RECLUSÃO: 1/12 (um doze avos) da soma dos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao afastamento da atividade, apurados num período não superior a 18 (dezoito) meses; II DEMAIS APOSENTADORIAS E ABONO DE PERMANÊNCIA: 1/36 (um trinta e seis avos) da soma dos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao afastamento da atividade ou da entrada do requerimento, apurados num período não superior a 48 (quarenta e oito) meses

CORREÇÃO MONETÁRIA (art. 3º, 1º da Lei nº 5.890/73): Nos casos dos itens II e III deste artigo*, os salários-de-contribuição anteriores aos 12 (doze) últimos meses serão previamente corrigidos de acordo com coeficientes de reajustamento, a serem periodicamente estabelecidos pela Coordenação dos Serviços Atuariais do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (*somente aposentadorias e abono)

RMI DO AUXÍLIO-DOENÇA: 70% do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) desse salário por ano completo de atividade, até o máximo de 20% (vinte por cento). (art. 24, 1º da LOPS); RMI DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ: 70% do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) desse salário por ano completo de atividade, até o máximo de 30% (trinta por cento). (art. 6º, 1º da Lei nº 5.890/73);

CÁLCULO PRÁTICO AUXÍLIO-DOENÇA

RMI DA PENSÃO E AUXÍLIO RECLUSÃO: 50% (cinqüenta por cento) do valor da aposentadoria que o segurado percebia ou daquela a que teria direito se na data do seu falecimento fosse aposentado, e mais tantas parcelas iguais, cada uma, a 10% (dez por cento) do valor da mesma aposentadoria quantos forem os dependentes do segurado, até o máximo de 5 (cinco), (art. 37 da LOPS); EXEMPLO: RMI PENSÃO/AUXÍLIO-RECLUSÃO RENDA MENSAL DA APOSENTADORIA = 1.498.994,89 Número de Dependentes = 4 (quatro) RMI da Pensão = 1.349.095,41

RMI DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO: a) 80% (oitenta por cento) do salário-de-benefício, ao segurado do sexo masculino; b) 100% (cem por cento) do salário-de-benefício, ao segurado do sexo feminino;

RMI DA APOSENTADORIA POR VELHICE (IDADE): 70% do salário-debenefício, mais 1% (um por cento) desse salário por ano completo de atividade, até o máximo de 30% (trinta por cento). (art. 8º caput da Lei nº 5.890/73); RMI DA APOSENTADORIA ESPECIAL: 70% do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) desse salário por ano completo de atividade, até o máximo de 30% (trinta por cento). (art. 9º, 1º da Lei nº 5.890/73);

RMI ABONO DE PERMANÊNCIA ( 4º do art. 10 da Lei nº 5.890/73): 4º Todo segurado que, com direito ao gozo da aposentadoria de que trata este artigo, optar pelo prosseguimento no emprego ou na atividade fará jus a um abono mensal, que não se incorporará à aposentadoria ou pensão, calculado da seguinte forma:

I - 25% (vinte e cinco por cento) do salário-de-benefício, para o segurado que contar 35 (trinta e cinco) ou mais anos de atividade; II - 20% (vinte por cento) do salário-de-benefício, para o segurado que tiver entre 30 (trinta) e 35 (trinta e cinco) anos de atividade. 5º: O abono de permanência será devido a contar da data do requerimento, e não variará de acordo com a evolução do salário do segurado, fazendo-se o reajustamento na forma dos demais benefícios de prestação continuada.

Art. 202 CF: (REDAÇÃO ORIGINAL ATÉ A EC Nº 20/98) É assegurada aposentadoria, nos termos da lei, calculando-se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente mês a mês, e comprovada a regularidade dos reajustes dos salários de contribuição de modo a preservar seus valores reais [...]

SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO APÓS A LEI Nº 8.213/91 ATÉ O ADVENTO DA LEI Nº 9.876/99 Artigo 29 da LB: (REDAÇÃO ORIGINAL) O salário-de-benefício consiste na média aritmética simples de todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao do afastamento da atividade ou da data da entrada do requerimento, até o máximo de 36 (trinta e seis), apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses. PBC = 48 MESES NÚMERO POSSÍVEL DE SC UTILIZADOS DO PBC = 36 CORREÇÃO MONETÁRIA: TODOS OS SC (ART. 202 CF REDAÇÃO ORIGINAL)

DIB DE 05 DE ABRIL DE 1991 ATÉ A VÉSPERA DA LEI Nº 9.876/99 DER/DIB

Artigo 33 da LC: À Secretaria da Receita Federal do Brasil compete planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, à fiscalização, à arrecadação, à cobrança e ao recolhimento das contribuições sociais previstas no parágrafo único do art. 11 desta Lei, das contribuições incidentes a título de substituição e das devidas a outras entidades e fundos.

SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.876/99 Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; (idade e tempo de contribuição) II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. (invalidez, especial, auxílio doença e auxílio acidente)

EXEMPLO DER 07/2017 Segurado com 1º filiação em 01/2000 PBC de 01/2000 até 06/2017 = 210 Meses Nº SC = 210 SB = M. a. s dos 80% > SC SB = M.a.s de 168 SC RMI = SB X %

REGRA DE TRANSIÇÃO Artigo 3º da Lei nº 9.876/99 de 26/11/1999: Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei n o 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

EXEMPLO DER 07/2017 Segurado com filiação desde 01/1985 PBC de 07/94 até 06/2017 = 276 Meses Nº SC = 265 SB = M. a. s dos 80% > SC SB = M.a.s de 212 SC RMI = SB X %

PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO - PBC Filiados até o dia 28/11/99: Todo o período contributivo desde a competência 07/94 (para abril/2019 = 285); Filiados a partir de 29/11/99: Todo o período contributivo;

DA ATUALIZAÇÃO DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO Para fins de cálculo do benefício, o salário de contribuição será atualizado, conforme previsão do artigo 29-B da Lei de Benefícios: Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

PRÁTICA

SALÁRIO FAMÍLIA

SALÁRIO FAMÍLIA A PARTIR DE 1º DE JANEIRO 2019 Portaria do Ministério da Economia, nº 9, de 16 de Janeiro de 2019 Remuneração Quota Por Filho Não superior a R$ 907,77 R$ 46,54 de 907,78 até R$ 1.364,43 R$ 32,80 Superior a R$ 1.364,43 Não tem direito

SALÁRIO MATERNIDADE

SALÁRIO MATERNIDADE RMI EMPREGADA/AVULSA (art. 72 da LB) - Renda mensal igual à remuneração integral. - Não incidência do teto da Previdência Social. - Incidência do limite referente à remuneração de Ministro do STF (artigo 248 c/c artigo 37, XI da CF/88). - Se a remuneração é variável, apurar a média aritmética simples dos seis últimos salários de contribuição.

EMPREGADA DOMÉSTICA (art. 73, I da LB) Valor correspondente ao último salário-de-contribuição. SEGURADA ESPECIAL (art. 73, II da LB) Em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual, assegurado o valor do salário mínimo; CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVA (art. 73, III da LB) Um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-contribuição, apurados em período não superior a quinze meses.

AUXÍLIO-DOENÇA

RMI DO AUXÍLIO-DOENÇA Artigo 61 da LB: O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei. Artigo 33 da LB: A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá valor inferior ao do salário-mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição, ressalvado o disposto no art. 45 desta Lei.

SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO AUXÍLIO-DOENÇA Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

RMI DO AUXÍLIO-DOENÇA APÓS MP 664/2014 Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: [...] 2º O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-decontribuição na data de início do benefício. [...] 10º O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-decontribuição existentes.

Memorando-Circular Conjunto nº 5 DIRBEN/DIRAT/PFE/DIRSAT/INSS 1.3 APURAÇÃO DA RENDA MENSAL I - APURAÇÃO DA MÉDIA SIMPLES DAS 12 ÚLTIMAS CONTRIBUIÇÕES Com a inclusão do 10 no art. 29 da Lei nº 8.213/91, para auxílio-doença com DAT a partir de 1º de março de 2015, a renda mensal inicial não poderá ultrapassar a média aritmética simples dos doze últimos salários-de-contribuição-sc do segurado, inclusive no caso de remuneração variável ou, se não houver doze meses de SC, a média aritmética simples dos salários-de-contribuição encontrados. Para apurar essa média serão verificados os salários-de-contribuição existentes de 07/94 até o mês anterior à Data do Afastamento do Trabalho-DAT, ou seja, os doze últimos meses de contribuição dentro do Período Básico de Cálculo-PBC. Serão utilizados somente os encontrados e, assim, a quantidade pode variar de um a onze meses, bem como o divisor.

CÁLCULO DA RMI DO AUXÍLIO-DOENÇA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.135/2015

EXEMPLO 1 DER: 05/04/2015 DAT: 15/03/2015 Segurado possui contribuições de 07/94 a 15/03/2015 PBC: 07/94 a 02/2015 12 últimas contribuições (anteriores ao mês da DAT): 03/2014 a 02/2015 Conclusão: A média será calculada com base na soma dos saláriosde-contribuição de 03/14 a 02/15, corrigidos monetariamente e divididos por 12;

EXEMPLO 2 DER: 01/05/2015 DAT: 05/04/2015 Segurado possui contribuições de 07/94 a 03/98 e de 12/2014 a 04/2015 PBC: 07/94 a 03/2015 12 últimas contribuições (anteriores ao mês da DAT): 08/97 a 03/98 e de 12/14 a 03/15 Conclusão: A média será calculada com base na soma dos saláriosde-contribuição de 08/97 a 03/98 e de 12/14 a 03/15, corrigidos monetariamente e dividido por 12;

EXEMPLO 3 DER: 01/05/2015 DAT: 08/04/2015 Segurado possui contribuições de 12/2014 a 04/2015 PBC: 12/2014 a 03/2015 12 últimas contribuições (anteriores ao mês da DAT): 12/14 a 03/15 Conclusão: A média será calculada com base na soma dos saláriosde-contribuição de 12/14 a 03/15, corrigidos monetariamente e divididos por 04;

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

RMI DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Artigo 44 da LB: A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei. Artigo 33 DA LB: A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá valor inferior ao do salário-mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição, ressalvado o disposto no art. 45 desta Lei.

FORMA DE CÁLCULO Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: [...] II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

CÁLCULO DA RMI DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

RMI DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DECORRENTE DE TRANFORMAÇÃO Artigo 36 do RPS: [...] 7º A renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez concedida por transformação de auxílio-doença será de cem por cento do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do auxílio doença, reajustado pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral.

EXEMPLO Auxílio-Doença (B/31) DIB 03/01/2012 SB = R$ 2.775,16 Aposentadoria Por Invalidez (B/32) - Transformação DIB 02/04/2013 SB = R$ 2.775,16 + 6,20% (reajuste janeiro/2013) = R$ 2.947,22 RMI (B/32) = R$ 2.947,22 x 100% = R$ 2.947,22

PRÁTICA Artigo 41-A da Lei nº 8.213/91: O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

ÍNDICES DE REAJUSTE DESDE 01/1992

PRÁTICA REAJUSTE JAN/2017 DIB REAJUSTE (%) até jan/16 6,58 fev/16 4,99 mar/16 4,01 abr/16 3,55 mai/16 2,89 jun/16 1,89 jul/16 1,42 ago/16 0,77 set/16 0,46 out/16 0,38 nov/16 0,21 dez/16 0,14

PRÁTICA REAJUSTE JAN/2018

PRÁTICA REAJUSTE JAN/2019 Fator de reajuste dos benefícios concedidos de acordo com as respectivas datas de início, aplicável a partir de janeiro de 2019 DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO REAJUSTE (%) Até janeiro/2018 3,43 em fevereiro/2018 3,20 em março/2018 3,01 em abril/2018 2,94 em maio/2018 2,72 em junho/2018 2,28 em julho/2018 0,84 em agosto/2018 0,59 em setembro/2018 0,59 em outubro/2018 0,29 em novembro/2018 0,00

PRÁTICA REAJUSTE DIB: 10/05/2016 RMI: R$ 2.852,35 1º Reajuste 01/2018 http://www.jfrs.jus.br/ex/cax/jusprev/index.php?no =rma_calculo&webuser=annonymous

Artigo 212 da IN nº 77/2015: Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base na variação anual do INPC, apurado pela Fundação IBGE, conforme definido no art. 41-A da Lei nº 8.213, de 1991, exceto para o ano de 2010, no qual foi atribuído reajuste excepcional específico pela Lei nº 12.254, de 15 de junho de 2010. [...] 1º No caso de benefício precedido, para fins de reajuste, deverá ser considerada a DIB anterior. [...]

PENSÃO POR MORTE

RENDA MENSAL DA PENSÃO POR MORTE Artigo 75 DA LB: O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no art. 33 desta lei. Observar que no caso de pensão a ser calculada conforme aposentadoria por invalidez, o auxílio acidente integrará o salário de contribuição.

AUXÍLIO RECLUSÃO

RENDA MENSAL DO AUXÍLIO-RECLUSÃO 100% da aposentadoria que o segurado teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu recolhimento à prisão (Artigo 80 da LB). APURAÇÃO DA BAIXA RENDA Artigo 80, 4º da MP 871/2019 : apuração da renda mensal bruta para enquadramento da baixa renda: média dos SC no período de 12 meses anteriores ao mês de recolhimento à prisão.

TETO DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO PARA ACESSO Artigo 116 do Decreto 3048: desde que seu último salário de contribuição seja inferior ou igual a (atualmente R$ 1.364,43, conforme Portaria nº 9 do ME)

AUXÍLIO-ACIDENTE

RENDA MENSAL DO AUXÍLIO-ACIDENTE Artigo 86: O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 1º DA LB: O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinqüenta por cento do salário-de-benefício e será devido, observado o disposto no 5º, até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.

FORMA DE CÁLCULO Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: [...] II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. 2º: o valor do salário de benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem superior ao limite máximo do salário de contribuição na data de início do benefício.

PRÁTICA CÁLCULO DA RMI DO AUXÍLIO-ACIDENTE

R$ 255,00

SB = salário mínimo = R$ 510,00 ( 2º, art. 29 LB)

RMI DO AUXÍLIO ACIDENTE DECORRENTE DE TRANSFORMAÇÃO Art. 201 da IN nº 77/2015: O valor da RMI do auxílio-acidente com início a partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, será calculado, observando-se a DIB do auxílio-doença que o precedeu, conforme a seguir: [...] II - se a DIB do auxílio-doença for a partir de 5 de outubro de 1988, vigência da Constituição Federal, a RMI do auxílio-acidente será de 50% (cinquenta por cento) do salário de benefício do auxílio-doença, reajustado pelos índices de manutenção até a DIB do auxílio-acidente.

EXEMPLO Auxílio-Doença (B/91) DIB 03/01/2012 SB = R$ 2.775,16 Auxílio-Acidente (B/94) - Transformação DIB 02/04/2013 SB = R$ 2.775,16 + 6,20% (reajuste janeiro/2013) = R$ 2.947,22 RMI (B/94) = R$ 2.947,22 x 50% = R$ 1.473,61

APOSENTADORIA ESPECIAL

RENDA MENSAL DA APOSENTADORIA ESPECIAL Artigo 57 da LB: [...] 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-debenefício.

FORMA DE CÁLCULO Art. 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: [...] II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

PRÁTICA CÁLCULO DA RMI DA APOSENTADORIA ESPECIAL

REGRA DE TRANSIÇÃO Artigo 3º da Lei nº 9.876/99: Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei n o 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

DIVISOR MÍNIMO Artigo 3º, 2º da Lei nº 9.876/99: No caso das aposentadorias de que tratam as alíneas b, c e d do inciso I do art. 18*, o divisor considerado no cálculo da média a que se refere o caput e o 1 o não poderá ser inferior a sessenta por cento do período decorrido da competência julho de 1994 até a data de início do benefício, limitado a cem por cento de todo o período contributivo. *idade, tempo de contribuição e especial

DIVISOR MÍNIMO IN 77/2015 Artigo 186: Para o segurado filiado à Previdência Social até 28/11/1999, [...] o salário de benefício corresponde a: inc. I: contando o segurado com menos de 60% no período decorrido de julho/1994 até a DIB, o divisor a ser considerado na M. A. S. dos 80% maiores salários de contribuição não poderá ser inferior a 60% desse mesmo período;

PRÁTICA CÁLCULO DA RMI DA APOSENTADORIA ESPECIAL COM DIVISOR MÍNIMO

1º EXEMPLO Aposentadoria requerida em 07/2001 Número de meses desde 07/1994 = 84 Número de SC que o segurado possui = 70 Divisor mínimo = 50 (84 x 60%) Desse modo: M. a. s dos 80% > SC / 56 OBS: Neste caso há possibilidade de desprezar os 20% menores SC

2º EXEMPLO Aposentadoria requerida em 07/2004 Número de meses desde 07/1994 = 120 Número de SC que o segurado possui = 70 Divisor mínimo = 72 (120 x 60%) Desse modo: M. a. s dos 70 SC / 72 OBS: Neste caso não há incidência do Divisor mínimo sem possibilidade de desprezar os 20% menores SC.

DIVISOR MÍNIMO IN 77/2015 Artigo 186: Para o segurado filiado à Previdência Social até 28/11/1999, [...] o salário de benefício corresponde a: inc. II: contando o segurado com 60% (sessenta por cento) a 80% (oitenta por cento) de contribuições no período decorrido de julho de 1994 até a DIB, aplicar-se-á a média aritmética simples.

3º EXEMPLO Aposentadoria requerida em 07/2003 Número de meses desde 07/1994 = 108 Número de SC que o segurado possui = 70 Divisor mínimo = 64 (108 x 60%) M.a.s dos 80% > SC = 86 (108 x 80%) Desse modo: M. a. s dos 70 SC / 70* * Na forma do artigo 186, par. único da IN 77/2015, haja vista que 70 é maior que 60% e menor que 80% (108 x 80% = 86)

PRÁTICA

REVISÃO PARA EXCLUSÃO DO DIVISOR MÍNIMO

DIVISOR MÍNIMO: 1º CASO Pessoa nascida em 1978, sexo masculino; 1º emprego em 07/1994 (filiação), aos 16 anos de idade; Trabalhou ininterruptamente até 2010, totalizando 15 anos e 6 meses de contribuição regularmente anotados no CNIS, possui 20% dos SC fixados no patamar de 1 SM e 80% no teto máximo contributivo. Nunca mais trabalhou e em 2043, com 65 anos de idade pleiteia aposentadoria por idade. Como será calculado o B/41?

CÁLCULO DO B/41 NO 1º CASO PBC = 49 ANOS (07/1994 A 2043); NÚMERO DE MESES: 588 (49 X 12); DIVISOR MÍNIMO = 352 (588 X 60%); TC no PBC de 15 Anos e 6 Meses = 186 Meses NÃO TERÁ DIREITO DE DESCARTAR OS 20% < SC SERÁ APLICADO O DIVISOR MÍNIMO DESSE MODO: SB = 186 SC / 352

DIVISOR MÍNIMO: 2º CASO Pessoa nascida em 1978, sexo masculino; 1º emprego em 01/2002 (filiação), aos 22 anos de idade; Trabalhou ininterruptamente até 07/2017, totalizando 15 anos e 6 meses de contribuição regularmente anotados no CNIS, possui 20% dos SC fixados no patamar de 1 SM e 80% no teto máximo contributivo. Nunca mais trabalhou e em 2043, com 65 anos de idade pleiteia aposentadoria por idade. Como será calculado o B/41?

CÁLCULO DO B/41 NO 2º CASO NÃO HÁ REGRA DE TRANSIÇÃO NÃO HÁ DIVISOR MÍNIMO TC no PBC = 15 Anos e 6 Meses = 186 Meses TERÁ DIREITO A DESCARTAR OS 20% < SC; SERÁ REALIZADA a M. a. s. dos 80% > SC

RECURSO INOMINADO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RENDA MENSAL INICIAL. APOSENTADORIA POR IDADE. REQUISITOS IMPLEMENTADOS APÓS O INÍCIO DE VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.876/99. REGRA DE TRANSIÇÃO. DIVISOR MÍNIMO. APLICAÇÃO DA REGRA DEFINITIVA.

1. Implementados os requisitos para obtenção de aposentadoria por idade após o início de vigência da Lei nº 9.876/99, o pedido inicial foi julgado improcedente, por entender que o cálculo efetuado pela autarquia previdenciária está correto ao usar como divisor o correspondente a 60% do período decorrido da competência de julho de 1994 até a data de início do benefício.

2. A regra de transição prevista na Lei nº 9.876/99, no entanto, não pode prevalecer nas situações em que o número de contribuições recolhidas no período básico de cálculo é inferior ao divisor mínimo. Nesses casos, em que a regra de transitória é prejudicial ao segurado, deve ser aplicada a regra definitiva, prevista no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/91, com a redação definida pela Lei nº 9.876/99. [...]

4. Recurso parcialmente provido, para determinar a aplicação da regra definitiva, prevista no artigo 29, inciso I, da Lei nº 8.213/91, com a redação estabelecida pela Lei nº 9.876/99, ressalvado que, se a RMI revisada for inferior àquela concedida pelo INSS, deverá ser mantido o valor original, nos termos do artigo 122, da Lei nº 8.213/991. (5025843-93.2011.404.7000, Terceira Turma Recursal do PR, Relatora Flavia da Silva Xavier, julgado em 06/11/2013).

RECURSO ESPECIAL Nº 1.655.712 - PR PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA URBANA POR IDADE. REVISÃO. SALÁRIO DE BENEFÍCIO. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES. DIVISOR. NÚMERO DE CONTRIBUIÇÕES. IMPOSSIBILIDADE. ART. 3º, 2º, DA LEI 9.876/1999. 1. A tese do recorrente é que, no cálculo da renda mensal inicial de seu benefício previdenciário, deve ser utilizado como divisor mínimo para apuração da média aritmética dos salários de contribuição o número efetivo de contribuições. Tal tese não tem amparo legal.

IRDR Nº 5052713-53.2016.4.04.0000/RS Na sessão de 15-12-2016, a Colenda Terceira Seção desta Corte admitiu o presente IRDR, fixando a seguinte tese jurídica para julgamento: É possível ou não aplicação da regra prevista no art. 29, I e II, da Lei 8.213/91, quando mais favorável que a regra de transição prevista no art. 3º da Lei 9.876/99 (direito à opção pelo melhor benefício).

Artigo 122 da LB: Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à aposentadoria, nas condições legalmente previstas na data do cumprimento de todos os requisitos necessários à obtenção do benefício, ao segurado que, tendo completado 35 anos de serviço, se homem, ou trinta anos, se mulher, optou por permanecer em atividade.

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

RMI DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Artigo 39 do RPS: A renda mensal do benefício de prestação continuada será calculada aplicando-se sobre o salário-debenefício os seguintes percentuais: [...] IV - aposentadoria por tempo de contribuição: a) para a mulher - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta anos de contribuição;

b) para o homem - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta e cinco anos de contribuição; e c) cem por cento do salário-de-benefício, para o professor aos trinta anos, e para a professora aos vinte e cinco anos de contribuição e de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio;

FORMA DE CÁLCULO Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário;

FATOR PREVIDENCIÁRIO: LEI Nº 9.876/99 PBC: Todo período contributivo desde julho de 1994 SB: M. A. S. 80% > SC x FP OBS: O FATOR PREVIDENCIÁRIO FP, SERÁ APLICADO NAS APOSENTADORIAS POR IDADE (DE FORMA FACULTATIVA) E POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO/PROFESSOR (DE FORMA OBRIGATÓRIA) E INTEGRA O SB. DESSE MODO, O SB SÓ SERÁ LIMITADO AO TETO APÓS A APLICAÇÃO DO FP.

FATOR PREVIDENCIÁRIO 7 o O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei. 8 o Para efeito do disposto no 7 o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria será obtida a partir da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.

9 o Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do segurado serão adicionados: I - cinco anos, quando se tratar de mulher; II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio; III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

FÓRMULA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO Alíquota = 0,31 Idade Tempo de Contribuição Expectativa de Sobrevida

TABELA EXPECTATIVA SOBREVIDA 2019 Idade Expectativa de Sobrevida Idade TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA - Ambos os Sexos 2018/2019 Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida 0 76,0 14 63,4 28 50,3 42 37,5 56 25,6 70 15,2 1 76,0 15 62,4 29 49,4 43 36,6 57 24,8 71 14,6 2 75,1 16 61,4 30 48,5 44 35,7 58 24,0 72 14,0 3 74,1 17 60,5 31 47,6 45 34,8 59 23,2 73 13,3 4 73,2 18 59,5 32 46,6 46 34,0 60 22,4 74 12,7 5 72,2 19 58,6 33 45,7 47 33,1 61 21,6 75 12,2 6 71,2 20 57,7 34 44,8 48 32,2 62 20,9 76 11,6 7 70,2 21 56,8 35 43,9 49 31,4 63 20,1 77 11,1 8 69,3 22 55,8 36 43,0 50 30,5 64 19,4 78 10,5 9 68,3 23 54,9 37 42,0 51 29,7 65 18,7 79 10,0 10 67,3 24 54,0 38 41,1 52 28,8 66 18,0 80+ 9,6 11 66,3 25 53,1 39 40,2 53 28,0 67 17,3 12 65,3 26 52,2 40 39,3 54 27,2 68 16,6 13 64,3 27 51,2 41 38,4 55 26,4 69 15,9 * Fonte: IBGE - Diretoria de Pesquisas (DPE), Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS).

TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA 2017/2018 TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA - Ambos os Sexos - 2015* Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida 0 75,8 14 63,1 28 50,1 42 37,3 56 25,4 70 15,1 1 75,8 15 62,1 29 49,2 43 36,4 57 24,6 71 14,5 2 74,9 16 61,2 30 48,3 44 35,5 58 23,8 72 13,8 3 73,9 17 60,2 31 47,3 45 34,7 59 23,0 73 13,2 4 72,9 18 59,3 32 46,4 46 33,8 60 22,3 74 12,6 5 72,0 19 58,4 33 45,5 47 32,9 61 21,5 75 12,1 6 71,0 20 57,5 34 44,6 48 32,1 62 20,7 76 11,5 7 70,0 21 56,5 35 43,7 49 31,2 63 20,0 77 11,0 8 69,0 22 55,6 36 42,8 50 30,3 64 19,3 78 10,5 9 68,0 23 54,7 37 41,9 51 29,5 65 18,5 79 10,0 10 67,0 24 53,8 38 40,9 52 28,7 66 17,8 80+ 9,5 11 66,1 25 52,9 39 40,0 53 27,8 67 17,1 6,0 6,0 12 65,1 26 52,0 40 39,1 54 27,0 68 16,4 6,0 6,0 13 64,1 27 51,0 41 38,2 55 26,2 69 15,8 6,0 6,0 * Fonte: IBGE - Diretoria de Pesquisas (DPE), Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS).

TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA 2017/2018 TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA - Ambos os Sexos - 2015* Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida Idade Expectativa de Sobrevida 0 75,8 14 63,1 28 50,1 42 37,3 56 25,4 70 15,1 1 75,8 15 62,1 29 49,2 43 36,4 57 24,6 71 14,5 2 74,9 16 61,2 30 48,3 44 35,5 58 23,8 72 13,8 3 73,9 17 60,2 31 47,3 45 34,7 59 23,0 73 13,2 4 72,9 18 59,3 32 46,4 46 33,8 60 22,3 74 12,6 5 72,0 19 58,4 33 45,5 47 32,9 61 21,5 75 12,1 6 71,0 20 57,5 34 44,6 48 32,1 62 20,7 76 11,5 7 70,0 21 56,5 35 43,7 49 31,2 63 20,0 77 11,0 8 69,0 22 55,6 36 42,8 50 30,3 64 19,3 78 10,5 9 68,0 23 54,7 37 41,9 51 29,5 65 18,5 79 10,0 10 67,0 24 53,8 38 40,9 52 28,7 66 17,8 80+ 9,5 11 66,1 25 52,9 39 40,0 53 27,8 67 17,1 6,0 6,0 12 65,1 26 52,0 40 39,1 54 27,0 68 16,4 6,0 6,0 13 64,1 27 51,0 41 38,2 55 26,2 69 15,8 6,0 6,0 * Fonte: IBGE - Diretoria de Pesquisas (DPE), Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS).

TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA 2016/2017

TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA 2015/2016

TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA 2014/2015

TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA 2013/2014

TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA 2013

PRÁTICA CÁLCULO FATOR PREVIDENCIÁRIO

16,9 OBS: Por ser facultativo, na Aposentadoria por Idade, aplicar o FP pode ser prejudicial, neste caso sua aplicação será afastada.

PRÁTICA CÁLCULO DA RMI DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

REGRA PROVISÓRIA 85/95 Lei 13.183/2015

REGRA 85/95 Artigo 29-C da LB: O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for:

I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de tempo de contribuição e idade.

2º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em: I - 31 de dezembro de 2018; II - 31 de dezembro de 2020; III - 31 de dezembro de 2022; IV - 31 de dezembro de 2024; e V - 31 de dezembro de 2026.

A TÍTULO DE CURIOSIDADE: De 2015 a 2018 = 85/95; De 2019 a 2020 = 86/96; De 2021 a 2022 = 87/97; De 2023 a 2024 = 88/98; De 2025 a 2026 = 89/99 e A partir de 2027 = 90/100.

APOSENTADORIA POR IDADE

RMI DA APOSENTADORIA POR IDADE Artigo 50 da LB: A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.

FORMA DE CÁLCULO Art. 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário;

OPÇÃO DE EXCLUSÃO DO FP Artigo 7º da Lei nº 9.876/99: É garantido ao segurado com direito a aposentadoria por idade a opção pela não aplicação do fator previdenciário a que se refere o art. 29 da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

PRÁTICA CÁLCULO DA RMI DA APOSENTADORIA POR IDADE

BIBLIOGRAFIA: GEROMES, Sergio. Cálculo do Benefício Previdenciário na Prática. 1 ed. São Paulo: LTr, 2017.