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1 TC060 SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E AO PROJETO ARQUITETÔNICO Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2018 2 A arquitetura significa construção e refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar qualquer ambiente. A arquitetura trata da organização do espaço e de seus elementos, como organização, estética e ordenamento de componentes. DEFINIÇÃO 3 4 A História da Arquitetura é uma subdivisão da história da arte responsável pelo estudo da evolução histórica da arquitetura, seus princípios, ideias e realizações Está sujeita às limitações da história existem diversas perspectivas em relação ao estudo da arquitetura Classificação Cronológica: PRÉ- - ARQUITETURA NEOLÍTICA ARQUITETURA ANTIGA ARQUITETURA NA IDADE MÉDIA ARQUITETURA NO RENASCIMENTO ARQUITETURA MODERNA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 5 PRÉ- - ARQUITETURA NEOLÍTICA Primeira expressão da vontade e da necessidade das sociedades conceberem e organizarem os espaços e os lugares não só em termos físicos, como também em termos simbólicos 6 PRÉ- - ARQUITETURA NEOLÍTICA Surgem os primeiros monumentos e o Homem começa a dominar a técnica de trabalhar a pedra Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 1

7 8 ARQUITETURA ANTIGA ARQUITETURA ANTIGA Com a evolução das culturas, muitos aspectos da vida cotidiana estavam baseados no respeito ou na adoração ao divino e ao sobrenatural Os principais edifícios das cidades eram os palácios e os templos 9 IDADE MÉDIA A tecnologia do período desenvolveu-se principalmente na construção das catedrais Durante praticamente todo o período medieval, a figura do arquiteto não existe construção das catedrais é acompanhada por toda a população e insere-se na vida da comunidade ao seu redor O conhecimento construtivo é guardado pelas corporações, as quais reuniam dezenas de mestresobreiros que elaboraram e conduziam a execução das obras 10 IDADE MÉDIA 11 12 RENASCIMENTO RENASCIMENTO O progresso do Homem - científico, espiritual, social - torna-se um objetivo importante para o período A cultura renascentista mostra-se multidisciplinar e interdisciplinar o que importa ao homem renascentista é o culto ao conhecimento e à razão, não havendo para ele separação entre as ciência e as artes Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 2

13 14 IDADE MODERNA IDADE CONTEMPORÂNEA Com o fim da Idade Média a estrutura de poder europeia modifica-se radicalmente Movimentos, tendências e técnicas arquitetónicas utilizadas nos tempos atuais, sucedendo à arquitetura moderna Antigos tratados arquitetônicos romanos são redescobertos pelos novos arquitetos, influenciando profundamente a nova arquitetura A relativa liberdade de pesquisa científica que se obteve permitiu algum avanço nas técnicas construtivas, permitindo novas experiências e a concepção de novos espaços 15 16 Torre do Banco da China, em Hong Kong, ícone da arquitetura contemporânea: assimetria, geometria irregular e estrutura de aço à mostra Espaço Público Contemporâneo O projeto Metrol Parasol em Sevilha, Espanha é um ponto de encontro e eventos na cidade, feito em madeira ele proporciona na cobertura uma passarela com vista para toda a cidade 17 18 Arquitetura Contemporânea no Brasil - Catedral de Brasília ESTUDO PRELIMINAR ANTEPROJETO PROJETO DE APROVAÇÃO PROJETO EXECUTIVO PROJETO COMO CONSTRUÍDO (AS BUILT) Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 3

19 20 ESTUDO PRELIMINAR Constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta para a obra, considerando as principais exigências contidas no programa de necessidades Verifica a viabilidade de uma solução que dá diretrizes ou orientações ao anteprojeto Apreciação e aprovação pelo cliente Consulta prévia - aprovação em órgãos ESTUDO PRELIMINAR Estudo de materiais, volumetria e ocupação do terreno, relacionados a aspectos legais e de insolação 21 22 ANTEPROJETO Constitui a configuração final da solução arquitetônica proposta para a obra, considerando todas as exigências contidas no programa de necessidades e o Estudo Preliminar aprovado pelo cliente Deve receber a aprovação final do cliente Elementos construtivos Algumas definições de projetos complementares Sem detalhamentos ANTEPROJETO Apresenta plantas de situação, plantas baixas, de cobertura, cortes gerais, fachadas e especificações Ainda pode sofrer mudanças 23 24 PROJETO DE APROVAÇÃO http://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/alvara-de-construcao-modelos-de-projeto/175 PROJETO DE APROVAÇÃO Constitui a configuração técnico-jurídica da solução arquitetônica considerando as exigências contidas no programa de necessidade, o Estudo preliminar ou Anteprojeto aprovado pelo cliente e as normas técnicas de apresentação e representação órgãos públicos (Prefeitura Municipal) É um compromisso de que a obra seguirá o mínimo especificado em lei: recuos, gabarito, tamanho de aberturas, áreas, etc. Nos casos especiais em que não haja necessidade de aprovação do projeto pelos poderes públicos esta subfase deixa de existir Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 4

PROJETO DE APROVAÇÃO PROJETO DE APROVAÇÃO 25 26 PROJETO DE APROVAÇÃO PROJETO DE APROVAÇÃO 27 28 PROJETO DE APROVAÇÃO 29 30 PROJETO EXECUTIVO É o conjunto de documentos técnicos (memoriais, desenhos e especificações) necessárias a licitação e/ou execução (construção, montagem, fabricação) da obra Oferece memorial descritivo com modo de fazer e quantitativo do material Constitui a configuração desenvolvida e detalhada do Anteprojeto aprovado pelo cliente Todas as informações necessárias (forma clara e organizada) Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 5

http://www.curitiba.pr.gov.br/ http://www.curitiba.pr.gov.br/ 31 32 PROJETO EXECUTIVO Ajusta-se aos projetos complementares, contendo pontos de hidráulica e elétrica, vistas das paredes das áreas molhadas com localização das peças e a paginação do revestimento, detalhamento de piso, paredes, caixilhos, forro e tudo o que for necessário para a execução da obra PROJETO COMO CONSTRUÍDO (AS BUILT) Após o término da construção, são anotadas todas as mudanças realizadas no projeto durante sua execução 33 34 35 36 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 6

www5.curitiba.pr.gov.br/gtm/gam/gam_form.asp 37 38 39 41 42 EXEMPLO: 01 HABITAÇÃO UNIFAMILIAR Apresentação da Portaria 80. Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 7

43 Portara 80: Exemplo 44 Portaria 80: Exemplo Portaria 80: Exemplo Portaria 80: Exemplo 45 46 Portaria 80: Exemplo Portaria 80: Exemplo 47 49 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 8

Portaria 80: Exemplo 50 51 52 53 54 55 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 9

56 59 EXEMPLO: USOS HABITACIONAIS 60 61 62 REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA 63 Registro de Responsabilidade Técnica (RRT): documento que comprova que projetos, obras ou serviços técnicos de Arquitetura e Urbanismo possuem um responsável devidamente habilitado e com situação regular perante o Conselho Os RRTs são gravados no Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU) e compõem o acervo técnico do arquiteto e urbanista É uma proteção à sociedade e confere legitimidade ao profissional, fornecendo segurança técnica e jurídica para quem contrata e para quem é contratado O valor da taxa de RRT em 2018 é de R$ 91,50 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 10

IMPLANTAÇÃO/COBERTURA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 64 65 Desenhos: SITUAÇÃO IMPLANTAÇÃO/COBERTURA PLANTA BAIXA CORTES FACHADA/ELEVAÇÃO REPRESENTAÇÃO GRÁFICA SITUAÇÃO 66 67 SITUAÇÃO Vista ortográfica superior esquemática com abrangência de toda a zona que envolve o terreno onde será edificada a construção projetada, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões do lote e a amarração deste no quarteirão em que se localiza Indica a forma e dimensões do terreno e o posicionamento deste em relação às ruas e lotes adjacentes e ao norte Escala: 1:500 até 1:10.000 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 68 69 IMPLANTAÇÃO/COBERTURA Representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação ou vista aérea de seu telhado, acrescida de informações dos sistemas de escoamento pluvial Indica a posição da edificação no terreno Escala: 1:50, 1:75, 1:100, 1:125 Projeção da edificação Tipo de cobertura e inclinação Níveis e acessos Representação gráfica da vista ortográfica principal Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 11

PLANTA BAIXA PLANTA BAIXA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 70 71 PLANTA BAIXA É a vista superior de uma edificação cortada por um plano horizontal a uma altura de 1,50m do piso do pavimento Escala: 1:50, 1:75 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 72 73 CORTES Representações de vistas ortográficas seccionais do tipo corte, obtidas quando é passada por uma construção um plano de corte e projeção VERTICAL, normalmente paralelo às paredes Plano vertical que corta a edificação em determinada posição indicada em planta pela linha de corte Escala: mesma da planta (1:50) Mínimo 2 cortes (longitudinal e transversal) Quando mais de 1 pav. um corte deve obrigatoriamente passar pela escada CORTES CORTES 74 75 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 12

ESTATÍSTICA 76 CORTES 77 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA FACHADA/ELEVAÇÃO São desenhos das projeções verticais e horizontais das arestas visíveis do volume projetado sobre um plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico aparecem os vãos de janelas, portas, elementos de fachada, telhados, assim como todos os outros visíveis de fora da edificação ESCALA: 1:50, 1:75 Obrigatória a representação das fachadas defronte as testadas do lote Espessura de linhas: mais pra frente mais grosso, mais para trás mais fino FACHADA/ELEVAÇÃO 78 79 CARIMBO 80 81 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 13

4 A 1165 290 710 150 15 1515 RUFO 255 225 295 15 100 115 200 PROJEÇÃO DA COBERTURA 60 60 15 15 BANHO 1 A= 4,06 m² SUITE 2 A= 12,00 m² 315 985 i = 15% TELHA FIBROCIMENTO 3,18 145 RUFO 15 3,21 300 140 BANHO 2 A= 4,06 m² 3,18 85 30 30 30 30 30 30 15 15 1 2 3 4 5 6 7 62 B5 B5 SUITE 1 A= 9,10 m² CIRCULAÇÃO A= 4,3875 m² 14 13 12 11 10 9 8 PATAMAR A= 1.61 m² 190 205 3,21 3,21 200 15 120 150 RUFO 1900 63 SUITE A= 2,97 m² 3,18 1900 15 15 157 SACADA A = m² 217 3,21 SUITE MASTER A= 16,00 m² 3,21 400 420 ESC. 1/50 15 55 PROJEÇÃO DA COBERTURA 295 115 200 115 698 15 295 215 100 65 430 60 1165 4 A PLANTA DE PISOS PAGINAÇÃO 82 83 84 3D 85 REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS PLANTA BAIXA 1 PLANTA BAIXA - PAV. SUPERIOR Paredes e elementos estruturais Aberturas (portas, janelas..) Pisos e seus componentes (degraus, rampas, escadas) Equipamentos de construção (aparelhos sanitários, roupeiros, lareiras) Aparelhos elétricos de porte (fogões, geladeiras, máquinas de lavar) 86 PLANTA: ELEMENTOS 87 PLANTA: ELEMENTOS PAREDES São representadas de acordo com suas espessuras e com simbologia relacionada ao material que as constitui Normalmente desenha-se a parede de 15 cm, ela pode variar conforme a intenção e necessidade arquitetônica Representação de paredes de tijolos Representação de elementos em concreto Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 14

Projeção de cobertura Projeção de cobertura 88 PORTAS e PORTÕES São desenhados representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas auxiliares, se necessário, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço ocupado PLANTA: ELEMENTOS 89 JANELAS São representadas através de uma convenção genérica PLANTA: ELEMENTOS Para escala 1/50 (mais adotada) Escalas inferiores a 1/50 Convenção alternativa Convenção com detalhamento Janela baixa (abaixo de 1,50m) Janela alta (acima de 1,50m) 90 PLANTA: ELEMENTOS 91 PLANTA: ELEMENTOS PISOS Os impermeáveis são representados apenas nas áreas molhadas, ou seja, áreas dotadas de equipamentos hidráulicos, sacadas, varandas, etc... Comuns Impermeáveis (30 x 30cm) EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS Vaso sanitário Lavatório em bancada Chuveiro Lavatório Balcão com pia Tanque 92 PLANTA: ELEMENTOS 93 PLANTA: ELEMENTOS ELEMENTOS NÃO VISÍVEIS Deve-se indicar elementos julgados de importância, mas situados acima do plano de corte, ou abaixo, mas escondidos por algum outro elemento Projeção de cobertura QUARTO A = 12,00 m² ESCADAS Neste caso, deve-se sempre representar o contorno do elemento considerado, através do emprego de linhas tracejadas Res. Susp. 500 l Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 15

85 30 30 30 30 30 30 94 PLANTA: ELEMENTOS 95 PLANTA: ELEMENTOS ESCADAS São representados os lances, os pisos, o patamar, corrimão, etc Os pisos variam de 28 a 30 cm São numerados os degraus e o sentido do percurso 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE BANHO 1 A= 4,06 m² 3,18 SUITE 2 A= 12,00 m² 3,21 BANHO 2 A= 4,06 m² 3,18 1 2 3 4 5 6 7 SUITE 1 A= 9,10 m² 3,21 CIRCULAÇÃO A= 4,3875 m² 3,21 14 13 12 11 10 9 8 PATAMAR A= 1.61 m² SUITE A= 2,97 m² 3,18 Áreas úteis Tipos de pisos dos ambientes Níveis Posições dos planos de corte verticais Cotas das aberturas ou simbologia de representação com quadro de esquadrias Cotas gerais; informações sobre elementos não visíveis Outras informações 9 10 11 12 13 14 15 PLANTA: INFORMAÇÕES PLANTA: INFORMAÇÕES 96 97 Nomes em letras padronizadas Nomes de preferência na horizontal Utilização sempre de letras maiúsculas Alturas das letras entre 3 e 5 mm Letras de eixo vertical, não inclinadas Título dos compartimentos Área dos compartimentos Níveis NOME DOS AMBIENTES E ÁREAS São cotas altimétricas dos pisos, sempre em relação a uma determinada referência de nível pré-fixada pelo projetista e igual a zero Regras: Colocar dos dois lados de uma diferença de nível Indicar sempre em metros, na horizontal Evitar repetição de níveis próximos em planta e não marcar sucessão de desníveis iguais (escada) NÍVEIS 98 DIMENSÕES DAS ABERTURAS A forma mais recomendada, para a representação das informações relativas às esquadrias, é a utilização de códigos e quadro de esquadrias O mesmo código deve aparecer em um quadro, denominado QUADRO de ESQUADRIAS, que descreverá as informações relevantes PLANTA: INFORMAÇÕES 99 DIMENSÕES DAS ABERTURAS Comumente utilizase para janelas os códigos J1, J2, J3,... e para portas P1, P2, P3, P4... O quadro de esquadrias deverá conter pelo menos: código, dimensões, tipo de funcionamento e materiais da esquadria que está sendo descrita PLANTA: INFORMAÇÕES Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 16

100 NUMERAÇÃO E TÍTULOS DOS DESENHOS 12 mm 5 mm 1 Letra do corte 12 mm 3 mm 12 mm PLANTA BAIXA ESC: 1/50 A A 5 mm PLANTA: INFORMAÇÕES Letra do corte 04 5 mm 3 mm Número da prancha 5 mm 101 1ª ETAPA: Marcar o contorno externo do projeto Desenhar a espessura das paredes externas Desenhar as principais divisões internas PLANTA BAIXA: ROTEIRO (SUGESTÃO) 102 PLANTA BAIXA: ROTEIRO (SUGESTÃO) 103 PLANTA BAIXA: ROTEIRO (SUGESTÃO) 2ª ETAPA: Desenhar as aberturas portas e janelas Desenhar os equipamentos sanitários e equipamentos elétricos de porte Desenhar a projeção da cobertura em linha fina contínua Apagar o excesso dos traços 3ª ETAPA: Desenhar as linhas tracejadas Denominar os ambientes Indicar a área de cada ambiente e o piso Cotar aberturas, códigos e quadro de esquadrias Colocar a indicação de níveis Cotar o projeto Indicar a posição dos cortes; a entrada principal; o norte Denominar o tipo de desenho, bem como colocar a escala 104 CORTES: ELEMENTOS 105 CORTES: ELEMENTOS Recomenda-se sempre passá-los pelas áreas molhadas (banheiro e cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores Devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização ou interpretação Os cortes podem ser transversais (plano de corte na menor dimensão da edificação) ou longitudinais (na maior dimensão) Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 17

106 FUNDAÇÕES - PISOS/CONTRAPISOS As fundações são desenhadas em função dos materiais utilizados e de sua disposição geral, com dimensões aproximadas, pois seu detalhamento é função do projeto estrutural Para pisos e contrapisos normalmente são identificados apenas a espessura do contrapiso + piso CORTES: ELEMENTOS 107 PAREDES CORTES: ELEMENTOS 108 CORTES: ELEMENTOS 109 CORTES: ELEMENTOS ABERTURAS EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS Corte De abrir (vista) De correr (vista) Corte De correr (vista) Corte De correr (vista) Chuveiro Vaso sanitário 110 CORTES: ELEMENTOS 111 CORTES: INFORMAÇÕES FORROS E LAJES/COBERTURAS Representaremos a cobertura de forma simplificada apenas com os traços básicos de seu contorno ou com laje impermeabilizada Cotas verticais, indicação de níveis e denominação dos ambientes São identificados todos os níveis, sempre que se visualize a diferença de nível, evitando a repetição desnecessária e não fazendo a especificação no caso de uma sucessão de desníveis iguais (escada) Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 18

CORTES: INFORMAÇÕES CORTES: INFORMAÇÕES 112 CORTES: INFORMAÇÕES COTAGEM 115 Cota: indicação da medida ou característica em letras técnicas, sem indicação de unidade Cotas são elementos de Desenho Técnico que tem por objetivo fornecer informações sobre as dimensões do objeto representado Os desenhos devem conter todas as cotas necessárias de maneira a permitir a completa execução da peça, sem que para isso seja necessário recorrer à medição no desenho Linha de cota: linha fina, sempre paralela à dimensão cotada e todas à mesma distância do elemento cotado COTAGEM COTAGEM 116 117 As cotas indicadas nos desenhos são sempre as cotas reais do objeto, independente da escala usada no desenho Devem ser evitados, sempre que possível, cruzamentos de linhas de cota entre si ou com outro tipo de linhas As cotas devem ser localizadas preferencialmente fora do contorno da peça. Todavia, por questões de legibilidade, estas podem ser colocadas no interior das vistas Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 19

COTAGEM COTAGEM 118 119 Quando o espaço necessário para a cota não é suficiente ela deve ser posicionada próxima da linha de cota e ligada à linha de cota através de uma pequena linha de referência Os elementos cilíndricos sempre são dimensionados pelos seus diâmetros e localizados pelas suas linhas de centro Sempre que possível, as cotas devem ser colocadas alinhadas COTAGEM ESCALAS 120 121 É a proporção existente entre uma medida real e a medida de sua representação no desenho relação da dimensão linear de um elemento e/ou um objeto apresentado no desenho original para a dimensão real do mesmo e/ou do próprio objeto Necessidade das escalas: representação de medidas reais em tamanhos de desenhos maiores ou menores que os tamanhos reais ESCALAS ESCALAS 122 123 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 20

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 124 125 Traços: Traço contínuo São as linhas comuns Traço interrompido Representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, que esteja além do plano de corte) Traço-ponto Usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de corte NORMAS PROJETOS COMPLEMENTARES 126 127 ABNT NBR 16636-1:2017: Elaboração e desenvolvimento de serviços técnicos especializados de projetos arquitetônicos e urbanísticos: Parte 1: Diretrizes e terminologia ABNT NBR 6492:1994 - Representação de projetos de arquitetura Norma em Revisão ABNT NBR 10067:1995 - Princípios gerais de representação em desenho técnico Procedimento ESTRUTURAL Estudo preliminar: Estudo da viabilidade Apreciação e aprovação pelo cliente Projeto: Elementos construtivos Algumas definições de projetos complementares Compatibilização com o arquitetônico TODAS as informações necessárias (forma clara e organizada) 128 PROJETOS COMPLEMENTARES ESTRUTURAL 129 PROJETOS ESTRUTURAL CA CONCRETO ARMADO Documentos básicos: Projeto impresso ART - Anotação de responsabilidade Técnica do profissional responsável Taxa da ART Projetos: Detalhamento de vigas, dos pilares e das lajes Detalhes específicos Quadro resumo de aço Legendas Carimbo Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 21

CONCRETO ARMADO CONCRETO PROTENDIDO CONCRETO ARMADO 130 131 132 CONCRETO ARMADO 133 PROJETOS ESTRUTURAL CP CONCRETO PROTENDIDO Informações adicionais: Fases de protensão (em relação à força total de protensão) Sequência dos cabos a serem protendidos Força a ser aplicada em cada cabo e a respectiva previsão do alongamento Eventual perda de alongamento 134 PROJETOS ESTRUTURAL CP CONCRETO PROTENDIDO 135 Informações adicionais: A resistência que o concreto deve ter no dia da aplicação da protensão Informações do aço da armadura de protensão e da armadura passiva Características dos cabos e das bainhas Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 22

CONCRETO PROTENDIDO ALVENARIA ESTRUTURAL 136 137 PROJETOS ESTRUTURAL ALVENARIA Projeto modulado: acertar suas dimensões em planta e também o pé-direito da edificação, através das dimensões das unidades Reduzir ao máximo os cortes e ajustes na execução das paredes Compatibilização dos projetos Apresentar família dos blocos, pontos de graute, armaduras.. 138 PROJETOS ESTRUTURAL ALVENARIA 139 Os projetos em Alvenaria Estrutural devem conter em planta desenhos detalhados dos blocos individualmente obrigatoriamente para a 1a e 2a fiadas Cada parede portante deve ter desenhada sua elevação com cada bloco individual, assim como vergas pré-moldadas, blocos grauteados e armaduras 140 ALVENARIA ESTRUTURAL 141 PROJETOS ESTRUTURAL METÁLICA Projeto de fabricação e montagem Deve conter além das informações geométricas de cada peça metálica, o detalhamento das ligações e o seu correto posicionamento durante a montagem da estrutura Junto com os desenhos devem conter lista de material, peso da estrutura e diagrama de montagem As ligações são pontos importantes para a estrutura metálica devem estar bem indicadas no projeto Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 23

ESTRUTURAL WOOD FRAME 142 ESTRUTURA METÁLICA 143 PROJETOS ESTRUTURAL WOOD FRAME Dimensionamento e espaçamento dos montantes Dimensionamento e espaçamento dos barrotes Ancoragem Pontes de reforço Elementos metálicos necessários ESTRUTURAL WOOD FRAME ESTRUTURAL WOOD FRAME 144 145 146 147 PROJETOS ESTRUTURAL STEEL FRAME Dimensionamento e espaçamento dos montantes Dimensionamento e espaçamento dos barrotes Ancoragem Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 24

ESQUEMA GERAL ESTRUTURAL STEEL FRAME PROJETOS COMPLEMENTARES 148 149 HIDRA ULICO Locação e dimensionamento da tubulação de água fria e quente Locação e dimensionamento da tubulação de esgoto Importante verificar conflitos com estrutura ESQUEMA GERAL 150 151 HIDRA ULICO ESGOTO HIDRA ULICO ESGOTO 152 153 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 25

PLANTA BAIXA HIDRA ULICO ; SIMBOLOGIA - EXEMPLOS ELÉTRICO ; PROJETOS COMPLEMENTARES 154 155 ELÉTRICO Locação dos pontos elétricos (tomadas, interruptores, pontos de luz) Circuitos e tubulações 156 157 SIMBOLOGIA - EXEMPLOS 158 ; 159 Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 26

REFERÊNCIAS 160 161 BRABO, R. Leitura e interpretação de projetos arquitetônico. Universidade Federal do Pará, 2009. CARBONI, M. Material didático,. GRAF, H. F., Material didático,, 2013. SOUZA, E., Material didático,, 2015. www.caubr.gov.br www.crea-pr.org.br www.curitiba.pr.gov.br www5.curitiba.pr.gov.br/gtm/gam/gam_form.asp heloisacampos@ufpr.br Profª. MSc. Heloisa Fuganti Campos 27