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CONGLOMERADO PRUDENCIAL Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar III 2º Trimestre/2018 Junho/2018

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 3 2. CONGLOMERADO PRUDENCIAL FINAXIS... 3 2.1. PERFIL CORPORATIVO... 3 2.1. ORGANOGRAMA DO CONGLOMERADO... 4 3. GOVERNANÇA DE RISCOS E CAPITAL... 5 3.1. APETITE POR RISCOS... 5 3.2. MAPA DE RISCOS... 6 4. PROCESSO DE CORPORATIVO DE GESTÃO DE RISCOS... 7 4.1. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS... 7 4.1. ESTRUTUTRA DE RISCOS E CAPITAL... 8 5. ACORDO DE CAPITAL DE BASILEIA... 12 5.1. BASILEIA III... 13 6. PROCESSO CORPORATIVO DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 14 6.1. ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)... 15 6.2. REQUERIMENTO DE CAPITAL... 15 7. INDICADORES DE RISCOS... 16 7.1. PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)... 16 7.2. ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA)... 16 7.3. INDÍCE DE BASILEIA... 18 8. ANEXOS... 19 8.1. ANEXO I COMPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÕES SOBRE A ADEQUAÇÃO... 19 8.2. ANEXO II RAZÃO DE ALAVANCAGEM... 24 Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 2 de 25

1. APRESENTAÇÃO Este relatório apresenta informações referentes à gestão de riscos, à apuração do montante de ativos ponderados pelos riscos e à apuração do Patrimônio de Referência do Conglomerado Prudencial Finaxis, atendendo as recomendações do Comitê de Basileia e da Circular 3.678 do Banco Central do Brasil, bem como demais normas relacionadas. Para conhecer mais sobre a nossa história, produtos e serviços, informações financeiras e gestão de riscos acesse nossos sites http://www.finaxis.com.br/ e http://corretora.finaxis.com.br/. 2. CONGLOMERADO PRUDENCIAL FINAXIS 2.1. PERFIL CORPORATIVO O Conglomerado Prudencial Finaxis Finaxis é composto pelas empresas Finaxis Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A Corretora e Banco Finaxis S.A Banco. A Corretora foi fundada em 08/1999 como sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários, com foco na atuação como intermediária ao mercado de capitais para investidores individuais. Em 2011, direcionou seu negócio para os serviços a fundos de investimento. O Banco foi fundado em 03/2010 com objetivo de fornecer produtos e serviços estruturados para fundos de investimento. O Finaxis destaca-se como especialista na estruturação, administração, custódia e controladoria, bem como outros serviços para fundos estruturados. O Finaxis é reconhecido como referência no mercado de fundos de investimentos estruturados, e para isso, é fundamental excelência nos processos internos, gerenciamento dos seus riscos e controles efetivos. Em junho de 2018, o Conglomerado contava com a carteira administrada de recursos de terceiros de R$ 10.227 bilhões e uma carteira de custodiada de R$ 11.374 bilhões (Fonte Anbima). Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 3 de 25

2.1. ORGANOGRAMA DO CONGLOMERADO Conforme demonstrado no organograma acima, o Conglomerado Prudencial Finaxis é administrado e representado por 1 Presidência e 5 Diretorias. Diretoria Jurídico e Compliance A Diretoria de Jurídico e Compliance é a responsável pelo monitoramento e controle do cumprimento da regulamentação aplicável ao negócio, das políticas e normas internas, o atendimento de demandas e mediação de conflitos entre clientes e instituição. A Diretoria de Jurídico e Compliance tem como missão nortear a condução adequada e regular dos negócios, proteger os interesses da Instituição e salvaguardar o seu bem mais precioso: a reputação. Diretoria de Tecnologia e Operações A Diretoria é responsável pelo serviço de custódia, pela prestação dos serviços de controladoria para fundos de investimento e por serviços financeiros, conforme as melhores práticas de mercado, de forma a garantir os interesses dos investidores e clientes, bem como de toda a infraestrutura tecnológica. Essas atividades visam garantir a conformidade dos serviços às normas regulatórias, a aderência às melhores práticas de serviços de mercado. Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros A Diretoria de Administração de Recursos de Terceiros é responsável pela administração da carteira de valores mobiliários e observa as regras de conduta, visando desempenhar suas atribuições de modo a Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 4 de 25

atender aos objetivos de investimento estabelecido nos regulamentos dos fundos que administra, por meio de gestor contratado. Tem como missão o dever de fidúcia perante aos clientes, órgãos reguladores e fiscalizadores, a condução adequada de suas atividades, proteger os interesses dos clientes e salvaguardar sua imagem perante o mercado financeiro e de capitais. Diretoria de Comercial Compete à Diretoria Comercial atingir as metas financeiras definidas no planejamento estratégico, necessárias ao crescimento do Finaxis, visando agregar valor aos seus clientes e acionistas. Sob sua responsabilidade está a venda de serviços de administração e custódia fiduciária, controladoria de ativos e passivos para fundos de investimento e etc. Diretoria de Riscos e PLD A Diretoria de Riscos e PLD é a responsável pela gestão integrada dos riscos regulatórios, financeiros e não financeiros; gerenciamento de capital e dos processos de prevenção à lavagem de dinheiro, incluindo o monitoramento. 3. GOVERNANÇA DE RISCOS E CAPITAL A Governança Corporativa do Conglomerado conta com a participação de todos os seus níveis hierárquicos, tendo por finalidade otimizar o desempenho da companhia e proteger as partes interessadas, agregar valor ao Conglomerado e contribuir para sua sustentabilidade, envolvendo principalmente aspectos voltados à transparência, equidade de tratamento e prestação de contas. Nesse contexto, o gerenciamento de riscos e do capital é realizado por meio de decisões colegiadas, apoiando-se em comitê específico. Este processo conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de Governança Corporativa, que compreende desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios, operacionais, produtos e serviços. 3.1. APETITE POR RISCOS Apetite por riscos é definido como o valor considerado razoável à ser assumido pelo Finaxis para a implementação de seus objetivos e estratégias de negócio. Esse apetite é influenciado por diversos Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 5 de 25

fatores, dentre eles, a estratégia corporativa, as metas de solvência, os índices de liquidez, a definição dos tipos de riscos aceitos e não aceitos pelo Finaxis. O apetite por riscos do Finaxis está formalizado na Declaração de Apetite por Riscos (RAS), nas políticas e procedimentos internos de gerenciamento de riscos, sendo esses definidos e aprovados pela Alta Administração, monitorados pela área de Gestão de Riscos e reportados no Comitê de Riscos. 3.2. MAPA DE RISCOS O Finaxis, diante de produtos e serviços oferecidos aos seus clientes, está exposto a diversos tipos de riscos, sejam eles decorrentes de fatores internos ou externos. Portanto, é imprescindível a adoção de um monitoramento constante de todos os riscos de forma a dar segurança e conforto a todas as partes interessadas. Os principais riscos relacionados ao negócio do Conglomerado estão destacados abaixo: Risco de Crédito É a possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte. Risco de Estratégia É a possibilidade de insucesso no alcance dos objetivos estabelecidos decorrente de mudanças adversas no ambiente de negócios ou de utilização de premissas inadequadas na tomada de decisão. Risco de Liquidez É a possibilidade de o Conglomerado não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas, bem como pela possibilidade do Conglomerado não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade do mercado. Risco de Mercado Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 6 de 25

É a possibilidade de perda financeira por oscilação de preços e taxas de juros dos ativos financeiros do Conglomerado, uma vez que suas carteiras ativas e passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores. Risco Operacional É a possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos, incluindo a perda associada à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Conglomerado. Risco Reputacional É a possibilidade de perda de credibilidade perante clientes, contrapartes, órgãos governamentais e mercado de atuação ou comunidade, decorrentes de ações, atos e atitudes indevidas e impróprias. Risco Socioambiental É a possibilidade de potenciais danos que uma atividade econômica pode causar à sociedade e ao meio ambiente. Os riscos socioambientais associados às instituições financeiras são, em sua maioria, indiretos e advém das relações de negócios, incluindo aquelas com a cadeia de fornecimento e com os clientes, por meio de atividades de financiamento e investimento. 4. PROCESSO DE CORPORATIVO DE GESTÃO DE RISCOS 4.1. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS O processo de gerenciamento de riscos é altamente estratégico, e vem sendo aprimorado de acordo com o crescimento e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos pelo Finaxis. O processo de gerenciamento é riscos permite que riscos corporativos sejam identificados, mensurados, mitigados, monitorados e reportados para a Alta Administração. Identificar Consiste em identificar os riscos inerentes às atividades do Conglomerado, contemplando a avaliação e classificação dos negócios, produtos e serviços sob a ótica de riscos. Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 7 de 25

Mensurar Consiste em quantificar as perdas por meio do uso de metodologias reconhecidas internacionalmente, seja sob condições normais de mercado, seja em situações de estresse. Faz-se uso de ferramental técnico compatível com a complexidade das operações, produtos e serviços existentes. Mitigar Representa as medidas tomadas pelo Conglomerado para redução dos riscos por meio da adoção de ações que minimizem o impacto no caso de ocorrência de eventos adversos. Monitorar O Conglomerado dispõe de diversos processos com o intuito de garantir o adequado gerenciamento dos riscos, respeitando as políticas e limites definidos. Abrange também o acompanhamento de controles internos e o entendimento e contínua atualização do desenho dos processos e operações. Reportar Contempla todas as ações voltadas à divulgação de informações sobre capital, riscos e controles, permeando todas as esferas do Conglomerado, mercado e órgãos reguladores nacionais. 4.1. ESTRUTUTRA DE RISCOS E CAPITAL A estrutura do processo de gerenciamento de riscos e de capital é composta por um comitê que subsidia à Alta Administração do Finaxis na tomada de decisões estratégicas. O Comitê de Gestão de Riscos, tem o objetivo de assessorar a Alta Administração no desempenho de suas atribuições de tomada de decisões estratégicas, e na gestão e controle dos riscos e do capital. Risco de Crédito A estrutura de gerenciamento de risco de crédito é constituída pela Diretoria de Riscos e PLD. A área de Gestão de Riscos é responsável pelo controle e avaliação, bem como validação das políticas, cálculo de capital alocado para risco de crédito e monitoramento da adequação do nível de Patrimônio de Referência com relação ao nível de crédito assumido. O Finaxis atua no mercado financeiro na prestação de serviços fiduciários para o Mercado de Capitais, e não possui carteira de crédito. Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 8 de 25

Em com os princípios da Resolução 4.557 de fevereiro de 2017, do CMN (vigente a partir de 23/02/2018), o Finaxis possui estrutura adequada para a complexidade das suas operações e diretrizes institucionais de gerenciamento de risco de crédito. Risco de Mercado A estrutura de gerenciamento de risco de mercado é constituída pela Diretoria de Riscos e PLD. A área de Gestão de Riscos é responsável pela identificação, mensuração e monitoramento do risco, garantindo que o perfil de risco de mercado do Conglomerado esteja ado às diretrizes estabelecidas. O Finaxis atua no mercado financeiro com estratégias conservadoras e com foco específico no mercado de serviços para fundos de investimento. Essa estratégia permite a manutenção de níveis baixos de exposição com relação a risco de mercado. O Finaxis possui somente carteira de não negociação ( banking ), em sua maioria por títulos de alta qualidade e liquidez, sendo a carteira composta por títulos públicos e operações compromissadas lastreadas em títulos públicos. Os riscos aos quais o Conglomerado está exposto estão relacionados à taxa de juros e fundos. A seguir apresentamos as exposições financeiras e os fatores de riscos das operações do Conglomerado. A seguir são apresentados as exposições financeiras e os fatores de riscos das operações do Finaxis. Em com os princípios da Resolução 4.557 de fevereiro de 2017, do CMN (vigente a partir de 23/02/2018), o Finaxis possui estrutura adequada para a complexidade das suas operações e diretrizes institucionais de gerenciamento de risco de mercado. Risco de Liquidez Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 9 de 25

A estrutura de gerenciamento de risco de liquidez é constituída pela Diretoria de Riscos e PLD. A área de Gestão de Riscos é responsável pela identificação, mensuração e monitoramento da liquidez, garantindo que o perfil de risco do Conglomerado esteja ado às diretrizes estabelecidas. O Conglomerado dispõe de planos de contingências que são registrados em política interna e submetidos à aprovação da Alta Administração. Em com os princípios da Resolução 4.557 de fevereiro de 2017, do CMN (vigente a partir de 23/02/2018), o Finaxis possui estrutura adequada para a complexidade das suas operações e diretrizes institucionais de gerenciamento de risco de liquidez. Risco Operacional O processo de gerenciamento de risco operacional adota uma abordagem qualitativa de forma a mapear os processos, identificar e analisar os riscos e avaliar a suficiência dos controles para a mitigar os riscos e quando necessário solicita a implementar planos de ação com o objetivo de mitigar as perdas operacionais. Gerenciamento do Risco Operacional Os riscos identificados, os eventos de perdas e as ações promovidas com as áreas são reportadas em Comitê de Riscos que é composto pela Alta Administração do Finaxis. Para isso, são realizados os seguintes procedimentos: Identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais inerentes às atividades do Conglomerado, bem como de novos produtos/serviços e sua adequação aos procedimentos e controles; Mapeamento e tratamento dos registros de perdas operacionais para composição da base de dados internos; Mensuração, controle e reporte da evolução das perdas operacionais com a avaliação da efetividade das ações mitigatórias junto às áreas de negócios/dependências; Avaliação e cálculo da necessidade de capital para risco operacional; Elaboração de relatórios sobre risco operacional para as áreas relacionadas ao processo de gerenciamento, inclusive ao Comitê e à Alta Administração. Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 10 de 25

Em atendimento ao disposto na Circular 3.640 do BCB, o Conglomerado adotou a abordagem do Indicador Básico para apurar capital mínimo requerido de Risco Operacional. Além disso, o Conglomerado utiliza os dados internos de perdas operacionais, os quais são elementos para apuração do risco operacional. Neste contexto, o Conglomerado classifica os eventos de risco operacional conforme abaixo. Eventos de perdas: Fraude interna; Fraude externa; Demandas trabalhistas e segurança deficiente no local do trabalho; Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; Danos ativos físicos próprios ou em uso pela instituição; Aqueles que acarretam a interrupção das atividades da instituição; Falhas em sistema de tecnologia da informação; Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades da instituição. O risco operacional é acompanhado por área independente responsável por implementar as diretrizes e as estratégias de risco operacional definidas em políticas internas e para isto deve-se aplicar as melhores práticas na gestão e controle dos riscos operacionais e no Plano de Continuidade de Negócios - PCN. Plano de Contingência O Finaxis possui um Plano de Contingência adequado ao atendimento de ações emergenciais inerentes ao negócio (incêndios, paralisações, queda de energia, telefonia e etc.), com responsáveis definidos, procedimentos formalizados e ações a serem executadas, de acordo com a definição de prioridades. Como o Finaxis possui duas (2) unidades Curitiba e São Paulo, temos contrato com a empresa IBM, onde está localizado o Escritório de Contingência da unidade São Paulo. O contrato prevê a disponibilização de 10 posições, contendo a infraestrutura necessária para a execução das atividades. Em Curitiba, o contrato com a empresa BRQ, onde estão disponíveis 30 posições, também contendo toda a infraestrutura necessária para atendimento das demandas de Serviços Qualificados. Anualmente são realizados os testes das funcionalidades do backup site. Risco Socioambiental Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 11 de 25

Na busca contínua pelo aperfeiçoamento das estruturas organizacionais, diversas medidas foram tomadas: A fim de cumprir a Política de Responsabilidade Socioambiental designou-se a Diretora da área de negócios como a responsável pelo cumprimento da Resolução 4.327; As áreas de Compliance e Gestão de Riscos do Conglomerado são responsáveis pelo gerenciamento do risco socioambiental. O processo de gerenciamento de risco socioambiental permite que os riscos sejam de forma pró ativa identificados, mensurados, mitigados, reportados e acompanhados. Importante destacar que, com a análise de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo ( PLDFT ), o Conglomerado inseriu em seu critério a verificação de licenças ambientais para as empresas descritas pelo CONAMA, bem como adotou em seus procedimentos que haja o registro de perda quando decorrer de risco socioambiental. 5. ACORDO DE CAPITAL DE BASILEIA Diante da evolução do cenário bancário mundial e da aceleração do ritmo de integração dos diversos mercados financeiros, por meio de complexos e sofisticados instrumentos, surgiu a necessidade de aprimoramento nas regras de exigência de capital. Em 2004, o Comitê de Basileia de Supervisão Bancária publicou o Acordo de Capital de Basileia - Basileia II, que tem como principal característica a introdução do conceito e importância de se utilizar as melhores práticas de gestão de riscos nas organizações, com a recomendação de processos, estruturas e metodologias necessárias à gestão efetiva dos riscos aos quais uma organização possa estar sujeita. Este acordo baseia-se em uma estrutura conhecida como os três pilares : Pilar I Capital Regulatório Propõe melhorias e aperfeiçoamentos nas regras para mensuração dos riscos, permitindo a utilização de modelos internos (abordagem avançada) para apurá-los, além da introdução da exigência de capital para cobertura do risco operacional. Pilar II Supervisão Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 12 de 25

Estabelece os princípios de supervisão bancária, os critérios para o tratamento dos riscos não cobertos pelo Pilar I e definições e procedimentos de gerenciamento por parte da administração. Pilar III Disciplina de Mercado Exige dos bancos a divulgação de um conjunto mínimo de informações, aumentando a transparência das instituições, de modo que o mercado possa realizar uma avaliação melhor fundamentada nos riscos incorridos. 5.1. BASILEIA III Em junho de 2011, o Comitê de Basileia publicou o documento Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems - revised, conhecido como Basileia III, em resposta regulatória internacional à crise financeira e bancária de 2008. O Acordo busca aumentar a qualidade e quantidade do capital das instituições financeiras, a fim de tornar o sistema financeiro mais resiliente e reduzir riscos e custos. Este acordo trata-se de um movimento contínuo de aprimoramento da estrutura prudencial aplicável às instituições financeiras, tendo a definição do capital regulatório e o montante de capital alocado como elementos primordiais. O novo acordo é bastante abrangente e propõe, entre outras medidas: Definição de capital mais rigorosa, visando fundamentalmente ampliar a capacidade de absorver perdas; Harmonização internacional na definição do capital; Ampliação da transparência quanto à composição do capital; Criação de duas modalidades de capital suplementar (buffers), que incentivam as instituições financeiras a acumularem reservas adicionais de capital em períodos de rápida expansão do ciclo econômico para serem utilizadas em momentos de estresse; Ampliação do escopo dos riscos capturados pela estrutura de capital; Introdução do Índice de Alavancagem, a ser aplicado como medida complementar ao requerimento mínimo de capital; Adoção de requerimentos mínimos quantitativos para risco de liquidez; e Criação de modalidades de capital adicionais aplicados em bancos sistemicamente importantes. Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 13 de 25

Em março de 2013, com complemento em outubro de 2013, o CMN estabeleceu as regras de definição e requerimento de capital regulamentar para Basileia III no Brasil, através das seguintes resoluções: Resoluções 4.192 e 4.278, que dispõem sobre a metodologia de apuração do capital de instituições financeiras Patrimônio de Referência (PR); Resoluções 4.193 e 4.281, que tratam da apuração dos requerimentos mínimos de capital a serem mantidos sob a forma de PR, de Nível I e de Capital Principal. Também institui o Adicional de Capital Principal e estabelece as medidas a serem a dotadas no caso de este não ser cumprido; Resolução 4.280, que trata da nova base de apuração consolidada do PR e dos requerimentos mínimos de capital para instituições integrantes do Conglomerado Prudencial. Adicionalmente, foi criado pelo BCB um conjunto de circulares que determinam os procedimentos de apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) para Risco de Crédito, de Mercado e Operacional (abordagem padrão e interna). As novas regras de Basileia III tiveram início em outubro de 2013 com implementação gradual até 2019. 6. PROCESSO CORPORATIVO DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL O gerenciamento de capital é realizado de forma a proporcionar condições para o alcance dos objetivos estratégicos do Finaxis para fazer face aos riscos inerentes as suas atividades. Como parte do gerenciamento de capital é elaborado o plano de capital, identificando as ações de contingência a serem consideradas em cenários de estresse. Ado às diretrizes estratégicas, o Conglomerado exerce a gestão de capital, envolvendo as áreas de controle e negócios, conforme diretrizes da Alta Administração. A estrutura de governança do gerenciamento de capital é composta pelo Comitê de Riscos e tem como órgão máximo a Alta Administração. A área de Planejamento elabora o planejamento estratégico e a Contabilidade Corporativa realiza a projeção do balanço, e com base nesses dados a área de Gestão de Riscos elabora o plano de capital. A estrutura de gerenciamento de capital deve considerar também os possíveis impactos no capital do conglomerado prudencial oriundos dos riscos associados às demais empresas controladas por integrantes do conglomerado prudencial. Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 14 de 25

Este processo visa assegurar que o Finaxis mantenha uma sólida base de capital para apoiar o desenvolvimento das atividades e fazer face aos riscos incorridos, seja em situações normais ou em condições extremas de mercado, além de atender os requerimentos regulatórios. 6.1. ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) Sob a ótica do BCB, as instituições financeiras devem manter, permanentemente, capital (Patrimônio de Referência) e adicional de capital principal compatível com os riscos de suas atividades, representado pelo Ativo Ponderado pelo Risco (RWA). O montante total do RWA é apurado pela soma das parcelas dos ativos ponderados pelos riscos de crédito, risco de mercado e risco operacional. Além disso, o Conglomerado deve manter PR suficiente para fazer face ao risco de taxa de juros das operações não incluídas na carteira de negociação (risco da taxa de juros da carteira Banking), o qual é calculado por meio da metodologia de V@R paramétrico com 95% de significância. 6.2. REQUERIMENTO DE CAPITAL A partir de 2017 o requerimento mínimo de patrimônio de referência passou a ser 9,25%, e decairá gradualmente até 8% em 1º de janeiro de 2019. Em contrapartida, as normas do BACEN estabeleceram um Adicional de Capital Principal (ACP), que corresponde à soma das parcelas ACPConservação, ACPContracíclico e ACPSistêmico que, em conjunto com o requerimento mínimo de patrimônio, aumentam as exigências de capital ao longo do tempo. ACPConservação A partir de 1º de janeiro 2017 é de 1,25% e aumentará gradualmente até 2,5% a partir de a partir de 1º de janeiro de 2019. ACPContracíclico A partir de 1º de janeiro 2017 é limitado a 1,25% e aumentará gradualmente o limite para 2,5%. No entanto, atualmente, conforme a Circular 3.769 do Bacen, o valor apurado da parcela ACPContracíclico é igual a zero, sendo que, na hipótese de elevação da parcela, o novo percentual vigorará doze meses após seu anúncio. ACPSistêmico Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 15 de 25

Conforme a Circular 3.768 do Bacen é 0% para o Conglomerado, uma vez que razão entre o valor da Exposição Total e o valor do Produto Interno Bruto (PIB) é menor que 10%. 7. INDICADORES DE RISCOS 7.1. PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) A seguir, é apresentado o detalhamento das informações relativas ao PR do Finaxis, sob a ótica do Conglomerado Prudencial. PR= Nível 1 + Nível 2 Nível 1 = Capital Principal + Capital Complementar PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA Data Base 30/06/2018 31/03/2018 30/06/2017 Nível I 22.650 23.161 21.299 Capital Principal 22.650 23.161 21.299 Capital Complementar 22.650 23.161 21.299 Valores em milhares de reais Detalhamento do PR Composição do Patrimônio de Referência 30/06/2018 31/03/2018 30/06/2017 Capital Social 17.821 17.821 17.821 Reservas De Capital, Reavaliação e de Lucros 3.723 4.698 1.361 Ganhos não Realizados de Ajuste de Avaliação Patrimonial 42 40 39 Sobras ou Lucros Acumulados 1.279-2.507 Resultado Credoras - 15.304 - Resultado Devedoras - 14.474 - Ajustes Prudenciais - Ativos Intangíveis a partir 10/2013 42 48 54 Ajustes Prudenciais - Ativos Intangíveis antes de 10/2013 0 0 Ajuste de Créditos Tributários 171 179 375 Demais Créditos Tributários - CSLL 171 179 468 Ajuste Prudencial - Ativos Diferidos - - - Créditos Tributários - Diferenças Temporárias 712 671 494 Em milhares de reais 22.650 23.161 21.299 7.2. ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA) A seguir, é apresentado o comparativo dos ativos ponderados pelo risco do Conglomerado Prudencial, abordagem regulamentar: Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 16 de 25

RWA = Rwacpad + Rwampad + Rwaopad ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO Data Base 30/06/2018 31/03/2018 30/06/2017 Rwacpad 9.883 9.317 8.667 Rwampad 0 0 Rwaopad 89.731 89.731 72.903 Rwa Total 99.614 99.048 81.569 valores em milhares de reais Rwacpad Parcela relativa às exposições ao risco de crédito. Rwampad Parcela relativa às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada. O Finaxis não tem exposição ao risco de mercado. Rwaopad Parcela relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional. Descrição 30/06/2018 31/03/2018 30/06/2017 Opad 89.731 89.731 72.903 Indicador de Exposição em Tempo 3 46.045 46.045 37.967 Indicador de Exposição em Tempo 2 50.859 50.859 46.045 Indicador de Exposição em Tempo 1 57.882 57.882 50.859 Em milhares de reais Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 17 de 25

7.3. INDÍCE DE BASILEIA O índice de Basileia é um indicador internacional definido pelo Comitê de Basileia de Supervisão Bancária. No Brasil, em 2017 a determinação do Bacen é que as instituições financeiras mantenham permanentemente capital (Patrimônio de Referência) e adicionais de capital principal (Conservação, Contracíclico e Sistêmico) compatíveis com os riscos de suas atividades. Os mínimos exigidos são de 9,25% para PR, 1,25% para Adicional de Capital Principal de Conservação, 6% para Nível 1 do PR e 4,5% para Capital Principal conforme regulamentação vigente (Resoluções 4.192 e 4.193 do CMN). INDÍCE DE BASILEIA Data Base 30/06/2018 31/03/2018 30/06/2017 Nível I 22,74% 23,38% 26,11% Capital Principal 22,74% 23,38% 26,11% Capital Complementar 22,74% 23,38% 26,11% PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA Data Base Capital Principal Capital Nível 1 PR 30/06/2018 22.650 22.650 22.650 31/03/2018 23.161 23.161 23.161 30/06/2017 21.299 21.299 21.299 Valores em milhares de reais INDÍCE DE BASILEIA Data Base Capital Principal Capital Nível 1 IB 30/06/2018 22,74% 22,74% 22,74% 31/03/2018 23,38% 23,38% 23,38% 30/06/2017 26,11% 26,11% 26,11% Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 18 de 25

8. ANEXOS 8.1. ANEXO I Composição do Patrimônio de Referência e informações sobre a adequação Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre a adequação do PR Capital Principal: instrumentos e reservas Referência do balanço do conglomerado 1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 17.821 0 0 2 Reservas de lucros 3.723 0 0 3 Outras receitas e outras reservas 1.279 0 0 4 5 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Principal 6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 22.822 0 0 Capital Principal: ajustes prudenciais Referência do balanço do conglomerado 7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros 8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura 9 Ativos intangíveis 42 0 0 10 Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998 171 0 0 11 12 Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente. Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB 13 Ganhos resultantes de operações de securitização 14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo 15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido 16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética 17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 19 de 25

Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre a adequação do PR 18 Capital Principal: ajustes prudenciais Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas Referência do balanço do conglomerado 19 Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades 20 Mortgage servicing rights 21 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas 22 Valor que excede a 15% do Capital Principal 23 do qual: oriundo de participações no capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, no capital de empresas assemelhadas a instituições financeiras que não sejam consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades 24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca 25 do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização 26 Ajustes regulatórios nacionais 26.a Ativos permanentes diferidos 26.b Investimento em dependências, instituições financeiras controladas no exterior ou entidades não financeiras que componha o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos 26.c Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado 26.d Aumento de capital social não autorizado 26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal 26.f Depósito para suprir deficiência de capital Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 20 de 25

Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre a adequação do PR 27 Capital Principal: ajustes prudenciais Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções Referência do balanço do conglomerado 28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 213 0 0 29 Capital Principal 22.609 0 0 Capital Complementar: instrumentos Referência do balanço do conglomerado 30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar 31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis 32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis 33 34 35 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Complementar dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias 37 38 39 Capital Complementar: deduções regulatórias Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componha o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Complementar Referência do balanço do conglomerado 40 Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado 41 Ajustes regulatórios nacionais 41.a Instrumentos de captação elegíveis ao capital complementar emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, limitando-se aos instrumentos detidos por terceiros e emitidos até 31 de dezembro de 2012 41.b Participação de não controladores no Capital Complementar 41.c 42 Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Complementar para fins regulatórios Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções 43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar 44 Capital Complementar 45 Nível I Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 21 de 25

Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre a adequação do PR Nível II: instrumentos Referência do balanço do conglomerado 46 Instrumentos elegíveis ao Nível II 47 48 49 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Nível II dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB 51 Nível II antes das deduções regulatórias 52 Nível II: deduções regulatórias Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética Referência do balanço do conglomerado 53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II 54 55 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado, que exceda 10% do valor do Nível II Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado 56 Ajustes regulatórios nacionais 56.a Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, limitando-se aos instrumentos detidos por terceiros e emitidos até 31 de dezembro de 2012 56.b Participação de não controladores no Nível II 56.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II para fins regulatórios 57 Total de deduções regulatórias ao Nível II 58 Nível II 59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 22.65 60 Total de ativos ponderados pelo risco 99.614 0 0 Índices de Basileia e Adicional de Capital Principal Referência do balanço do conglomerado 61 Índice de Capital Principal (ICP) 22,74% 0 0 62 Índice de Nível I (IN1) 22,74% 0 0 63 Índice de Basileia (IB) 22,74% 0 0 64 Valor total de Capital Principal demandado especificamente para a instituição (% dos RWA) 5,70% 0 0 65 do qual: adicional para conservação de capital 1,25% 0 0 66 do qual: adicional contracíclico 67 68 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB) Montante de Capital Principal alocado para suprir os valores demandados de Adicional de Capital Principal (% dos RWA) Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 22 de 25

Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre a adequação do PR 69 Mínimos Nacionais Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III Referência do balanço do conglomerado 70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 6,00% 0 0 71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 9,25% 0 0 72 Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco) Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar Referência do balanço do conglomerado 73 Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar 74 Mortgage servicing rights 75 76 77 78 79 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal Limites à inclusão de provisões no Nível II Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite) Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB 712 0 0 Referência do balanço do conglomerado 80 Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de janeiro de 2022) Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 Referência do balanço do conglomerado 81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite 82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite 84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 85 Valor excluído do Nível II devido ao limite Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 23 de 25

8.2. ANEXO II Razão de alavancagem Em atendimento às recomendações do Comitê de Basileia, em outubro de 2015 entrou em vigor a Circular 3.748 do BCB que dispõe sobre a Razão de Alavancagem (RA). É um índice que atua em conjunto com o Índice de Basileia na limitação do nível de exposição a risco assumido pelas instituições financeiras e avalia a alavancagem por meio da relação entre Capital Nível I e os ativos registrados em valores contábeis, acrescidas de exposições off balance (limites, avais, fianças e derivativos). ITEM Itens Contabilizados no Balanço Patrimonial 1 Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários recebidos por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas. 24.846 2 Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I 213 3 Total das exposições contabilizadas no BP 25.059 Operações com instrumentos financeiros derivativos 4 Valor de reposição em operações com derivativos 0 5 Ganho potencial futuro decorrente de operações com derivativos 0 6 Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos 0 7 Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada 0 8 Derivativos em nome de clientes em que não há obrigatóriedade contratual de reembolso em função de falência ou inadimplemento das entidades responsáveis pelo sistema de liquidação 0 9 Valor de referência ajustado em derivativos de crédito 0 10 Ajuste sob o valor de referência ajustado em derivativos de crédito 0 Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 24 de 25

ITEM 11 Total das exposições relativas a operações com instrumentos financeiros derivativos 0 Operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores mobiliários (TVM) 12 Aplicações em operações compromissadas e de empréstimos de TVM 29.499 13 Ajuste relativo a recompras a liquidar e credores por empréstimo de TVM 0 14 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte 0 15 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação 0 16 Total de exposições relativas a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores mobiliários (soma das s 12 a 15) Itens não contabilizados no balanço patrimonial (BP) 29.499 17 Valor de referência das operações não contabilizadas no BP 0 18 Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no balanço patrimonial 0 19 Total de exposições não contabilizadas no balanço patrimonial Capital de exposição total 20 Nível I 22.650 21 Exposição total 5.413 Razão de Alavancagem (RA) 22 Razão de Alavancagem de Basileia III 41,84% Relatório de Gerenciamento de Risco PILAR III 2T18 Documento PÚBLICO Página 25 de 25