De 27 de novembro a 03 de dezembro de 2015 - Edição nº 024 A taça é do Tottenham



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Transcrição:

Os ventos sopraram a favor desde o Torneio Início e a final foi pra lá de vitoriosa! A última partida do Campeonato Adeboleiros 2015 PREMIER LEAGUE contou com três gols de João Paulo e um de Capuzzo que deram o título ao Tottenham. A seleção do Manchester City fez apenas um gol e levou o segundo lugar. A equipe do Chelsea ficou em terceiro com uma vitória de 2x1 em cima do Liverpool. Em 2016 tem mais! De 27 de novembro a 03 de dezembro de 2015 - Edição nº 024 A taça é do Tottenham

Delegada Ana Cristina Santiago participa da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher A Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher debateu nesta terça-feira 24/11, o uso de medidas protetivas como botão do pânico, tornozeleira eletrônica e casas-abrigo para reduzir os altos índices de violência contra a mulher. Para a Secretária Adjunta de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e Direitos Humanos, Aline Yamamoto, apesar de do botão do pânico representar uma ação importante é uma preocupação deixar para a mulher mais um peso de ter que ativar o dispositivo. Sobre as Casas-Abrigo ela aponta ser uma situação complexa para as mulheres, 2 pois elas ficam presas e os agressores em liberdade e algumas não aceitam deixar seus afazeres e familiares para ficar no isolamento do abrigo. Já para a representante do Instituto Nacional de Tecnologia Pre- ventiva (INTP) Franceline de Aguilar Pereira o botão do pânico é uma forma de suprir a lacuna da Lei Maria da Penha que não prevê a fiscalização do descumprimento de medidas protetivas. 3

A Delegada-Chefe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher do Distrito Federal, (DEAM) Ana Cristina Melo Santiago, trouxe para o debate as dificuldades da delegacia em manter o agressor preso e despertar segurança na vítima de que não será mais violentada. Para ela a demora em ser liberada a medida protetiva para a vítima faz com que a mulher recue na decisão de denunciar. De acordo com a Juíza do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Maria Domitila Prado Manssur Domingos, são importantes essas ações protetivas como o uso de tornozeleira eletrônica pelo agressor, e patrulhas da paz implantadas em algumas localidades, e segundo ela o poder público deve monitorar esse tipo de violência, pois não se trata de um problema individual. A juíza lamenta que algumas penas enquadradas na Lei Maria da Penha ainda são brandas e acabam deixando o agressor em liberdade. Fonte: http://www12.senado.gov.br/institucional/procurado- ria/comum/comissao-debate-medidas-protetivas-para-mulheres- -vitimas-de-violencia Por Taynara Melo PL 6433 oferece proteção efetiva às vítimas de violência doméstica No ano de 2014, em todo Distrito Federal, foram registradas mais de 13.800 ocorrências de violência doméstica. Ceilândia, Planaltina e Gama ocupam o ranking entre as cidades com maior número de casos, respectivamente. A estatística é revelada pela delegada-chefe da Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (DEAM), Ana Cristina Santiago, que ressalta também que a maior parte dos crimes ocorre entre às 18h e 0h, de sábado e domingo. Nesses períodos, na grande parte dos casos, a proximidade do casal faz com que a tensão já existente se manifeste com violência. Destaco que o uso de drogas e álcool pode influenciar como um desinibidor, potencializando o desejo de agressão, mas nunca como o causador. Para a responsável pela DEAM, os números de ocorrências vêm aumentando a cada dia, pois a mulher tem hoje mais conhecimento e instrução sobre a lei e o direito que tem. Porém, os mecanismos de atuação da Polícia, em especial quando do registro da ocorrência, necessitam ser aprimorados. A lógica hoje estabelecida de que a ofendida é quem deve se retirar do lar, mesmo que seja a mantenedora daquele, e ter sua rotina e de seus filhos totalmente alteradas até que o Judiciário se manifeste acerca de seu requerimento por medidas protetivas de urgência precisa ser revista, com rapidez. Na prática, mesmo em situações de flagrante delito isso tende a acontecer, diante dos normativos que disciplinam a fiança em nosso ordenamento jurídico, explica a delegada. Espero que nossos parlamentares tenham consciência que estarão salvando vidas com a aprovação desse projeto, delegada Ana Cristina Santiago.

Sendo assim, o Projeto de Lei 6433/2013 visa alterar e acrescentar dispositivos à Lei 11.340 (Maria da Penha) e dá outras providências. A Associação e o Sindicato dos Delegados de Polícia do DF defendem a causa e lutam para que as mudanças na lei sejam feitas. Hoje quando não há situação flagrancial o delegado de Polícia pode apenas registrar o boletim de ocorrência. Notamos que sem alterações na lei, o prazo de 48 horas, no mínino, para o juiz conceder tais medidas transforma-se em tempo suficiente para o autor reincidir o crime. Portanto, a categoria e a sociedade sabem da relevância em ter o projeto aprovado, pois irá permitir ao Delegado de Polícia zelar de prontidão pela segurança da ofendida, destaca o Presidente do Sindicato dos Delegados do DF, Benito Tiezzi. O projeto Benito Tiezzi O Projeto de Lei 6433/2013 de autoria do Deputado Federal Bernardo Santana de Vasconcellos (PR/MG) altera e acrescenta dispositivos à Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006. A explicação da ementa é dar mais efetividade à proteção da mulher vítima de violência doméstica, no sentido de possibilitar que a autoridade policial tenha acesso aos processos judiciais e às medidas protetivas já deferidas judicialmente, haja vista que somente assim poderá, fora do horário de expediente forense, verificar se o autor descumpriu tais medidas, e, por consequência, praticou o crime de desobediência, ensejando sua prisão em flagrante ou a representação por prisão preventiva. O parecer dado pelo Relator, Deputado João Campos (PSDB-GO), é de aprovação. A matéria está pronta para entrar em Pauta na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO). Destaques do PL 6433 O delegado determinará a saída imediata do autor da residência da ofendida. Não será concedida fiança sempre que o delegado verificar que a liberdade do preso poderá colocar em risco a integridade da ofendida. O delegado deverá retirar o porte de arma, caso o suspeito tenha; O autor das agressões poderá ser proibido de se aproximar dos filhos ou familiares. Apoio Maria da Penha Maria da Penha A biofarmacêutica cearense, Maria da Penha Maia Fernandes, foi ofendida de violência doméstica durante os 23 anos de casamento. O marido tentou assassiná-la por duas vezes. Na primeira tentativa de homicídio levou um tiro nas costas enquanto dormia e acabou paraplégica. A segunda tentativa de homicídio ocorreu meses depois, o companheiro a empurrou da cadeira de rodas e depois tentou eletrocutá-la no chuveiro. A punição veio após 19 anos e o autor ficou em regime fechado por dois anos. É preciso reconhecer que a Lei 11.340, carinhosamente batizada de Lei Maria da Penha, foi o primeiro passo, aliás, o mais importante no sentido de se corrigir uma omissão histórica do Brasil no que tange à proteção das mulheres ofendidas de violência doméstica e familiar. No entanto, a conclusão a que se chega é que precisamos avançar em algumas áreas e que novas medidas governamentais devem ser adotadas. Um ponto sensível nesta questão é a impossibilidade de se deferir, já na Delegacia de Polícia, medidas protetivas simples, porém eficazes na proteção da mulher, como o afastamento do autor do local de residência do casal, ou mesmo a proibição de manter contato com a ofendida. O grande tempo transcorrido entre a comunicação do fato à polícia até o efetivo deferimento da medida protetiva de urgência pelo juiz tem gerado consequências graves, pois, via de regra, ao tomar conhecimento do registro da ocorrência, o autor torna-se ainda mais hostil, razão pela qual fica insustentável a manutenção do contato entre ele e a ofendida.

Este é apenas um exemplo para demonstrar que sob este aspecto o governo brasileiro deve avançar. Alterar a Lei Maria da Penha para que o próprio Delegado de Polícia, primeiro garantidor da proteção da mulher, possa aplicar de imediato algumas medidas protetivas previstas na Lei, pelo menos até que o juiz possa apreciar o requerimento da ofendida, Maria da Penha - trecho da carta de apoio anexada ao relatório do PL 6433/2013. A história se repete Um caso de violência doméstica que chocou o país foi o da operadora de caixa Mara Rúbia, residente em Goiânia. Em casa, na hora do almoço, acabou surpreendida pelo ex-marido Wilson Bicudo. Ele a imobilizou, a torturou e, em seguida, furou os dois olhos da mulher com uma faca. O autor de tal barbárie ficou foragido por 21 dias até se entregar à polícia. Segundo depoimento de Wilson, o crime foi cometido porque a mulher se recusou a reatar o casamento. Mara Rúbia Em diversas reportagens, a ofendida relatou ter procurado a Delegacia de Polícia por quatro vezes antes do ocorrido, mas teve êxito apenas no registro de ocorrência. Sem o direito legal, nenhuma ação imediata pôde ser tomada por parte da DP. Caso a alteração na lei estivesse em vigor, talvez a ofendida não tivesse sofrido essa violência brutal, destaca Tiezzi. Mara Rúbia passou por uma cirurgia no olho esquerdo e duas no olho direito, no entanto, outros procedimentos ainda serão feitos. São fatos como esse que ressaltam a importância na alteração da lei, vez que à mulher será assegurado que já no momento do registro da ocorrência saia da Delegacia com a medida protetiva de urgência em mão. Causa nobre como esta precisa ser acompanhada de perto, as mudanças são necessárias e bem- -vindas, espero que nossos parlamentares tenham consciência de que estarão salvando vidas com a aprovação desse projeto, completa a delegada Ana Santiago. O projeto de lei está para ser votado na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Depois, ele ainda tem de passar por outras duas comissões e, só então, segue para votação em plenário. Adepol e Sindepo atendem pedidos de delegados As Entidades Integradas disponibilizaram climatizadores de ar aos delegados de polícia das onze Centrais de Flagrantes do DF. As reivindicações foram atendidas para que os plantões passem a ter um pouco mais de conforto.

Dia do Delegado de Polícia Adepol e Sindepo atendem pedidos de delegados Na próxima quinta- -feira, 3/12, é comemorado o Dia do Delegado de Polícia. Para homenagear nossa categoria, as Entidades Integradas convidam os associados para uma Sessão Solene proposta pelo deputado Wellington Luiz. Na mesma data, 11/12, haverá também nossa confraternização de fim de ano no salão de festas do Clube da Adepol. Anote em sua agenda! Data: 11/12/2015 Horário: 19hrs Local: salão de festas do clube da Adepol Caros colegas, os jornais impressos e online têm espaço para publicação de artigos sobre assuntos que estejam em destaque no DF e no Brasil. Para participar envie seu texto para a assessoria de imprensa das Entidades Integradas. Correio Braziliense 40 linhas. Congresso em Foco tamanho ilimitado. Jornal de Brasília 1.800 caracteres com espaço. O Globo 3 mil caracteres com espaço. Os artigos precisam ser exclusivos, ou seja, não podem ter sido publicados em nenhum local! Envie: imprensa@adepolsindepo.org.br Em tempo... Sugestões de pauta para a mídia local também podem ser enviadas para o e-mail: imprensa@adepolsindepo.org.br

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