GESTÃO ESCOLAR 1 1 INTRODUÇÃO

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Transcrição:

GESTÃO ESCOLAR 1 Weslley Lima Feie (1); José Eisvaldo Baos (2); Luciléia Lima Feie (3) Faculdade de Educação Santa Teezinha - FEST wes.lima@hotmail.com jose.eb@unitins.b leia@fest.edu.b Resumo: Este tabalho essalta a impotância do tabalho da gestão escola paa o desenvolvimento da concepção democático-paticipativa no âmbito escola, de modo a contibui com o envolvimento de toda a equipe nas tomadas de decisões, bem como na busca pelas esoluções de poblemas. Este atigo aboda a necessidade de mudanças no tabalho escola paa que os sujeitos se sintam coesponsáveis pelo andamento das ações escolaes paa que haja paceias ente os sujeitos da escola e, consequentemente, melhoia nos pocessos de ensino e de apendizagem, bem como na pomoção e apopiação de sabees. A gestão escola, como pate indissociável desse pocesso, deve contibui paa o apefeiçoamento das atitudes e ealizações de ações que popiciem o envolvimento de sua equipe. Palavas-Chave: Gestão. Escola. Paticipação. 1 INTRODUÇÃO A abodagem deste tema justifica-se pelo fato da educação passa po gandiosas tansfomações que vem ocoendo de modo aceleado. A educação hoje não pode mais se concebida num modelo tadicional. A gestão escola, nesse caso, é quem deve fica à fente das tansfomações paa que as inovações aconteçam em todos os segmentos da escola. É ceto que a históia da educação basileia eflete aos acontecimentos políticos, econômicos, históicos e cultuais, os quais são esponsáveis pelas tansfomações da sociedade e dos paadigmas do ensino e apendizagem. Assim, a educação é feita de avanços e ecuos em elação a uma poposta mais democática no inteio das escolas. A educação escola deve cumpi com a função social de fomação de pesonalidade humana, sendo, a escola, um luga paa adquii conhecimentos, desenvolve capacidades intelectuais, sociais, moais, éticas, afetivas e opeativas pelos pocessos de ensino e apendizagem, bem como a fomação de competências paa a paticipação na vida social, econômica, política e cultual. A escola, sendo uma oganização que lida dieto e constantemente com pessoas, é uma instituição onde se a pende a desenvolve as habilidades e competências desde a infância. Desse modo, a escola não pode esulta, apenas, da competência específica da áea docente paa a fomação escola, mas também, da competência didático-pedagógica e, em especial, da gestão escola. 1 Atigo de complemento cuicula paa o Mestado Multidisciplina Pofissional em Ciências da Educação pelo Instituto Supeio de Educação Pofessoa Lúcia Dantas - ISEL

Nesse sentido, a paticipação de todos os pofissionais da instituição deve se o ingediente pincipal paa pomove a apopiação de sabees, pocedimentos, atitudes e valoes po pate dos alunos. Paa tanto, faz-se necessáio que a escola supee as fomas consevadoas de oganização e gestão, adotando fomas altenativas, ciativas e democáticas paa coesponde a todos esses objetivos. Assim, este atigo tem como objetivo discuti aceca da gestão escola como pincipal meio paa que aconteçam as tansfomações no inteio da escola. DESENVOLVIMENTO CONCEITOS E CONCEPÇÕES DE GESTÃO Há tempos vem se falando em qualidade do ensino e da boa podutividade da escola. A educação, tida como apopiação do sabe, é pática social que consiste na históia do homem e na podução mateial de sua existência. A concepção de educação vem se fomando ao longo do tempo e poduzindo conhecimentos, técnicas, valoes, compotamentos, atitudes, cultua, enfim, vem constuindo no homem históico, uma visão de ciado de sua pópia humanização. Essa visão, no entanto, é concetizada po meio da socialização e das instituições educacionais. Com todo o movimento de tansfomação social e mudanças de concepções dento das oganizações e, consequentemente, da gestão, a educação, dada sua cescente ampliação, exige cada vez mais, que a escola seja competente e demonste, à sociedade, sua competência. Dessa foma, a escola deve se uma oganização capaz de uni pessoas peocupadas com uma educação que possa satisfaze essas exigências. Segundo Libâneo (2003, p. 316) as escolas são, pois, oganizações, e nelas sobessai a inteação ente pessoas, paa a pomoção da fomação humana. De fato, a instituição escola caacteiza-se po se um sistema de elações humanas e sociais com fotes caacteísticas inteativas, que a difeenciam das empesas convencionais. Assim, a oganização escola define-se como unidade social que eúne pessoas que inteagem ente si, intencionalmente, opeando po meio de estutuas e pocessos oganizativos pópios, a fim de alcança objetivos educacionais. O estudo sobe gestão escola não é novo. Os pioneios da educação (1930) já enfatizavam que a oganização escola esteve pautada numa concepção de oganização empesaial, a qual ea tomada como objetiva, neuta e técnica. Essa concepção baseava-se na hieaquia de cagos e funções, seguindo os pincípios e os métodos da administação empesaial, incluindo aí as concepções do fodismo 2. Segundo Feeia (2000, p. 34-5), 2 Segundo Chiavenato (2000), o Fodismo implantou os pincípios da podução em massa, ciando o conceito de posto de tabalho, essaltando que tabalhadoes mal diigidos gastam muito mais tempo coendo atás do mateial e da feamenta do que com a podução e enfatiza que o opeáio deve faze sempe uma coisa só e com

A pedagogia ogânica ao tayloismo/fodismo tem po finalidade atende a uma divisão social e técnica do tabalho macada pela definição de fonteias ente as ações intelectuais e instumentais, em decoência de elações de classe bem definidas que deteminam as funções a seem execidas po diigentes e tabalhadoes no mundo da podução. Este po sua vez, tem como paadigma a oganização em unidades fabis que concentam gande númeo de tabalhadoes distibuídos em uma estutua veticalizada que se desdoba em váios níveis opeacionais, intemediáios (de supevisão) e de planejamento e gestão, cuja finalidade é a podução em massa de podutos homogêneos paa atende a demandas pouco divesificadas. Atualmente, a maio função da escola é leva toda ciança, independente de co, aça, classe ou eligião, a se elaciona com o meio social que a odeia paa que esta adquia capacidades de inteessa-se po poblemas sociais, políticos e cultuais, levando-a a paticipa, ativamente, na vida pública e comunitáia. Paa isso, a escola deve se geida de foma que haja peocupação na fomação da pesonalidade humana. Entetanto, nem sempe foi assim, a escola, em tempos passados, sevia paa a epodução das desigualdades. Gadotti (2003, p. 23) elata que: A escola que temos hoje nasceu com a hieaquização e a desigualdade econômica geada po aqueles que se apodeaam do excedente poduzido pela comunidade pimitiva. A históia da educação, desde então, constitui-se num polongamento da históia das desigualdades econômicas. A educação pimitiva ea única, igual paa todos; com a divisão social do tabalho apaece também a desigualdade das educações: uma paa os exploadoes e outa paa os exploados, uma paa os icos e outa paa os pobes. Nesse enfoque, as instituições escolaes, como oganizações, vêm sendo estimuladas a epensa seus conceitos. Com esse novo paadigma, a gestão escola passa po séias tansfomações epecutindo nos novos desafios e esfoços que envolvem estatégias paa se obte uma gestão paticipativa. Em elação a isso, Lück (2000 p. 12) menciona que essa mudança de paadigmas é macada po uma fote tendência à adoção de concepções e páticas inteativas, paticipativas e democáticas, caacteizadas po movimentos dinâmicos e globais, com os quais paa detemina as caacteísticas de podutos e seviços, inteagem diigentes, funcionáios e clientes ou usuáios, estabelecendo alianças, edes e paceias, na busca de soluções de poblemas e alagamento de hoizontes. Assim, diante das tansfomações da sociedade e na educação, a escola vem tomando um cunho de oganização que pemite um enfoque cítico sociopolítico, tonando-se um gande ambiente de podução de conhecimento. A escola, tal como temos hoje, é o esultado de váios desafios pela queba de paadigmas tadicionais integada à contibuição de numeosos estudiosos da áea educativa que, no decoe dos tempos, foam constuindo um só movimento.

concepções, desenvolvendo e divulgando suas obas e teoias, as quais defendem mudanças nas páticas da gestão no inteio das escolas. Libâneo (2001, p. 9) afima que tem sido divulgada boa bibliogafia sobe oganização e gestão de sistemas de ensino. Tais estudos ealizam análises bastante balizadas sobe as fomas de oganização e gestão da educação neste momento de eestutuação podutiva capitalista, globalização da economia, avanços tecnológicos, em que as políticas econômicas, sociais, educacionais são levadas a se ajusta ao modelo de desenvolvimento capitalista que oa se consolida. Com isso, a gestão escola ganhou lagos conceitos e pincípios descobetos que devem se utilizados po todo gesto escola, pelo fato de ocoe mudanças no modo de administa uma escola. Nesse contexto de tansfomações Libâneo (2003, p. 295) declaa que a idéia de te as escolas como efeências paa a fomulação e gestão das políticas educacionais não é nova, mas adquie impotância cescente no planejamento das efomas educacionais exigidas pelas ecentes tansfomações do mundo contempoâneo. Po essa azão, as popostas cuiculaes, as leis e as esoluções efeem-se atualmente a páticas oganizacionais como autonomia, descentalização, pojeto pedagógico-cuicula, gestão centada na escola e avaliação institucional. Atualmente, a gestão escola é vista como um fenômeno univesal, onde cada escola eque tomada de decisões, coodenação de múltiplas atividades, condução de pessoas, avaliação do desempenho diigido a objetivos peviamente deteminados e obtenção de difeentes ecusos. Nesse contexto, a administação escola atavessa hoje, em muitos países, uma fase de pofunda tansfomação. Essa tansfomação taduz-se em difeentes medidas, que têm po objectivo: alaga e edefini o conceito de escola; econhece e efoça a sua autonomia; pomove a associação ente escolas e a sua integação em teitóios educativos mais vastos; adopta modalidades de gestão específicas e adaptadas à divesidade das situações existentes. (FERREIRA 2000, p. 11) Dessa foma, a gestão escola deve se desempenhada em atividades voltadas paa tipos específicos em cada seto e paa poblemas que pecisam se solucionados nas escolas. A GESTÃO DA ATUALIDADE. A modena gestão escola eque competências e capacidades paa pode acompanha de peto e compeende adequadamente as gandes tansfomações advindas dos pocessos de mudanças educacionais, deve desenvolve habilidades, novos hábitos e novas condutas que facilitem o enfentamento de situações com a necessáia flexibilidade, pemitindo, assim, a paticipação de todos na constução de uma nova ealidade.

Devido à cescente impotância da gestão escola e aos novos e complexos desafios com que se defonta em função das inovações educacionais, faz-se necessáio epensa sua abodagem, ou modifica completamente, paa que sua execução esulte numa abangência aplicável no inteio das escolas, pois as abodagens [...] convegem na concepção de ensino como compeensão da ealidade paa tansfomá-la, visando a constução de novas elações sociais, de modo a elimina as mazelas sociais existentes [...] (LIBÂNEO 2003 p. 150). Nesse sentido, a descentalização da educação taz à tona a questão da autonomia, a qual conduz a escola umo à sua identidade institucional, sendo esta, constituída com o pode da paticipação de todos os segmentos da escola nas tomadas de decisões, favoecendo, assim, um egime democático no âmbito escola. Segundo Lück (2000, p. 21), a autonomia não se esume, potanto, à questão financeia, nem é mais significativa nessa dimensão, e sim na política, isto é, no que se efee à capacidade de toma decisões compatilhadas e compometidas e usa o talento e a competência coletivamente oganizada e aticulada, paa a esolução dos poblemas e desafios educacionais, assumindo a esponsabilidade pelos esultados dessas ações, vale dize, apopiando-se de seu significado e autoia. Potanto, a descentalização é um meio e não um fim, na constução da autonomia, assim como esta é, também, um meio paa a fomação democática dos alunos. Dessa maneia, a gestão escola deve ealiza uma pofunda evisão e avaliação do tabalho pedagógico pesente na escola, de modo a constui, se necessáio, uma nova poposta que supee as limitações dos pocessos ensino e apendizagem. Lück (2000, p. 88) enfatiza que os avanços, no pensa e faze da educação, vêm demonstando que todos podem apende e que a constução de um pocesso educativo de qualidade paa todos implica a constução co-esponsável e compatilhada do pojeto políticopedagógico, no âmbito da escola. Isto implica a autonomia da escola e sua gestão democática. Novas competências e aptidões cognitivo-atitudinais são necessáias, paa que os educadoes e, em especial os gestoes cumpam sua função nesta nova ealidade socioeducativa. Entetanto, paa que esse tabalho seja feito dento da escola, se faz necessáio que se estude os pincípios da gestão escola paa que se tenha uma visão mais claa sobe o novo modelo no contexto atual da educação, pois, os mesmos assumiam uma concepção de podutividade vinda de implicações de odem administativas empesaiais, sendo que, nesse caso, a gestão costuma se associada à chefia ou contole de alguns sobe outos, compeendendo, assim, que gei, administa, seja confundido com manda, chefia. CONCLUSÃO

De acodo com os novos paadigmas da educação na contempoaneidade, a gestão deve busca meios paa possibilita um maio envolvimento de toda a equipe docente e técnicapedagógica, bem como os alunos e a comunidade, paa juntos tomaem decisões sobe o bom desenvolvimento da escola, sendo isso, um ato democático. Dessa foma, a gestão escola passa a se paticipativa. Entetanto, cabe à gestão escola viabiliza meios ou estatégias compatíveis paa intega todos os pofissionais nessa concepção e abi espaços paa incopoa mecanismos democáticos que dizem espeito às necessidades da escola com o objetivo de melhoa a qualidade dos pocessos de ensino e apendizagem. Nesse caso, a gestão escola, como pate indissociável desse pocesso, contibui paa o apefeiçoamento das atitudes que evelam o se humano, como sujeito coesponsável de suas ações. REFERÊNCIAS FERREIRA, Naua Syia Caapeto. Gestão democática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4. ed. Campinas: Cotez, 2003. CHIAVENATO, Idalbeto. Teoia geal da administação: abodagens pescitivas e nomativas da administação. 6 ed. Rio de Janeio: Campus, 2000. GADOTTI, Moaci. O pojeto político-pedagógico da escola na pespectiva de uma educação paa a cidadania. Disponível em: <http://www.paulofeie.og/moaci_gadotti/atigos/potugues/escola_cidada/pojeo_politic o_ped_1998.pdf.> Acesso em: 28.10.2006 LIBÂNEO, José Calos. Oganização e gestão da escola: teoia e pática. 4. ed. Goiânia: Altenativa, 2001.. Educação escola: políticas, estutua e oganização. São Paulo: Cotez, 2003. LÜCK, Heloísa (Og.). Em abeto: gestão escola e fomação de gestoes. Basília DF: INEP, 2000.