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Transcrição:

Receita Bruta da Profarma atinge R$ 766,0 milhões e Lucro Líquido cresce 15,1% atingindo R$ 7,8 milhões no 1T10. Rio de Janeiro, 12 de Maio de 2010 A Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A. ( Profarma ou Companhia ) (Bovespa: PFRM3), uma das principais distribuidoras da indústria farmacêutica do país anuncia o resultado do primeiro trimestre de 2010 (1T10). As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas, em Reais (R$), de acordo com a legislação societária brasileira, com pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários CVM. As informações financeiras e operacionais abaixo são apresentadas com bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as comparações de resultado referem-se ao primeiro trimestre de 2009 (1T09) e ao quarto trimestre de 2009 (4T09). As informações não-contábeis da Profarma não foram revisadas pelos auditores independentes. TELECONFERÊNCIA DESTAQUES DO PERÍODO Português Quinta-feira, 13 de maio de 2010. 10:00 a.m. (Brasil) 09:00 a.m. (NY) Telefone: +55 (11) 4003-9004 Código: PROFARMA Replay: +55 (11) 4003-9004 Inglês Quinta-feira, 13 de maio de 2010. 12:00 p.m. (Brasil) 11:00 a.m. (NY) Telefone: Brasil: +55 (11) 4003-9004 Toll Free EUA: +1 (516) 300-1066 Outros países/dial in EUA: +1 (305) 424-3878 Código: PROFARMA Replay: +55 (11) 4003-9004 Receita Bruta atingiu R$ 766,0 milhões, apresentando um crescimento de 15,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior; Lucro Líquido da Companhia cresce 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 7,8 milhões, representando uma Margem Líquida de 1,2%; Redução das Despesas Operacionais em 7,8%, atingindo 7,5% da Receita Operacional Líquida, representando uma redução de 0.7 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior; CONTATOS Max Fischer CFO & IRO Beatriz Diez Gerente de RI Telefone: +55 (21) 4009-0276 Fax: +55 (21) 2491-3906 E-mail: ri@profarma.com.br www.profarma.com.br/ri Melhoria no nível de serviço, atingindo 92,3%, um crescimento de 1.6 ponto percentual em relação ao ano anterior, quando atingimos 90,7%; Aumento de preço anual ocorrido em 31 de março de 2010 foi de 4,5%, em linha com a inflação acumulada dos últimos 12 meses, sendo o segundo maior aumento nos últimos quatro anos.

Divulgação de Resultados do Primeiro Trimestre de 2010 ÍNDICE Comentário da Administração 03 Destaques Financeiros 04 Desempenho Econômico Financeiro Receita Operacional Bruta 05 Lucro Bruto e Receita de Serviços a Fornecedores 06 Despesas Operacionais 07 Despesas Financeiras Líquidas 08 Lucro Líquido 08 Ebitda 08 Endividamento 09 Fluxo de Caixa 10 Desempenho Operacional Nível de Serviço 12 Logística Erros por Milhão 12 Logística Produtividade 12 Venda por Metro Quadrado de Depósito e Venda Média por Centro de Distribuição 12 Venda através do Pedido Eletrônico 13 Capex 13 Mercado de Capitais Performance da Ação 13 Refis 14 Relacionamento com Auditores Independentes 15 Próximos Eventos 16 Anexo I DRE 17 Anexo II Balanço Patrimonial 18 Anexo III Fluxo de Caixa 19 Sobre: a Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A atua há 49 anos na distribuição de produtos farmacêuticos, higiene pessoal e cosméticos, nos mais populosos estados brasileiros. Com 12 centros de distribuição, a Profarma comercializa aproximadamente 18,0 milhões de unidades por mês e atende a cerca de 31 mil pontos de venda, consolidando-se entre as empresas líderes deste setor no Brasil. Cobrindo uma área geográfica que representou 93,5% do mercado consumidor de produtos farmacêuticos do Brasil no primeiro trimestre de 2010, a Profarma, com sua equipe especializada e comprometida, busca tornar-se o maior e mais rentável distribuidor atacadista de produtos farmacêuticos no Brasil por meio de resultados consistentes e sustentáveis, mantendo baixos custos operacionais, fortalecendo suas vantagens competitivas e maximizando valor para os acionistas. 2

COMENTÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO A recuperação econômica mundial está em curso, com o desempenho dos EUA, em particular, surpreendendo positivamente o que, juntamente com a robustez do crescimento do mundo emergente, tem levado a uma recuperação da produção, do comércio e do emprego no mundo. A América Latina e a Ásia seguem como líderes no processo de recuperação entre os emergentes, com destaque para o Brasil e a China. A Europa, por sua vez, mostra, por parte da Alemanha e da França, sinais de recuperação, mas os países fiscalmente mais vulneráveis, como Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal com ajustes importantes a serem realizados em suas economias, tendem a colocar em cheque por alguns trimestres ainda a recuperação sustentável da economia mundial. O Brasil continua sendo um dos destaques na economia mundial tendo mostrado capacidade de reação à crise e, agora, entrando em uma dinâmica própria de crescimento. O primeiro trimestre de 2010 já deu sinais relativos a esta recuperação, com vários indicadores sinalizando uma forte retomada da atividade econômica quando comparada ao 1T09: venda de imóveis na cidade de São Paulo + 84%, venda de automóveis + 18%, índice PMC (Pesquisa Mensal do Comércio - IBGE) + 12%, entre outros. Os resultados da Profarma no primeiro trimestre do ano de 2010 foram favoráveis em comparação ao mesmo período do ano anterior, confirmando a consistência da execução de nossa estratégia no mercado brasileiro de produtos farmacêuticos. Nossa receita bruta atingiu R$ 766,0 milhões neste trimestre representando um crescimento de 15,8% em comparação ao 1T09 e uma redução de 5,1% em comparação ao trimestre anterior. Este resultado mantém o crescimento da Companhia alinhado ao alcançado nos últimos anos, resultando num aumento no market share que passou de 9,9% no 1T09 para 10,9% no 1T10 e em uma redução de 0.7 ponto percentual em relação ao 4T09. O ebitda da Profarma atingiu no 1T10 R$ 17,9 milhões, 4,6% maior do que no mesmo período do ano anterior, com a margem ebitda atingindo 2,8%, praticamente em linha com a margem realizada no 1T09 e com as expectativas da companhia para este trimestre, sazonalmente o de menor margem operacional quando comparada aos demais trimestres do ano. O lucro líquido da Companhia atingiu R$ 7,8 milhões no 1T10, representando um incremento de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro líquido atingiu R$ 6,7 milhões, com a margem líquida alcançando 1,2% da receita líquida. Neste primeiro trimestre de 2010, como já era esperado, durante os meses de fevereiro e março, investimos em estoques adicionais para realizar os ganhos relativos ao aumento de preço anual ocorrido em 31 de março de 2010, cuja média foi 4,5%, sendo responsável pelo aumento de 6,6 dias no nível de estoques da Companhia. Os impactos positivos deste investimento irão se refletir ao longo do segundo trimestre de 2010. Estes resultados apresentados confirmaram a evolução operacional que a Companhia vem demonstrando consistentemente ao longo dos últimos trimestres, reforçando o foco da Profarma na execução de sua estratégia de crescimento. 3

(R$ Milhões) 1T10 1T09 Var. % 4T09 Var. % Dados Financeiros Receita Bruta 766,0 661,8 15,8% 807,4-5,1% Branded 511,7 453,9 12,7% 546,3-6,3% Genéricos 51,6 29,5 74,6% 50,8 1,6% OTC 148,4 129,3 14,7% 157,1-5,5% Higiene Pessoal e Cosméticos 26,8 23,2 15,4% 26,2 2,0% Hospitalar + Vacinas 27,6 25,8 7,0% 27,1 1,9% Receita Líquida 639,6 563,0 13,6% 685,0-6,6% Lucro Bruto 46,5 57,8-19,6% 57,1-18,5% % Receita Líquida 7,3% 10,3% -3.0 p.p 8,3% -1.0 p.p Despesa Operacional -30,0-42,2-29,0% -30,5-1,7% Despesas SGA -48,1-45,9 4,7% -50,6-5,0% % Receita Líquida -7,5% -8,2% -0.7 p.p -7,4% 0.1 p.p Depreciação e Amortização -1,4-1,3 6,6% -1,4-2,4% % Receita Líquida -0,2% -0,2% 0 p.p -0,2% 0 p.p Receita Serviços a Fornecedores 20,0 5,3 275,2% 18,6 7,5% % Receita Líquida 3,1% 0,9% 2.2 p.p 2,7% 0.4 p.p Outras Receitas / (Despesas) Operacionais -0,4-0,3 61,3% 3,0-114,4% % Receita Líquida -0,1% 0,0% -0.1 p.p 0,4% -0.5 p.p Ebit 1 16,5 15,8 4,5% 26,6-37,8% Margem Ebit (% Receita Líquida) 2,6% 2,8% -0.2 p.p 3,9% -1.3 p.p Ebitda 2 17,9 17,1 4,6% 28,0-36,0% Margem Ebitda (% Receita Líquida) 2,8% 3,0% -0.2 p.p 4,1% -1.3 p.p Lucro Líquido 7,8 6,7 15,1% 15,4-49,6% Margem Líquida (% Receita Líquida) 1,2% 1,2% 0 p.p 2,2% -1.0 p.p 1 EBIT - formado pelo Ebitda reduzido de depreciação DESTAQUES FINANCEIROS 2 EBITDA - Lucro (prejuízo) líquido acrescido de imposto de renda e contribuição social, resultado financeiro líquido, resultado não-operacional líquido, outras receitas (despesas) operacionais líquidas não recorrentes, depreciação e amortização. 4

DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO Receita Operacional Bruta No 1T10 a receita bruta alcançou R$ 766,0 milhões com crescimento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando atingimos R$ 661,8 milhões e representando uma queda de 5,1% em relação ao 4T09. Importante ressaltar, que em 2009 e 2010, o IMS Health (empresa que faz a medição das vendas do mercado farmacêutico brasileiro e mundial) divulgou estar incluindo em sua apuração as vendas dos distribuidores de produtos similares. O processo teve início no segundo semestre de 2008 e deverá ser concluído em 2010. Com isto, o valor das vendas totais do mercado farmacêutico brasileiro sofreu incrementos bastante relevantes. Com base nas informações disponibilizadas até o primeiro trimestre de 2010, houve um incremento de 9,4% no total de unidades vendidas já por esta razão. Por conseqüência, como a Profarma não comercializa esta categoria de produto, está havendo uma queda no percentual de market share, que até o momento estimamos em um impacto negativo de 0.8 ponto percentual neste indicador. Excluindo o impacto desta mudança, nosso market share seria de 10,9%. Ou seja, entendemos que esta queda não é uma perda real de participação de mercado, uma vez que esta venda sempre existiu, mas nunca foi medida oficialmente. Na análise do 1T10 por região geográfica, a melhor performance foi a da região centro-oeste, com crescimento de 38,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na análise por categoria, o destaque do 1T10 foi o segmento de genéricos, com crescimento de 74,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. É importante ressaltar que esse incremento de vendas em genéricos no 1T10 foi devido principalmente ao maior foco da Companhia neste segmento iniciado no final do ano de 2009, além de uma base comprimida pela renegociação realizada no 1T09 com um dos maiores fornecedores do segmento. Importante também ressaltar o início da recuperação do segmento de perfumaria, já apresentando crescimento de 15,4% no 1T10, após quase três trimestres sem apresentar crescimento. Evolução da Receita Bruta (R$ milhões) 807,4 766,0 661,8 1T09 4T09 1T10 5

Composição da Receita Bruta (R$ Milhões) 1T10 1T09 Var. % 4T09 Var. % Branded 511,7 453,9 12,7% 546,3-6,3% Genéricos 51,6 29,5 74,6% 50,8 1,6% OTC 148,4 129,3 14,7% 157,1-5,5% Higiene Pessoal e Cosméticos 26,8 23,2 15,4% 26,2 2,0% Hospitalar + Vacinas 27,6 25,8 7,0% 27,1 1,9% Total 766,0 661,8 15,8% 807,4-5,1% Lucro Bruto + Receitas de Serviços a Fornecedores É importante para o melhor entendimento do comportamento da margem bruta efetiva, adicionar ao lucro bruto as receitas de serviços a fornecedores, tendo em vista o crescimento desta modalidade de serviço nos últimos anos. Desta forma, adicionando-se ao lucro bruto as receitas de serviços a fornecedores, a margem bruta do 1T10 foi 0.8 ponto percentual menor quando comparada a margem bruta do 1T09 e 0.6 ponto percentual com relação a margem bruta verificada no 4T09. Estas reduções foram devidas principalmente a uma maior concentração de vendas em clientes grandes neste 1T10 quando comparado aos períodos em análise. Lucro Bruto e Receita de Serviços a Fornecedores (R$ milhões e % da Receita Líquida) 11,2% 11,0% 10,4% 5,3 18,6 20,0 57,8 57,1 46,5 1T09 4T09 1T10 Lucro Bruto Receita de Serviços a Fornecedores Margem Bruta (% Receita Líq) 6

Despesas Operacionais No 1T10, as despesas operacionais, representadas pelas despesas administrativas, comerciais e de logística (excluindo depreciação, receita de serviços a fornecedores e outras receitas) atingiram R$ 48,1 milhões, representando um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior quando atingimos R$ 45,9 milhões. Na comparação das despesas operacionais como percentual da receita líquida, observamos neste trimestre uma redução de 7,8% (ou 0.7 ponto percentual), de 8,2% para 7,5%, devido principalmente a redução nas despesas comerciais e de marketing de 0.6 ponto percentual. Esta redução esteve relacionada principalmente à redução nas despesas de propaganda, R$ 2,0 milhões, relacionadas a prêmios concedidos a determinados clientes em função do atingimento de volumes de vendas mínimos pré-acordados, com o objetivo de fidelizá-los. Na comparação com o trimestre anterior, quando as despesas operacionais totais alcançaram R$ 50,6 milhões, observamos uma redução de R$ 2,5 milhões ou 5,0%. Na comparação das despesas operacionais como percentual da receita líquida, observamos neste trimestre um incremento de 0.1 ponto percentual em relação ao 4T09, de 7,4% para 7,5%, principalmente em função da redução de 5,1% nas vendas ocorrida neste período. Na análise de outras receitas / (despesas) operacionais observamos no 1T10 uma despesa de R$ 0,4 milhão, praticamente em linha com o mesmo período do ano anterior. Na comparação com o trimestre anterior quando atingimos uma receita de R$ 3,0 milhões, observamos uma redução de R$ 3,4 milhões, principalmente pela maior concentração de verbas promocionais concedidas pelos fornecedores ao final de cada ano. Despesas Operacionais (R$ milhões e % da Receita Líquida) 8,2% 7,4% 7,5% 45,9 50,6 48,1 1T09 4T09 1T10 7

Despesas Financeiras Líquidas As despesas financeiras líquidas atingiram R$ 5,4 milhões no 1T10, representando uma queda de R$ 2,5 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente em função da redução de 30,8% nas taxas de juros médias neste trimestre em relação ao 1T09. As despesas financeiras líquidas neste 1T10 permaneceram praticamente inalteradas quando comparadas ao trimestre anterior, em R$ 5,3 milhões. Lucro Líquido No 1T10 o lucro líquido consolidado atingiu R$ 7,8 milhões (ou 1,2% da receita líquida), um crescimento de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente em função da redução nas despesas financeiras líquidas em 31,5%. Na comparação com o 4T09, a margem líquida foi inferior em 1.0 ponto percentual, passando de 2,2% para 1,2% no 1T10, principalmente em função da redução do resultado operacional em 1.3 ponto percentual, já esperada para este período do ano. Lucro Líquido (R$ milhões e % da Receita Líquida) 1,2% 2,2% 1,2% 15,4 6,7 7,8 1T09 4T09 1T10 Ebitda O ebitda no 1T10 foi de R$ 17,9 milhões, representando um aumento de 4,6% em comparação ao 1T09, quando atingimos R$ 17,1 milhões. A margem ebitda atingiu 2.8% mantendo-se em linha com a margem ebitda alcançada no 1T09 e alinhada com as expectativas da Companhia para este primeiro trimestre do ano. 8

Na comparação do 1T10 com o trimestre anterior tivemos uma redução de 1.3 ponto percentual na margem ebitda, principalmente em função da redução do resultado operacional em 1.3 ponto percentual, já esperada para este período do ano. (R$ Milhões) 1T10 1T09 Var. % 4T09 Var. % Lucro Líquido 7,8 6,7 15,1% 15,4-49,6% Despesas não-recorrentes - 0,2 - - - IR / CS 3,4 1,1 213,3% 5,9-41,8% Despesas Financeiras 5,4 7,8-31,5% 5,3 0,6% Depreciação e Amortização 1,4 1,3 6,6% 1,4-2,4% EBITDA 17,9 17,1 4,6% 28,0-36,0% Margem EBITDA 2,8% 3,0% -7,9% 4,1% -31,5% Ebitda e Margem Ebitda (R$ milhões e % da Receita Líquida) 4,1% 3,0% 2,8% 28,0 17,1 17,9 1T09 4T09 1T10 Endividamento A posição da dívida líquida ao final do 1T10 alcançou R$ 167,3 milhões, representando um aumento de R$ 49,2 milhões em relação a posição de dezembro de 2009 de R$ 118,1 milhões, em função principalmente dos investimentos em adicionais de estoques realizados neste trimestre, tendo em vista o aumento de preços ocorrido em 31 de março de 2010, de 4,5%, cujos benefícios irão se refletir no 2T10. Desta forma, a relação dívida líquida / ebitda da Companhia saiu de 1.1x (dezembro 2009) para 1.5x ao final do 1T10, em linha com as expectativas da Companhia para este primeiro trimestre do ano. 9

Endividamento* (R$ Milhões) 31-mar-10 31-dez-09 Disponibilidades 43.663 19.154 Dívida de curto prazo 126.649 52.523 Dívida de longo prazo 84.358 84.743 Dívida líquida 167.344 118.112 * Inclui Instrumentos Financeiros Fluxo de Caixa (R$ Milhões) 1T10 1T09 Var. % 4T09 Var. % Fluxo de Caixa (Aplicado) / Gerado nas Atividades Operacionais Geração Interna de Caixa Variação Ativos Operacionais (43,2) 18,6 (61,8) 36,6 12,8 23,8-44,6% - (19,2) 23,7 (42,9) -125,3% -21,6% -44,2% Duplicatas a Receber Estoque Fornecedores Outros (1,8) (18,7) (38,9) (2,5) 51,5 4,4 (22,0) (10,2) - - -76,8% 75,8% (25,1) (84,1) 102,0 (35,8) 92,9% 77,8% - 93,1% Fluxo de Caixa (Aplicado) nas Atividades de Investimento (1,5) (3,3) 56,1% (3,6) 59,0% Fluxo de Caixa (Aplicado) / Gerado nas Atividades de Financiamento 69,2 (6,2) - (9,9) - Acréscimo / (Decréscimo) Líquido de Caixa 24,5 27,1-9,4% (32,6) - As disponibilidades da Profarma no 1T10 apresentaram um aumento de R$ 24,5 milhões, principalmente em função dos R$ 69,2 milhões gerados nas atividades de financiamento, consumidos pelos R$ 43,2 milhões aplicados nas atividades operacionais. 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Ciclo de Caixa (Dias) * 49,3 53,4 62,5 69,6 67,8 64,3 68,8 67,2 61,8 65,8 67,9 58,7 51,6 52,7 64,9 Dias de Contas a Receber (1) 45,2 50,0 54,6 53,1 50,9 51,7 50,7 49,2 47,0 45,9 42,4 40,5 38,4 41,1 43,4 Dias de Estoque (2) 33,1 44,7 43,4 47,2 41,3 48,6 47,9 45,7 42,5 49,9 61,6 52,4 43,7 53,9 59,9 Dias de Fornecedores (3) 29,0 41,3 35,6 30,7 24,5 36,0 29,8 27,7 27,7 29,9 36,1 34,3 30,5 42,3 38,4 * Média (1) Base Média de Venda Bruta no Trimestre (2) Base Média de CMV no Trimestre (3) Base de CMV no Trimestre Neste 1T10 o ciclo de caixa atingiu 64,9 dias, representando uma redução de 3 dias em relação ao mesmo período do ano anterior. Como era esperado, já em fevereiro de 2010, antecipamos parte do investimento em adicionais de estoque realizado no trimestre, tendo em vista o aumento de preços ocorrido em 31 de março de 2010, de 4,5%. Desta forma, observamos um aumento de 6,0 dias no estoque e ao mesmo tempo pelas compras antecipadas em alguns laboratórios em fevereiro uma redução de 3,9 dias no prazo médio de fornecedores. 10

Importante ressaltar que a Companhia continua alinhada a estratégia de otimização de seus recursos financeiros. Este aumento de ciclo de caixa de 12,2 dias em relação ao trimestre anterior reflete principalmente o investimento em adicionais de estoque para a realização do ganho com o aumento de preços anual no setor ao final de março de 2010. Desta forma, entendemos que a Profarma continua operando em um clico de caixa normalizado (fora de sazonalidade de março aumento de preços) abaixo de 54 dias, dentro das expectativas de geração de valor para a Cia. No 1T10, os recursos aplicados nas atividades operacionais de R$ 43,2 milhões foram devidos principalmente pela variação negativa nos ativos operacionais da Companhia de R$ 61,8 milhões compensados pela geração interna de caixa positiva de R$ 18,6 milhões. A variação negativa dos ativos operacionais foi devida principalmente ao incremento no saldo de estoques (R$ 18,7 milhões) e redução no saldo de fornecedores de R$ 38,9 milhões. Estas variações estiveram relacionadas principalmente ao investimento em adicionais de estoque realizados nos meses de fevereiro e março em função do aumento de preços anual do setor. A geração interna de caixa de R$ 18,6 milhões foi 44,6% maior do que a geração de caixa do mesmo período do ano anterior, principalmente em função do aumento do lucro líquido observado neste 1T10, de R$ 1,0 milhão. No 1T10 os recursos gerados nas atividades de financiamento de R$ 69,2 milhões foram devidos a captação de novos empréstimos neste período tendo em vista os investimentos em adicionais de estoque realizados nos meses de fevereiro e março de 2010. Neste trimestre, os R$ 1,5 milhão aplicados nas atividades de investimento foram direcionados principalmente para máquinas e equipamentos assim como instalações, totalizando R$ 1,0 milhão. DESEMPENHO OPERACIONAL (R$ Milhões) 1T10 1T09 Var. % 4T09 Var. % Indicadores Nível de Serviço 92,3% 90,7% 1.6p.p. 93,0% -0.7p.p. Logística - E.P.M. 1 210,0 95,0 121,1% 130,0 61,5% Logística - Produtividade 79,0 71,8 10,0% 87,0-9,2% Venda por m 2 de depósito 14,2 12,7 11,7% 14,7-3,3% Venda média por Centro de Distribuição 63,8 55,1 15,8% 62,1 2,8% Venda por Pedido Eletrônico 62,7% 56,1% 6.6p.p. 61,9% 0.8p.p. 1 - Erros por milhão Nível de Serviço Este indicador mede o percentual de unidades atendidas em relação às unidades pedidas por nossos clientes e é um dos fatores fundamentais para eles na escolha de um distribuidor. 11

O nível de serviço no 1T10 foi de 92,3%, um crescimento de 1.6 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior (90,7%), principalmente em função da redução dos excessos e conseqüente investimento no estoque de segurança da Companhia. Em relação ao 4T09, houve uma queda de 0.7 ponto percentual, variação esta considerada em nível esperado e aceitável pela Companhia. Logística Erros por Milhão (E.P.M.) Este indicador mede o número de erros cometidos por milhão de unidades expedidas e também é de grande relevância para nossos clientes já que diminui a quantidade de retrabalhos necessários para acertar o pedido, além do risco adicional de perda de venda pelo produto não ter sido entregue corretamente. Na comparação do 1T10 com o mesmo período do ano anterior e com o trimestre anterior, aumentamos a quantidade de erros por milhão em 121,1% e 61,5%, chegando a 210,0 E.P.M. frente a 95,0 e 130,0 E.P.M., respectivamente. Estes aumentos estão relacionados principalmente aos ajustes adicionais, ainda em andamento, no sentido de readequar a área de logística ao novo mix de vendas da Profarma. Logística Produtividade Este indicador mede o total de unidades expedidas por homem / hora trabalhada na área de logística (depósito e expedição), de tal forma que possamos acompanhar e controlar os reflexos de suas variações na despesa total da área, sendo de fundamental importância para buscarmos sempre a menor estrutura de custos para a empresa. O nível de produtividade no 1T10 foi 79.0 resultado 10,0% maior que o resultado registrado no 1T09, principalmente relacionado ao crescimento das vendas de 15,8% ocorrido neste trimestre. Na comparação com o trimestre anterior observamos uma queda de 9,2%, principalmente em função da redução da receita operacional bruta observada neste trimestre, de 5,1%. Venda por metro quadrado de depósito e Venda média por Centro de Distribuição Estes indicadores medem a eficiência e produtividade de nossos centros de distribuição, com o principal objetivo de buscar sempre a menor estrutura de custos para a empresa. Na comparação do 1T10 com o 1T09, o indicador venda por metro quadrado de depósito apresentou crescimento de 11,7%, principalmente relacionado ao aumento da receita operacional bruta ocorrida no 1T10, de 15,8% em relação ao 1T09. Na comparação do 1T10 com o 4T09, este indicador apresentou uma redução de 3,3%, principalmente em função da redução da receita operacional bruta observada neste trimestre, 5,1%. O indicador venda média por centro de distribuição apresentou no 1T10 um crescimento de 15,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior, principalmente relacionado ao aumento da receita operacional bruta ocorrida no 1T10, de 15,8% em relação ao 1T09. 12

Na comparação do 1T10 com o 4T09, este indicador apresentou um crescimento de 2,8%, principalmente em função da mudança das operações dos segmentos Hospitalar e Vacinas, que passaram no dia 01 de fevereiro de 2010 a serem realizadas nos Centros de Distribuição do Rio de Janeiro e de São Paulo. Venda através de Pedido Eletrônico Este indicador mede a parcela das vendas recebidas por meio eletrônico e tem como objetivo agilizar e melhorar a qualidade de nosso processo de captura de pedidos, assim como, reduzir as despesas com telemarketing, dado que o tempo médio de um pedido eletrônico é 50% inferior ao de um pedido realizado pelo telefone. Este serviço permite ao cliente, entre outras vantagens, receber imediatamente o retorno das quantidades atendidas e um espelho da nota fiscal para que o processo de entrada dos produtos seja mais rápido e sem erros. O volume de vendas através de pedido eletrônico continua crescendo, alcançando no 1T10 62,7% do total das vendas, o que representa aumento de 6.6 e 0.8 pontos percentuais em comparação ao 1T09 e 4T09, respectivamente. Capex No 1T10 os investimentos totalizaram R$ 1,5 milhão representando uma redução de R$ 1,8 milhão em relação ao mesmo período do ano anterior e uma redução R$ 2,2 milhões em relação ao trimestre anterior. Neste 1T10, os investimentos foram direcionados a máquinas e equipamentos assim como instalações, totalizando R$ 1,0 milhão. MERCADO DE CAPITAIS Performance da Ação As ações da Profarma encerraram o primeiro trimestre de 2010 cotadas a R$ 18,60 representando uma valorização de 12,4% comparada ao valor alcançado em 30 de dezembro de 2009, acima da valorização do Ibovespa no mesmo período que foi de 2,6%. É importante ressaltar que ao final do mês de abril (30/04/2010), as ações apresentaram um desempenho de 5,7% no ano, superior a valorização do Ibovespa no mesmo período que foi de -1,5%. Evolução Comparativa das Ações da Profarma (PFRM3) Ibovespa (1) IGC (1) Preço da Ação 30/12/09 Preço da Ação 31/03/10 R$ 16,55 R$ 18,60 68.588 70.371 6.779 6.938 Var. (%) 12,4% 2,6% 2,3% Nota (1): Evolução comparativa em pontos-base do Índice 13

Milhões Milhões Com a amenização da crise de 2008, a liquidez do mercado voltou aos patamares anteriores. Movido pelo aumento de 300,0% do preço da ação e pelo aumento do número de negócios em 82,4%, o volume financeiro da Profarma aumentou 100,0% desde o fim do primeiro trimestre de 2009, passando de R$ 600 mil reais para R$1,2 milhão no final do primeiro trimestre de 2010 (média diária). Média Diária R$ - Volume Financeiro Profarma Primeiro Trimestre 2009 Média Diária R$ - Volume Financeiro Profarma Primeiro Trimestre 2010 1.40 1.20 1.4 1.2 24% 1.00 1.0 0.80 10x 0.8 0.60 0.6 0.40 0.4 0.20 0.2 0 1/5/2009 2/2/2009 3/2/2009 3/30/2009 0 1/4/2010 2/1/2010 3/1/2010 3/29/2010 Neste cenário, a ação da Companhia apresentou um crescimento considerável em sua liquidez, refletida num crescimento de 29,5% no ano de 2010 no índice de negociabilidade da Bovespa. Este aumento de liquidez também foi devido a uma maior fragmentação de investidores em nossa base acionária. O constante ganho de liquidez obtido pela Profarma e a performance que o papel vem apresentando nos últimos meses configuram um cenário positivo possibilitando a Companhia continuar a gerar valor para seus acionistas e stakeholders. Conforme divulgado no 4T09, a Profarma anunciou ao mercado no dia 30 outubro de 2009 o seu terceiro Programa de Recompra de Ações estipulando a quantidade máxima de ações a serem adquiridas de 1.400.000 ações ordinárias, em um prazo de 365 dias. Até o dia 31 de março de 2010, a Companhia não havia adquirido nenhuma ação. O objetivo destas operações é procurar maximizar a geração de valor para os acionistas, tendo em vista o valor de cotação das ações na Bovespa. REFIS A Profarma solicitou junto ao Ministério da Fazenda a adesão ao Programa de Parcelamento Fiscal (REFIS), conforme Lei nº. 11.941 de 2009. Nos termos da legislação pertinente, a consolidação dos valores depende da apreciação e posterior liberação da Receita Federal, que deve ocorrer oportunamente. De acordo com as estimativas preliminares feitas pela Companhia, estima-se uma redução dos valores discutidos de cerca de R$ 13 milhões, resultando num saldo a parcelar de R$ 40 milhões, em 180 parcelas. Dentre este saldo, estão incluídos R$ 10 milhões líquidos de efeitos fiscais referentes a contingências classificadas como de perda possível pelos consultores legais e compensações de créditos feitas em exercícios anteriores, ambos reavaliados sobre a ótica dos benefícios concedidos pelo programa. Ainda com base nas estimativas preliminares, poderá ocorrer um aumento no desembolso anual da Companhia, de cerca de R$ 1 milhão, atingindo R$ 3 milhões / ano. 14

RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES INDEPENDENTES Em atendimento à Instrução CVM nº. 381, de 14 de janeiro de 2003, sobre a necessidade de divulgação pelas Entidades auditadas de informações sobre a prestação de outros serviços pelo auditor independente que não sejam auditoria externa, a Profarma informa que, a política da Companhia na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa junto aos seus auditores independentes visa a assegurar que não haja conflito de interesses, perda de independência ou objetividade e se baseiam nos princípios que preservam a independência do auditor. O trabalho de revisão especial do trimestre findo em 31 de março de 2010 foi realizado pela KPMG Auditores Independentes, que não prestou serviços não relacionados à auditoria no período. 15

PRÓXIMOS EVENTOS Teleconferência Resultados do 1 Trimestre de 2010 Data: Quinta-feira, 13 de maio de 2010. Português 10:00 a.m (horário de Brasília) Telefone: (11) 4003-9004 Código: PROFARMA Replay: (11) 4003-9004 Inglês 12:00 p.m. (horário de Brasília) Telefone: Brasil: (11) 4003-9004 Tool Free EUA: +1 (516) 300-1066 Outros países/dial in EUA: +1 (305) 424-3878 Código: PROFARMA Replay: +55 (11) 4003-9004 Transmissão ao vivo pela internet: http://www.profarma.com.br/ri 16

Anexo I Demonstração de Resultados (R$ Milhares) Trimestres Findos em: Consolidado 1T10 % 1T09 % 4T09 % Receita Operacional Bruta: Venda de Produtos 766.008 661.750 807.417 766.008 119,8% 661.750 117,5% 807.417 117,9% Deduções Receita Operacional Bruta: Impostos e Outras Deduções (126.452) (98.781) (122.404) Receita operacional líquida 639.556 100,0% 562.969 100,0% 685.013 100,0% Custos Mercadorias Vendidas e Serviços Prestados (593.068) (505.141) (627.941) Lucro Bruto 46.488 7,3% 57.828 10,3% 57.072 8,3% Receitas / (Despesas) Operacionais Gerais e Administrativas (11.503) (11.151) (11.943) Comerciais e Marketing (15.199) (16.817) (17.878) Logística e Distribuição (21.395) (17.967) (20.791) Depreciação e Amortização (1.386) (1.300) (1.420) Receita Serviços a Fornecedores 19.960 5.320 18.567 Outras Receitas (Despesas) Operacionais (428) (266) 2.985 (29.951) -4,7% (42.181) -7,5% (30.480) -4,4% Resultado Operacional antes do Financeiro 16.537 2,6% 15.647 2,8% 26.592 3,9% Resultado Financeiro Receitas financeiras Outras 191 818 350 Receitas financeiras AVP 1.242 339 1.026 Despesas finan Bancaria (4.664) (5.491) (3.371) Despesas finan AVP (1.411) (2.989) (1.803) Despesas finan Outras (710) (492) (1.523) (5.352) -0,8% (7.815) -1,4% (5.322) -0,8% Resultado Operacional 11.185 1,7% 7.832 1,4% 21.270 3,1% Tributação Provisão para Imposto de Renda (2.489) (1.034) (4.175) Provisão para Contribuição Social (950) (399) (1.587) Provisão para Imposto de Renda Diferido 11 339 (132) (3.428) -0,5% (1.094) -0,2% (5.894) -0,9% Lucro Líquido do Trimestre 7.757 1,2% 6.738 1,2% 15.376 2,2% Lucro por lote de mil ações (em R$) 235 186 466 Quantidade de ações ao final do período 33.030.000 36.300.000 33.030.000 17

Anexo II Balanço Patrimonial (R$ Milhares) Trimestres Findos em: Ativo Consolidado Passivo Consolidado 31/03/10 31/03/09 31/12/09 31/03/10 31/03/09 31/12/09 Circulante: Circulante: Disponibilidades 43.663 71.978 19.154 Fornecedores 284.331 241.498 323.127 Instrumentos Financeiros - 1.356 - Empréstimos e Financiamentos 124.538 80.561 51.666 Contas a Receber de Clientes 369.108 312.110 368.349 Instrumentos Financeiros 2.111-857 Estoques 394.786 345.881 376.095 Salários e Contribuições Sociais 6.989 5.830 6.033 Impostos a Recuperar 155.187 143.953 156.502 Impostos e Taxas 21.825 20.656 21.714 Adiantamentos 1.465 1.171 1.388 Dividendos 8.635 4.061 8.635 Outras Contas a Receber 39.940 43.890 37.654 Outras Contas a Pagar 216 910 438 1.004.149 920.339 959.142 448.645 353.516 412.470 Não Circulante Não Circulante Exigível a longo prazo: Realizável a Longo Prazo Impostos e Taxas 18.783 14.008 18.864 Depósitos Judiciais 2.956 2.235 2.970 Empréstimos e Financiamentos 83.261 119.462 83.421 Instrumentos Financeiros - 5.942 - Instrumentos Financeiros 1.097-1.322 IR e CSLL diferidos 4.093 4.061 4.082 Provisão para Contingências 9.825 10.368 9.776 Outras Contas a Receber 10.216 7.553 11.468 Outras Contas a Pagar 650-650 17.265 19.791 18.520 113.616 143.838 114.033 Patrimônio Líquido : Capital Social 393.578 393.578 393.578 Ações em Tesouraria - (6.441) - Permanente: Reserva de Capital 54.624 41.344 54.311 Imobilizado tangível 27.658 22.337 27.223 Reserva de Lucros 37.477 37.584 37.477 Imobilizado intangível 6.625 7.690 6.984 Lucros Acumulados 7.757 6.738-34.283 30.027 34.207 493.436 472.803 485.366 Total do Ativo 1.055.697 970.157 1.011.869 Total do Passivo 1.055.697 970.157 1.011.869 18

Anexo III Fluxos de Caixa (R$ Milhares) Trimestres Findos em: Consolidado 1T10 1T09 4T09 Atividades Operacionais Lucro Líquido do Período 7.757 6.738 15.376 Lucro Líquido do Período - Ajustado 7.757 6.738 15.376 Reconciliação do Lucro Líquido ao Caixa Líquido Depreciação e Amortização 1.387 1.280 1.440 Ajuste 11.638 - (1.164) 452 Prov. p/ Contingências 49 79 (697) Juros de Empréstimos Provisionados 3.497 4.054 169 IR e CS diferidos 3.438 1.094 5.894 Outros 2.434 760 1.041 18.562 12.841 23.675 (Aumento) diminuição de Ativos Operacionais Duplicatas a Receber (1.790) 51.522 (25.053) Estoque (18.691) 4.381 (84.059) Impostos a Recuperar (2.122) 3.480 (20.395) Outros (1.116) 1.680 (11.379) (23.719) 61.063 (140.886) Aumento (diminuição) de Passivos Operacionais Fornecedores (38.864) (21.979) 102.042 Salários e Contribuições 956 513 (1.663) Impostos a Recolher 31 (14.386) 3.309 Outros (209) (1.455) (5.668) (38.086) (37.307) 98.020 Caixa aplicado nas Atividades Operacionais (43.243) 36.597 (19.191) Atividades de Investimento Adições ao imobilizado / Diferido (1.467) (3.368) (3.711) Baixas do imobilizado 4 34 141 Caixa (aplicado) oriundo das Atividades de Investimento (1.463) (3.334) (3.570) Atividades de Financiamento Ações em Tesouraria - (1.675) (376) Empréstimos e financiamentos 69.215 (3.845) (9.718) Instrumentos financeiros - (679) 222 Caixa (aplicado) oriundo das Atividades de Financiamento 69.215 (6.199) (9.872) Aumento (diminuição) do Caixa 24.509 27.064 (32.633) Caixa Equivalente no Período Disponibilidades no final do período 43.663 71.978 19.154 Disponibilidades no início do período 19.154 44.914 51.787 24.509 27.064 (32.633) 19

Sobre: a Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A atua há 49 anos na distribuição de produtos farmacêuticos, higiene pessoal e cosméticos, nos mais populosos estados brasileiros. Com 12 centros de distribuição, a Profarma comercializa aproximadamente 18,0 milhões de unidades por mês e atende a cerca de 31 mil pontos de venda, consolidando-se entre as empresas líderes deste setor no Brasil. Cobrindo uma área geográfica que representou 93,5% do mercado consumidor de produtos farmacêuticos do Brasil no primeiro trimestre de 2010, a Profarma, com sua equipe especializada e comprometida, busca tornar-se o maior e mais rentável distribuidor atacadista de produtos farmacêuticos no Brasil por meio de resultados consistentes e sustentáveis, mantendo baixos custos operacionais, fortalecendo suas vantagens competitivas e maximizando valor para os acionistas. Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Profarma. 20