ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

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Transcrição:

Lei n 006 de 09 de junho de 2010. Dá nova regulação ao CMS de Pojuca e outras providências. A Prefeita Municipal de Pojuca, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e mando publicar a seguinte Lei: CAPITULO I DAS FINALIDADES Art.1º - O Conselho Municipal de Saúde de Pojuca CMS, criado através da Lei Municipal Nº 047/1991, é órgão colegiado de caráter permanente e deliberação superior, que tem por finalidade exercer atribuições normativa, deliberativa, consultiva, propositiva, mobilizadora e fiscalizadora da política municipal de saúde no âmbito do Sistema Municipal de Saúde de Pojuca, nos termos desta Lei. 1º O Sistema Municipal de Saúde de Pojuca é constituído pelo conjunto das Unidades de Atendimento de Saúde mantidas, contratadas ou conveniadas pelo Poder Público Municipal e terá como objetivo atender a população na Atenção Básica de Saúde e na média complexidade ambulatorial e hospitalar. 2º - Cabe ao Poder Executivo, através dos seus departamentos, propiciar ao Conselho Municipal de Saúde todo o apoio administrativo, operacional e de recursos humanos, que proporcione as condições necessárias ao seu pleno e regular funcionamento. CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS Art. 2º - Compete ao CMS:

I atuar na formulação e controle da execução da política de saúde, incluídos seus aspectos econômicos, financeiros e de gerência técnico-administrativa; II estabelecer estratégias e mecanismos de coordenação e gestão do SUS Sistema Único de Saúde, articulando-se com os demais conselhos em nível nacional, estadual e municipal; III traçar diretrizes de elaboração e aprovar os planos de saúde, adequando-se às diversas realidades epidemiológicas e à capacidade organizacional dos serviços; IV propor a adoção de critérios que definam qualidade e melhor resolutividade, verificando o processo de incorporação dos avanços científicos e tecnológicos na área; V propor medidas para o aperfeiçoamento da organização e do funcionamento do SUS; VI examinar propostas e denúncias, responder a consultas sobre assuntos pertinentes a ações e serviços de saúde, bem como apreciar recursos a respeito de deliberações do colegiado; VII fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das ações e serviços de saúde; VIII propor a convocação e estruturar a organização das Conferências Municipais de Saúde; IX fiscalizar a movimentação de recursos repassados à Secretaria de Saúde e ao Fundo Municipal de Saúde; X estimular a participação comunitária no controle da administração do SMS -Sistema Municipal de Saúde; XI propor critérios para a programação e para as execuções financeiras e orçamentárias do Fundo Municipal de Saúde, acompanhando a movimentação e destinação de recursos; XII estabelecer critérios e diretrizes quanto à localização e ao tipo de unidades prestadoras de serviços de saúde públicos e privados, no âmbito do SUS; XIII elaborar, discutir, aprovar e modificar o Regimento Interno do CMS e suas normas de funcionamento; XIV estimular, apoiar ou promover estudos e pesquisas sobre assuntos e temas na área de saúde de interesse para o desenvolvimento do SUS; XV - emitir pareceres prévios sobre planos, programas de ações e projetos da Política Municipal de Saúde, elaborados pelo Poder Público Municipal;

XVI elaborar normas, critérios e diretrizes para o funcionamento do Sistema Municipal de Saúde; XVII propor ao Legislativo Municipal sugestões para elaboração de projetos de Lei, referentes a assuntos da área de saúde e alterações em Leis Municipais que tratam da matéria saúde; XVIII outras atribuições estabelecidas pela Lei Orgânica de Saúde. CAPÍTULO III DA COMPOSIÇÃO Art. 3º - O CMS terá participação do Poder Público e das entidades civis com atuação no município, assegurando a representação dos segmentos sociais do Município. Art. 4º - O CMS será constituído de 12 (doze) membros titulares contendo as seguintes representações: I seis representantes dos prestadores e servidores de saúde: a) um representante da Secretaria Municipal de Saúde; b) um representante da Secretaria Municipal de Educação; c) um representante dos prestadores de serviços de saúde contratados ao SUS d) três representantes dos trabalhadores municipais na área de saúde II seis representantes da sociedade civil usuários do serviço de saúde: 1º - Para cada representante titular será indicado um suplente, via ofício, ao Chefe do Poder Executivo Municipal que por Decreto Municipal os nomeará, sem direito a veto. 2º - As entidades representantes dos usuários serão escolhidas em fórum próprio, especialmente convocado para esse fim, por Decreto do Prefeito Municipal, dentre todas as entidades da sociedade civil, legalmente constituídas e em dias com suas contribuições, devendo a ata da assembléia ser encaminhada, através de ofício, ao Secretário Municipal de Saúde.

3º - O Prefeito Municipal publicará Edital instruindo o processo eleitoral e o perfil das instituições e dos conselheiros que poderão concorrer ao cargo, e a data da realização das eleições. CAPÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Art. 5º - O CMS terá a seguinte organização: I plenário; II colegiado pleno composto pela presidência e vice-presidência; III secretaria executiva; IV comissões técnicas. Parágrafo único As atribuições dos órgãos indicados nos incisos I a IV serão definidas no regimento interno do CMS, que deverá ser aprovado pelo Prefeito Municipal. Art. 6º - O mandato de conselheiro será de 02 (dois) anos, permitida recondução do cargo, desde que renovada a indicação do mesmo pelo fórum ao qual pertence, não devendo ultrapassar o prazo máximo de 04 (quatro) anos, não devendo coincidir com o mandato do governo municipal. 1º - A indicação para recondução do mandato deverá estar prevista na ata de eleição das entidades representativas dos usuários. 2º - Os representantes do Poder Executivo serão substituídos com a posse do novo Prefeito, independente do tempo de mandato. 3º - O conselheiro só será exonerado do cargo se: a) solicitar a exoneração do respectivo cargo; b) cometer irregularidades que desabone sua conduta ou inflija o regimento interno do conselho, mediante inquérito administrativo, com amplo direito de defesa.

Art. 7º - As funções exercidas pelos Conselheiros do CMS, são consideradas como serviço público relevante, para todos os efeitos legais, vedadas suas remunerações. 1º - As despesas com transporte, hospedagem e alimentação do Conselheiro em treinamento ou viagem a serviço do colegiado serão custeadas pelo Poder Público Municipal. 2º - É garantida a dispensa do trabalho sem prejuízo para o conselheiro, durante o período das reuniões, capacitações e ações específicas do Conselho de Saúde. Art. 8º - O CMS será presidido por um presidente, eleito pelo voto direto, entre seus membros, com mandato de dois anos, permitida recondução. 1º - O plenário elegerá o presidente e o vice-presidente em reunião onde esteja presente pelo menos, dois terços de seus membros, após convocação específica para esse fim. Art. 9º - A organização e demais atribuições do Conselho serão regulamentadas pelo seu regimento interno, elaborado pelos conselheiros, aprovado pelo plenário por dois terços dos seus membros, devendo ser encaminhado ao Prefeito Municipal que o homologará através de Decreto. 1º - O CMS reunir-se-á mensalmente, em caráter ordinário e extraordinariamente conforme disposto em regimento. 2º - Os recursos necessários para a manutenção do Conselho serão definidos no orçamento do Poder Executivo Municipal/ Secretaria Municipal de Saúde Art. 10 Ficam instituídos ainda os Conselhos Locais de Saúde (CLS) que deverão ser criados em cada Unidade de Saúde da Família do Município, a partir de convocação específica do Conselho Municipal de Saúde. 1º - O CLS é subordinado ao Conselho Municipal de Saúde, tem caráter consultivo e fiscalizador, devendo seus membros serem eleitos em assembléia especialmente convocado para esse fim. & 2º - O CMS Pojuca, por meio de resolução específica, deliberará sobre a composição e funcionamento dos Conselhos Locais de Saúde, em consonância com a legislação pertinente.

Art. 11 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente as contidas na Lei Nº 047 de 19 de março de 1991 e na Lei Nº 15 de 30 de maio de 1997. Gabinete da Prefeita Municipal de Pojuca GERUSA DIAS LAUDANO Prefeita Municipal