Acto de Constituição de Sociedade Aos vinte e um de Junho de dois mil e dezassete, no Guiché Único para Empresas, sito na Avenida Amílcar Cabral, Cidade de São Tomé, perante mim Ilma Vaz da Trindade Salvaterra, Directora do referido serviço, exercendo o cargo de notária, compareceu, como outorgante: Albertino Tingui do Sacramento Pinho, solteiro, natural de São Tomé, São Tomé e Príncipe, residente em São Tomé, São Tomé e Príncipe, de nacionalidade Santomense, que outorga por si e na qualidade de procurador do senhor Bwelalele Bokoko Itogi, solteiro, natural de Guiné Equatorial, Guiné Equatorial, residente em Malabo, Guiné Equatorial, de nacionalidade Guiné Equatorial, com poderes necessários para este acto, conforme a procuração datada de vinte e nove de Maio de dois mil e dezasseis, devidamente legalizada que me foi presente e arquivo. Verifiquei a identidade do outorgante, pela exibição do seu Bilhete de Identidade n.º79744, emitido em dezanove de Agosto de dois mil e treze pelo Centro de Identificação Civil e Criminal de S.Tomé e Principe. E por ele foi declarado: Que pela presente escritura, resolveu constituir uma Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada, sob a denominação «LOBATA GENERAL BUSINESS AND CONSULTING, LIMITADA», que se regerá nos termos constantes dos artigos seguintes: Artigo 1 Denominação, Sede e Duração
A sociedade adopta a denominação de «LOBATA GENERAL BUSINESS AND CONSULTING, LIMITADA», com sede em Guadalupe, São Tomé, São Tomé e Príncipe e a sua duração é por tempo indeterminado. Artigo 2 Objecto Social O seu objecto social é o exercício de actividades na área de 1-A sociedade tem como objecto social a prestação de serviços nas áreas comércio geral, importçao e exportação de bens e serviços, sobretudo, venda de viaturas de todo o tipo, manutenção e fornecimento de peças sobressalentes, Rent a car e construção de habitação social, aquitectura e engenharia. 2- Mediante deliberação da Assembleia-Geral, a Sociedade poderá participar, directa ou indirectamente, em projectos de desenvolvimento que de alguma forma concorram para o preenchimento do seu objecto social, bem como aceitar concessões, adquirir e gerir participações sociais no capital de quaisquer sociedades, independentemente do respectivo objecto social, ou ainda participar em empresas, associações empresariais, agrupamentos de empresas ou outras formas de associação, sob quaisquer formas permitidas por lei, bem como exercer cargos sociais que decorram dessas mesmas associações ou participações.. Artigo 3 Capital Um - O capital social é de 150.000.000 de dobras, integralmente realizado em dinheiro e dividido em 2 quotas de valor nominal de 75.000.000 de dobras e representado por 1) 1 quotas de valor total de 75.000.000 de dobras equivalente a 50,00% do capital social pertencente a Bwelalele Bokoko Itogi; 2) 1 quotas de valor total de 75.000.000 de dobras equivalente a 50,00% do capital social pertencente a Albertino Tingui do Sacramento Pinho. Dois - Os sócios declaram de que o capital já está a disposição da empresa. Artigo 4º Gerência e representação Um-A sociedade obriga-se única e exclusivamente com a intervenção
dos gerentes Sr. Bwelalele Bokoko Itogi, solteiro, nascido em três de Abril de mil novecentos e cinquenta e dois em Guiné Equatorial - Guiné Equatorial e residente em Malabo - Guiné Equatorial e Sr. Albertino Tingui do Sacramento Pinho, solteiro, nascido em vinte e um de Dezembro de mil novecentos e oitenta em São Tomé - São Tomé e Príncipe e residente em São Tomé - São Tomé e Príncipe. Dois-A Sociedade será representada em juízo ou fora dele, activa e passivamente pelos gerentes ou por quem estes designarem e do mesmo modo nos actos e contratos que envolvam responsabilidades para a sociedade. Três - A sociedade obriga-se com a assinatura do gerente em actos cujo valor material ou cujo valor das obrigações assumidas não exceda o limite do capital social. $BLOCK_table$ Artigo 0 (Assembleia Geral e Composição) 1-A Assembleia Geral é convocada por qualquer meio escrito, pelo menos, com oito dias de antecedência da sua realização, constando da convocação a ordem do dia. 2 - Pode qualquer sócio fazer-se representar na Assembleia-geral, mediante simples carta dirigida ao Presidente da Mesa, cabendo a esta apreciar a autenticidade da mesma. 3 - Os sócios que assumam,eventualmente, a natureza de pessoa colectiva indicam, através de carta dirigida ao Presidente da Mesa, quem os representa na Assembleia-geral. Artigo 7 Competência e modos de decisão da Assembleia-Geral
Compete à Assembleia-Geral Aprovar o plano de actividades, anual e plurianual; Deliberar sobre a gestão e as contas da sociedade; Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados; Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade; Nomear gerentes e procuradores; Deliberar sobre alterações dos estatutos; Deliberar sobre qualquer outro assunto para que tenha sido convocada; Deliberar sobre a efectivação de quaisquer gastos de capital ou a cessão, alienação, transferência ou outra forma de disposição dos bens da Sociedade não contidos no Palno Anual de Negócios e cujo valor seja superior ao equivalente em moeda Nacional de Dolar norte Americano 500.000,00 quinhentos mil dólares norte americanos Deliberar sobre a criação de qualquer encargo fixo ou variável, ónus que não seja um ónus criado por mera operação da lei ou outro direito de garantia sobre todo ou parte dos Empreendimentos, proprieda e ou bens da Sociedade e, na generalidade, a concessão de quaisquer garantias ou títulos de garantia pela Sociedade. Deliberar sobre a aquisição, compra ou subscrição de quaisquer acções, obrigações, hipotecas ou títulos (ou quaisquer participações nele em qualquer Sociedade ou outro tipo de organização empresarial e a celebração de quaisquer formas de cooperação empresarial com formação de joint-ventures. Deliberar sobre a celebração de acordos bancários ou acordos financeiros que não estejam previstos no Plano Anual de Negócios e cujo valor seja superior ao equivalente em moeda Nacional de 500.000,00 quinhentos mil dólares
As deliberações são tomadas por acordo mútuo dos sócios presentes ou representados na Assembleia-geral. Sem prejuízo do disposto no item um acima descrito, nos casos em que o Presidente da Assembléia Geral comprovadamente recusa-se a convocar a Assembléia Geral, qualquer Gerente ou qualquer dos sócios poderá fazê-lo, desde que cumpra com as formalidades previstas na lei A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, no primeiro trimestre após o fim de execício anterior, para aprovação de contas, depois de auditadas por entidade independente eleita por acordo entre sócios e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo seu Presidente, a pedido de qualquer Gerente ou de qualquer dos sócios. O Presidente da Assembleia Geral e o Secretário serão eleitos pelos sócios. O Presidente da Assembleia Geral e o Secretário exercerão suas respectivas atribuições pelo período de 3 (três) anos. Para serem válidas e eficazes, todas as deliberações dos sócios em Assembleia Geral devem merecer o assentimento dos dois sócios. Artigo 6 (Gerência)
A gestão da sociedade será exercida para um mandato de 3 três anos com ou sem caução e com ou sem remuneração, conforme o que vier a ser deliberado em Assembleia Geral, e a sua representação em juízo ou fora dele, activa e passivamente, competirá a um gerente. A gerência pode constituir mandatários procuradores da própria sociedade e o gerente pode delegar em algum ou alguns deles competência para celebrar determinados negócios ou espécies de negócios, desde que os poderes delegados sejam expressos para a situação em causa. É vedado aos gerentes e mandatários comprometer a sociedade em actos ou contratos estranhos ao objecto social, nomeadamente em fianças, avales ou letras de favor, sob pena de nulidade dos mesmos actos e contratos. A nomeação de um ou mais Gerentes será efectuada em Assembleia Geral. A Gerência tem competência para praticar todos os actos necessários para a realização do objecto social, gestão e administração dos negócios da Sociedade, dentro dos limites da lei e do presente Pacto Social. Compete, em especial, a Gerência: Autorizar a efectivação de quaisquer gastos de capital ou a cessão, alienação, transferencia ou outra forma de disposição dos
bens da Sociedade, desde que autorizado pela Assembleia Geral dos sócios; Autorizar a celebração de acordos bancários ou acordos financeiros ; Recomendar os sócios o calendário de distribuição de dividendos; Aprovar as condições de contratação de seguros; Aprovar os manuais e regulamentos relativos aos aspectos operacionais, equipamentos, recursos humanos, financeiros, administrativos e organizacionais da Sociedade; Aprovar as políticas de recrutamento, integração e formação de pessoas, visando à integração efectiva e progressiva da força de trabalho são-tomense, garantindo, para o efeito, a contínua qualificação técnico-profissional dos nacionais; Nomear e destituir os Gestores de Empreendimento, fixar suas atribuições e respectivas remunerações; Propor e submeter à aprovação da Assembleia Geral a criação de qualquer encargo fixo ou variável, ónus ou outro direito de garantia sobre todo ou parte de empreendimento, propriedade ou quaisquer outros bens da Sociedade e, em geral, a concessão de quaisquer garantias ou títulos de garantia por parte da Sociedade; Designar procuradores para que actuem em nome da Sociedade, relativamente a temas específicos e pelo período máximo de 1 (um) ano, à excepção das procurações judiciais, que poderão ter prazo indeterminado; Assinar todos os contratos relativos à Sociedade; Preparar e submeter à aprovação da Assembléia Geral o Plano Estratégico, o Plano Plurianual, o Plano de Financiamento, o Orçamento e a Macroestrutura Organizacional da Sociedade, que compõem o Plano Anual de Negócios, contemplando os planos e orçamentos anuais e de longo prazo dos Empreendimentos
administrados pela Sociedade preparados pelos Gestores de Empreendimento Zelar pela correcta execução e cumprimento dos orçamentos e planos anuais e plurianuais; Exercer sobre os trabalhadores o poder disciplinar; e Exercer os demais poderes que a Assembleia Geral lhe atribuir. Artigo 5 (Forma de vinculação da Sociedade) Sem prejuízo de outros casos especialmente previstos no presente contrato de sociedade, os actos vinculativos da sociedade devem ser assinados Pela gerência; Ou por um procurador outorgando este só e na exacta medida dos poderes que lhe estejam conferidos. Fica vedado ao Gerente constituir em simultaneo mandato com poderes de gerência a terceiros, estranhos à Sociedade. Artigo 4 Falecimento ou interdição de sócios A sociedade não se dissolve por falecimento, interdição ou inabilitação de qualquer sócio. A respectiva quota transmite-se aos herdeiros do falecido que designarão um representante legal, sendo os seus direitos exercidos pelo mesmo ou ao representante do interdito.
Artigo 3 Dissolução e Liquidação Em caso de dissolução da sociedade, o património terá o destino que, por deliberação da Assembleia-Geral, for julgado mais conveniente para a prossecução dos fins para que foi constituída. Artigo 2 Casos Omissos Nos casos omissos regularão as disposições legais das sociedades por quotas de responsabilidade limitada e as deliberações da Assembleia Geral. Artigo 1 (Resolução de litígios) Qualquer litigio ou diferendo entre os sócios e/ou entre estes e a sociedade relativo à interpretação ou execução do presente Contrato ou dele decorrentes que não seja amigavelmente resolvido será decidido por via de arbitragem, nos ermos legais, podendo cada um dos três principais sócios indicar um árbitro. $BLOCK_table$ Artigo último Disposições Transitórias e Casos Omissos Um - As despesas de constituição da sociedade serão da conta da sociedade.
Dois - A sociedade assume o cumprimento de todos os contratos realizados até à data da sua constituição para a prossecução da actividade societária. Três - A gerência fica desde já autorizada a efectuar o levantamento do capital social para os fins que julgar convenientes e que se revelem necessários à prossecução das actividades compreendidas no objecto social. Quatro - Os casos omissos serão regulados pelas disposições aplicáveis ás sociedades por quotas de responsabilidade Limitada. Assim disse e outorgou. Instruí este ato a certidão passada por este serviço, datada de vinte e um de Junho de dois mil e dezassete, donde se vê não existir matriculada nesta secção nenhuma sociedade com esta denominação ou outra que por tal forma semelhante possa induzir em erro, com aquela que me foi presente e arquivo. Esta escritura foi lida ao outorgante em voz alta e na sua presença e o registo fica arquivado depois de cumprido as formalidades legais. Assinatura do Outorgante Directora Albertino Tingui do Sacramento Pinho Ilma Vaz da Trindade Salvaterra