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Transcrição:

NOTÍCIAS CNTV/VIGILANTES CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS VIGILANTES 08/Mar cntv@cntv.org.br (61) 3321-6143 www.cntv.org.br Edição 2056/2019 Mulheres conquistam espaço na segurança privada Ao contrário do cenário romântico que dominou o Dia Internacional da Mulher nos últimos anos, o surgimento da data é relacionado à guerra, greves e protestos. Em 1917, mulheres russas foram às ruas contra a fome e a guerra. Já nos Estados Unidos e Europa, uma campanha dentro do movimento socialista reivindicava direitos para as trabalhadoras, pois as condições de trabalho que já eram ruins para os homens eram ainda piores para elas. Também nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Iorque, mulheres protestaram pelo direito ao voto. Em diversos países, mulheres saíam às ruas para reivindicar seus direitos e exigir melhorias. Nos tempos de hoje, aqui no Brasil, as mulheres tem muitos desafios, dentre eles, tentar ficar viva. Depois de tantos anos e mesmo com avanços, ainda há barreiras há serem superados e espaços a serem conquistados. A CNTV está na luta e convida você, companheira vigilante, a fazer parte de mais esse desafio. Imagem antes rara, hoje é comum encontrar em bancos, hospitais, prédios públicos e escolas vigilantes do sexo feminino. A profissão, que antigamente era vista como exclusivamente masculina, vem recebendo cada vez mais mulheres, provando que, sim, lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive na segurança privada. Dados divulgados pelo Movimento Sindical incentiva participação de vigilantes femininas em seus quadros e apoia inserção das companheiras em cargos de liderança. A Veja SP em 2017 mostram que, no Estado, são aproximadamente 30 mil mulheres 17% do total. Entre 2009 e 2013 o número aumentou mais de 140%. A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) sempre defendeu mais contratação de mulheres e, junto a isso, maior participação das companheiras no movimento sindical em defesa da categoria. Para o presidente da entidade, José Boaventura, a mulher tem 1 - Notícias CNTV

ocupado todos os espaços da sociedade. Por isso, nada mais justo que aconteça também na área da vigilância e na defesa dos direitos dos trabalhadores. Para a Secretária de Assuntos de Mulheres da CNTV, Maura Alves de Miranda, o rótulo de sexo frágil não se aplica à mulher vigilante. Recebemos o mesmo treinamento e precisamos atender às mesmas exigências que os homens. A diferença é que, infelizmente, ainda precisamos provar nossa competência todos os dias para que não pensem que, por sermos mulheres, somos mais frágeis, avaliou. Mesmo com avanços, a CNTV reconhece que ainda há muito o que se conquistar. Ainda há preconceito, desigualdade de salários, assédio, tratamento desigual entre homens e mulheres, entre tantos outros problemas. Como sempre fez, a CNTV continuará combatendo toda e qualquer forma de perseguição e desrespeito às mulheres, e incentiva que situações do tipo sejam denunciadas junto ao sindicato local e ao órgão competente. Juntos podemos avançar ainda mais. A CNTV parabeniza cada uma das companheiras pelo Dia Internacional da Mulher. É com orgulho que a entidade defende as pautas de interesse das mulheres e incentiva a participação ativa de cada uma na segurança privada, no movimento sindical e onde mais sentirem vontade. Lugar de mulher é onde ela quiser. Companheiras, parabéns pelo Dia Internacional da Mulher! 2 - Notícias CNTV Fonte: CNTV

Mulheres e Previdência: reforma torna aposentadoria um sonho distante Situação da mulher no projeto do governo Bolsonaro não muda caso a idade mínima seja reduzida de 62 para 60 anos. Para ter direito a 100% do benefício, será preciso contribuir por 40 anos Velhice tranquila vai virar um desafio para a maioria das mulheres com reforma do governo Bolsonaro São Paulo As mudanças que o governo Bolsonaro pretende realizar com a reforma da Previdência podem resultar numa combinação explosiva que torna o acesso às aposentadorias um sonho cada vez mais distante, especialmente para as mulheres. Mesmo após o presidente, Jair Bolsonaro (PSL), afirmar que a idade mínima de acesso às aposentadorias, para elas, poderia cair de 62 anos, como consta na proposta atual, para 60, ainda assim, pouca diferença fará, caso não se alterem os critérios relativos ao tempo de contribuição do projeto que foi apresentado ao Congresso Nacional. De acordo com as novas regras defendidas pelo governo, o trabalhador que alcançar 20 anos de contribuição o tempo mínimo fixado terá o valor da aposentadoria correspondente a 60% da sua média salarial durante esse período. O valor aumenta 2% a cada ano que contribuir além do mínimo necessário. Se tiver 25 anos de contribuição, terá direito a 70% da média. Para ter direito a 100%, será preciso contribuir por 40 anos. Segundo a professora de Economia e Relações do Trabalho do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual 3 - Notícias CNTV

de Campinas (Cesit-Unicamp) Marilane Teixeira, é uma hipocrisia mexer na idade mínima sem tocar no tempo de contribuição, porque não vai fazer diferença nenhuma. Segundo ela, pelo menos dois terços das mulheres que se aposentam atualmente alcançam o benefício pelo critério da idade mínima, fixado em 60 anos para elas e 65 para eles, com 15 anos de contribuição para ambos. Elas chegam à idade da aposentadoria tendo contribuído aos cofres do INSS, em média, por 18 anos. Logo, para alcançar os 20 anos da contribuição mínima, de acordo com a proposta da reforma, teriam que trabalhar inevitavelmente até os 62. Com o aumento da informalidade e do trabalho por conta própria, em que a maioria não contribui para a Previdência, alcançar o tempo mínimo de contribuição será um desafio. Já o benefício integral, que demanda 40 anos de contribuição, passa a ser um objetivo praticamente inalcançável para a grande maioria. Uma pessoa que conseguiu manter um salário médio de R$ 2.000 nos últimos 20 anos, vai receber uma aposentadoria com valor em torno de R$ 1.200. Isso se conseguir manter essa contribuição. Ela diz que, desde a crise, as mulheres jovens, de 14 a 19 anos, tem sido o grupo mais afetado pelo aumento do desemprego. Para as mulheres brancas, nessa faixa etária, a taxa de desocupação atinge cerca de 60%. Para as negras, ultrapassa os 80%. Demorando mais para entrar no mercado de trabalho, mais tempo vão levar para atingir o tempo de contribuição para as aposentadorias. As incertezas quanto ao acesso às aposentadorias devem, inclusive, servir como um desestímulo para que as mulheres busquem um trabalho formal ou continuem a contribuir para a Previdência, quando a atuação é por conta própria. Além disso, os valores dos benefícios correspondem à média salarial recebida esse modelo previdenciário tende a perpetuar as diferenças de rendimento entre homens e mulheres, contribuindo assim para agravar as desigualdades, em vez de corrigir. Em 2017, segundo dados do IBGE, as mulheres recebiam em média 77,5% dos rendimentos pagos aos homens. BPC Por causa das dificuldades que sofrem para acessar o mercado de trabalho, as mulheres são maioria entre as que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que o governo Bolsonaro também pretende mexer. Hoje, o BPC garante um salário mínimo, a partir dos 65 anos, para aqueles com renda per capita inferior a um quarto do salário mínimo. Com as novas regras, o governo pretende pagar, dos 60 aos 70 anos, benefício no valor de R$ 400. O salário mínimo só seria garantido a idosos a partir dos 70 anos. O problema é saber como essas pessoas vão sobreviver até lá. Se com um salário mínimo já é difícil, imagina com menos da metade, critica Marilane. Segundo ela, no Brasil, são cerca de 43 milhões de mulheres que dedicaram a vida ao trabalho doméstico não remunerado, e que chegam à velhice sem outra forma de renda garantida, sendo diretamente afetadas pelos cortes pretendidos no BPC. Aposentadoria especial A proposta do governo Bolsonaro também iguala em 30 anos de contribuição e 60 de idade mínima, para homens e mulheres, o acesso às aposentadorias especiais para professores, policiais e agentes penitenciários. Hoje, eles se aposentam com 50 anos de idade mínima e 25 de tempo de contribuição, e eles com 55 anos de idade mínima e 30 de contribuição. Para a economista do Cesit-Unicamp, tratase de outro descalabro da reforma proposta pelo governo. Segundo ela, a proposta ignora a chamada segunda jornada, o tempo que a mulher gasta no trabalho doméstico não remunerado, que inclui o cuidado com a casa e com a família. Esse tempo é pelo menos o dobro do empenhado pelos homens, o que significa maior carga final de trabalho. Ela diz que esses critérios só poderão ser equiparados quando houver divisão igualitária do trabalho doméstico e quando as condições do mercado de trabalho também forem equiparadas, sem diferença salarial entre homens e mulheres. Fonte: RBA 4 - Notícias CNTV

Cai o nº de mulheres vítimas de homicídio, mas registros de feminicídio crescem no Brasil São 4.254 homicídios dolosos de mulheres em 2018, uma queda de 6,7% em relação a 2017. Apesar disso, houve um aumento de 8,4% no número de registros de feminicídios. Uma mulher é morta a cada duas horas no país. Cai o nº de homicídios de mulheres, mas casos de feminicídio crescem no Brasil Cai o nº de homicídios de mulheres, mas registros de feminicídio crescem no Brasil O Brasil teve uma ligeira redução no número de mulheres assassinadas em 2018. Mas, ainda assim, os registros de feminicídio cresceram em um ano. É o que mostra um levantamento feito pelo G1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. São 4.254 homicídios dolosos de mulheres, uma redução de 6,7% em relação a 2017, quando foram registrados 4.558 assassinatos a queda é menor, porém, que a registrada se forem contabilizados também os homens. Houve ainda um aumento no número de registros de feminicídio, ou seja, de casos em que mulheres foram mortas em crimes de ódio motivados pela condição de gênero. Foram 1.135 no ano passado, ante 1.047 em 2017. O levantamento, publicado nesta sexta (8), Dia Internacional da Mulher, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O novo levantamento revela que: O Brasil teve 4.254 homicídios dolosos de mulheres em 2018 (uma redução de 6,7% em relação ao ano anterior) Do total, 1.135 são feminicídios (número maior que o registrado em 2017). Diferentemente de anos anteriores, apenas um estado ainda não contabiliza os feminicídios: Mato Grosso Oito estados registram um aumento no número de homicídios de mulheres; 15 contabilizam mais vítimas de feminicídio em 2018 Roraima é o que tem o maior índice de homicídios contra mulheres: 10 a cada 100 mil mulheres Acre é o estado com a maior taxa de feminicídio: 3,2 a cada 100 mil Desde 9 de março de 2015, a legislação prevê penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídio ou seja, que envolvam violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Os casos mais comuns desses assassinatos ocorrem por motivos como a separação. Os dados mostram que, quatro anos após a sanção da Lei do Feminicídio, há uma maior notificação desses casos ou seja, mais delegados estão enquadrando os crimes como feminicídio, e não apenas como homicídio 5 - Notícias CNTV

doloso. Diferentemente de anos anteriores, apenas um estado diz não possuir informações referentes ao crime: Mato Grosso. Segundo a Secretaria da Segurança do estado, a Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal trabalha apenas com dados dos boletins de ocorrência. O feminicídio é uma circunstância que é apurada durante a investigação ou na fase processual, diz. Como foram considerados apenas os dados das secretarias da Segurança, Mato Grosso foi o único estado sem o número de feminicídios (no levantamento anterior, o G1 obteve um número com a Corregedoria do Estado; a secretaria afirma, porém, que esse dado não pode ser comparado com o de outros estados e, por isso, ele não foi utilizado). Transparência Doze estados não possuem dados de feminicídio de 2015, ano em que a lei entrou em vigor. Oito não têm a estatística também para 2016. Veja os estados que ainda registram problemas nos dados de 2017 e 2018: Amazonas: a secretaria diz que os dados de homicídio de mulheres de 2018 se referem apenas a Manaus, que concentra 90% dos casos. Os dados completos só devem ser divulgados em dois meses Ceará: os dados de 2017 estão incompletos. A assessoria de análise estatística e criminal da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social diz que apenas no fim de 2017 foi implementada a categoria de feminicídio no Sistema de Informação Policial. A Comissão de Estudo do Perfil das Vítimas de CVLI, no entanto, fez um levantamento e identificou as mulheres vítimas de feminicídio em 2017 em Fortaleza e na região metropolitana da capital Mato Grosso: a secretaria afirma que não tem dados de feminicídio para nenhum ano porque a fonte de análise são os boletins de ocorrência, e o feminicídio é apurado apenas durante a investigação ou na fase processual Paraíba: os dados de feminicídio de 2018 se referem apenas ao período de janeiro a setembro. Os dados do último trimestre ainda não foram divulgados 6 - Notícias CNTV

Rondônia: o governo não informa os dados de feminicídio de 2017 Sergipe: o governo diz que só possui os dados de feminicídio de 2017 da região metropolitana de Aracaju (que engloba também os municípios de Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros) Tocantins: o governo diz que não tem dados de feminicídio de 2017 especificados Maior taxa de feminicídios O Acre é o estado com a maior a taxa de feminicídios do país: 3,2 mortes a cada 100 mil mulheres. Além disso, possui a terceira maior taxa geral de homicídios contra mulheres: 8,1 a cada 100 mil pessoas. O governo do estado diz que o aumento da criminalidade contra mulheres se deve ao envolvimento das vítimas com facções criminosas. Segundo o governo, para tentar coibir essa violência, a nova gestão lançou um aplicativo para mulheres que estão sob medidas protetivas. A ferramenta facilita o acionamento da polícia em caso de violência doméstica. O governo também vem criando políticas públicas para a conscientização social a respeito do assunto, e buscando melhorar o atendimento nos órgãos de proteção à mulher, para que sejam amparadas e recebam a proteção necessária das investidas de agressores, diz. Um dos casos investigados como feminicídio no Acre é o de Guiomar Rodrigues, de 34 anos. Ela trabalhava em uma panificadora em Rio Branco e foi achada morta por estrangulamento em dezembro do ano passado, em uma área de mata. O principal suspeito do crime é o sargento da reserva da Polícia Militar José Eronilson Brandão, de 51 anos, com quem ela tinha um relacionamento extraconjugal. O crime foi motivado, segundo a polícia, porque a vítima descobriu que estava grávida. Ele está preso em Rio Branco e nega o crime. Estava grávida de quatro meses e tinha um caso com o policial, que era vizinho. Ela veio me contar isso depois que ficou grávida, conversamos muito e ela abriu o jogo, conta uma prima de Guimar, que pede para não ter o nome revelado pelo G1. Tinha de um a dois anos esse relacionamento, foi quando ficou grávida. Soube na quinta, no sábado ele a matou. Feminicídio x homicídio Segundo o delegado Martin Hessel, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHH) em Rio Branco, o caso de Guiomar foi enquadrado como feminicídio por causa da relação que ela mantinha com o acusado, bem como pelo fato de que estava grávida. [Foi um feminicídio] por conta da gravidez. Ele é apontado como genitor dessa criança, e por essa relação de proximidade entre os dois. Por isso se enquadra dentro da qualificadora do homicídio, diz O delegado explica que a investigação do feminicídio tem características próprias. Normalmente, nos casos de feminicídio, há uma relação de proximidade entre o agressor e a vítima, uma relação de confiança entre as partes, e isso coloca normalmente a mulher como a parte vulnerável da relação, afirma o delegado Martin Herrel, de Rio Branco. Assassinatos em alta Roraima, estado que teve a maior alta de mortes violentas em 2018, foi também o que registrou o maior crescimento no número de assassinatos de mulheres. Foram 28 vítimas no ano passado, ante 15 em 2017 um aumento de 87%. Em nota, a Polícia Civil de Roraima se defende e diz que o estado tem altos índices de solução de crimes. Segundo o órgão, o aumento de homicídios dolosos contra mulheres está relacionado ao fato de que as mulheres estão cada vez mais envolvidas com facções criminosas. A Polícia Civil de Roraima afirma que, por ser o estado menos populoso do Brasil, qualquer pico de violência afeta grandemente os números estatísticos. Quando ocorrem guerras entre facções, há geralmente picos de incrementos nos índices de homicídios tanto de homens como de mulheres envolvidos com essas facções, diz. 7 - Notícias CNTV

Casos em 2019 Neste ano, os registros de feminicídios e de agressões a mulheres seguem recebendo destaque. Apenas nesta semana, a poucos dias do Dia Internacional da Mulher, diversos casos chamaram a atenção. Em Borborema (SP), Thaís de Andrade, de 29 anos, morreu estrangulada pelo namorado na terça-feira (5). Segundo a polícia, o crime aconteceu durante uma briga do casal, quando os dois voltavam de uma festa de carnaval. Anderson Dornelos Urich, de 25 anos, foi preso. No mesmo dia, um policial militar atirou na cabeça da própria mulher em Fortaleza. Já em Goiânia, uma mulher de 42 anos disse que precisou se fingir de morta para que o exnamorado parasse de agredi-la. Os dois haviam terminado o relacionamento há um mês por causa do ciúme excessivo dele. O homem, porém, não aceitou o fim do namoro. Partiu para cima de mim, me enforcou, me sufocava. Até que eu fingi de morta e ele me largou. [...] Ele é forte, eu não dava conta de mexer. Depois ele foi só me estuprando, fazendo tudo comigo, conta a mulher. Na quarta-feira (6), mais de cinco casos de agressão a mulheres foram registrados pelo G1 em todo o país. Todas as investigações apontam para os companheiros das vítimas. Em Dores do Rio Preto (ES), Jane Cherubim, de 36 anos, foi espancada e abandonada em uma estrada. O principal suspeito é o seu namorado, Jonas Amaral Em Goiânia, Valdireno de Souza, de 36 anos, foi preso sob a suspeita de tentar matar a namorada a facadas. Ela tinha uma medida protetiva contra ele, mas os dois tinham reatado o namoro há uma semana Uma mulher foi encontrada morta em uma apartamento em Bom Despacho (MG), com 15 perfurações no corpo. O namorado, que é o principal suspeito do crime, se suicidou após o crime. A mulher tinha dois filhos A estudante Cíntia de Jesus Silva, de 22 anos, foi morta a tiros pelo companheiro na frente dos dois filhos em Guararema (SP). Após o crime, ele se matou Em Sumaré, Claudia Aragão, de 44 anos, foi morta a facadas pelo marido dentro de casa. Ele confessou o crime e foi preso Uma mulher foi morta por golpes de facão pelo seu marido, em Barcarena (PA). Segundo a polícia, ele foi esfaqueada até perder as forças. O homem fugiu Em fevereiro, um caso do Rio de Janeiro chamou a atenção de todo o país por conta do grau de violência. Elaine Perez Caparroz, de 55 anos, foi espancada durante quatro horas em seu apartamento por Vinícius Batista Serra, de 27 anos. Aquele foi o primeiro encontro dos dois, que tinham se conhecido na internet. A última coisa que eu lembro foi eu deitando no ombro dele e, depois disso, não sei dizer quanto tempo depois, eu já estava no chão com ele em cima de mim, desferindo vários socos horríveis no meu rosto, me agredindo muito, muito. Eu não entendi nada, diz Elaine Vinicius Serra, que é estagiário em direito, foi preso em flagrante pelas agressões. Fonte: G1 Jane, Claudia, Cintia... Diversas mulheres foram vítimas de agressões de seus companheiros na quarta-feira (6) Foto: Arte/G1 8 - Notícias CNTV

Perseguição. Pornografia de vingança. Ofensa sexual. A violência contra a mulher cresce nas redes Pesquisa mostra aumento de relatos de abusos via internet, e mais casos chegam à polícia Com disseminação das novas tecnologias, violência do espaço público chegou ao espaço virtual Foto: Arte de Lari Arantes RIO - A distância física da vítima não é mais uma barreira para os agressores de mulheres. Em ambientes virtuais, elas também são submetidas a violências como insulto, humilhação, ameaça, perseguição e ofensa sexual. Uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com o Datafolha apontou que os casos de violência contra a mulher praticados via internet aumentaram de 1,2% das 1.051 brasileiras entrevistadas em 2017 para 8,2% das 1.092 mulheres que responderam ao questionário neste ano. Para o levantamento, as mulheres foram questionadas sobre o tipo de local onde sofreram a violência mais grave nos últimos 12 meses. Em primeiro lugar, aparece a casa (42%); depois, a rua (29,1%); em seguida, lugar indefinido (9%); e a internet (8,2%). Podemos sinalizar que há uma ampliação do uso dessas ferramentas. Se antes não tínhamos tantas interações nesse ambiente, agora temos. O crescimento desse espaço virtual como espaço de interação vai reproduzir a vulnerabilidade da mulher à violência como ocorre no espaço público avalia Cristina 9 - Notícias CNTV

Neme, consultora de projetos do Fórum e uma das responsáveis pela pesquisa. A titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias, Fernanda Fernandes, diz que o aumento no número de casos de violência virtual que chega à polícia é significativo. Entre as ocorrências mais comuns estão o estupro virtual quando a vítima é coagida a produzir conteúdo sexual sob ameaça de divulgação de fotos e vídeos e denúncias de pornografia de vingança, quando o agressor divulga vídeos íntimos das vítimas. Depois de alterações na lei no ano passado, tipificando por exemplo a pornografia de vingança, os casos começaram a aparecer. Vivemos em uma sociedade machista, em muitos casos a vítima era culpabilizada. Por outro lado, o aspecto positivo é que, com as redes sociais, passamos a ter a materialidade do crime. A violência doméstica acontece entre quatro paredes e muitas vezes não tínhamos provas, com a internet é importante que as vítimas façam prints desses conteúdos e guardem esses registros afirma a delegada. Legislação passou a incluir crime na web No ano passado, uma lei que alterou o Código Penal tornou crime a importunação sexual prática sem consentimento de ato libidinoso contra alguém e também a divulgação de cenas de sexo e pornografia contra a vontade. As penas variam de um a cinco anos e, no caso da pornografia de vingança, pode ser agravada de um terço a dois terços quando o agressor manteve alguma relação de afeto com a vítima. No caso do estupro virtual, o entendimento passou a ser usado a partir de um a alteração de 2009 no Código Penal, que ampliou o conceito de estupro. Apesar desses avanços, a advogada Tatiana Moreira Naumann afirma que a lei ainda não protege totalmente as mulheres: A legislação ainda é muito machista. A mulher tem uma vulnerabilidade muito grande, especialmente nas questões de família. Na disputa judicial, ela vai estar sempre desfavorecida. Muitas vezes, no entanto, fazer a denúncia não é fácil. Clara* (os nomes das vítimas foram trocados) conta ter sido dissuadida até por advogados de denunciar a agressão que sofreu. Submetida a diversos tipos de violência na web, sofreu os maiores danos após a divulgação de um vídeo íntimo por um homem com quem se relacionou. A veiculação das imagens ocorreu em 2010, mas até hoje ela não conseguiu retirar o conteúdo de plataformas pornográficas, sendo inclusive chantageada pelos próprios administradores dessas páginas. PUBLICIDADE De tempos em tempos, alguém me avisa que viu o vídeo em algum site. A mulher, embora seja a vítima, sempre recebe a culpa. Afinal, por que eu fui tirar a roupa para um desconhecido? Tem ideia de quantas coisas eu deixei de fazer por medo de esse vídeo aparecer? Sou professora, e fico constantemente com medo de que esse vídeo venha à tona e eu não possa mais dar aula para crianças. Laura sofreu violência parecida. Ela estava na casa do atual namorado quando foi surpreendida por um vídeo publicado por seu ex-marido no Facebook. Na publicação, o ex afirmava que ela havia forjado um abuso sexual contra a própria filha para incriminá-lo. Durante o vídeo, que ficou no ar por dez dias, até uma decisão judicial, ele exibia a página inicial do processo de guarda da filha e desmoralizava a ex-companheira. O vídeo circulou, teve mais de 6.500 visualizações, 300 compartilhamentos, e milhares de comentários dizendo que eu deveria estar morta e que eu era um monstro conta ela, que abriu um novo processo, dessa vez por calúnia, injúria e difamação. Fonte: G1 10 - Notícias CNTV

Dia Internacional da Mulher! Uma singela homenagem a nós mulheres! Guerreiras que não fugimos a luta. A data instituída para homenagear as mulheres, 08 de março, existe há 62 anos. Desde 1957 quando operárias de uma fábrica têxtil reivindicavam seus direitos, onde 130 mulheres morreram queimadas. Ao longo dos anos temos alcançado algumas vitórias, porém, não há muito o que comemorar, a cultura do machismo ainda é muito presente nos dias de hoje, infelizmente, a cada 1 minuto no mundo uma de nós morre nas mãos daqueles que um dia jurou amor eterno. O autoritarismo, a falta de reconhecimento da capacidade da mulher, o sentimento de posse, são fatores principais para o feminicídio, essa 8 de março, dia de lutar contra a violência da sociedade patriarcal e machista Neste dia 8 de março, usaremos o Dia Internacional da Mulher para combater a violência contra as mulheres provocada por uma sociedade machista e patriarcal. O número de ataques contra mulheres no Brasil vem crescendo assustadoramente. 11 - Notícias CNTV grande tragédia mundial. Em meio a tudo isso, ainda lutamos, brigamos, e nos fortalecemos. Quando somos fracas é que somos Fortes! Temos resistido bravamente, porém não é fácil quando temos governantes omissos, na sua maioria homens, que criam leis brandas que só a eles beneficiam! No dia 08 de março o presente que nós mulheres queremos e respeito. Seremos Resistência Maura Alves de Miranda Feitosa Diretora do Sindicato dos Vigilantes DF Secretaria de Mulheres CNTV/PS Somente no Distrito Federal, em pouco mais de 60 dias, o ano de 2019 já registrou quase 2.500 casos de violência contra a mulher. Violência doméstica, agressões verbais e os diversos tipos de assédio. Essa triste realidade de violência contra as mulheres, pelo fato de serem mulheres, tem que acabar. As mulheres lutam pelas próprias vidas, pelos próprios corpos, pela própria voz e pela própria liberdade. E, enquanto houver desigualdade, violência e opressão, lutaremos juntos, por TODAS, contra o machismo e o patriarcalismo! Viva a luta das mulheres! #8M #DiaInternacionalDaMulher #DiaDasMulheres #WomensDay #8M #DiaInternacionalDasMulheres Chico Vigilante deputado Distrital e diretor da CNTV

Dia Internacional da Mulher: a origem operária do 8 de Março Fonte: BBC Brasil Muitas pessoas consideram o 8 de Março apenas uma data de homenagens às mulheres, mas, diferentemente de outros dias comemorativas, ela não foi criada pelo comércio e tem raízes históricas mais profundas e sérias. Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20. Hoje, a data é cada vez mais lembrada como um dia para reivindicar igualdade de gênero e com protestos ao redor do mundo aproximando-a de sua origem na luta de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. Elas começaram uma campanha dentro do movimento socialista para exigir seus direitos as condições de trabalho delas eram ainda piores que as dos homens à época. A origem da data escolhida para celebrar as mulheres tem algumas explicações históricas. No Brasil, é muito comum relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (na maioria, judeus), que trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial. No entanto, há registros anteriores a esse episódio que trazem referências à reivindicação de mulheres para que houvesse um momento dedicado às suas causas dentro do movimento de trabalhadores. As origens do Dia Internacional da Mulher Na Rússia, em 1917, milhares de mulheres foram às ruas contra a fome e a guerra; a greve delas foi o pontapé inicial para a revolução russa e também deu origem ao Dia Internacional da Mulher 12 - Notícias CNTV

Se fosse possível fazer uma linha do tempo dos primeiros dias das mulheres que surgiram no mundo, ela começaria possivelmente com a grande passeata das mulheres em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York. Naquele dia, cerca de 15 mil mulheres marcharam nas ruas da cidade por melhores condições de trabalho na época, as jornadas para elas poderiam chegar a 16h por dia, seis dias por semana e, não raro, incluíam também os domingos. Ali teria sido celebrado pela primeira vez o Dia Nacional da Mulher americano. Enquanto isso, também crescia na Europa o movimento nas fábricas. Em agosto de 1910, a alemã Clara Zetkin propôs em reunião da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas a criação de uma jornada de manifestações. Não era uma questão de data específica. Ela fez declarações na Internacional Socialista com uma proposta para que houvesse um momento do movimento sindical e socialista dedicado à questão das mulheres, explicou à BBC News Brasil a socióloga Eva Blay, uma das pioneiras nos estudos sobre os direitos das mulheres no país. A situação da mulher era muito diferente e pior que a dos homens nas questões trabalhistas daquela época, disse ela, que é coordenadora da USP Mulheres. A proposta de Zetkin, segundo os registros que se tem hoje, era de uma jornada anual de manifestações das mulheres pela igualdade de direitos, sem exatamente determinar uma data. O primeiro dia oficial da mulher seria celebrado, então, em 19 de março de 1911. Em 1917, houve um marco ainda mais forte daquele que viria a ser o 8 de Março. Naquele dia, um grupo de operárias saiu às ruas para se manifestar contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, movimento que seria o pontapé inicial da Revolução Russa. O protesto aconteceu em 23 de fevereiro pelo antigo calendário russo 8 de março no calendário gregoriano, que os soviéticos adotariam em 1918 e é utilizado pela maioria dos países do mundo hoje. Após a revolução bolchevique, a data foi oficializada entre os soviéticos como celebração da mulher heróica e trabalhadora. Data foi oficializada em 1975 O chamado Dia Internacional da Mulher só foi oficializado em 1975, ano que a ONU intitulou de Ano Internacional da Mulher para lembrar suas conquistas políticas e sociais. Esse dia tem uma importância histórica porque levantou um problema que não foi resolvido até hoje. A desigualdade de gênero permanece até hoje. As condições de trabalho ainda são piores para as mulheres, pontuou Eva Blay. Já faz mais de cem anos que isso foi levantado e é bom a gente continuar reclamando, porque os problemas persistem. Historicamente, isso é fundamental. No mundo inteiro, a data ainda é comemorada, mas ao longo do tempo ganhou um aspecto comercial em muitos lugares. O dia 8 de março é considerado feriado nacional em vários países, como a própria Rússia, onde as vendas nas floriculturas se multiplicam nos dias que antecedem a data, já que homens costumam presentear as mulheres com flores na ocasião. Na China, as mulheres chegam a ter metade do dia de folga no 8 de Março, conforme é recomendado pelo governo mas nem todas as empresas seguem essa prática. Já nos Estados Unidos, o mês de março é um mês histórico de marchas das mulheres. No Brasil, a data também é marcada por protestos nas principais cidades do país, com reivindicações sobre igualdade salarial e protestos contra a criminalização do aborto e a violência contra a mulher. Certamente, o 8 de Março é um dia de luta, dia para lembrarmos que ainda há muitos problemas a serem resolvidos, como os da violência contra a mulher, do feminicídio, do aborto, e da própria diferença salarial, observou Blay. Segundo ela, mesmo passadas décadas de protestos das mulheres e de celebração do 8 de Março, a evolução ainda foi muito pequena. Acho que o que evoluiu é que hoje a gente consegue falar sobre os problemas. Antes, se escondia isso. Tudo ficava entre quatro paredes. Antes, esses problemas eram mais aceitos, hoje não. Fonte: Sindseg GV-ES 13 - Notícias CNTV

Em nome do SindiVigilantes do Sul, e toda sua diretoria deixamos aqui a nossa mais singela homenagem a todas mulheres neste dia tão especial. O maior presente que uma mulher pode receber hoje (e todos os outros dia do ano) é respeito. 8 de Março Dia Internacional da Mulher Gerson Farias - Sindvigilantes do Sul O SER MULHER... A maior Obra de Arte Divina... Àquela a quem foi dada a missão de dar a luz a uma vida... Que vem pedindo passagem e mostrando seu real valor na sociedade... Que mostra sua capacidade heróica ao defender seus interesses... Que clama por justiça e paz... Que aos poucos começa se inserir no universo inabitável... Que se transformou numa heroína sem capa... Que mostra seu valor sem perder a pose... Que chora, sorrir, caminha, corre, luta, brinda, esperneia... que vence!!! O ser mulher é a inevitável prova do sensível e fortaleza juntos... do querer é poder... do provável e improvável... O ser mulher é o maior conceito de perfeição no imperfeito... Parabéns a todas as mulheres nesse dia que marca a trajetória de muitas outras conquistas a serem alcançadas. Vocês são merecedoras de honrosas homenagens e mais ainda, de serem reconhecidas pelo devido valor que tem. Dia Internacional da mulher. Iran Marcolino ex- diretor da CNTV 14 - Notícias CNTV

Dê flores, mas nunca se esqueça de dar amor As mulheres raramente são lembradas por coisas boas, e falar que hoje é o dia delas é uma sacanagem. O dia da mulher é todo dia, toda hora e todo segundo. Não há amor maior do que o amor de mãe, amor que acolhe, amor que não escolhe, amor que não desiste. Sei que presentear com flores é um belo ato, mas e o amor? Dê amor, flores a gente encontra na rua, amor só no coração, amor que vocês mulheres tem muito. Coração que cabe sempre mais um, continue amando assim. O que seria de nós sem vocês? Viva as mulheres!!! SÃO DOS VOTOS DE TODA A DIREÇÃO DO SINDICATO DOS VIGILANTES DE PETRÓPOLIS E REGIÃO. Parabéns a nós mulheres que diuturnamente lutamos pelo bem estar das mossas famílias e de todos que nos cercam. Nas mais duras missões, colocamos um sorriso nos lábios e partimos pra luta sem tempo de ter medo. Parabéns para nós todos os dias, afinal, todo dia é dia da mulher porque todo dia é dia luta. Zilma Neves Sindicato dos Vigilantes de Montes Claros/MG Hoje dia 08/03/19, estamos comemorando o dia Internacional das mulheres, em nome da diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões parabenizamos todas as mulheres e em especial as nossas mulheres guerreiras vigilantes que todos os dias estão nos seus postos de serviço fazendo a segurança de pessoas e patrimônios, e quando retornam para suas residências, ainda cuidam do seu lar, dos seus filhos e do esposo. Além disso, as nossas guerreiras que fazem parte do movimento sindical os meus parabéns por está sempre prontas para defender os trabalhadores dos maus empresários. Claudio Vigilante Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões. Frases, palavras, pensamentos... Como definir mulher em uma única palavra se mulher é mãe, é amiga, é esposa, é filha, é querida... nem todas as palavras do mundo poderiam definir suas qualidades, feliz dia internacional da mulher. Vânia Oliveira Lima Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Itaguai/RJ Nailton Santos Diretor do Sindicato dos Vigilantes de Barueri/SP 15 - Notícias CNTV

Benedito Raposo Presidente do Sindicato dos Vigilantes do Maranhão Hoje, amanhã e sempre! Sejam todos seus Mulher. Fonte da Renovação da Vida pelas mãos do Criador a mais bela Das criaturas Emmanuel Gomes Expediente: Boletim produzido pela assessoria de comunicação da CNTV Presidente da CNTV: José Boaventura Santos Secretário de Imprensa e Divulgação: Gilmário Araújo dos Santos Colaboração: Jacqueline Barbosa Diagramação: Aníbal Bispo Nesse dia 08 de março não poderia de deixar de prestar minha homenagem e parabenizar todas as mulheres continuaremos de mãos dadas, seremos resistência contra todo tipo de discriminação e violência. Em dias tão difíceis, mas que não nos esmorecemos da luta, quero deixar aqui a seguinte frase como reflexão: Nunca se esqueça de que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter se VIGILANTE durante toda a sua vida. Simone de Beauvoir. Essa frase retrata todo o nosso atual momento escrito há muitos anos atrás por uma grande feminista. Parabéns a todas as mulheres que lutam em especial as vigilantes do Brasil. THIANA SANTANA - Diretora do Sindesv/DF. www.cntv.org.br cntv@terra.com.br (61) 3321-6143 SDS - Edifício Venâncio Junior, Térreo, lojas 09-11 73300-000 Brasília-DF 16 - Notícias CNTV