SISTEMA DE MOBILIDADE DO MONDEGO RAMAL DA LOUSÃ. Troço: Portagem / São José. Projecto de Execução

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Transcrição:

SISTEMA DE MOBILIDADE DO MONDEGO RAMAL DA LOUSÃ Troço: Portagem / São José RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO () SUMÁRIO EXECUTIVO Fevereiro 2011 Outubro 2010 Sede Rua José da Costa Pedreira, Nº11 1750-130 Lisboa, Portugal Tel: +351 21 751 1700 Fax: +351 21 754 0600 e-mail: info@ferbritas.pt

RAMAL DA LOUSÃ Relatório de Conformidade Ambiental do () Volume I Fevereiro 2011 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Gerais O presente documento constitui o desenvolvido no âmbito do Relatório de Conformidade Ambiental do () do Metropolitano Ligeiro do Mondego (MLM), troço Portagem a São José, a construir na região centro do país, Coimbra, utilizando o espaço canal do actual. Figura 1 Enquadramento Regional do Projecto O Dono de Obra é a REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E., a Entidade Proponente do Projecto é a empresa Metro-Mondego, S.A. e a entidade licenciadora é o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. O projecto integral do Metropolitano Ligeiro do Mondego, em fase de Anteprojecto, foi submetido, em Julho de 2003, a procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental, nos termos da legislação na altura em vigor, o Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio. Na sequência do procedimento de AIA, o ex-ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, actual Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR), emitiu uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA), em Abril de 2004, com parecer favorável, condicionado ao cumprimento dos condicionamentos, das medidas de minimização, estudos e projectos a apresentar e planos de monitorização indicados no anexo à DIA. 1 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

O projecto caracteriza-se pela construção da linha de metro que se desenvolve na Linha de Serpins,, troço Urbano (Portagem São José). O troço desenvolve-se ao longo de 2 685 metros e considera o aproveitamento do espaço do actual canal da infraestrutura ferroviária do. As paragens deste troço são: Portagem; Parque; Rainha Santa; Arregaça; Norton de Matos. Figura 2 Esb Figura 2 Esboço do troço Portagem São José 2 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

Este projecto reveste-se de uma importância fundamental para o Sector dos Transportes da cidade de Coimbra, contribuindo para a redução de tráfego no centro da cidade, bem como para o Sector Socio-económico, contribuindo para uma boa mobilidade de quem chega a Coimbra e da própria população, uma vez que este troço irá servir uma zona de grande crescimento urbano e de concentração de equipamentos de ensino, desporto e lazer da cidade. 1.2 Estrutura e Conteúdo do Segundo o Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, com nova redacção dada pelo Decreto- Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro, que regula o regime de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), os projectos sujeitos a AIA em Fase de Estudo Prévio devem ser submetidos a pós-avaliação acompanhados de um Relatório de Conformidade Ambiental do. A estrutura e o conteúdo do tiveram em conta a Portaria n.º 330/2001, de 2 de Abril, de forma a obedecer às normas e técnicas estipuladas. Assim sendo, o é constituído por: Volume I Corresponde ao presente documento, onde se resumem as principais informações da avaliação de conformidade ambiental do. Volume II Relatório O Relatório contém: Identificação do projecto, da entidade proponente e dos responsáveis pela elaboração do ; Enquadramento legal, objectivos, estrutura e conteúdo do ; Resumo dos antecedentes do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental e dos condicionamentos estabelecidos na DIA; Compilação dos compromissos assumidos pelo proponente no EIA (Medidas de Minimização, Medidas Preventivas, Medidas Compensatórias); Descrição das características do projecto assegurando as condições estabelecidas no parecer DIA; 3 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

Descrição dos estudos e projectos adicionais que suportam a avaliação da conformidade ambiental do projecto (os estudos de acústica, Plano de Gestão de Resíduos, Plano Especial de Emergência, Relatório Arqueológico, entre outros), em conformidade com o estabelecido na DIA; ssíntese das medidas de minimização a adoptar nas fases de construção/ exploração/ desactivação); Planos de monitorização e toda a documentação/estudos necessários para o esclarecimento de aspectos específicos tratados no Relatório. 4 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

2 ANTECEDENTES Na génese do projecto do Metropolitano do Mondego encontra-se o, que originalmente promovia a ligação das zonas de Serpins, Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra e à Linha Norte. Com o objectivo de avaliar a viabiliadade da introdução do Metroplitano de Superficie em Coimbra foram-se desenvolvendo, desde 1992, diferentes estudos técnicos de forma encontrar a melhor maneira de responder às evoluções temporáis da sociedade e de toda a sua envolvente. Foram pensadas várias alternativas, no sentido de optimizar o impacte resultante da inserção do Metroplitano Ligeiro do Mondego na malha urbana, tendo as soluções sido aceites pelas autarquias envolvidas neste processo. A elaboração do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) teve início em Abril de 2003. O Projecto foi submetido a processo de Avaliação de Impacte Ambiental, em fase de Anteprojecto, em Outubro de 2003, que culminou com a emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em Abril de 2004. 5 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

3 CONTEÚDO DA DIA A Declaração de Impacte Ambiental referente ao Metropolitano Ligeiro do Mondego apresenta a seguinte Decisão: 1. Tendo por base a proposta da Autoridade de AIA relativa ao procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) do projecto METROPOLITANO LIGEIRO DO MONDEGO, em fase de anteprojecto, cujo proponente é o Metro - Mondego, S.A., emito parecer favorável, incluindo o prolongamento do traçado da infra-estrutura até ao Pólo III, condicionado ao cumprimento dos condicionamentos, das medidas de minimização, estudos e projectos a apresentar e planos de monitorização, indicados no anexo à presente DIA. 2. As questões colocadas no decurso da Consulta Pública foram contempladas no respectivo relatório e adequadamente incorporadas no parecer da Comissão de Avaliação (CA). 3. A apreciação da conformidade do com esta DIA deve ser efectuada pela Autoridade de AIA (Instituto do Ambiente), nos termos do artigo 28º do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, previamente à emissão, pela entidade competente, da autorização do. 4. Os relatórios de monitorização devem ser apresentados à Autoridade de AIA, conforme previsto no Artigo 29 do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio. Lisboa 2 de Abril de 2004 6 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

4 CONFORMIDADE COM A DIA 4.1 Introdução A DIA estabelece os condicionamentos a cumprir no âmbito do projecto de execução e respectivas medidas de minimização, planos de monitorização, conclusões e recomendações dos estudos a elaborar e a que se dá resposta no presente. De todo o processo de AIA do projecto a estudo, foi emitida uma DIA com o parecer de favorável condicionada ao cumprimento das condicionantes, medidas de minimização e dos planos de monitorização e à apresentação dos estudos e projectos discriminados em anexo à mesma. Os compromissos assumidos pelo proponente no EIA, designadamente as medidas previstas para evitar, reduzir ou compensar os impactes negativos do Projecto, foram transcritos para a DIA. Na sequência da DIA emitida, dos pareceres das Comissões de Avaliação, bem como de todas as preocupações manifestadas pelas diferentes entidades contactadas no âmbito do processo de AIA, elaborou-se o Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (). Uma vez o projecto ter sido segmentado em troços, este retrata apenas o troço Portagem São José. 4.2 Condicionantes do Projecto No consta uma inventariação das condicionantes ao projecto a adoptar nas diferentes fases do projecto. Neste troço a DIA do projecto do Metropolitano Ligeiro do Mondego condiciona o Projecto de Execução à compatibilidade com as infra-estruturas existentes ou previstas, nomeadamente redes de abastecimento de água, de saneamento, de gás, de electricidade e telecomunicações. O facto de o Projecto incidir sobre a beneficiação de um troço já existente minimiza a afectação de infra-estruturas existentes. No Volume 10 do apresentase o Cadastro das Infra-estruturas existentes, que permitiu identificar com o maior rigor possível as interferências do Projecto com as mesmas, de modo a constituir uma base para a determinação do seu desvio e da reposição dos serviços. 7 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

No seguimento identificam-se os serviços afectados e apresentam-se as respectivas soluções adoptadas. INFRA-ESTRUTURAS DE ÁGUAS RESIDUAIS O posicionamento das infraestruturas de águas residuais existentes apresenta algumas colisões com o canal ferroviário que se pretende instalar ou com a solução urbanística preconizada para a sua envolvente. Estas circunstâncias inviabilizam a manutenção de alguns troços de rede, pelo que haverá necessidade de execução de novos troços (ver peças desenhadas do projecto). INFRA-ESTRUTURAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS Face à geometria da proposta o troço de metro em estudo, nem sempre o traçado dos colectores pluviais se revela o mais adequado, colidindo com a infraestrutura ferroviária e a nova solução urbanística, inviabilizando a manutenção de alguns troços de rede. Neste sentido, haverá necessidade de execução de novos troços de rede de colectores nos locais indicados em projecto. Adoptou-se para a drenagem das águas pluviais superficiais um sistema constituído essencialmente por sarjetas e caleiras contínuas a instalar nos locais indicados nas peças desenhadas. INFRA-ESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A localização das infraestruturas existentes nem sempre se revela a mais adequada, colidindo com o canal ferroviário que se pretende instalar ou com a solução urbanística preconizada para a sua envolvente. Estas circunstâncias inviabilizam a manutenção de alguns troços de rede, pelo que haverá necessidade de execução de novos troços nos locais indicados nas peças desenhadas do projecto. Nos restantes locais, não se prevê intervenções nas infra-estruturas existentes, havendo apenas a necessidade de adaptações de tectos móveis à proposta urbanística, bem como a execução de ramais domiciliários ou a sua melhoria. Serão instaladas válvulas de seccionamento nos locais indicados nas peças desenhadas, de forma a facilitar a operação do sistema e minimizar os inconvenientes de eventuais interrupções do abastecimento. INFRA-ESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAS DE COMBATE A INCÊNDIO O projecto contempla ainda meios públicos de combate a incêndio por água, realizados por marcos de incêndio e bocas-de-incêndio colocados em posições estratégicas, em cumprimento dos critérios regulamentares, com espaçamentos máximos em função do grau de risco de incêndio da zona (adoptou-se zona de risco de grau 3). 8 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

Mantiveram-se as condições de funcionamento da rede existente incluindo traçados e diâmetros da rede existente, exceptuando-se os diâmetros mínimos necessários para assegurar o combate a incêndio (diâmetro mínimo de 110mm). INFRA-ESTRUTURAS ELÉCTRICAS No âmbito da presente intervenção e por força da implantação do canal do metropolitano, com as consequentes alterações nos arruamentos e percursos de circulação pedonal, será necessário alterar profundamente toda a rede de iluminação pública existente, em toda a zona de intervenção e proceder a algumas alterações nas redes existentes. Prevê-se a demolição do posto de transformação existente do lado do Parque, o qual será substituído por um novo PT a integrar no edifício da subestação do metropolitano, a qual não se inclui na presente empreitada. No âmbito deste projecto de integração urbana do Metro Mondego irá ainda proceder-se a relocalização, em alguns casos, ou à instalação noutros, de mupis, telefones públicos, sinalizadores de tráfego, paragens de transportes públicos, etc, os quais irão ser alimentados a partir da rede de distribuição de energia ou da rede de iluminação pública, conforme os casos. Em toda a zona de intervenção verifica-se que a criação do corredor do metro obrigará apenas a alterações pontuais na rede existente, nomeadamente com a necessidade de refazer alguns atravessamentos do canal, em conformidade com o indicado nas peças desenhadas. INFRA-ESTRUTURAS DE TELECOMUNICAÇÕES No âmbito da presente intervenção e por força da implantação do canal do metropolitano, com as consequentes alterações nos arruamentos e percursos de circulação pedonal, será necessário alterar a rede de infra-estruturas de telecomunicações. INFRA-ESTRUTURAS DE GÁS As infraestruturas de abastecimento de gás natural propostas contemplam essencialmente a colocação de nova tubagem, em resultado da implementação de edifícios de apoio à linha do Metro. Mantiveram-se as condições de funcionamento da rede existente, incluindo traçados e diâmetros, conforme mostram as peças desenhadas. 4.3 Estudos e Projectos a Desenvolver No âmbito do foram desenvolvidos um conjunto de estudos e projectos complementares que serviram de suporte ao desenvolvimento do, fundamentando-o devidamente na resposta aos aspectos levantados na DIA. De entre estes estudos destacam-se os seguintes: 9 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

Prospecção Arqueológica incluindo o levantamento do estado de conservação das construções; Estudo de Acessos às frentes de obra, com elaboração de Carta de Acessos; Estudo Condicionantes à instalação de estaleiros de obra, com elaboração de Carta de Estaleiros; Estudo de reorganização do trânsito; Plano de Gestão de Resíduos; Plano Especial de Emergência. 4.4 Medidas de Minimização De entre as medidas de minmização cansagradas no destacam-se os seguintes: Fase de Construção Implementação de mecanismos de esclarecimento de dúvidas e de atendimento ao público; Prospecção arqueológica sistemática e acompanhamento arqueológico integral por frente de obra; Vistoria prévia ao estado de conservação dos edifícios; Dimensionamentos das passagens hidráulicas (PH); Inventário dos pontos de água, levantamento dos sistemas de captação; Definição das vias de acesso aos estaleiros e caminhos para a circulação das máquinas; Localização de Estaleiros e impactes paisagisticos dos mesmos; Gestão de Resíduos; Acompanhamento Ambiental em Obra. Fase de exploração Circulação do Metropolitano - Ajuste do horário do MLM. 10 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

Integração paisagística de todas as áreas utilizadas durante a fase de construção. 4.5 Planos de Monitorização Tendo em conta as avaliações efectuadas nos vários estudos realizados, no âmbito do presente projecto para as fases de construção e de exploração, e de acordo com o estipulado na DIA, foram desenvolvidos os seguintes Planos de Monitorização: Plano de Acompanhamento Ambiental da Obra (PAAO) Com o objectivo de sistematizar a implementação do acompanhamento ambiental da fase de construção do MLM, de forma a serem cumpridas as medidas constantes no EIA, DIA e, e garantir o controlo eficaz de todas as acções desenvolvidas. Plano de Monitorização dos Recursos Hídricos Permite verificar se são cumpridos os limites legais constantes do DL 236/98, de 1 de Agosto, relativos à qualidade das águas, durante as fases de construção e exploração do projecto. Plano de Monitorização do Ruído Sistematiza o programa a implementar em fase de contrução e exploração, para o controle das diferentes activiades geradoras de ruído e seus efeitos sobre os receptores da envolvente. 11 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo

5 CONCLUSÃO O do Metropolitano Ligeiro do Mondego, troço Portagem São José, sintetiza a verificação das medidas introduzidas no projecto a estudo e assegura a conformidade das condições estabelecidas na Declaração de Impacte Ambiental (DIA). Os estudos efectuados permitiram confirmar a avaliação de impactes efectuada e contribuir para a minimização dos negativos. As medidas de minimização a considerar no decurso da obra, e a integrar o caderno de encargos da mesma, foram agrupadas de forma a serem contempladas durante as diferentes fases dos trabalhos de construção. Os diferentes planos anexos ao têm como objectivo garantir a concretização dos pressupostos estabelecidos em EIA, DIA e durante a fase de construção e exploração. Conclui-se então que, tratando-se de um projecto complexo e de execução longa e faseada, algumas das medidas deverão ser permanentemente monitorizadas e, se necessário, sujeitas a adaptação à evolução da situação. É igualmente conclusivo que o projecto de execução garante a conformidade ambiental do projecto do Metropolitano Ligeiro do Mondego com a DIA. 12 / 12 40589.PORSJ..SumárioExecutivo