HPV PAPILOMA VÍRUS HUMANO A Conscientização, Prevenção e as Dificuldades do Diagnóstico

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Transcrição:

HPV PAPILOMA VÍRUS HUMANO A Conscientização, Prevenção e as Dificuldades do Diagnóstico Letícia Mariana de Santana 1, Francis Widman H. Roito Obara 2, Renato Nogueira Pérez Avila 3. RESUMO Será abordado nesse pré-projeto as principais causas, sintomas, queixas, tratamento e as dificuldades do diagnóstico do Papiloma Vírus Humano (HPV). Essa doença está diretamente ligada ao câncer de colo uterino e é a quarta causa de morte por câncer na população feminina. Palavras-chave: HPV, Câncer. ABSTRACT The main causes, symptoms, complaints, treatment and difficulties in the diagnosis of Human Papilloma Virus (HPV) will be addressed in this pre-project. This disease is directly linked to cervical cancer and is the fourth leading cause of cancer death in the female population. Keywords: HPV, Crab 1 Acadêmica do curso de Bacharel em Farmácia. 2 Bacharel em farmácia, Mestre em biotecnologia, Coordenador do curso de farmácia/inesul. 3 Tecnologo em processamento de dados, Licenciatura plena em informática, Especialista em ciência da computação, Mestre em gerenciamento de telecomunicações, Doutor em ciência da educação, Pós-doutor em educação.

INTRODUÇÃO A maioria dos pacientes tem a dificuldade de se ter um diagnóstico, pois o HPV Papiloma Vírus Humano, é uma doença silenciosa, muitas vezes não apresenta nenhum sintoma. E em alguns casos, em jovens, o vírus se elimina sozinho do organismo. Porém, também, da para se fazer o diagnóstico em mulheres através do exame papanicolau, ou preventivo como é popularmente chamado. Neste exame a ginecologista, cole um líquido, que em seguida será enviado para análise, caso a mulher esteja com o HPV, este exame mostrará algumas alterações. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de mortalidade por essa neoplasia tem apresentado um contínuo e sustentado aumento desde 1979, passando de 3,44 casos/100.000 mulheres nesse ano, para 4,45/100.000 em 1998 (aumento de 23% em 10 anos). Já nos homens, pode ser vista de três formas, clínicas, subclínicas e de exame de biologia molecular. Pode-se ainda de manifestar de outras maneiras, como por via oral, que acomete principalmente os homens, por conta da prática sexual sem preservativo. Esse tipo de HPV está relacionado diretamente ao câncer orofaríngeo. A MOTIVAÇÃO O HPV, como é popularmente conhecido, é um vírus da família Papilomaviridae, onde existem mais de 200 tipos e que ocasionam lesões na pele e/ou em mucosas. Essas lesões se não descobertas no início, podem regredir, e se tornar uma lesão cancerígena. Segundo, a professora Matilde, o HPV, tem cerca de 100 tipos, destacando-se entre eles os tipos 16 e 18, que são os responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo uterino. Esse vírus atinge principalmente adolescentes em sua fase inicial de sua vida sexual. Ou seja, jovens entre 13 a 15 anos. Muita delas não se tem conhecimento da doença, e também não procuram um ginecologista assim que começam a ter relações sexuais. Isso dificulta muito o diagnóstico da doença, já que

só é descoberto em mulheres através do exame papanicolau, feito em um consultório médico. Conforme Matilde, atualmente o câncer de colo uterino, é de alta incidência, e pode ser relacionado em 99% dos casos com o HPV, tornando-se um grave problema da saúde pública. A melhor forma de prevenção da infecção pelo vírus HPV ainda é por meio do uso de preservativos, e para as meninas que não começaram a vida sexual a tomada da vacina contra o HPV. As pessoas infectadas podem apresentar dois tipos de manifestações, a clínica e a subclínica. Na clínica, é onde o individuo apresenta verrugas e lesões de tamanhos variados e também aparente. As verrugas visíveis tem o nome popularmente conhecido como crista de galo, por tem um aspecto parecido com couve-flor. Já a subclínica, são as que não da para se ver ao olho nu, somente no exame colido em laboratório. E é aí onde está o perigo, pois nem sempre o vírus se manifesta das duas formas, as vezes ele apenas se manifesta de forma subclínica. Então as mulheres só percebem algo, durante a relação sexual, onde há sangramento e dores anormais durante o ato. Algumas delas vão ao consultório médico, outras não dão importância. E quando vão descobrir já se tornou um câncer de colo uterino. Os homens também devem ter um cuidado especial, pois eles contraem e transmitem a doença, e muitas vezes não apresentam lesões e nem sinais visíveis. Então desde o inicio de seu contato sexual sem preservativo, seja na adolescência ou não, deve-se procurar um oncologista e fazer os exames regularmente. Geralmente a doença não apresenta sintomas, salvo que apenas 5% das pessoas infectadas pelo vírus tem algum tipo de lesão ou até mesmo sintoma, o que é muito raro. Ainda não se tem estudos que comprovam que o vírus seja transmitido por toalhas, piscinas, ou objetos compartilhados. Ele se transmite através da relação sexual sem proteção ou por contato com áreas infectadas, ou seja, pele ou mucosas o que se pode também ser transmitido através do parto. As vias sexuais por onde pode ocorrer essa transmissão é através da relação sexual genital, oral e anal. Lembrando que a camisinha masculina não protege totalmente do vírus, visto que durante o ato sexual, pode-se haver contato com a bolsa escrotal masculina. Então o mais recomendado nesses casos é se usar o preservativo feminino.

Ainda em estudos, foram levantados dados dizendo que há uma grande probabilidade de adolescentes já ter dito contato com o vírus, é de 25%, devido sua vida sexual começar precocemente. Isso deixa muitos médicos em alerta, pois eles passam informações constantes para as suas pacientes, mas nem sempre elas seguem a risca, e muitas vezes por serem adolescentes, ainda não buscaram ajuda médica, seja para fazer o papanicolau, ou para uma futura descoberta do vírus em seu organismo. Com isso, as chances de se desenvolver um câncer de colo uterino, é grande, já que o vírus descoberto no começo tem tratamento. Ainda não é dito como uma cura, mas sim preventivo, onde depois que se descobre o vírus, a mulher começa a fazer o tratamento, indo ao ginecologista a cada 6 meses, fazendo o exame papanicolau. Assim que o vírus é descoberto no consultório médico, começa-se o tratamento, por meio de uma cauterização a laser, para a retirada de verrugas. E as chances desse vírus não evoluir para o câncer são de quase 98%. E apesar de todos os tratamentos, o câncer de colo uterino, também pode ser relacionado com alguns fatores, como o tabagismo, o uso frequente de anticoncepcionais, a vida sexual iniciada cada vez mais cedo, além do HPV. Foram desenvolvidas dois tipos de vacinas para o HPV: a bivalente que tem proteção contra os tipos 16 e 18, e a quadrivalente, que protege contra os tipos, 6, 11, 16 e 18, ou seja, mais completa. Pode-se vacinas mulheres entre 9 e 26 anos. No Brasil está disponível a quadrivalente nos postos de saúde da rede pública, apenas para as meninas entre 11 e 13 anos. (Scielo, 2010) Figura 1: HPV Fonte: Revista de saúde Dom Alberto

Ela pode ter alguns efeitos colaterais, como dor, inchaço no local, vermelhidão, porém são raros e muitos difíceis de acontecer. Também vale lembrar as pessoas que por algum acaso tenha hipersensibilidade a fórmula. Nesse caso os meninos não podem tomar, pois visa prevenir o câncer de colo uterino e não somente o HPV. Nas redes particulares, todos podem tomar vacina, porém é paga e não tem um custo acessível para todas as pessoas. Não existe nenhum estudo que comprova a eficácia em pessoas que já tiveram o contato com a doença, mas vale lembrar que ela não prejudica a saúde, então todos podem se vacinar. Mesmo a pessoa que tenha tomado às três doses da vacina, deve continuar indo ao ginecologista regularmente para a coleta de exames, pois a vacina ajuda na prevenção de um futuro câncer de colo uterino, porém não descarta a hipótese de se ter a doença. E a única maneira de se descobrir é fazendo o exame de papanicolau todo ano. A vacina é dividida em três doses, sendo elas: 1ª dose (em qualquer mês, ou etapa de sua vida); 2ª dose, 6 meses após; 3ª dose, 5 anos depois da primeira dose. Figura 2: Vacina do HPV Fonte: Blog, bioquímica na prevenção de DST. Também é importante ressaltar que mesmo que tenho tomado todas as doses da vacina, isso não impede de contrair o vírus, pois a vacina não protege contra

todos os tipos de HPV. Então o uso do preservativo em todas as relações sexuais é importantíssimo e indispensável, em todas as idades. Apesar de a maior incidência ser em jovens, idosos também tem contraído a doença, pois muitos em sua certa idade tem companheiros sexuais novos, e se esquecem do uso do preservativo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Contudo podemos afirmar que o HPV é o responsável pela câncer de colo uterino, sendo ele o percussor dessa doença. Atualmente no Brasil, ainda é um desafio ter um diagnóstico precoce, pois a dificuldade ao acesso aos serviços básicos de saúde dificulta o diagnóstico, consequentemente, tratamentos e prevenções de um futuro câncer uterino. Não são em todos os casos onde o HPV se torna um câncer de colo uterino, pois se diagnosticado no começo há tratamento. É esperado que em um futuro bem próximo, essa doença seja diagnosticada cada vez mais cedo e não tardia, e com isso menos mulheres sofram de um câncer de colo uterino por conta do HPV.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LOPES, M. M. C. ; ALVES, F. Conhecimento dos adolescentes de uma escola pública de Belo Horizonte sobre doenças sexualmente transmissíveis, em especial sobre o HPV. Leto MGP, Santos Jr GF, Porro AM, Tomimori J. Infecção pelo papilomavírus humano: etiopatogenia, biologia molecular e manifestações clínicas. An Bras Dermatol. 2011. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2006. DOM ALBERTO, Rev. Saúde, Santa Cruz do Sul, 2018.