CIRCULAR SÉRIE A Nº. 1373 ASSUNTO: INSTRUÇÕES PARA A CONTABILIZAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO. A presente circular divulga instruções destinadas aos Serviços Integrados (SI) da Administração Central do Estado que administram e contabilizam receitas do Estado. Foi homologada por despacho de Sua Excelência o Secretário de Estado do Orçamento de 19 de Fevereiro de 2013. Rua da Alfândega, 5-2º
2 1. INTRODUÇÃO... 3 2. REGRAS DE CONTABILIZAÇÃO... 3 2.1. CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS... 3 2.2. ORÇAMENTAÇÃO INICIAL... 3 2.3. EXECUÇÃO ORÇAMENTAL... 4 2.4. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS... 5 2.4.1. Entidades que utilizam o módulo de administração do SGR (emissão de DUC no SGR) 5 2.4.2. Entidades que não utilizam o módulo de administração do SGR... 5 2.4.2.1. Receitas suportadas por DUC (emitidos por sistemas próprios, que não o SGR)... 5 2.4.2.2. Receitas contabilizadas por serviços cobradores... 6 2.5. ENCERRAMENTO DA CGE... 6 ANEXO I CÓDIGOS DE REGISTO NOS FICHEIROS INFORMÁTICOS... 7 ANEXO II CONCEITOS DAS FIGURAS CONTABILÍSTICAS ENUNCIADAS NO ANEXO I... 8 Rua da Alfândega, 5-2º
3 1. INTRODUÇÃO O processo de disseminação do Sistema de Gestão de Receitas (SGR) pelos serviços administradores das receitas do Estado (serviços integrados) insere-se no âmbito da Reforma da Administração Financeira do Estado (RAFE), tendo a sua génese nas disposições contidas no Decreto-Lei n.º 301/99, de 5 de agosto. Nos termos do n.º 1 do seu artigo 7.º, as normas relativas aos procedimentos de contabilização das receitas do Estado foram aprovadas e publicadas em anexo à Portaria n.º 1122/2000 (2.ª série), do Ministro das Finanças, aprovadas em 11 de julho de 2000, e publicadas no Diário da República, 2.ª Série, n.º 173, de 28 de julho de 2000. Numa primeira fase, o SGR foi instalado nas ex-direções-gerais dos Impostos (DGCI) e das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC), bem como no ex-instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, IP (IGCP), e na própria Direção-Geral do Orçamento (DGO). Essa era a realidade existente aquando da elaboração da Circular n.º 1344, de 29 de outubro de 2008, subordinada ao mesmo tema da que agora se produz. A disseminação do SGR por outros serviços integrados (no seguimento de disposições contidas no artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de junho, e no artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de março), bem como a necessidade de contemplar nas instruções para a contabilização da receita do Estado um determinado conjunto de situações que envolvem registos contabilísticos específicos, torna necessária a revisão da Circular n.º 1344, pelo que se procede à elaboração da presente circular, em cumprimento do disposto no artigo 7.º, n.º 3, do Decreto-Lei n.º 301/99. 2. REGRAS DE CONTABILIZAÇÃO 2.1. CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS A DGO disponibiliza no seu portal na internet, no menu Apoio aos Serviços / Documentação / Classificadores, o classificador económico das receitas (CER), as atualizações necessárias, decorrentes da execução orçamental, e a tabela de equivalência entre os CER do ano corrente e do ano anterior. 2.2. ORÇAMENTAÇÃO INICIAL Na preparação do Orçamento do Estado (OE), os serviços registam as suas propostas de orçamento no Sistema do Orçamento do Estado (SOE), aplicação da DGO. Após a aprovação do OE, a informação residente no SOE é migrada para o SGR, pelo que os serviços estão dispensados da realização da orçamentação no SGR. Rua da Alfândega, 5-2º
4 2.3. EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Nos termos do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 301/99 e do n.º 2 do artigo 6.º do Anexo à Portaria n.º 1122/2000, compete às entidades administradoras da receita do Estado a contabilização da mesma e o reporte diário à DGO de informação sobre a receita por natureza, por operação de execução, por centro de receitas e por data. Os serviços que possuem SGR registam exclusivamente nessa aplicação toda a informação respeitante à contabilização das receitas, conforme é especificamente detalhado nas instruções difundidas pela DGO, disponíveis no seu portal na internet, no menu Apoio aos Serviços / Documentação / SCR/SGR. Até à sua adesão ao SGR, a contabilização da receita administrada por serviços que não disponham desse sistema e o correspondente reporte à DGO é efetuado nos SGR das entidades cobradoras, nos casos em que a receita seja entregue através das tesourarias dos serviços locais de finanças (SLF) e/ou das alfândegas da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ou através dos NIB de receita do serviço de homebanking da Agência de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, IGCP, EPE. Durante a execução orçamental, devem os serviços registar no seu SGR as alterações orçamentais na receita resultantes da abertura de créditos especiais. A DGO assegura o registo no seu SGR, em balcões específicos, nos seguintes casos: créditos especiais que envolvam serviços que não possuam SGR; alterações orçamentais da receita que resultem da aprovação de orçamentos retificativos, nomeadamente nas classificações económicas em que não se consiga identificar os serviços que as administram; operações contabilísticas relacionadas com a movimentação do capítulo Passivos Financeiros ; operações contabilísticas que estão subjacentes às denominadas operações de encerramento da Conta Geral do Estado (CGE), na vertente da receita orçamental; outras eventuais operações de regularização. Excecionalmente, a AT, enquanto não estiverem reunidas todas as condições para a adesão plena ao SGR, nomeadamente o reporte/envio de informação diária, pode solicitar à DGO que o reporte da informação seja realizado com periodicidade mensal, devendo o envio ocorrer, preferencialmente, até ao dia 10 do mês seguinte àquele a que respeita a execução. Neste caso, apenas no que concerne à receita fiscal, considera-se como data-valor o último dia do mês a que digam respeito esses movimentos. A receita entregue através das tesourarias/slf é contabilizada por data-valor da entrega/cobrança. Tendo em atenção o acompanhamento da execução orçamental da receita do Estado a partir de dados/ficheiros dos SGR, efetuado pelo Tribunal de Contas (TC), serão anualmente parametrizados pela DGO/ESPAP (Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, IP) no SCR esses mesmos dados. Essa informação é disponibilizada ao TC através dum processo automático, até dois dias úteis depois do dia 15 de cada mês. Rua da Alfândega, 5-2º
5 Sempre que necessário, a DGO solicitará informação adicional para acompanhamento da execução orçamental e para o encerramento da CGE. 2.4. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS De acordo com o artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 301/99, os serviços solicitam à DGO a criação dos códigos de serviço e dos centros de receitas (balcões) que necessitam. Estes códigos coexistem com os atribuídos pelo IGCP, EPE, no âmbito do Sistema de Controlo de Cobranças de Receitas do Estado (SCE), servindo igualmente para comunicação ao SCR dos totais, por balcão, de cobranças e más cobranças (esta última figura contabilística, apenas no caso das receitas fiscais e outras entregues na AT) do Documento Único de Cobrança (DUC). Os códigos de serviço e os centros de receitas (balcão) com movimentos no SCR, inerentes à utilização do DUC, constam de listas publicadas no portal na internet da DGO, nomeadamente em Apoio aos Serviços / Documentação / SCR/SGR. As entidades administradoras/contabilizadoras das receitas do Estado deverão ter em atenção os seguintes procedimentos de contabilização: 2.4.1. Entidades que utilizam o módulo de administração do SGR (emissão de DUC no SGR) A operacionalização das tarefas a realizar para o registo da execução orçamental, como sejam o registo de DUC, o seu pagamento através do serviço de homebanking do IGCP, EPE, a anulação de liquidação, a emissão de reembolsos/restituições e a inscrição de rubricas no plano de contas, bem como todos os restantes procedimentos a realizar no SGR, está definida em detalhe nas instruções referidas no segundo parágrafo do ponto 2.3. Os serviços que emitem DUC no módulo de administração do SGR, pagando-o através do serviço de homebanking do IGCP, EPE, apenas movimentam, de forma automática, as seguintes figuras contabilísticas (previstas nos Anexos I e II): Liquidação Prévia, Cobrança por Pagamento Voluntário, Anulação de Liquidação, Restituições Emitidas, Pagamento de Restituições, Restituições Canceladas, Reembolsos Emitidos, Pagamento de Reembolsos ou Reembolsos Cancelados. 2.4.2. Entidades que não utilizam o módulo de administração do SGR 2.4.2.1. Receitas suportadas por DUC (emitidos por sistemas próprios, que não o SGR) Na contabilização das receitas que utilizam o DUC devem usar-se as figuras contabilísticas definidas no Anexo I. Os respetivos conceitos constam no Anexo II a esta Circular. O Anexo I indica os códigos de registo nos ficheiros informáticos, quer os que o SGR cria com destino ao SCR, quer os códigos informáticos originados no sistema próprio do serviço administrador que, via SGR nele instalado, os encaminha também para o SCR. Os serviços administradores e/ou liquidadores lançam no SGR, em Lançamentos Contabilísticos do menu Contabilização, ou via ficheiro a partir Rua da Alfândega, 5-2º
6 dos seus sistemas próprios de administração, os movimentos contabilísticos constantes do referido Anexo I. Sempre que os serviços não consigam separar o valor da Cobrança Escritural, da Cobrança Coerciva e da Cobrança em Execução Fiscal, usam apenas a Cobrança por Pagamento Voluntário, incluindo nesta todas as formas de cobrança. 2.4.2.2. Receitas contabilizadas por serviços cobradores As receitas contabilizadas pelos serviços cobradores mantêm as figuras contabilísticas utilizadas nos anos anteriores, ou seja, os ficheiros enviados pelo SGR desses serviços utilizam a Liquidação Prévia, a Anulação de Liquidação, a Cobrança por Pagamento Voluntário, o Pagamento de Reembolsos e, por via indireta, os Reembolsos Emitidos. Esta situação aplica-se, designadamente, à receita cobrada pelo IGCP, EPE (entregue diretamente através de NIB da receita do Estado no sistema de homebanking), e pelos SLF da AT, bem como a parte da receita tributária administrada por esta última entidade. No entanto, as entidades contabilizadoras têm a liberdade de recorrer a qualquer uma das figuras constantes do Anexo I, podendo, a título de exemplo, escriturar a Autoliquidação, a Má Cobrança e/ou a Cobrança Escritural, ou proceder à separação das figuras associadas aos reembolsos e às restituições (obedecendo às suas regras de contabilização). 2.5. ENCERRAMENTO DA CGE Os procedimentos que conduzem ao encerramento da CGE de um determinado ano são inteiramente assegurados através do SCR. A execução orçamental de determinado ano tem que estar finda e conciliada até 15 de fevereiro do ano seguinte, de acordo com o n.º 2 do artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 191/99, de 5 de Junho. Direção Geral do Orçamento, 19 de Fevereiro de 2013. A DIRETORA GERAL, ANEXOS: Anexo I Códigos de registo nos ficheiros informáticos Anexo II Conceitos das figuras contabilísticas enunciadas no Anexo I Rua da Alfândega, 5-2º
7 ANEXO I CÓDIGOS DE REGISTO NOS FICHEIROS INFORMÁTICOS Código de registo no ficheiro do Sistema Próprio (SP SGR...) SGR (SGR SGI SCR) Sigla Descrição do tipo de movimento 001 210 LP Liquidação Prévia 069 240 AUL Autoliquidação 003 220 AL Anulação de Liquidação 065 750 XPA Extinção por Perdão e Amnistia 067 760 XP Extinção por Prescrição 005 310 CV Cobrança por Pagamento Voluntário 007 320 MC Má Cobrança 023 340 CE Cobrança Escritural 019 820 CC Cobrança Coerciva 021 830 CF Cobrança em Execução Fiscal 009 410 EB Reembolsos Emitidos 027 420 CB Reembolsos Cancelados 011 430 PB Pagamento de Reembolsos 029 440 SB Pagamento Escritural de Reembolso 031 510 ET Restituições Emitidas 035 520 CT Restituições Canceladas 033 530 PT Pagamento de Restituições 037 540 ST Pagamento Escritural de Restituição Nota: Na coluna Sigla constam as abreviaturas usadas na explicitação dos saldos contabilísticos, não sendo utilizadas no SGR. Rua da Alfândega, 5-2º
8 ANEXO II CONCEITOS DAS FIGURAS CONTABILÍSTICAS ENUNCIADAS NO ANEXO I Anulação de Liquidação Operação contabilizável, de sentido inverso à liquidação, que ocorre quando a entidade administradora deteta a existência de uma liquidação indevida, por iniciativa própria, através de processo gracioso, ou por impugnação do devedor. A anulação pode ser total ou parcial e ocorrer durante o prazo de pagamento voluntário ou de cobrança por execução de garantia. Autoliquidação Cobrança Coerciva Cobrança em Execução Fiscal Cobrança Escritural Cobrança por Pagamento Voluntário Extinção por Perdão e Amnistia Extinção por Prescrição Liquidação Prévia Má Cobrança Pagamento de Reembolso A anulação de liquidação atualmente em uso no SGR (em resultado da anulação de DUC, nos dias seguintes ao da sua emissão), apenas pode ser efetuada pelo valor total do DUC (pois carece de comunicação dessa informação ao sistema de cobrança do IGCP, EPE). É um ato contabilizável cuja iniciativa pertence ao devedor e consiste na apresentação de uma declaração normalmente acompanhada do respetivo meio de pagamento. Atualmente, a emissão do DUC diretamente pelo SGR apenas dá lugar à contabilização na figura de Liquidação prévia. A cobrança coerciva ocorre quando o devedor é obrigado ao pagamento da dívida depois de esgotado o prazo estipulado como limite para o pagamento no ato da liquidação, sendo, neste caso, efetuada através de processo de execução fiscal. A cobrança coerciva diz unicamente respeito à parte da quantia exequenda (original), logo, não compreende a parte dos acréscimos, nomeadamente os juros e as custas processuais. A cobrança em execução fiscal ocorre quando o devedor é obrigado ao pagamento de acréscimos relacionados com o não pagamento voluntário da dívida, designadamente juros. A cobrança em execução fiscal diz unicamente respeito à parte dos acréscimos, logo, não compreende a parte da quantia exequenda (original). Forma de cobrança que não implica a entrada de dinheiro nos cofres do Estado, designadamente: A cobrança de receitas do Estado, pagamento escritural de reembolso ou pagamento escritural de restituição; A cobrança de receitas que tem origem na despesa orçamental. Este tipo de cobrança ocorre quando o devedor procede ao pagamento da dívida dentro do prazo estipulado no ato da liquidação. Esta figura é movimentada de forma automática no SGR após o pagamento do DUC no sistema de homebanking do IGCP, EPE (via ficheiro informático) Os perdões genéricos ou amnistias ocorrem por decisão da Assembleia da República. Os perdões podem também ser decididos ao abrigo da legislação específica sobre regularização de dívidas ao Estado. A prescrição de dívidas ao Estado pode resultar do Código Civil ou de legislação específica, como é o caso da lei geral tributária, salvo o disposto em lei especial. É um ato contabilizável cuja iniciativa é da responsabilidade da entidade administradora de receita, à qual cabe avaliar os respetivos pressupostos, quantificar a extensão da dívida, identificar o devedor e definir o respetivo prazo de pagamento voluntário, havendo lugar, neste caso, à emissão do DUC ou de um documento de liquidação. No caso da atual emissão de DUC no SGR a figura é movimentada de forma automática (sendo comunicada ao IGCP, EPE, através de ficheiro informático). Corresponde a uma não arrecadação real do montante total ou parcial da dívida, devido à existência de meios de pagamento inválidos, quer seja por falta de provisão, quer seja por falta de qualquer requisito legal. O pagamento considera-se efetuado quando o cheque é levantado pelo sujeito passivo ou quando a transferência é confirmada pelo IGCP, EPE. No caso dos reembolsos emitidos (pedidos) no módulo de administração do SGR, após a sua concretização, o registo contabilístico desta figura é assegurado de forma Rua da Alfândega, 5-2º
9 Pagamento de Restituição Pagamento Escritural de Reembolso Pagamento Escritural de Restituição Reembolso Cancelado Reembolso Emitido Restituição Cancelada Restituição Emitida automática (com base em informação enviada pelo IGCP, EPE). O pagamento considera-se efetuado quando o cheque é levantado pelo sujeito passivo ou quando a transferência é confirmada pelo IGCP, EPE. No caso das restituições emitidas (pedidas) no módulo de administração do SGR, após a sua concretização, o registo contabilístico desta figura é assegurado de forma automática (com base em informação enviada pelo IGCP, EPE). Pode afetar unicamente contas de receitas do Estado, ou, simultaneamente, contas de receitas do Estado e de operações específicas do Tesouro (OET), utilizando-se para registos de movimentos escriturais dentro da tesouraria do Estado (por exemplo nas compensações de receita, quando um crédito de uma receita serve para compensar um liquidação/débito noutra receita). Pode afetar unicamente contas de receitas do Estado, ou, simultaneamente, contas de receitas do Estado e de OET, utilizando-se para registos de movimentos escriturais dentro da tesouraria do Estado (por exemplo nas compensações de receita, quando um crédito de uma receita serve para compensar um liquidação/débito noutra receita). Corresponde à extinção do direito ao crédito que pode ocorrer por prescrição, por anulação do meio de pagamento ou devido ao pedido não satisfazer todas as condições necessárias à sua aprovação/pagamento. No caso dos reembolsos emitidos (pedidos) no módulo de administração do SGR, após a decisão de cancelamento, quer esta parta do serviço (no SGR) ou da DGO (no SCR), o registo contabilístico desta figura é assegurado de forma automática no SGR. Resulta do próprio mecanismo de funcionamento normal da receita e ocorre quando, na sequência do processo declarativo inicialmente conduzido pelo devedor, posteriormente confirmado pela entidade administradora, aquele se apresenta como credor perante o Estado, havendo lugar ao reembolso de uma determinada importância. No caso dos reembolsos emitidos (pedidos) no módulo de administração do SGR, o registo contabilístico desta figura é assegurado de forma automática no SGR, carecendo a sua concretização (pagamento) de aprovação da DGO no SCR. Corresponde à extinção do direito ao crédito que pode ocorrer por prescrição, por anulação do meio de pagamento ou devido ao pedido não satisfazer todas as condições necessárias à sua aprovação/pagamento. No caso das restituições emitidas (pedidas) no módulo de administração do SGR, após a decisão de cancelamento, quer esta parta do serviço (no SGR) ou da DGO (no SCR), o registo contabilístico desta figura é assegurado de forma automática no SGR. Corresponde à entrega ao devedor do montante já pago por este, quando se prove que a entidade administradora da receita liquidou indevidamente a receita em causa, ou quando se verifique que não a devia ter recebido, no caso de autoliquidação, ou ainda, quando por erro do contribuinte este a tenha pago mais do que uma vez. No caso das restituições emitidas (pedidas) no módulo de administração do SGR, o registo contabilístico desta figura é assegurado de forma automática no SGR, carecendo a sua concretização (pagamento) de aprovação da DGO no SCR. Rua da Alfândega, 5-2º