OBSERVATÓRIO DO TRABALHO MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL

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Participação dos Empregados por faixa etária e sexo em Josenópolis - MG

Participação dos Empregados por faixa etária e sexo em Mamonas - MG

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Transcrição:

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD OBSERVATÓRIO DO TRABALHO BOLETIM Ano Referência RAIS/MTE 2014 MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL Página 1 Ano de referência RAIS MTE - 2014

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 SUMÁRIO O BOLETIM DO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO... 3 1 A MICRORREGIÃO DE GRÃO MOGOL... 4 1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS... 4 1.2 ANÁLISE ECONÔMICA... 6 2 ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO... 7 2.1 Análise dos estabelecimentos... 7 2.2 Os vínculos: por município, faixa etária e escolaridade... 8 2.3 Análise de remuneração... 9 2.4 Tempo de emprego... 10 3 CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS... 11 3.1 Botumirim... 11 3.2 Cristália... 12 3.3 Grão Mogol... 13 3.4 Itacambira... 14 3.5 Josenópolis... 15 3.6 Padre Carvalho... 16 INDICADORES SÓCIOECONÔMICOS... 17 A MICRORREGIÃO versus MESORREGIÃO... 20 Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD O BOLETIM DO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO O presente Boletim do Observatório do Trabalho no Norte de Minas surgiu como resultado de um projeto de pesquisa coordenado pelo Professor Doutor Roney Versiani Sindeaux e co-coordenado pela Professora Mestre Simone Viana Duarte,e o professor Mestre Rogério Furtado, ambos da Universidade Estadual de Montes Claros Unimontes. O projeto de pesquisa denominado Observatório do Trabalho no Norte de Minas é executado pelos professores supracitados juntamente com acadêmicos bolsistas e voluntários, no Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração (GEPAD). Entre seus objetivos busca-se identificar a situação do mercado de trabalho no Norte de Minas, tendo como base os dados obtidos do ano de 2014 e a partir de então, um acompanhamento que possibilite aos gestores públicos da região uma melhor orientação acerca de políticas públicas voltadas para capacitação de mão-de-obra, incentivo a determinados setores da economia e vislumbre oportunidades para se empreender. No âmbito do mercado de trabalho, o foco a ser abordado é conforme o entendimento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE, 2010) nas relações de emprego, estabelecidas sempre que ocorre trabalho remunerado. São consideradas como vínculos as relações de trabalho dos celetistas, dos estatutários, dos vínculos regidos por contratos temporários, por prazo determinado, e dos empregados avulsos, quando contratados por sindicatos. O número de empregos em determinado período de referência corresponde ao total de vínculos empregatícios efetivados, assim o número de empregos difere do número de pessoas empregadas, uma vez que o indivíduo pode estar acumulando, na data de referência, mais de um emprego. O banco de dados do MTE disponibiliza registros de perfil dos empregados e dos estabelecimentos empregadores em uma série histórica. A proposta é transformar dados em informações úteis para o tomador de decisões público e privado interessado. A opção é pelo mercado formal mesmo que com registros incompletos, pela possibilidade de trabalhar com dados confiáveis. É com vistas a estes propósitos e com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, relacionado com outras fontes como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), Ipea Data, Pintec, Banco Central, dentre outros, que as análises são realizadas. Por fim, expressamos o desejo que este BOLETIM seja de utilidade pública e que constitua para os leitores fonte de reflexão, crítica, entendimento e orientação prática sobre o mercado de trabalho no Norte de Minas. Boa leitura. Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração GEPAD Montes Claros/MG, fevereiro de 2017 Página 3

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 1 A MICRORREGIÃO DE GRÃO MOGOL 1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS O Estado de Minas Gerais é composto hoje por cerca de doze mesorregiões e sessenta e seis microrregiões. Uma das mesorregiões, localizado ao norte do Estado refere-se à Norte de Minas, composta por sete microrregiões, sendo uma delas a de Grão Mogol. As 12 mesorregiões e 66 microrregiões de Minas Gerais Fonte: Governo de Minas Gerais, 2016. A microrregião de Grão Mogol está dividida em seis municípios: Botumirim, Cristália, Grão Mogol, Itacambira, Josenópolis e Padre Carvalho. Possui uma população estimada em 44.945 habitantes e área total de 9.071 Km² (IBGE, 2016). Os dados referentes à região apontam expectativa de vida da população de 72,36 anos; taxa de fecundidade de 2,64 por mulher (em período reprodutivo, entre 15 e 49 anos) e; mortalidade infantil de 19,73 por cada mil habitantes (ATLAS, 2013). A taxa de analfabetismo da população de 25 anos ou mais de idade é de 29,36%, e o percentual da população de 6 a 17 anos de idade frequentando o ensino básico que não tem atraso idade-série, em torno de 59,74%. A taxa de frequência bruta ao ensino superior é de 9,58% (se levado em consideração o número total de pessoas de qualquer idade frequentando o ensino superior e a população na faixa etária de 18 a 24 anos). Em termos de renda e distribuição social, a microrregião apresenta os seguintes dados: Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD - Renda per capita média - R$253,56; - Renda domiciliar per capita máxima do 1º quinto mais pobre - R$79,07; - Renda domiciliar per capita máxima do 2º quinto mais pobre - R$152,67; - Renda domiciliar per capita máxima do 3º quinto mais pobre - R$224,42; - Renda domiciliar per capita máxima do 4º quinto mais pobre - R$361,15; - Renda domiciliar per capita mínima do décimo mais rico - R$521,11. Quando analisado os índices de distribuição de renda e pobreza, percebe-se que a microrregião tem um Índice de Gini médio de 0,47. O Índice de Gini, segundo o Atlas (2013), mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda). A proporção de extremamente pobres é de 18,15%, a proporção de pobres é de 37,83% e a proporção de vulneráveis à pobreza de 65,79% do total da população da microrregião. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio da microrregião é de 0,597; o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Educação é de 0,488; o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Longevidade é de 0,789; o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Renda é de 0,554. GRÁFICO 1: Evolução da População da Microrregião de Grão Mogol 42,046 42,669 40,679 39,323 38,446 1991 1996 2000 2007 2010 Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Fonte de dados IPEA, IBGE, 2010 1 1 2010 foi o último dado oficial sobre população de acordo com o censo. Página 5

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 1.2 ANÁLISE ECONÔMICA GRÁFICO 2: Evolução do PIB nos municípios da microrregiãoo de Grão Mogol 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 Grão Mogol Botumirim Cristália Itacambira Josenópolis Padre Carvalho 0 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Fonte de dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2016) GRÁFICO 3: Evolução da participação dos municípios no PBI na microrregião de Grão Mogol 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Padre Carvalho Josenópolis Itacambira Cristália Botumirim Grão Mogol 10% 0% 2009 20100 2011 2012 2013 2014 Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Fonte de dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2016) Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD 2 ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO 2.1 Análise dos estabelecimentos Segundo dados da RAIS/MTE (2014) a microrregião de Grão Mogol apresenta 88,03% de empresas cujo porte é de até nove empregados, de um total de 326 estabelecimentos. A distribuição dos estabelecimentos nos grandes setores ocorre da seguinte forma: no comércio estão 42,33% dos estabelecimentos, 17,17% na agropecuária, 31,59% nos serviços, 3,06% na indústria e 1,23% na construção civil. Já dentre os subsetores existentes, destacam-se o subsetores de Comércio Varejista com 42,02% do total de estabelecimentos, Agricultura que representa 17,18%, Transporte e Comunicações, que representam 13,19% e Alojamento, com participação 9,81%; a soma da representação destes subsetores levam a participação de 82,2% dos estabelecimentos. Quanto a participação dos estabelecimentos dos municípios na microrregião percebese que 48,47% estão em no município de Grão Mogol, 13,50% em Botumirim, 12,27% em Cristália, 10,13% em Padre Carvalho, 9,5% em Itacambira e 6,13% em Josenópolis. Destacase, em relação ao ano de 2013, o crescimento da participação dos estabelecimentos do município de Cristália. Página 7

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 2.2 Os vínculos: por município, faixa etária e escolaridade Segundo dados da RAIS/MTE (2014), na microrregião de Grão Mogol, os vínculos encontram-se distribuídos da seguinte forma: 42,21% estão no município de Grão Mogol, 14,90% em Itacambira, 8,47% em Cristália, 11,23% em Botumirim, 17,21% em Padre Carvalho e 6,17% em Josenópolis. Em comparação ao ano anterior (2013), os municípios de Botumirim e Padre Carvalho obtiveram maior crescimento quanto ao número de vínculos. Quanto à alocação dos vínculos por porte de estabelecimento, observa-se que três tipos de estabelecimentos se destacam em termos de empregabilidade. Cerca de 31,17% dos vínculos trabalham em estabelecimentos com porte de 250 a 499 empregados, 26,16% em estabelecimentos que empregam de 100 a 249 pessoas e 16,66% trabalham em estabelecimentos que empregam de 500 a 999 pessoas. Nos estabelecimentos de pequeno porte, que empregam de 1 a 4 pessoas estão 7,09% dos vínculos da microrregião. A microrregião apresenta cerca de 61% dos empregados do sexo masculino e 39% do feminino. A faixa etária com maior predominância de pessoas é a dos 30 a 39 anos com 33,63% dos vínculos, seguida da faixa dos 40 a 49 anos com 23,97% dos vínculos e dos que possuem de 25 a 29 anos, representando 15,52%. Os empregados que possuem de 18 a 24 anos representam 11,32% dos vínculos, enquanto os empregados mais idosos (65 anos ou mais) representam 1,47%. Em termos de escolaridade, verifica-se que 29,75% dos empregados possuem o ensino médio completo, 15,24% o ensino fundamental completo, 15,02% não completaram o 5º ano do fundamental e 11,82% possuem o ensino superior completo. Dos que possuem o ensino médio completo, os homens representam 58% e as mulheres 42%; já no ensino superior completo as mulheres são a maioria (79%). Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD 2.3 Análise de remuneração De acordo com a RAIS/MTE (2014) na microrregião de Grão Mogol é possível observar um cenário de baixa remuneração, pois pouco mais da metade dos trabalhadores formais (50,53%) recebem de 1 (um) a 1, 5 (um e meio) salário mínimo. Cerca de 19,09% recebem de 1,5 (um e meio) a 2 (dois) salários e 10,81% recebem de 0,5 (meio) a 1 (um) salário mínimo. Os vínculos que recebem 7 salários ou mais representam 0,59% do total. Dentro dos serviços, 49,81% dos empregados recebem de um a um salário mínimo e meio e no comércio 52,7%. Analisada a remuneração em cada um dos municípios, observa-se que em todos eles, a faixa salarial que apresenta o maior número de vínculos é a de um salário mínimo até um salário mínimo e meio. Dentre os empregados que recebem de um a um salário mínimo e meio, 44% são do município de Grão Mogol e 17% do município de Itacambira. Página 9

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 2.4 Tempo de emprego Ao analisar o tempo de vínculo empregatício na microrregião de Grão Mogol, percebe-se que 19,51% dos vínculos estão vinculados por 10 (dez) anos ou mais em seus postos de trabalho, completado a 17 % que permanecem de 5 (cinco) a 10 (dez) anos em seus empregos; nota-se que neste ano a maioria dos vínculos empregatícios se caracterizam em possuir durabilidade. Por outro lado, 18,4% estão vinculados de 1 (um) a 2 (dois) anos e ainda 11,8% de 6 (seis) meses a 1 (um) ano. Dentro da Construção Civil nota-se um tempo de rotatividade maior uma vez que no 69% dos empregados possuem tempo de vínculo de 3 (três) a 6 (seis) meses. Os Serviços apresentam uma a característica de representar, do total de 3.369 empregados, 18,3% dos vínculos que permanecem de um a dois anos e 25,5% dos que estão há dez anos ou mais em seus postos de trabalho. Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD 3 CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS 3.1 Botumirim Analisando os estabelecimentos empregadores no município de Botumirim em 2014, observa-se que 57% são os que empregam de 1 a 4 empregados. O comércio varejista representa 34% dos estabelecimentos do município e o setor de transporte e comunicações engloba outros 23%. Quando analisado os vínculos empregatícios no município, nota-se que os homens representam a maioria com 68% da participação no mercado de trabalho e as mulheres representando 32%. Os empregados se concentram na faixa etária de 30 a 39 anos (35%) seguidos da faixa de 40 a 49 anos (21,6%). Considerável parte dos empregados possui o ensino médio completo (30,75%), a segunda maior participação em termos de escolaridade é dos que possuem do 6º ao 9º anos completos do ensino fundamental (15,64%) e a terceira são os que possuem até o 5º ano incompleto (14,08%). Dentro do superior completo, as mulheres representam 84% dos vínculos. Quando analisada a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, observa-se que 87% dos vínculos trabalham em estabelecimentos que possuem de 100 a 249 empregados. Por outro lado, apenas 3% trabalham em estabelecimentos de 10 a 19 empregados. Em termos de tempo de vínculo empregatício, nota-se que 22% dos vínculos permanecem de 36 a 59,9 meses em seus postos de trabalho, porcentagem que se iguala àqueles que estão por mais de 10 anos (22%) e seguidos da faixa de 6 a 11,9 meses (21% dos vínculos). Observa-se uma maior rotatividade no setor do comércio, pois o somatório dos vínculos que permanecem de 2,9 meses a 11,9 meses chega a 46% dos vínculos. Quanto a remuneração, 57% dos vínculos recebem de 1 a 1,5 salários e 20% recebem de 1, 5 a 2 salários.em todos os setores de atividades a maioria dos vínculos recebe de 1,01 a 1,50 salários. No comércio, 81% dos vínculos recebem essa remuneração, nos serviços, 51% e na agropecuária, 39%. Página 11

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 3.2 Cristália Observando os dados dos estabelecimentos no município de Cristália em 2014, tem-se que 67,5% são os que empregam de 1 a 4 empregados. O comércio varejista representa 53% dos estabelecimentos do município. As mulheres representam 51% dos vínculos e os homens 49%. Os vínculos se concentram na faixa etária dos 30 a 39 anos (38%) seguidos da faixa dos que possuem de 40 a 49 anos (28%). Os empregados de 50 a 64 anos representam 11% dos vínculos. O ensino fundamental completo é a escolaridade mais representativa dos vínculos (35%) seguida do ensino médio completo (23%) e dos que possuem o superior completo (19%). Acerca da alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério deporte destes, observa-se que 63% dos vínculos trabalham em estabelecimentos que possuem de 100 a 249 empregados, 19% em estabelecimentos de 50 a 99 empregados, 11% em estabelecimentos que empregam de 1 a 4 empregados e 4% em estabelecimentos de 5 a 9 empregados. Quando discutido o tempo de vínculo empregatício, nota-se que 42% dos vínculos permanecem de 5 a 10 anos em seus postos de trabalho, o que demonstra um alto tempo de permanência; estes são seguidos da faixa de 1 a 2 anos (16% dos vínculos). Nos setor de serviços percebe-se uma maior concentração de permanência dos vínculos, com 53% dos vínculos permanecendo de 1 a 2 anos. Em termos de remuneração, 39% dos vínculos recebem de um a um salário mínimo e meio, 21% recebem de dois a três salários e 19% de um e meio a dois salários mínimos. Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD 3.3 Grão Mogol Analisando o número de estabelecimentos no município de Grão Mogol em 2014, observa-se que 61% são os que empregam de 1 a 4 empregados. No comércio varejista estão 37% dos estabelecimentos e na agricultura 20%. Em Grão Mogol, 61% dos vínculos são do sexo masculino e 39% feminino; observase um crescimento da participação feminina em comparação ao ano anterior (2013). A faixa etária com maior concentração de trabalhadores é a de 30 a 39 anos (31% dos vínculos), sendo a maior parte formada por homens. Quanto à escolaridade, 27 % dos vínculos possuem o ensino médio completo e 16% até o 5º ano incompleto do ensino fundamental. Os homens representam 55% dos que concluem o ensino médio completo, mas quando observado o superior completo, as mulheres representam 75% dos empregados. Quando analisada a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, observa-se que 39% dos vínculos trabalham em estabelecimentos que possuem de 500 a 999 empregados. Vale ressaltar que estes vínculos trabalham na Administração pública, existindo provavelmente apenas um estabelecimento com o porte descrito no município: a prefeitura. Nos estabelecimentos que empregam de 100 a 249 pessoas estão 19% dos vínculos. Nota-se, em Grão Mogol, um alto tempo de permanência dos vínculos (24%) empregados 10 anos ou mais em seus postos de trabalho. Outros 23% permaneceram de 1 a 2 anos. Em termos de remuneração, 52% recebem de um a um salário mínimo e meio, 17% recebem de um e meio a dois salários, 12% recebem de meio a um salário e 10% recebem de dois a três salários. Página 13

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 3.4 Itacambira Observando o número de estabelecimentos no município de Itacambira no ano de 2014, observa-se que 65% são os que empregam de 1 a 4 empregados. A agricultura e o comércio varejista representam juntos 65% dos estabelecimentos do município, ambos na mesma proporção. Em Itacambira 81% dos empregados são do sexo masculino e 19% do sexo feminino. A faixa etária com maior concentração de trabalhadores é a de 30 a 39 anos (34% dos vínculos), seguida pela faixa de 40 a 49 anos (23%). Quando discutida a escolaridade dos vínculos, nota-se que 38% possuem o ensino médio completo e 15% até o 5º ano do ensino fundamental incompleto. Dos trabalhadores que possuem ensino superior completo, 76% são mulheres. Quanto a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, 67% dos vínculos estavam empregados em estabelecimentos que empregam de 250 a 499 pessoas e 21% em estabelecimentos de 100 a 249 empregados. Os vínculos estão maior concentrados no setor de administração técnica profissional (70%). Em Itacambira, observa-se uma rotatividade maior dos empregados, pois 37% permaneceram de 5 a mais de 10 anos em seus postos de trabalho. Dentro do comércio, 39% dos vínculos permanecem de seis meses a dois anos em seus empregos. Nos serviços, 46% dos vínculos permanecem de três a dez anos em seus postos de trabalho. Já na agropecuária, o tempo de vínculo predominante é de três a cinco anos (36% dos vínculos). Analisando a remuneração, percebe-se que 57% dos vínculos recebem de um a um salário mínimo e meio e 20% recebem de um e meio a dois salários. Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD 3.5 Josenópolis O município de Josenópolis possui, em 2014, 85% dos estabelecimentos cujo porte é de 1 a 4 empregados. O comércio varejista concentra 60% dos estabelecimentos. No município, 64% dos trabalhadores são do sexo feminino e 32% do sexo masculino. Os vínculos estão concentrados na faixa etária de 30 a 39 anos, que representa 32% das faixas etárias existentes. Relacionado à escolaridade, 35% dos vínculos possuem o ensino médio completo, 17% possuem ensino superior completo e 15% possuem até o 5º ano incompleto do ensino fundamental. Dentro dos que possuem ensino superior completo, 84% são mulheres. Quanto a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, 90% dos vínculos estavam empregados em estabelecimentos que empregam de 250 a 499 pessoas. Estes vínculos se concentraram na administração pública. Quando discutido o tempo de permanência no emprego, observa-se que 46% dos empregados apresentam 10 anos ou mais de vinculação, o que demonstra um alto tempo de vínculo. Esse tempo de vínculo predominante no setor de serviços quase que totalmente. Em termos de remuneração, 42% dos vínculos recebem de um a um salário mínimo e meio. Página 15

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 3.6 Padre Carvalho O município de Padre Carvalho possui, em 2014, 58% dos estabelecimentos cujo porte é de 1 a 4 empregados. O comércio varejista concentra 61% dos estabelecimentos. Dentre os trabalhadores de Padre Carvalho, 54% são do sexo masculino e 46% são do sexo feminino. A faixa etária de 30 a 39 anos concentra a maior parte desses trabalhadores (36%). Quanto à escolaridade, 30% dos vínculos possuem o ensino médio completo e 19% o fundamental completo. Dos que possuem ensino médio completo, 51% são mulheres e 49% homens. Comparando-se ao ano anterior (2013), percebe-se uma situação atípica aos outros municípios, pois os homens aumentaram sua participação neste nível de ensino. Por outro lado, as mulheres representam ainda grande maioria dos que possuem o superior completo (78%). Quando analisada alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, observa-se que 91% dos vínculos estão empregados em estabelecimentos de 250 a 499 empregados. Destes vínculos, 61% se encontram no setor de agropecuária e outros 39% nos serviços. Quando discutido o tempo de permanência dos vínculos em seus postos de trabalho, verifica-se uma distribuição entre todas as categorias; destacam-se 23% que estão vinculados de 3 a 5 anos e 17% que permanecem de dois a três anos. Em termos de remuneração, 48% dos vínculos recebem de um a um salário mínimo e meio. Outros 21% recebem de um e meio a dois salários. Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD INDICADORES SÓCIOECONÔMICOS Visando uma análise para além do mercado de trabalho, o presente boletim traz aqui outros índices e indicadores relevantes ao diagnóstico da situação econômico-social da microrregião e respectivos municípios, bem como no auxílio à elaboração e direcionamento de políticas públicas. Em busca destes índices, recorreu-se ao Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os conceitos aqui apresentados, entende-se: - Razão de dependência é considerada a razão entre a população definida como economicamente dependente, nas faixas etárias de 14 anos ou menos e de 65 anos ou mais de idade, e a população definida como potencialmente produtiva, na faixa etária de 15 a 64 anos, em percentual; - Índice de Envelhecimento considera o número de pessoas residentes de 65 anos ou mais anos de idade, dividido pelo número de pessoas residentes menores de 15 anos de idade, multiplicado por 100. - Percentual da População Urbana é a razão entre a população residente em área urbana e a população total residente no município, multiplicado por 100. Buscando analisar tais dados, observa-se que os municípios da microrregião de Grão Mogol, e neste caso, destaca-se Josenópolis (70,10%), apresentam um alto nível de dependência, ou seja, a população em idade economicamente ativa apresenta-se, quantitativamente, mais próxima da população em idade economicamente inativa. O índice de envelhecimento auxilia na projeção de crescimento populacional, possibilitando validar a necessidade de políticas públicas voltadas à natalidade ou seu controle, bem como direcionadas à terceira idade. Em destaque os municípios de Itacambira (32,15%) e Grão Mogol (24,29%). Quando relacionados os dois índices (razão de dependência e índice de envelhecimento) pode-se tomar direcionamentos quanto a determinadas políticas públicas que auxiliem na manutenção de um mercado de trabalho dinâmico. A razão de dependência próxima de 100%, ou 1, deve-se atentar para esta índice, pois indica uma população economicamente ativa igual a inativa, podendo trazer um contrabalanço previdenciário caso o índice de envelhecimento esteja alto, apontando que há mais idosos do que jovens (entendido aqui até os quinze anos de idade). Quanto ao envelhecimento, índices Página 17

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 baixos projetam uma sociedade que tende a uma situação de fartura de mão de obra frente ao número de aposentados, dentro dos próximos dez anos, pelo menos. O percentual de população urbana, que na microrregião apresenta valores bem díspares, favorece o mapeamento da população. Se analisado junto aos dados dos setores, poder-se-á verificar necessidade de políticas direcionadas ao campo e às atividades ligadas à agropecuária e agricultura. Os índices apresentam análises superficiais, mas que, se relacionados entre eles ou com outros índices, dão base para diagnósticos e direcionamentos de políticas públicas que podem ser direcionadas ao mercado de trabalho ou sociais. QUADRO 1 Razão de dependência, índice de envelhecimento e população urbana em 2012 da microrregião de Grão Mogol Município Razão de dependência (%) Índice de envelhecimento (%) Percentual de população urbana (%) Botumirim 57,97 21,52 53,94 Cristália 67,67 15,9 79,39 Grão Mogol 54,06 24,29 36,08 Itacambira 48,75 32,15 20,86 Josenópolis 70,1 21,8 54,17 Padre Carvalho 62,95 19,95 60,79 Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) Outra análise de dependência apresentada neste boletim refere-se à dependência das famílias dos municípios ao Programa Bolsa Família, Programa Federal de transferência de renda. Entre os conceitos aqui usados, entende-se: - Número de famílias beneficiadas com transferências do Programa Bolsa Família, em outubro de cada ano de referência. Dados disponíveis: 2007-2011; - Número total de famílias de acordo com o registrado pelo IBGE (2011); - Percentual de dependência do Programa Bolsa Família razão entre o número total de famílias e o número de famílias dependente do Programa Bolsa Família. A microrregião de Grão Mogol desponta com uma população de 42.826 distribuída em 10.498 famílias; uma média de 4,08 pessoas por família. Observa-se que a microrregião apresenta 5.504 famílias dependentes do Programa Federal, um percentual de 52,43%. Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD Algumas das disparidades observadas referem-se na mudança dos municípios que despontam entre os primeiros lugares nos três índices: - Número total de famílias beneficiárias: Grão Mogol, Botumirim e Cristália; - Número total de famílias: Grão Mogol, Botumirim e Padre Carvalho; - Percentual de dependência: Josenópolis, Cristália e Botumirim. Observa-se que os mesmos municípios ocupam as mesmas posições, sejam as primeiras ou as últimas, quanto ao número total de famílias e o número total de família beneficiadas, no entanto, os nomes são diferentes quanto ao percentual de dependência. Nos últimos lugares (menores percentuais): - Número total de famílias beneficiárias: Itacambira, Josenópolis e Padre Carvalho; - Número total de famílias: Josenópolis, Itacambira, Cristália; - Percentual de dependência: Grão Mogol, Itacambira e Padre Carvalho. Dentre os municípios da microrregião destaca-se o município com menor dependência é Grão Mogol (34,65%) e o com maior Josenópolis (67,67%). Grão Mogol destaca-se por apresentar-se com o maior número de famílias e o menor percentual de famílias dependentes do Programa Bolsa Família. QUADRO 2 Dependência das famílias dos municípios ao Programa Bolsa Família, dados do período 2007-2011 Município Número de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família Número Total de famílias Percentual de dependência do Bolsa Família Botumirim 962 1593 60,39% Cristália 942 1401 67,24% Grão Mogol 1295 3737 34,65% Itacambira 697 1213 57,46% Josenópolis 741 1095 67,67% Padre Carvalho 867 1460 59,38% Microrregião 5504 10498 52,43% Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) Página 19

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL FEV/2017 A MICRORREGIÃO versus MESORREGIÃO A mesorregião do Norte de Minas é composta por sete microrregiões, a saber: Bocaiúva, Grão Mogol, Januária, Janaúba, Montes Claros, Pirapora e Salinas. Com uma população estimada em 1.619.489 habitantes (IMRS, 2011), a mesorregião apresenta 222.112 vínculos empregatícios formais e 25.315 estabelecimentos registrados no ano de 2014 (MTE). Dentre os estabelecimentos, em 2014, um grande número concentra-se na microrregião de Montes Claros (46% - 11.550), sendo o restante disperso entre as demais microrregiões: Janaúba (15% - 3.827), Pirapora (12% - 2.849), Salinas (2.913-11%), Januária (2.578-10%), Bocaiúva (5% - 1.315) e Grão Mogol (1% - 326). (GRÁF 4) Ao analisar a distribuição destes estabelecimentos formais por setor de atividade econômica, o Comércio é o setor com o maior número (43,9% - 11.115), seguido pelo setor de Serviços (28,3% - 7.176), Agropecuária (16,2% - 4.106), Indústria (6,7% - 1.704) e Construção Civil (4,8% - 1..214). Gráfico 4 Gráfico 5 Participação das Microrregiões no Participação dos setores no total total de estabelecimentos do Norte de estabelecimentos do Norte de de Minas Minas Indústria Construção Civil 1% 5% 10% 15% Comércio Serviços Agropecuária 46% Januária Salinas Montes Claros Bocaiúva 12% 11% Janaúba Pirapora Grão Mogol 16% 28% 7% 5% 44% Fonte: RAIS/MTE, 2014 Fonte: RAIS/MTE, 2014 Distribuídos entre as microrregiões, os vínculos na mesorregião apresentam em 2014 a seguinte distribuição: Bocaiúva (4% - 9.833), Grão Mogol (2% - 4.568), Januária (9% - 19.525), Janaúba (14% - 31.339), Montes Claros (49% - 108.214), Pirapora (12% - 27.059) e Salinas (10% - 21.574). Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

OBSERVATÓRIOO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS GEPAD Quando avaliado a distribuição dos vínculos pelo setor de atividade econômica, percebe-se que, em 2014, no Norte de Minas o setor de Serviços é o que mais emprega (50% - 110.062), seguido pelo Comércio (23% - 50.844), Indústria (13% - 29.071) e Agropecuária (10% - 22.569), ficando a Construção Civil (4% - 9.566) com o quinto lugar e o setor que menos emprega na mesorregião. Observa-se para tanto que, se analisados o número de estabelecimentos e relacionado com o número de vínculos gerados por cada microrregiãoo e setor de atividade econômica, pode-se chegar a uma média de vínculos/estabelecimento para cada uma das análises geradas. Em termos de microrregião, percebem-se percentuais aproximados entre a participação de cada uma destas no total de estabelecimentos e do total de vínculos na mesorregião. Mantêm-se o grau de importância de cada uma das microrregiões em ambas as análises. Em termos de setor de atividade econômica, verificam-se disparidades entre os percentuais de participação: os percentuais dos setores de comércio e serviços quase apresentam inversão ao sair da participação de estabelecimentos para a de vínculos. A agropecuária perde participação no número de vínculos e a indústria ganha. O nível de importância é alterado, se mudado o âmbito de análise de estabelecimentos para vínculos e chega-se a uma razão de vínculos por estabelecimento para cada setor na mesorregião: Indústria 17; Construçãoo Civil 9; Comércio 4; Serviços 16, e; Agropecuária 6. GRÁF. 6 e 7). Gráfico 6 Gráfico 7 Participação das Microrregiões no total de vínculos do Norte de Minas Januária 2% 4% 9% Janaúba 14% Salinas 49% 10% Pirapora 12% Montes Claros Grão Mogol Bocaiúva Participação dos setores no total de vínculos do Norte de Minas Indústria Construção Civil Comércio Serviços Agropecuária 10% 13% 4% 50% 23% Fonte: RAIS/MTE, 2014 Fonte: RAIS/MTE, 2014 Página 21

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