Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras



Documentos relacionados
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

31 de março de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras

Demonstrações Financeiras Banrisul Foco IRF - M Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo CNPJ: /

Demonstrações financeiras em 31 de julho de 2014 KPDS 96085

CNPJ / PERIODICIDADE MÍNIMA PARA DIVULGAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

Demonstrações Financeiras

Demonstrações Financeiras Banrisul Foco IMA Geral Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo CNPJ: /

ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº /

ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

Demonstrações Financeiras

Demonstrações Contábeis

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Demonstrações financeiras em 31 de março de 2012 e 2011

Sicredi Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Renda Fixa Prime Longo Prazo (CNPJ n / ) (Administrado pelo Banco

Demonstrações Contábeis

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Demonstrações Contábeis Referentes ao Exercício Findo em 30 de Junho de 2012 e Relatório dos Auditores Independentes CNPJ

BANRISUL AUTOMÁTICO FUNDO DE INVESTIMENTO CURTO PRAZO CNPJ/MF nº /

Banrisul Previdência Municipal Fundo de Investimento Renda Fixa de Longo Prazo

Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira

Ishares S&P 500 Fundo de Investimento em Cotas de Fundo de Índice - Investimento no Exterior CNPJ nº /

31 de dezembro de 2014 e 2013 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO DE INVESTIMENTO CAIXA BRASIL IDkA IPCA 2A TÍTULOS PÚBLICOS RENDA FIXA LONGO PRAZO

Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício findo em 30 de Setembro de 2015 e Relatório dos Auditores Independentes

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Demonstrações Contábeis

Mensagem da Administradora

BANRISUL ABSOLUTO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CNPJ/MF nº / PROSPECTO

PÉROLA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (CNPJ nº / ) (ADMINISTRADO PELA SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S/A)

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO TRAVESSIA INVESTIMENTO NO EXTERIOR

Queluz Trader Fundo de Investimento Multimercado (CNPJ nº / ) (Administrado pela BEM - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários

FGP FUNDO GARANTIDOR DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS CNPJ: / (Administrado pelo Banco do Brasil S.A.)

PROSPECTO QAM BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores em R$, exceto o valor unitário das cotas)

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2014 (Valores em R$, exceto o valor unitário das cotas)

Fator Veritá Fundo de Investimento Imobiliário (Administrado pelo Banco Fator S.A.)

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES BANRISUL MERCADO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ/MF /

ALFAPREV MIX 25 - FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO CNPJ/MF / REGULAMENTO

FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES AUXILIAR I CNPJ nº / Mês de Referência: Março de 2016

ESTE FUNDO PODE ESTAR EXPOSTO A SIGNIFICATIVA CONCENTRAÇÃO EM ATIVOS DE RENDA VARIÁVEL DE POUCOS EMISSORES, APRESENTANDO OS RISCOS DAÍ DECORRENTES.

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE Página 1 de 16

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Safra Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce (C.N.P.J. nº / ) (Administrado pelo Banco J. Safra S.A.

Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2015 e de 2014

ILHABELA - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES INVESTIDOR PROFISSIONAL. CNPJ/MF n / FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DE

Artigo 5º - A relação completa dos prestadores de serviços pode ser consultada no Formulário de Informações Complementares do FUNDO.

SICREDI FUNDO DE INVESTIMENTO INSTITUCIONAL RENDA FIXA IRF-M LONGO PRAZO

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FATOR AÇÕES FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES Data da Competência: Abr/16

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FIC DE FI REFERENCIADO DI CNPJ / DEZEMBRO/2015

ALFA DIVIDENDOS - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES INVESTIDOR QUALIFICADO CNPJ/MF Nº / REGULAMENTO

VALORA GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA

BI INVEST PREVIDÊNCIA IBOVESPA FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES BI INVEST PREVIDÊNCIA IBOVESPA - FIA CNPJ: /

ALFA SPECIAL - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES. CNPJ nº / REGULAMENTO CAPÍTULO I DO FUNDO

ALFA TOTAL JGP HEDGE - FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO INVESTIDOR QUALIFICADO CNPJ/MF

ALFA ORBIS DI FUNDO DE INVESTIMENTO REFERENCIADO LONGO PRAZO. CNPJ nº / REGULAMENTO CAPÍTULO I DO FUNDO

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

FATOR MAX CORPORATIVO FUNDO DE INVESTIMENTO DE RENDA FIXA LONGO PRAZO CRÉDITO PRIVADO

PERIODICIDADE MÍNIMA PARA DIVULGAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO Mensal, até o dia 10 do mês subsequente ao de referência.

PROSPECTO CAIXA FI SEBRAE RF LONGO PRAZO

A T I V O P A S S I V O CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016

BANPARÁ FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CURTO PRAZO CNPJ / PROSPECTO

Artigo 5º - A relação completa dos prestadores de serviços pode ser consultada no Formulário de Informações Complementares do FUNDO.

PROSPECTO CAIXA FI AÇÕES SMALL CAPS ATIVO

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO / Informações referentes a Maio de 2016

Artigo 2º - O FUNDO destina-se a acolher investimentos de pessoas físicas e pessoas jurídicas privadas e públicas, doravante designados, Cotista.

PROSPECTO CAIXA FI AÇÕES PETROBRAS PRÉ-SAL

INSTITUTO RIO - PONTE PARA O INVESTIMENTO SOCIAL

REGULAMENTO DO BRASILPREV TOP ATUARIAL FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CNPJ / CAPÍTULO I - DO FUNDO

CSHG MM4 Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Multimercado - Crédito Privado Investimento no Exterior

RESOLUÇÃO Nº Da Alocação dos Recursos e da Política de Investimentos. I - as disponibilidades oriundas das receitas correntes e de capital;

RESOLUÇÃO Nº Da Alocação dos Recursos e da Política de Investimentos. I - as disponibilidades oriundas das receitas correntes e de capital;

FATOR PORTFOLIO VERDE FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO

BRESSER AÇÕES FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES

FIEX HSBC PREMIER FUNDO DE INVESTIMENTO NO EXTERIOR HSBC PREMIER PROSPECTO. ADMINISTRAÇÃO e GESTÃO: HSBC BANK BRASIL S.A.

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

BROOKFIELD INCORPORAÇÕES S.A. 2ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2010.

Porto Alegre, 06 de fevereiro de 2014 SICREDI - FUNDO DE INVESTIMENTO INSTITUCIONAL RENDA FIXA IRF-M 1

Características. detidas à vista até o limite dessas. Limites por Emissor Min Max 1) Total de aplicações em cotas de um mesmo Fundo de Investimento.

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES BANPARA RENDA FIXA PLUS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO LONGO PRAZO

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES / Informações referentes a Maio de 2016

ZENITH FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ N /

PROSPECTO VITÓRIA RÉGIA FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº / Administradora SOLIDUS S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

RPPS FUNDO DE INVESTIMENTO 100% TÍTULOS PÚBLICOS IRF-M 1+

BICBANCO Stock Index Ações Fundo de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários (Administrado pelo Banco Industrial e Comercial S.A.

Características. Público Alvo O Fundo destina-se ao público em geral que busque rentabilidade que acompanhe as variações das taxas do CDI.

POLÍTICA DE DIREITO DE VOTO

Demonstrações financeiras em 31 de maio de 2013 e 2012

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

BB AÇÕES IBOVESPA INDEXADO ESTILO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ / PROSPECTO (*)

Demonstrações Financeiras

FI BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower (Administrado pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Demonstrações Financeiras HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo II CNPJ: /

Transcrição:

CNPJ : 09.195.701/0001-06 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Cotistas e à Administradora do Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Ações BRB Ações 25 mil Brasília - DF Examinamos as demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Ações BRB Ações 25 mil ( Fundo ), administrado pela BRB - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., que compreendem o demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 31 de dezembro de 2014 e a respectiva demonstração das evoluções do patrimônio líquido para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a fundos de investimento regulamentados pela Instrução CVM nº 409, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que

são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração do Fundo, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Ações BRB Ações 25 mil, em 31 de dezembro de 2014, e o desempenho das suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos fundos de investimento regulamentados pela Instrução CVM nº 409. Brasília, 30 de março de 2015 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2 2/13

3/13

4/13

Nota 1 Contexto operacional O Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Ações BRB Ações 25 Mil foi constituído em 13 de novembro de 2007, com prazo de duração indeterminado. Iniciou suas atividades em 30 de novembro de 2007, destina-se a investidores pessoas físicas e jurídicas em geral, que buscam retorno através de aplicações em cotas de Fundos de investimento que aplicam em cotas de Fundos de investimento em Ações. Seu objetivo é propiciar aos seus cotistas obtenção da valorização de suas cotas mediante a aplicação de seus ativos em cotas de Fundos de investimentos conhecidos como FIA (Fundos de investimento em ações) que busquem obtenção de rendimentos por meio da aplicação em ativos financeiros nas modalidades disponíveis no mercado, concentrado no mercado de ações da Bovespa, observadas as limitações legais e regulamentares em vigor, buscando acompanhar a rentabilidade do índice Ibovespa de ações. Para alcançar seu objetivo, o Fundo deverá compor uma carteira, de forma consolidada, de ativos com a composição abaixo, em relação ao seu patrimônio líquido, podendo ter todo o seu patrimônio alocado em cotas de um único fundo. Composição da Carteira Cotas de FIA ou de FIC de FIA, conforme descrito na IN CVM 409, que obedeçam, de forma consolidada, aos limites abaixo: Ações admitidas à negociação no mercado à vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado. Bônus ou recibos de subscrição, e certificados de depósitos de ações admitidas à negociação no mercado à vista de ações. Cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índice de ações negociadas no mercado à vista de ações. Títulos públicos de emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central do Brasil e/ou Operações compromissadas, que poderão ser lastreados em Títulos Públicos Federais, de acordo com a Resolução nº 3.339, de 26/01/2006, do Conselho Monetário Nacional. Títulos de renda fixa de emissão de instituições financeiras e/ou companhias abertas, cujo emissor esteja classificado na categoria de baixo risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco localizada no País; observados os limites por emissor de até 10% do Patrimônio Líquido do fundo. Mínimo Máximo 95% 100% 67% 100% 0% 33% Cotas de Fundos de Investimento. 0% 20% Cotas de um mesmo Fundo de Investimento regido pela IN CVM 409. 0% 10% Cotas de um mesmo FIDC ou FII. 0% 5% Empréstimo de ações, na forma regulada pela CVM, sobre o PL do fundo. 0% 30% Aplicação em cotas de um mesmo fundo de investimento, inclusive da Administradora, da Gestora ou empresa a elas ligadas. Depósitos à vista, títulos públicos federais, ativos financeiros de renda fixa de emissão de instituição financeira e operações compromissadas, de acordo com regulamentação do Conselho Monetário Nacional CMN, onde o Fundo poderá assumir compromisso de recompra ou de revenda. - 100% 0% 5% 5/13

Os investimentos no Fundo não são garantidos pela Administradora ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Não obstante a diligência da Administradora no gerenciamento dos recursos do Fundo, a política de investimento coloca em risco o patrimônio deste, pelas características dos papéis que o compõem, os quais sujeitam-no às oscilações do mercado e aos riscos de crédito inerentes a tais investimentos, podendo, inclusive, ocorrer perda do capital investido. Nota 2 Elaboração das demonstrações financeiras a) Foram preparadas de acordo com as práticas contábeis aplicáveis aos fundos de investimento e as normas previstas no Plano Contábil dos Fundos de Investimento (COFI) e demais orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), principalmente da Instrução Normativa n.º 409/2004. b) Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços para a contabilização e determinação dos valores dos ativos e instrumentos financeiros integrantes da carteira do Fundo. Desta forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e instrumentos financeiros, os resultados auferidos poderão ser diferentes dos estimados. c) As presentes demonstrações contábeis foram aprovadas pela BRB-DTVM em 23 de fevereiro de 2015. Nota 3 Descrição das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. b) Ações São avaliadas pela cotação média do último dia em que foram negociadas em bolsa de valores. c) Dividendos e juros de capital São reconhecidos em resultado quando as ações correspondentes são consideradas exdireito na bolsa de valores. d) Bonificações As bonificações são registradas na carteira de títulos apenas pelas respectivas quantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas ex-direito na bolsa de valores. 6/13

e) Títulos e Valores Mobiliários Durante o período não houve reclassificação dos Títulos e Valores Mobiliários entre categorias. f) Cotas de fundos de investimento Os investimentos em cotas de fundos são registrados pelo custo de aquisição e atualizados, diariamente, pelo valor da cota divulgada pela Administração do fundo investido. Nota 4 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 4.1 Composição por: tipo de título, montante, natureza e faixas de vencimento - TVM O título está assim classificado: a) Título para negociação: Em R$ mil 2014 Cotas de Fundos de Investimentos 605 FIA BRB AÇÕES II 605 Nota 5 Gerenciamento de riscos a) Os Riscos estão associados a cada estratégia de atuação no mercado, controles internos e parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos. O Fundo adota estratégia de utilização de derivativos apenas para hedge (proteção) ou para sintetizar operações de renda fixa. O fundo encerrou o ano sem alocação em derivativos. As operações de derivativos para hedge visam a redução de riscos de mercado em diversos mercados. As operações sintetizadas buscam retorno acima da média com baixos riscos. O gerenciamento de riscos dá-se pelos limites prédeterminados de VaR (Value at Risk). b) O Fundo está exposto a diversos tipos de risco que podem ser resumidos em: I. Risco de Mercado: Os riscos de mercado a que se sujeitam as operações realizadas pelo Fundo caracterizam-se primordialmente, mas não se limitam: (a) pela possibilidade de flutuações nos preços dos ativos que integram ou que vierem a integrar a carteira do Fundo, o que reflete diretamente no valor das cotas do Fundo, sendo que os recursos aplicados pelos cotistas podem valorizar- 7/13

se ou sofrer depreciação de preços e cotações de mercado no período entre o investimento realizado e o resgate de cotas; (b) pela iminência ou ocorrência de alterações, isoladas ou simultâneas, de condições econômicas, políticas, financeiras, legais, fiscais e regulatórias que podem causar oscilações significativas no mercado, bem como afetar adversamente o preço dos ativos de emissão de determinadas companhias ou de determinados setores econômicos ou de certa região geográfica; (c) pelas oscilações das taxas de juros e alterações na avaliação de crédito, pelos agentes de mercado, dos emissores ou garantidores que podem afetar adversamente o preço dos respectivos ativos da carteira. II. III. IV. Risco de Crédito: Consiste no risco de inadimplemento ou atraso no pagamento de juros ou principal pelos emissores dos ativos ou pelas contrapartes das operações do Fundo, podendo ocasionar, conforme o caso, a redução de ganhos ou mesmo perdas financeiras até o valor das operações contratadas e não liquidadas. Risco de Liquidez: Consiste no risco de redução ou inexistência de demanda pelos ativos integrantes do Fundo nos respectivos mercados em que são negociados, venda expressiva e inesperada, devido a condições específicas atribuídas a esses ativos ou ao próprio mercado. Em virtude de tais riscos, a Aministradora do Fundo poderá encontrar dificuldades para liquidar posições ou negociar os referidos ativos pelo preço e no tempo desejados, de acordo com a estratégia de gestão adotada, o qual permanecerá exposto, durante o respectivo período de falta de liquidez, aos riscos associados aos referidos ativos e às posições assumidas em mercados de derivativos, se for o caso, que podem, inclusive, obrigar a Administradora a aceitar descontos nos seus respectivos preços, de forma a realizar sua negociação em mercado. Esses fatores podem prejudicar o pagamento de resgates aos cotistas do Fundo, nos valores solicitados e nos prazos contratados. Risco de liquidez do Fundo: Consiste no risco de o Fundo, independentemente da estabilidade dos mercados, não efetuar, dentro do prazo máximo estabelecido no regulamento, os pagamentos de resgates de cotas, em decorrência do volume de solicitações de resgates e/ou outros fatores que acarretem na falta de liquidez dos mercados nos quais os ativos integrantes da carteira são negociados. Ocorrendo o estado de iliquidez, não há garantia do seu prazo de duração. V. Risco Sistêmico: Consiste no risco gerado por condições adversas, tanto de escopo nacional quanto internacional, que podem afetar os níveis de preços e liquidez dos ativos e derivativos de forma generalizada, incluindo os ativos de renda variável. A eventual interferência de Órgãos Reguladores nos mercados 8/13

também pode aumentar a propagação do risco sistêmico. O risco sistêmico não é reduzido pela política de diversificação adotada pela Gestora da carteira. VI. VII. VIII. IX. Risco não sistêmico ou específico: Os investimentos em ações estão sujeitos a riscos de perda de parte do capital investido, em razão da degeneração da situação econômico-financeira da empresa emissora das ações. Risco de Derivativos: Consiste no risco de distorção de preço entre o derivativo e seu ativo objeto, o que pode ocasionar aumento da volatilidade do Fundo, limitar as possibilidades de retornos adicionais nas operações, não produzir os efeitos pretendidos, bem como provocar perdas para o Fundo. Risco Legal: A eventual interferência de órgãos reguladores no mercado como a Comissão de Valores Mobiliários CVM, Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil podem impactar os preços dos ativos. Ressalta-se que mudanças nas regulamentações ou legislações aplicáveis a fundos de investimentos, inclusive tributárias, podem impactar nos preços dos ativos ou nos resultados das posições assumidas pelo Fundo, e, portanto, nos valores patrimoniais, de cotas e nas modalidades operacionais integrantes da carteira do Fundo. Risco Decorrente da Precificação dos Ativos (marcação a mercado): Os ativos integrantes da carteira do Fundo são avaliados diariamente a preços de mercado, de acordo com as normas em vigor e práticas adotadas pela Administradora. Os preços dos ativos são formados diariamente, conforme as expectativas do mercado financeiro e de capitais e em função das condições políticas e econômicas nacionais e internacionais. Tais critérios de avaliação dos ativos poderão ocasionar variações nos valores dos ativos integrantes da carteira Fundo, resultando em variações patrimoniais e no valor de cotas do Fundo. X. Risco pela compra de cotas de fundos de abertura: Há a possibilidade de perdas decorrentes da volatilidade nos preços dos ativos financeiros que integram sua carteira, em razão do cálculo da cota utilizar projeção de indicadores financeiros e sofrer ajustes posteriormente a data da aquisição. Visando ao controle do risco, as decisões de investimento do Fundo são tomadas por meio de reunião de investimento, análises feitas por consultorias especializadas, análise do cenário macroeconômico e dos riscos de crédito dos emissores dos títulos (rating). A definição de estratégias de alocação é realizada de acordo com o regulamento do Fundo e com a participação dos integrantes da área de investimento. Diariamente, são analisados os mercados de atuação para as estratégias de compra e venda de ativos. O risco do Fundo e o cumprimento do enquadramento de sua política de investimento são monitorados por uma área de Controladoria de Fundos segregada da área de gestão. A Administradora utiliza o Value at Risk (VaR) como modelo de controle de risco de 9/13

mercado. De maneira complementar, haverá a adoção do Stress Testing para identificar cenários incomuns que não ocorreriam nos modelos de VaR tradicionais. Para gerenciamento de risco da estratégia adotada emprega-se a metodologia do Value at Risk (VaR) para avaliação da perda máxima esperada. Para apuração do valor de mercado utilizam-se as seguintes premissas: 1. Utiliza-se abordagem do RiskMetrics para definição do modelo; 2. Premissa: A previsão baseia-se na previsão anterior e na inovação mais recente estimador recursivo 3. Parâmetros gerais: (VaR - Value at Risk): modelo paramétrico, média móvel pondera de maneira exponencial - EWMA - fator de decaimento (λ= 0,94); 4. Cenário provável: Intervalo de Confiança (IC = 95%); 5. Cenário possível: é a esperança (média) da perda de uma carteira em um período "t" sabendo que esta perda é maior que um dado valor, chamado a partir de então de valor crítico (VC = VaR); 6. Cenário Remoto: é o cálculo do item 5, num Intervalo de Confiança (IC = 99%). Nota 6 Emissão e resgate de cotas a) Emissão - será utilizado o valor da cota de fechamento, em vigor no dia útil seguinte da efetiva disponibilidade dos recursos entregues pelos investidores à Administradora para aplicação no Fundo. b) Resgate - O resgate de cotas obedecerá às seguintes regras: I. A conversão de cotas dar-se-á pelo valor da cota do dia útil seguinte ao pedido do resgate, desde que tal pedido seja feito até o horário estabelecido pela Administradora. Caso a solicitação de resgate ocorra após o horário determinado pela Administradora, somente será acatada no dia útil subsequente ao pedido. II. III. IV. O pagamento do resgate deverá ser efetuado por meio de crédito em conta do investidor mantida no BRB Banco de Brasília S.A., ou mediante ordem de crédito via Cetip, desde que com prévia concordância da Administradora, no quinto dia útil após o acatamento do pedido de resgate. O Fundo não possui prazo de carência para fins de resgate de cotas, podendo o mesmo ser solicitado a qualquer momento. O resgate de cotas em feriados de âmbito estadual, municipal e/ou na praça em que está sediada a Administradora, será efetivado pelo valor da cota em vigor nesses dias. 10/13

Nota 7 Remuneração da administradora A taxa de administração compreende o somatório da remuneração pelos serviços de administração, gestão da carteira, consultoria de investimento, controladoria, distribuição de cotas, escrituração de emissão e resgate de cotas. O total da taxa de administração é de 1,5% ao ano. Eventuais taxas de performance suportadas pelo Fundo em suas aplicações em Fundos com essa característica, desde que atendidas as condições estipuladas no art. 62 da Instrução CVM 409 para a cobrança de taxa de performance. No exercício, foi apurada a importância de R$ 11 (R$ 14 em 2013) a título de despesa com taxa de administração. Nota 8 Custódia Os títulos, valores mobiliários estão registrados e custodiados em conta própria do Fundo na Cetip - Câmara de Custódia e Liquidação. Foi pago, no exercício, a importância de R$ 14 (R$ 13 em 2013) a título de despesa de custódia. Nota 9 Partes relacionadas Não ocorreram transações com partes relacionadas com o Fundo no período. Nota 10 Legislação tributária Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF): os rendimentos auferidos pelos cotistas nas aplicações efetuadas no Fundo estão sujeitos ao Imposto de Renda retido na Fonte, à alíquota de 15% (quinze por cento) no momento do resgate de cotas. Instrução Normativa RFB n.º 1.022, de 5 de abril de 2010. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): de acordo com a legislação fiscal vigente, os rendimentos auferidos pelos clientes em aplicações efetuadas em fundo de renda variável não estão sujeitos à tributação de IOF. Decreto n.º 6.306, de 14 de dezembro de 2007. Alterações na legislação fiscal vigente poderão acarretar modificações nos procedimentos tributários aplicáveis ao Fundo e dos cotistas. De acordo com a legislação fiscal vigente, as operações da carteira do Fundo não estão sujeitas à tributação. Nota 11 Política de distribuição de resultados Os resultados decorrentes dos ativos integrantes da carteira do Fundo serão incorporados ao seu patrimônio. 11/13

Nota 12 Divulgação de informações A Administradora obriga-se a divulgar, diariamente, o valor da cota e do patrimônio líquido do Fundo em seu sítio, www.brb.com.br, e através do sistema de divulgação da Anbima e, semanalmente, no sítio da empresa, a composição da carteira do Fundo, com, no mínimo, o valor das aplicações por tipo de papel e o percentual sobre o total da carteira. Anualmente, no prazo de 90 dias, contados a partir do encerramento do exercício a que se referirem, divulgar no sítio da empresa, as demonstrações contábeis acompanhadas do parecer do auditor independente. Nota 13 Demandas judiciais Não há registro de demandas judiciais envolvendo a Administradora a respeito do Fundo. Nota 14 Outros serviços prestados pelos auditores independentes De acordo com a Instrução CVM n.º 438, de 12 de julho de 2006, a administradora não contratou outros serviços, que envolvam atividades de gestão de recursos de terceiros, junto ao auditor independente responsável pelo exame das demonstrações financeiras do Fundo que não seja o de auditoria externa. Foi pago, no exercício, a importância de R$ 2 (R$ 2 em 2013) a título de despesa de auditoria externa. Nota 15 Alterações no regulamento Conforme Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 29 de abril de 2014, o regulamento do Fundo teve as seguintes alterações no exercício: a) Alterar o art. 20 para: O resgate de cotas do Fundo obedecerá as seguintes regras: I - A conversão de cotas dar-se-á pelo valor da cota do dia seguinte ao do pedido do resgate, desde que tal pedido seja feito até o horário estabelecido pela Administradora. Caso a solicitação de resgate ocorra após o horário determinado pela Administradora somente será acatado no dia útil subseqüente ao pedido. II O pagamento do resgate deverá ser efetuado por meio de crédito em conta do investidor mantida no BRB Banco de Brasília S.A., ou mediante ordem de crédito via Cetip, desde que com prévia concordância da Administradora, no 5º (quinto) dia útil após o pedido do resgate. 12/13

CNPJ : 09.195.701/0001-06 REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 Nota 16 Rentabilidade e evolução da cota A rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Henrique Leite Domingues Diretor de Administração de Recursos de Terceiros Adão Alves dos Passos Contador CRC/DF N.º 007730/0-9 CPF: 248.865.721-20 13/13