Dispor sobre a Nota Técnica Atuarial de Carteira que deverá ser encaminhada quando do início de operação em ramos de seguro e dá outras providências.

Documentos relacionados
CIRCULAR SUSEP Nº 438, DE

Estabelece os elementos mínimos que devem ser observados pelas sociedades seguradoras na emissão de apólices e certificados de seguro.

CIRCULAR SUSEP Nº 513, DE

CIRCULAR SUSEP Nº 451, DE

CIRCULAR SUSEP Nº 259, de 5 de julho de 2004

CIRCULAR SUSEP Nº 373/2008 Ter, 24 de Março de :01 - Última atualização Ter, 24 de Março de :05

CAPÍTULO I DA PROVISÃO DE SINISTROS OU EVENTOS OCORRIDOS E NÃO AVISADOS (IBNR)

Estabelece os elementos mínimos que devem ser observados pelas sociedades seguradoras na contratação de planos de seguro por meio de bilhete.

RESOLUÇÃO CNSP N o 89, de ANEXO.

Calendário Normativo - Agosto 2017 RESOLUÇÃO CNSP Nº 321,

CONTEÚDO CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ANEXOS RESOLUÇÃO CNSP Nº 317, DE

MINISTÉRIO DA FAZENDA Superintendência de Seguros Privados

Disciplina a oferta de planos de seguro por organizações varejistas em nome de sociedades seguradoras.

Calendário Normativo - JANEIRO 2018

Estabelece questionário sobre os riscos, em especial os de subscrição, suportados pelas sociedades seguradoras e dá outras providências.

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS MINUTA DE RESOLUÇÃO CNSP

CNseg / CGR / GT Modelos Internos. IN DIOPE nº14/07. Aplicabilidade no mercado regulado SUSEP

OPERAÇÕES DE SEGUROS / VÍDEO AULA. Palestrante: Eduardo Gama

CIRCULAR Nº 272, DE 22 DE OUTUBRO DE 2004

QUADRO DE SUGESTÕES MINUTA SUGESTÕES SINCOR-SP JUSTIFICATIVAS

Calendário Normativo - ABRIL de 2017

Seguros e Resseguros: Novas Regras e Plano de Regulação SUSEP 2017

CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS CIRCULAR SUSEP Nº 509, DE

CPA Nº 011 Provisões Técnicas para Despesas Supervisionadas Susep

QUADRO PADRONIZADO PARA APRESENTAÇÃO DE SUGESTÕES E COMENTÁRIOS

CONSIDERANDO o desenvolvimento da profissão atuarial no Brasil e a maior abrangência de atuação do profissional atuário em sua atividade técnicas,

Art. 2º - Inserir o artigo 23-A no Capítulo III da Circular SUSEP nº 395, de 3 de dezembro de 2009, com a seguinte redação:

RESOLUÇÃO CNSP N o 316, DE 2014.

A Regulamentação do Microsseguro no Brasil. Maria Augusta de Queiroz Alves

Parágrafo único. A operação a que se refere o caput restringe-se ao seguro de garantia estendida destinado ao consumidor final.

SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS. Palestrante: FREDERICO MARTINS PERES

Portaria Nº 865, de 06 de junho de 2001

QUADRO PADRONIZADO PARA APRESENTAÇÃO DE SUGESTÕES E COMENTÁRIOS

RESOLUÇÃO CNSP N 25, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2000.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 527, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

COORDENAÇÃO DA SECRETARIA DO CONSELHO DIRETOR E CNSP

Estabelece a codificação dos ramos de seguro e dispõe sobre a classificação das coberturas contidas em planos de seguro, para fins de contabilização.

1 Introdução. 2 Responsabilidade da Administração

NORMAS e PROCEDIMENTOS de GESTÃO ATUARIAL APLICÁVEIS à PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA. César Neves SUSEP/DICON/CGCOM

Superintendência de Estudos e Projetos Dados até Julho de Estatísticas do Mercado Segurador

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS ATUARIAIS (CPA) CPAO 004 Provisão de Excedente Técnico (PET) SUPERVISIONADAS SUSEP

CIRCULAR SUSEP Nº 450, DE

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS ATUARIAIS (CPA) CPA 004 Provisão de Excedente Técnico (PET) SUPERVISIONADAS SUSEP

Quadro de sugestões - CPA Nº PROVISÃO DE EXCEDENTE TÉCNICO (PET)- ORIENTAÇÃO - SUPERVISIONADAS SUSEP

EMENDA Nº 1-PLEN SUBSTITUTIVA AO PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 52, DE 2015 Autor: Senador Otto Alencar PSD/BA

RESOLUÇÃO IBA Nº 03/2016. O INSTITUTO BRASILEIRO DE ATUÁRIA - IBA, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

POLÍTICA ADESÃO DE SEGURO EDUCACIONAL

MINISTÉRIO DA FAZENDA Superintendência de Seguros Privados CIRCULAR SUSEP N XXX, DE 20XX.

Regulamenta a oferta de seguro de garantia estendida, quando da aquisição de bens ou durante a vigência de sua garantia original de fábrica.

Ao adquirir um produto da AIG SEGUROS BRASIL S.A., você fez uma excelente escolha.

III ENCONTRO DE SEGURO GARANTIA 12/11/2013

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS ATUARIAIS (CPA) CPA Nº 005 Provisão de riscos a decorrer PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS (PPNG) SUPERVISIONADAS SUSEP

Art. 3º - A TAFIC será paga quadrimestralmente, em valores expressos em reais, nos termos

MINUTA. MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS RESOLUÇÃO CNSP N o XXXXX DE 2014.

Impactos da Circular SUSEP nº 545/2017 no Mercado de Resseguro. Por Marcia Cicarelli e Camila Affonso Prado

Do objeto, dos conceitos e do âmbito de aplicação do seguro garantia

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS VIGILÂNCIA ARMADA E DESARMADA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS VIGILÂNCIA ARMADA E DESARMADA

CIRCULAR SUSEP N o 362, de 26 de março de 2008.

Seminário Direitos & Deveres do Consumidor de Seguros Porto Alegre, 27 de março de Solange Beatriz Palheiro Mendes Diretora Executiva da CNseg

Automóveis Saúde Seguros de vida e previdência complementar Seguros de patrimoniais (exceto automóvel) e riscos financeiros

CIRCULAR SUSEP Nº 462, DE

Novas Regras do CNSP e da SUSEP publicadas em Setembro e Normas em Consulta Pública

DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS DO 3T05 E 9M05

SUSEP publica novas Circulares de D&O e Riscos de Engenharia

CONCEITOS BÁSICOS DE SEGUROS. São condições indispensáveis que definem o risco como sendo segurável:

SEGURO AUTOMÓVEL POPULAR. Palestrante: Aluízio Barbosa

CIRCULAR SUSEP Nº 517, DE

Seguros e Resseguros: Novas Regras Publicadas em Novembro, Normas em Consulta Pública e Atualização do Plano de Regulação 2017

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Seguradoras. Prof. Cláudio Alves

QUESTIONÁRIO DE RISCOS PARTE 1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, PROCESSOS E GOVERNANÇA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS ATUARIAIS (CPA) CPAO Nº 005 Provisão de riscos a decorrer PROVISÃO DE PRÊMIOS NÃO GANHOS (PPNG) SUPERVISIONADAS SUSEP

RESOLUÇÃO IBA Nº 05/2016

TRF-3 decide pela incidência de PIS-importação e COFINS-importação sobre a atividade (res)securitária

Segurês. Entendendo + sobre Seguro De Vida

ADITIVO CONTRATUAL DE AGRUPAMENTO DE CONTRATOS COLETIVOS COM MENOS DE 30 SEGURADOS

PROCEDIMENTO GERENCIAL

RESOLUÇÃO IBA Nº 04/2016

Art. 2º Esta Circular entra em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a data de sua publicação.

Compilação dos principais normativos, Resoluções CNSP e Circulares SUSEP, publicados no Diário Oficial da União, seção I, ao longo do ano de 2013.

SEGURO DE AUTOMÓVEIS RCF E APP. Palestrante: Alessandra Teixeira

1º Os valores referentes às dívidas contratadas com os patrocinadores não integram os recursos a que se refere o caput.

REAJUSTE DAS CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS DE CONTRATOS DE CONTRATAÇÃO COLETIVA

CIRCULAR SUSEP N o 392, de 16 de outubro de 2009.

Auditoria Atuarial Independente Orientações da Susep ao Mercado

Altera dispositivos da Resolução CNSP nº 192, de 30 de dezembro de 2008.

Auditoria Atuarial Independente Orientações da Susep ao Mercado

Confira abaixo um breve resumo das novas regras e das normas em Consulta Pública.

ANEXO C INSTRUÇÕES PARA CONSTITUIÇÃO DAS GARANTIAS

WORKSHOP FENASAÚDE IMPORTÂNCIA DO CÁLCULO DO PREÇO ATUARIALMENTE JUSTO E A NECESSIDADE DO REAJUSTE PARA O EQUILÍBRIO DOS CONTRATOS

Seção II - Da Solicitação de Exclusão de Beneficiários de Contrato Coletivo Empresarial

Resseguro. Resseguro na subscrição de Riscos Patrimoniais e seus aspectos básicos. Thisiani G. Matsumura Martins Technical Director Brazil XL Catlin

RESOLUÇÃO IBA Nº 04/2017

TEORIA GERAL DE SEGURO

IFRS 4 e Solvência 2: Tudo o que você sempre quis saber, mas têve medo de perguntar!

INSTRUÇÃO NORMATIVA - DIPRO Nº 047, DE

CIRCULAR SUSEP N o 248, de 13 de fevereiro de 2004.

Workshop "Estrutura de Gestão de Riscos" - Praticando a Circular Susep 521/2015.

Transcrição:

Dispor sobre a Nota Técnica Atuarial de Carteira que deverá ser encaminhada quando do início de operação em ramos de seguro e dá outras providências. O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP, na forma do disposto na alínea "b" do art. 36 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e tendo em vista o que consta do processo Susep nº 15414.000774/2008-10, Resolve: Art. 1º Dispor sobre as regras para a Nota Técnica Atuarial de Carteira - NTAC que deverá ser encaminhada quando do Início de Operação em ramo(s) de seguro, sendo denominada Nota Técnica Atuarial de Carteira para Início de Operação em Ramo(s) de Seguro - NTAC - Início de Operação. Art. 2º Considerar-se-á, para efeito desta Circular, Início de Operação em Ramo de Seguro como sendo a movimentação inicial de prêmio direto em determinado ramo de seguro. Parágrafo único. Equipara-se a Início de Operação para efeito do disposto neste artigo: I - não apresentar prêmio direto em determinado ramo por 24 (vinte e quatro) meses sucessivos e reiniciar operação neste ramo; II - transferência de carteira entre sociedades seguradoras que acarretem para a cessionária a presença de prêmio direto em ramo até então não operado ou o reinício de operação em determinado ramo após 24 (vinte e quatro) meses sucessivos sem apresentar prêmio direto no ramo; 1 / 9

III - incorporação de sociedades seguradoras que acarretem para a incorporadora a presença de prêmio direto em ramo até então não operado ou o reinício de operação em determinado ramo após 24 (vinte e quatro) meses sucessivos sem apresentar prêmio direto no ramo; ou IV - cisão de sociedades seguradoras com transferência de patrimônio para sociedade já existente que acarrete para a sociedade que receber parcela cindida a presença de prêmio direto em ramo até então não operado ou o reinício de operação em determinado ramo após 24 (vinte e quatro) meses sucessivos sem apresentar prêmio direto no ramo. Art. 3º As sociedades seguradoras, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir do Início de Operação em ramo(s) de seguro, deverão submeter NTAC - Início de Operação do(s) respectivo(s) ramo(s) em que iniciaram suas operações, observando a estrutura prevista no Anexo desta Circular. 1º A NTAC - Início de Operação deverá ser encaminhada à área responsável pela análise e aprovação de produtos da Superintendência de Seguros Privados - Susep, compondo processo administrativo específico. 2º Deverá ser encaminhada NTAC - Início de Operação específica para cada Grupo nos casos de início de operação em ramos de seguro pertencentes a Grupos distintos, conforme codificação de ramos constante da Circular Susep nº 395, de 3 de dezembro de 2009, ou norma que venha a substituí-la. 3º A Susep poderá solicitar envio de aditivo à NTAC - Início de Operação contendo uma reavaliação das informações previstas nos itens 2 e 3 do Anexo desta Circular, caso haja alterações significativas nos itens a seguir, ocorridas nos primeiros doze meses contados a partir do efetivo início de operação: I - participação no mercado pretendida no(s) ramo(s) em questão; 2 / 9

II - sinistralidade esperada para a carteira. 4º A sociedade seguradora deverá enviar à Susep aditivo à NTAC - Início de Operação contendo uma reavaliação das informações previstas no item 3 do Anexo desta Circular, nos primeiros 12 (doze) meses contados do efetivo início de operação quando houver: a) inclusão de novas regiões de operação, conforme Resolução CNSP nº 282, de 30 de janeiro de 2013, ou norma que venha a substituí-la; b) inclusão de coberturas que alterem significativamente o perfil de risco da carteira; c) alterações da política de resseguro adotada; e/ou d) alterações relativas à Participação em Programas de Governo e/ou Acesso a Fundos ou Consórcios relacionados à Atividade de Seguros, para os ramos de seguro do grupo RURAL/ANIMAIS. 5º A NTAC - Início de Operação não deverá ser encaminhada nos casos de: I - Início de Operação no Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não - DPVAT e no Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por sua Carga - DPEM; II - Início de Operação em ramo ou conjunto de ramos que possui Nota Técnica Atuarial da Carteira de Produtos de Seguro regulada por meio de normativos específicos; III - Início de Operação no Ramo de Microsseguros de Danos (1602), de Pessoas (1601) ou 3 / 9

Previdência (1603) nos casos de Sociedades Seguradoras não Especializadas em Microsseguros que já operam com coberturas correspondentes em outros Ramos de Seguros de Danos, Seguros de Pessoas ou Previdência; IV - Início de Operação no Ramo de Microsseguro/Previdência (1603) nos casos de Entidades Abertas de Previdência Complementar que já operam com cobertura de pecúlio por morte ou por invalidez permanente e total; ou V - Início de Operação em ramo ou conjunto de ramos de sociedade seguradora constituída a partir de cisão ou fusão quando existir(em), previamente à cisão ou à fusão, NTAC - Início de Operação submetida(s) para tal(is) ramo(s) por quaisquer das sociedades seguradoras envolvidas, e desde que a sociedade interessada da NTAC efetue a transferência da NTAC - Início de Operação à nova sociedade através do protocolo na Susep de correspondência específica informando a transferência com o compromisso da nova sociedade de manutenção das políticas ali apresentadas. Art. 4º O não cumprimento do disposto nesta Circular resultará em aplicação das penalidades previstas na legislação em vigor, além da possibilidade de suspensão pela Susep da comercialização dos produtos integrantes de sua carteira. Art. 5º As NTAC - Início de Operação submetidas antes da entrada em vigor desta Circular que, após o prazo de 12 (doze) meses contados da data de sua publicação, somente contemplem ramo(s) de seguro nos quais não tenha sido verificado o efetivo Início de Operação na forma disposta no parágrafo único do artigo 1º, terão seu(s) processo(s) administrativo(s) automaticamente encerrado(s) e arquivado(s). Art. 6º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Circular Susep nº 362, de 26 de março de 2008. Roberto Westenberger Superintendente 4 / 9

(DOU de 11.08.2014 pág. 22 Seção 1) ANEXO A Nota Técnica Atuarial de Carteira associada ao Início de Operação em determinado(s) ramo(s) de seguro deverá ser apresentada observando a seguinte estrutura: Título: Nota Técnica Atuarial de Carteira - Início de Operação em Ramo(s) de Seguro. 1) Identificação Razão social, código conforme classificação do FIP e CNPJ da sociedade seguradora. 2) Objetivo 2.1 Descrição sucinta dos objetivos que pretende atingir nos primeiros 3 (três) anos de atuação no(s) ramo(s) em questão, com elaboração de cronograma anual da evolução do plano para atingir tais objetivos, informando inclusive a participação pretendida no mercado e na sua receita total do(s) ramo(s) em questão e as fontes de recursos necessárias para realização destes objetivos. 2.2 Apresentação de glossário com os termos técnicos, parâmetros e variáveis utilizados na NTAC. 3) Aspectos Técnicos 5 / 9

3.1 Apresentação dos principais produtos a serem comercializados, dispondo, quando aplicável, sobre: 3.1.1 Coberturas, indicando as condições para sua contratação isoladamente ou em conjunto; 3.1.2 Indicação dos bens seguráveis; 3.1.3 Formas de Contratação; e 3.1.4 Serviços Agregados. 3.2 Apresentação da política de subscrição dispondo sobre: 3.2.1 Metodologia que aplicará para definir se um determinado risco será aceito ou não e sob que condições; 3.2.2 Programa de resseguro adotado, dispondo sobre: a) critérios técnicos para sua elaboração, tipos de contrato com que se espera trabalhar, percentuais de cessão e comissão de resseguro e limites de proteção, discriminados por ramo, se for o caso; b) critérios de segurança para seleção e avaliação de parceiros comerciais; c) procedimentos para avaliação dos níveis de exposição agregada a um único ressegurador ou grupo econômico, de exposição ao risco de crédito; 6 / 9

d) procedimentos para mensuração do acúmulo de perdas individuais que possam resultar de eventos catastróficos; e) formas de controle e monitoramento que visem à mitigação de riscos legais ou daqueles inerentes ao descasamento entre termos e condições de contratos de resseguro e apólices subjacentes; f) sistemas e procedimentos que assegurem a implementação e controle das estratégias de resseguro adotadas; 3.2.3 Critérios para adoção e implementação de co-seguro e participação dos co-seguradores; e 3.3 Direcionamento das operações nos nichos de mercado pretendidos, dispondo sobre eventuais concentrações. 3.4 Canais de distribuição que serão adotados na comercialização dos produtos. 3.5 Apresentação da política de regulação de sinistros, com descrição, em linhas gerais, das etapas que compõem o processo de regulação, esclarecendo a respeito do enfoque adotado, objetivos e prioridades. 3.6 Apresentação da política de tarifação indicando de que forma (qualitativa e quantitativa) a tarifação contribuirá para se atingir as metas estabelecidas pela empresa, informando: 3.6.1 Critérios técnicos e estatísticas utilizados (acompanhados de fonte e período dos dados e demonstrativos de cálculo necessários ao bom entendimento da metodologia aplicada) mantendo coerência com as metas da empresa; 7 / 9

3.6.2 Especificação da composição dos prêmios pretendidos (agravamentos, descontos e carregamentos aplicáveis sobre a taxa) e da utilização de mecanismos de co-responsabilidade pelas perdas (franquias, participação obrigatória do segurado, carência), mantendo coerência com as demais políticas da empresa; e 3.6.3 Critérios de reavaliação das taxas para fazer frente a possíveis desvios de sinistralidade, incluindo formulação e períodos. 3.7 Apresentação dos estudos e critérios técnicos utilizados para os primeiros vinte e quatro meses de atuação no(s) ramo(s) em questão indicando, com as devidas justificativas: 3.7.1 Premissas relacionadas ao volume de vendas trimestral dos riscos assumidos, em quantidade de itens e em montante de valores em risco, com distribuição geográfica por região de risco, contemplando a análise de possíveis concentrações geográficas ou nichos de mercado; 3.7.2 Estudo da sinistralidade esperada para o(s) ramo(s), incluindo premissas relativas à ocorrência de sinistros e severidade por região de risco e demonstrativo de suficiência das taxas utilizadas para arcar com os sinistros esperados; e 3.7.3 Modelos estatísticos e especificação das bases de dados utilizados para o cálculo das estimativas acima mencionadas, acompanhados da fonte e do período de análise utilizados, incluindo, quando cabível, distribuição de probabilidades, níveis de significância e intervalos de confiança, com as devidas justificativas para sua utilização. 3.8 Informações, para os ramos de seguro do grupo RURAL/ANIMAIS, sobre Participação em Programas de Governo e/ou Acesso a Fundos ou Consórcios relacionados à Atividade de Seguros. 4) Conclusão 8 / 9

5) Assinaturas 5.1 Local e data de elaboração da NTAC. 5.2 Nome por extenso e assinatura do atuário responsável pela elaboração da NTAC, com o respectivo número de identificação profissional perante o órgão competente, e do diretor responsável técnico da sociedade seguradora, conforme informado no FIP. 9 / 9