Indústria inicia segundo semestre com atividade intensa

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SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue em seu piso histórico. Utilização da capacidade instalada Percentual médio (%)

Transcrição:

Ano 19 Número 07 julho de 2008 www.cni.org.br Destaques 2 Faturamento real Expansão do faturamento atinge maioria dos setores industriais Indústria inicia segundo semestre com atividade intensa A atividade industrial em julho segue em forte trajetória de expansão. Repetindo o desempenho de junho, todas as variáveis pesquisadas pelos Indicadores Industriais CNI registraram crescimento, tanto na comparação com o mês anterior (dados dessazonalizados), como em relação ao mesmo período de 2007. 3 4 5 Horas trabalhadas na produção Longo período de crescimento: 12 meses consecutivos de variação positiva Emprego Trajetória de expansão do emprego se estende por quase três anos Massa salarial real Massa real de salários volta a aumentar em julho, acompanhando a forte expansão O crescimento da atividade industrial em julho é especialmente relevante por ocorrer sobre uma base de comparação muito alta: em junho, os indicadores mais diretamente associados à produção industrial horas trabalhadas na produção e faturamento real já haviam apresentado avanços expressivos. Nesse cenário, o comportamento usual seria de acomodação da atividade industrial em julho ou até mesmo devolução de parte do crescimento de junho. Mas o que caracterizou a atividade no início do segundo semestre foi a confirmação de uma trajetória de atividade mais intensa. Nas séries dessazonalizadas, as horas trabalhadas cresceram 0,5% na comparação com o mês anterior; o emprego expandiu-se à taxa de 0,6% no mesmo período; o faturamento da indústria também cresceu em julho (0,2%), mesmo após registrar avanço de 4,2% em junho. O mercado de trabalho permanece como fonte de boas notícias. O emprego acumulou a 32ª variação positiva consecutiva (dados dessazonalizados). O número de horas trabalhadas também se destacou pela regularidade no crescimento 12 meses seguidos. Considerando a variação frente ao mesmo mês do ano anterior, o emprego cresceu 4,4%, enquanto as horas trabalhadas aumentaram em 7,2% em julho. A massa salarial voltou a crescer em julho (3,5%), na comparação com junho, registrando a maior taxa de variação em 2008, nessa base de comparação. Seguindo o crescimento do emprego e das horas trabalhadas, a indústria operou com 83,5% da capacidade instalada em julho (dados dessazonalizados). Esse é o maior nível alcançado para o indicador ajustado desde 2003. Indicadores Industriais Brasil do emprego Dessaz. Jan- Jan- 6 Utilização da Capacidade Instalada Utilização da Capacidade Instalada cresce pelo segundo mês consecutivo, após ajuste Faturamento real 1 Horas trabalhadas Emprego Massa salarial real 2 Utilização da Capacidade Instalada Índice original 3,2 2,7 0,6 3,5 0,2 0,5 0,6-13,2 7,2 4,4 5,7 9,0 6,1 4,4 5,6 Percentual médio Jul08 83,9 83,1 82,5 sazonal Índice dessazonalizado 83,5 83,3 82,5 1 Deflator: IPA/OG-FGV 2 Deflator: INPC-IBGE Confederação Nacional da Indústria

Faturamento maior e mais disseminado na indústria Faturamento cresce à taxa de dois dígitos em onze setores O faturamento real da indústria de transformação cresceu 3,2% em julho, na comparação com junho. O efeito calendário continua a trazer impactos positivos na medida do faturamento. O mês de julho foi composto por quase cinco semanas completas, o que representa dois dias úteis a mais do que em junho. Faturamento real Jan- Jan- Jan- Jan- Ao retirar as influências sazonais e de calendário, o faturamento aumentou 0,2%, também na comparação com o mês anterior. Ressalte-se que dos sete meses apurados de 2008, o faturamento na indústria apenas não aumentou em dois março e abril. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o faturamento acelerou a taxa de expansão para 13,2% em julho a maior variação anual desde agosto de 2004. Nos sete primeiros meses deste ano, o faturamento ampliou-se em 9,0% na comparação com o mesmo período de 2007. Esse desempenho é especialmente relevante por ser medido em uma base alta de comparação: nos primeiros sete meses de 2007 o faturamento da indústria já havia crescido 5,3% sobre igual período de 2006. Alta do faturamento se propaga por quase toda a indústria Como registrado em junho, 17 dos 19 setores de atividade aumentaram seu faturamento no acumulado do ano, frente ao mesmo período do ano anterior em 15 setores, o crescimento se intensificou ainda mais, quando comparado ao resultado registrado no acumulado do ano até junho. A taxa de expansão foi de dois dígitos em 11 setores. Os setores com o maior avanço do faturamento no acumulado de 2008 até julho são Veículos automotores (23,8%), Material eletrônico e de comunicação (23,1%) e Outros equipamentos de transporte (22,5%). Os setores que continuam se destacando pelas contribuições mais relevantes no total do faturamento são Veículos automotores (contribuição de 2,7 pontos percentuais p.p.), Máquinas e equipamentos (1,3 p.p.) e Refino e álcool (1,0 p.p.). Ind. de Transformação 3,2 13,2 9,0 9,0 Alimentos e Bebidas 5,1 3,0 1,5 0,3 Têxteis 5,9 11,6 5,1 0,1 Vestuário 9,8 23,9 17,9 0,1 Couros e Calçados 12,6 23,7 14,6 0,2 Madeira -1,7-15,3-9,1-0,1 Papel e Celulose 11,4 39,3 21,4 0,8 Edição e Impressão 9,6 22,8 6,1 0,1 Refino e Álcool 16,3 18,9 13,7 1,0 Produtos Químicos 5,9 1,5-7,2-1,1 Borracha e Plástico 2,0 17,8 11,6 0,5 Minerais não Metálicos 4,0 13,7 11,0 0,3 Metalurgia Básica 2,4 4,6 6,1 0,6 Produtos de Metal -2,0 18,7 16,8 0,5 Máquinas e Equipamentos 4,0 24,4 19,2 1,3 Máq.,Apar. e Mat. Elétricos -1,5 11,0 6,9 0,2 Mat.Eletrôn.e Comunicação -36,5 22,8 23,1 0,6 Veículos Automotores 3,0 20,3 23,8 2,7 Outros Equip. de Transporte -4,3 38,2 22,5 0,6 Móveis e Diversas 9,0 15,7 6,3 0,1 120 115 110 105 100 95 90 Dessazonalizado Índice base: média 2006=100 Deflator: IPA/OG-FGV 2

Período mais longo de crescimento desde 2003 Horas trabalhadas crescem por 12 meses consecutivos, após ajuste sazonal O número de horas trabalhadas aumentou 2,7% em julho, frente a junho. Historicamente, a indústria aumenta o ritmo de atividade no terceiro trimestre do ano. Somado a isso, o bom resultado de julho também se deve ao efeito calendário como ocorreu no indicador de faturamento. O mês de julho contou com dois dias úteis a mais do que em junho. Horas trabalhadas na produção Jan- Jan- Jan- Jan- Após ajuste sazonal, as horas trabalhadas aumentaram em 0,5% em julho, na comparação com junho. Ressalte-se que esse indicador, além de crescer intensamente, acumula o mais longo período de expansão (12 meses consecutivos) desde o início da série histórica, em janeiro de 2003. As horas trabalhadas cresceram 7,2% em julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior, acelerando ainda mais a variação de junho (6,7%), na mesma comparação. O dinamismo da indústria de transformação é confirmado pelo aumento das horas trabalhadas no resultado acumulado entre janeiro e julho de 2008 (6,1%), frente ao mesmo período do ano anterior. Esse ritmo de expansão foi quase o dobro da taxa registrada no mesmo período em 2004 período de forte crescimento da indústria. Crescimento das horas trabalhadas em 2008 só não ocorreu em quatro setores industriais Ind. de Transformação 2,7 7,2 6,1 6,1 Alimentos e Bebidas 2,9 8,0 7,0 1,5 Têxteis 2,9 7,6 5,8 0,3 Vestuário -2,4-7,1-3,1-0,2 Couros e Calçados 6,9 1,0-3,7-0,2 Madeira 3,0-11,0-11,3-0,2 Papel e Celulose -1,0 1,1 2,8 0,1 Edição e Impressão 1,9 2,8 2,2 0,1 Refino e Álcool 1,4-12,6-14,0-0,2 Produtos Químicos 0,5 3,8 2,1 0,1 Borracha e Plástico 4,8 12,5 10,1 0,6 Minerais não Metálicos 0,3 6,9 5,8 0,3 Metalurgia Básica 1,1 7,3 3,6 0,1 Produtos de Metal 4,8 15,0 10,6 0,7 Máquinas e Equipamentos 1,8 12,1 14,4 1,2 Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 5,3 15,6 12,5 0,4 Mat.Eletrôn.e Comunicação 5,1 31,3 6,6 0,1 Veículos Automotores 4,6 9,3 12,2 0,9 Outros Equip. de Transporte -1,3 24,2 29,5 0,4 Móveis e Diversas 4,3 8,6 6,2 0,3 Dando continuidade ao movimento de disseminação da atividade industrial, 15 dos 19 setores de atividade aumentaram o número de horas trabalhadas na produção no acumulado do ano até julho, frente ao mesmo período do ano anterior (um setor a mais do que no acumulado do ano até o mês de junho). Dos quatro setores que reduziram as horas trabalhadas Refino e álcool, Madeira, Vestuário e Couros e calçados apenas Refino e álcool (-14,0%) e Madeira (-11,3%) registraram queda mais acentuada desse indicador. Porém, o impacto negativo desses quatro setores no total foi de 0,8 p.p.. Dos setores com crescimento das horas trabalhadas, o que mais se destacou foi Outros equipamentos de transporte (29,5%). 115 110 105 100 95 Dessazonalizado Índice base: média 2006=100 3

Cresce o número de trabalhadores na indústria Emprego se expande há quase três anos O pessoal empregado na indústria de transformação cresceu 0,6% em julho, na comparação com o mês anterior, tanto na série original quanto na série livre de influências sazonais. Dentre as variáveis pesquisadas, o emprego é a que cresce de forma mais regular: são 32 meses seguidos de crescimento do emprego, considerando a série dessazonalizada. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o emprego cresceu 4,4% em julho. A regularidade da expansão do emprego não é a única característica marcante desse indicador. A intensidade desse crescimento também é fator de destaque: considerando os meses de julho de anos anteriores, o mês de julho de 2008 foi o de maior crescimento na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Na comparação entre os resultados acumulados de janeiro a julho de 2008 e de 2007, o emprego avançou 4,4%. Manteve-se, portanto, o ritmo médio de expansão registrado desde maio de 2008. Crescimento do emprego se consolida para quase todos os setores industriais Houve expansão do emprego em 15 dos 19 setores pesquisados na comparação entre os sete primeiros meses de 2008 e de 2007. As reduções do número de empregados se limitaram a quatro setores: Madeira (-11,3%), Vestuário (-4,7%), Material eletrônico e de comunicação (-2,0%) e Couros e calçados (-1,5%). Em contrapartida, o crescimento do emprego ocorreu com maior intensidade para os setores de Outros equipamentos de transporte (21,5%) e Máquinas e equipamentos (13,0%). O aumento do emprego se dá de forma mais equilibrada setorialmente. Com exceção de dois setores Alimentos e bebidas e Máquinas e equipamentos que se destacaram pelas altas contribuições no indicador total, os demais setores contribuíram de forma homogênea no indicador total de emprego. Emprego Jan- Jan- Jan- Jan- Ind. de Transformação 0,6 4,4 4,4 4,4 Alimentos e Bebidas 1,0 4,0 4,9 1,0 Têxteis -0,1 4,8 3,5 0,2 Vestuário 0,2-4,6-4,7-0,3 Couros e Calçados 0,2 1,2-1,5-0,1 Madeira 0,2-12,6-11,3-0,2 Papel e Celulose -0,2 2,8 2,0 0,1 Edição e Impressão 1,1 3,7 2,2 0,1 Refino e Álcool -0,8 1,2 3,7 0,1 Produtos Químicos 0,1 4,1 3,7 0,2 Borracha e Plástico 1,5 6,9 5,9 0,4 Minerais não Metálicos 0,5 3,2 2,1 0,1 Metalurgia Básica 0,4 5,0 4,6 0,2 Produtos de Metal 0,5 5,9 6,1 0,4 Máquinas e Equipamentos 0,1 11,5 13,0 1,0 Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 0,9 7,9 8,5 0,3 Mat.Eletrôn.e Comunicação 1,4-1,4-2,0 0,0 Veículos Automotores 0,6 6,7 9,6 0,6 Outros Equip. de Transporte 1,0 15,6 21,5 0,3 Móveis e Diversas 1,4 5,8 3,2 0,2 Dessazonalizado Índice base: média 2006=100 4

Massa salarial volta a aumentar em julho Taxa de expansão foi a maior do ano Depois de recuar 0,7% em junho, na comparação com o mês anterior, a massa salarial real intensificou o crescimento em julho, atingindo variação de 3,5%. Ressalte-se que essa foi a maior taxa de crescimento entre meses subseqüentes de 2008. O maior crescimento da massa salarial em julho se dá pelo fato desse indicador refletir o pagamento referente ao mês anterior, quando houve forte atividade industrial. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação da massa salarial também se intensificou em julho: alcançou 5,7%, ante 4,7% em junho. Considerando a aceleração da inflação no acumulado de 2008, a aceleração do crescimento da massa real de salários reflete o forte e contínuo aumento do emprego. Em relação ao indicador acumulado no ano até julho, frente aos mesmos sete meses de 2007, o crescimento da massa salarial real mantém-se praticamente constante, ao redor de 5,6%, por três meses seguidos. Aumenta o número de setores com crescimento da massa salarial No acumulado do ano até julho, comparativamente ao mesmo período de 2007, 15 setores aumentaram a massa salarial (um a mais do que em junho). Dos setores com variação positiva da massa salarial, três se destacaram por registrar variação de dois dígitos: Outros equipamentos de transporte (15,6%), Veículos automotores (11,8%) e Máquinas e equipamentos (11,7%). O setor de Veículos automotores foi o que trouxe o maior impacto positivo no total (1,3 p.p.), seguido pelos setores de Máquinas e equipamentos (1,1 p.p.) e Alimentos e bebidas (1,0 p.p). Massa salarial real Jan- Jan- Jan- Jan- Ind. de Transformação 3,5 5,7 5,6 5,6 Alimentos e Bebidas 2,1 3,2 6,2 1,0 Têxteis 5,5 8,6 5,8 0,2 Vestuário 6,4-4,1-2,5-0,1 Couros e Calçados 1,8-1,9-2,3-0,1 Madeira 5,8-8,6-7,3-0,1 Papel e Celulose 2,1 1,8 0,6 0,0 Edição e Impressão -2,5 1,4-0,4 0,0 Refino e Álcool 0,5 7,2 7,2 0,2 Produtos Químicos 0,2 0,1 0,2 0,0 Borracha e Plástico 5,0 6,5 5,2 0,3 Minerais não Metálicos 2,4 4,3 2,3 0,1 Metalurgia Básica 1,8 6,4 4,1 0,3 Produtos de Metal 4,4 5,1 8,1 0,4 Máquinas e Equipamentos 10,9 17,7 11,7 1,1 Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 3,7 8,6 5,6 0,2 Mat.Eletrôn.e Comunicação 2,8-0,1 3,7 0,1 Veículos Automotores 5,5 13,0 11,8 1,3 Outros Equip. de Transporte -6,3-1,4 15,6 0,5 Móveis e Diversas 11,0 6,2 5,2 0,1 Índice base: média 2006=100 Na outra ponta quatro setores reduziram a massa salarial: Madeira (-7,3%), Vestuário (-2,5%), Couros e calçados (-2,3%) e Edição e impressão (-0,4%). No entanto, a soma das contribuições negativas desses quatro setores no total da variação da massa salarial foi de apenas 0,3 p.p.. Deflator: INPC-IBGE jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 5

UCI tem crescimento moderado em julho Indicador dessazonalizado elevou-se para 83,5%, ante 83,3% em junho A indústria de transformação operou, em média, com 83,9% da capacidade instalada em julho, o que representa um aumento de 0,8 p.p. na comparação com o indicador registrado no mês anterior. No entanto, na série livre de influências sazonais e de calendário, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou em 0,2 p.p., para 83,5%. Com esse resultado, a UCI deixou de registrar patamares ao redor de 83% (fato que ocorreu em todo ano de 2008 até junho) para atingir o mais alto nível da série histórica dessazonalizada. Em julho, a UCI esteve 1,5 p.p. acima do nível registrado em julho do ano passado. O aumento da UCI foi influenciado pela forte atividade industrial, em especial pela expansão de 7,2% das horas trabalhadas nesse período. Ressalte-se, contudo, que a elevação da UCI ocorre de forma moderada, frente a uma expansão muito intensa das horas trabalhadas e emprego. Essa combinação é o indício claro de que a indústria está em processo de ampliação do parque fabril, de forma a continuar a atender a expansão da demanda. Evolução da UCI é tênue em 14 setores Apesar de a maioria dos setores ter aumentado a UCI em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação desse indicador não ultrapassou 4 pontos percentuais em nenhum dos setores pesquisados. Cinco setores se destacaram pelos maiores aumentos da UCI: Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,6 p.p.), Metalurgia básica (3,5 p.p.), Outros equipamentos de transportes (3,4 p.p.), Veículos automotores (3,1 p.p.) e Edição e impressão (3,1 p.p.). Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio Jul08 Jan- Jan- Ind. de Transformação 83,9 83,1 82,5 1,5 Alimentos e Bebidas 79,1 79,0 78,2 0,2 Têxteis 85,8 85,4 86,4 0,0 Vestuário 82,1 79,9 80,9 0,1 Couros e Calçados 89,8 87,9 88,3 0,1 Madeira 76,8 76,8 77,1 0,0 Papel e Celulose 89,5 88,7 89,4 0,0 Edição e Impressão 78,9 76,8 75,8 0,1 Refino e Álcool 94,4 89,7 91,7 0,0 Produtos Químicos 81,0 79,5 78,5 0,2 Borracha e Plástico 85,6 85,0 82,9 0,2 Minerais não Metálicos 86,6 85,7 84,8 0,1 Metalurgia Básica 94,8 93,1 91,3 0,1 Produtos de Metal 85,1 84,2 83,8 0,1 Máquinas e Equipamentos 83,9 83,7 83,9 0,0 Máq.,Apar. e Mat. Elétricos 84,8 84,2 81,2 0,1 Mat.Eletrôn.e Comunicação 73,3 70,3 74,8 0,0 Veículos Automotores 90,3 89,6 87,2 0,2 Outros Equip. de Transporte 89,1 89,9 85,7 0,0 Móveis e Diversas 80,2 81,1 78,9 0,1 Dessazonalizado Percentual médio Outros três setores Material eletrônico e de comunicação (-1,5 p.p.), Têxteis (-0,6 p.p.) e Madeira (-0,3 p.p.) registraram redução da UCI na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Somado a isso, dois setores registraram estabilidade da UCI nessa base de comparação: Papel e celulose e Máquinas e equipamentos. 6

- Brasil Dados originais Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100 2003 88,2 90,3 91,5 87,4 90,1 86,7 91,7 95,0 99,9 104,4 98,6 92,5 2004 84,5 82,0 99,6 93,0 98,8 101,9 100,4 107,7 105,5 103,2 103,6 99,1 2005 86,5 87,8 102,1 97,4 100,6 103,0 97,4 103,6 102,3 101,0 103,5 101,3 2006 88,2 86,4 103,0 91,8 102,2 99,8 98,8 108,0 105,9 108,2 107,0 99,6 2007 91,0 90,3 107,8 99,6 106,3 105,3 105,4 114,3 108,8 116,6 114,3 104,1 2008 100,6 101,0 109,8 111,1 112,1 115,5 119,2 * Deflator: IPA/OG - FGV Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100 2003 89,0 88,0 89,8 90,8 94,2 91,6 95,7 94,2 96,5 99,7 94,6 87,6 2004 87,3 86,9 96,9 92,7 96,9 98,2 100,6 102,8 101,6 101,4 101,1 94,3 2005 91,8 92,3 99,9 99,6 102,9 104,0 102,2 106,2 101,8 101,6 100,9 94,5 2006 92,5 92,6 101,1 95,0 103,2 101,5 102,6 107,0 102,4 104,9 102,9 94,4 2007 94,4 94,3 102,4 100,2 107,1 104,8 107,2 110,4 105,5 111,4 107,1 98,0 2008 100,5 102,0 105,7 108,9 110,1 111,8 114,9 Emprego Índice base fixa: média 2006=100 2003 91,2 91,2 91,4 91,9 92,3 92,3 92,0 92,0 92,2 92,3 92,1 90,8 2004 90,4 90,9 92,1 93,0 94,2 94,8 95,5 96,6 97,7 98,2 98,3 96,6 2005 96,5 96,6 97,0 98,1 98,6 98,7 98,7 98,7 98,8 98,7 98,1 97,2 2006 97,2 97,6 97,9 99,5 100,3 100,3 100,7 101,2 101,7 101,7 101,5 100,4 2007 100,0 100,2 101,2 102,7 103,8 104,0 104,3 105,0 105,8 106,2 105,9 104,7 2008 105,1 105,2 105,9 106,9 107,7 108,2 108,8 Massa salarial real* Índice base fixa: média 2006=100 2006 94,0 94,0 96,2 95,7 98,1 97,5 98,6 97,6 96,9 99,8 106,8 124,1 2007 100,6 99,5 101,2 101,2 102,2 101,2 103,8 102,2 101,9 105,1 111,1 131,1 2008 107,2 105,3 108,4 105,9 106,7 105,9 109,6 * Deflator: INPC-IBGE Utilização da Capacidade Instalada Índice base fixa: média 2006=100 2003 78,4 78,1 78,4 78,3 79,2 78,2 78,1 79,0 79,9 80,1 79,5 77,4 2004 78,0 78,5 81,0 80,7 81,1 82,1 82,7 83,5 83,4 83,3 82,6 80,4 2005 79,7 79,7 81,5 80,6 80,8 81,1 80,8 81,5 80,6 81,4 81,8 79,6 2006 78,6 79,1 80,4 78,6 81,5 80,9 80,5 82,0 81,9 82,1 82,3 79,9 2007 79,9 80,2 82,2 81,4 83,1 82,2 82,5 83,7 83,1 84,4 84,4 81,3 2008 81,5 81,8 82,6 82,7 83,1 83,1 83,9 7

Faturamento real* - Brasil Dados dessazonalizados Índice base fixa: média 2006=100 2003 97,7 94,6 91,5 90,6 89,1 87,9 89,3 90,7 92,8 94,4 93,5 93,2 2004 94,9 95,6 95,7 98,2 99,1 99,7 99,4 102,4 100,7 98,6 98,0 98,9 2005 98,1 99,3 100,3 101,1 100,3 101,4 98,8 95,9 96,2 95,8 98,3 98,7 2006 99,3 98,0 99,2 100,0 100,4 98,0 100,7 99,9 100,5 101,5 101,1 101,5 2007 99,8 101,9 104,9 104,3 106,1 105,2 105,8 106,6 106,5 107,7 108,6 108,8 2008 110,9 112,8 112,2 111,2 112,0 116,7 116,9 * Deflator: IPA/OG - FGV Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100 2003 93,6 93,9 93,3 92,7 92,9 92,2 92,4 92,0 92,6 93,1 92,8 93,3 2004 93,9 93,7 94,4 95,4 95,4 96,9 97,2 97,9 98,4 98,3 99,1 99,3 2005 99,1 99,2 100,1 100,3 99,5 102,3 99,7 99,7 99,1 99,0 99,2 99,0 2006 99,2 99,5 99,1 99,3 100,0 99,3 100,1 100,4 100,5 100,6 101,1 101,0 2007 101,4 101,2 101,9 102,4 103,7 103,9 103,8 104,2 104,8 105,7 105,7 106,6 2008 107,1 108,2 108,4 108,6 108,8 109,9 110,5 Emprego Índice base fixa: média 2006=100 2003 92,5 92,5 92,3 92,0 91,8 91,9 91,6 91,3 91,2 91,3 91,6 91,8 2004 91,8 92,4 93,0 93,1 93,7 94,4 95,0 95,9 96,7 97,2 97,8 97,6 2005 97,8 97,9 98,0 98,2 98,1 98,3 98,2 98,0 97,7 97,7 97,6 98,2 2006 98,6 98,8 98,9 99,6 99,8 99,9 100,2 100,5 100,6 100,7 101,0 101,4 2007 101,4 101,5 102,2 102,8 103,3 103,5 103,8 104,3 104,8 105,3 105,4 105,7 2008 106,4 106,8 106,8 107,0 107,2 107,7 108,4 Utilização da Capacidade Instalada Índice base fixa: média 2006=100 2003 80,1 79,8 78,8 78,5 78,5 78,3 77,7 78,2 78,8 78,4 78,6 78,7 2004 79,4 80,0 80,7 81,6 81,2 81,8 82,3 82,7 82,5 82,2 81,4 81,8 2005 81,5 81,1 81,3 81,1 80,8 80,8 80,8 80,2 79,8 80,5 80,7 80,5 2006 80,4 80,5 80,2 80,0 80,9 80,7 80,6 80,8 80,7 80,8 81,1 81,2 2007 81,2 81,6 82,2 82,2 82,7 82,2 82,5 82,4 82,8 82,9 83,2 83,0 2008 83,0 83,1 83,0 83,0 82,5 83,3 83,5 Próxima divulgação da pesquisa Indicadores Industriais: 6 de outubro de 2008 Informações sobre a metodologia estão disponíveis no site da CNI: www.cni.org.br em Publicações e Pesquisas. INDICADORES INDUSTRIAIS Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI Unidade de Política Econômica - PEC Gerente Executivo: Flávio Castelo Branco Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD Gerente Executivo: Renato da Fonseca Equipe de Análise: Paulo Mol e Marcelo de Ávila Equipe de Estatística: Maria Angélica Moreira Informações técnicas: (61) 3317.9468 Fax: (61) 3317.9456 indicadores.industriais@cni.org.br Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI Normalização Bibliográfica: ACIND/Área Compartilhada de Informação e Documentação Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 Fax: (61) 3317.9994 sac@cni.org.br SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Documento elaborado em 2 de setembro de 2008.