Boletim de Conjuntura

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Transcrição:

Índice Evolução do Mercado e dos Encargos do SNS com Medicamentos p.1 Conjuntura Macroeconómica e Política p. 3 Conjuntura Legislativa e Regulamentar p. 4 Estudos e Publicações p.4 Destaques na Comunicação Social p. 5 Evolução do Mercado e dos Encargos do SNS com Medicamentos Mercado Ambulatório Evolução do Mercado Farmacêutico Mercado (PVA) Dez.18 V.H. (%) 2018 V.H. (%) M. Valor (M ) 157,1 +6,1% 1.935,4 +2,9% M. Volume (M. Emb.) 20,1 +3,5% 255,1 +1,5% Preço médio unitário 7,80 +2,5% 7,59 +1,4% 2018 Quota Valor V.H. (%) Inibidores da DPP-IV 6,5% 3,3% Anticoagulantes Orais 4,6% 38,4% Antidislipidémicos 3,8% -17,5% Antidepressores 3,7% 3,6% Antipsicóticos 3,4% 1,8% Antihipertensores (ARAs) 3,2% -5,8% Insulinas 2,8% 4,8% Antireumáticos NE 2,6% -1,7% Antiépiléticos 2,4% 1,2% Antiasmáticos em associação 2,3% 4,2% Em Dezembro de 2018, de acordo com os dados do IMS, o mercado ambulatório manteve a tendência de crescimento homólogo dos últimos meses, registando +6,1% em valor e +3,5% em volume, totalizando 157,1 M (PVA) com a venda de 20,5 milhões de embalagens. Apesar do crescimento homólogo, o mercado contraiu -4,8% em valor em relação ao mês de Novembro. Desta forma, no ano de 2018, o mercado ambulatório registou vendas de 1.935,4 milhões de euros, a que corresponde um crescimento homólogo de 2,9% em valor (mais 54 milhões de euros), e o maior valor desde 2012. Esta dinâmica resultou, em parte, do crescimento das vendas em volume, em + 1,5%, com a dispensa de 255,1 milhões de embalagens (mais 3,8 milhões de embalagens). Mas a dinâmica também reflecte o aumento do preço médio unitário, em 1,4%, para os 7,59 euros. Em termos de segmentos de mercado, a dinâmica de crescimento ocorreu quer nas marcas, quer nos genéricos, que contribuíram respectivamente com 1,7 p.p. e 1,4 p.p., para a variação homóloga registada. As classes terapêuticas (ATC3) no Top 10 de vendas, em valor, são as que abrangem os medicamentos usados na terapêutica das doenças crónicas mais comuns, e totalizam 35,2% do valor de vendas em 2018. O destaque mantêm-se na classe dos Anticoagulantes Orais, que assumindo 4,6% de quota em valor, registam um crescimento homólogo de 38,4% em valor e de 39,8% em volume. Em sentido inverso, os Antihipertensores (ARAs), na sexta posição de vendas, registam uma redução de -5,8% em valor e de - 1,1% em volume, e os Antidislipidémicos, na 3ª posição, estão a reduzir - 17,5% em valor, apesar crescerem 3,6% em volume. Fonte: IMS; Valores a PVA [ 1 / 5 ]

Mercado de Genéricos e Mercado Generificado Em Dezembro, o mercado de genéricos continuou a crescer em termos homólogos, +10,2% em valor (PVA) e de 8,2% em volume, registando vendas de 30,2 Me e 6,2 milhões de embalagens. Assim em 2018, o mercado dos medicamentos com classificação formal de genérico, totalizou 383,5 M, com a venda 78,6 milhões de embalagens, a que correspondem variações homólogas de 6,9% e 4,7% respectivamente. O preço médio unitário, em 2018, foi de 4,88, acompanhando a dinâmica de crescimento em +2,1%. Este crescimento foi dinamizado em parte pelas novas 8 DCIs que em 2018 entraram no mercado de genéricos. De acordo com o INFARMED, a quota dos medicamentos genéricos, em unidades, no mercado concorrencial do SNS é de 63,6%. Considerando o Mercado Generificado (que abrange os medicamentos formalmente classificados como genéricos, e ainda as cópias e originais cuja patente já expirou, com ou sem MG), no mercado ambulatório comparticipado, verifica-se que este, no 3º trimestre de 2018, já representa uma quota de 89,3%, em termos de volume unitário. Evolução dos Encargos do SNS Os dados disponibilizados pelo CEFAR mostram que os encargos do SNS com medicamentos dispensados na farmácia, em Dezembro, totalizaram 108 milhões de euros, +3,4% que em Novembro de 2017, resultado da dispensa de 13,8 milhões de embalagens, mais 1,2% em termos homólogos. Desta forma, no acumulado do ano de 2018, a Novembro, os encargos do SNS com medicamentos no ambulatório totalizam 1.148,9 M, +3,1%, equivalente a mais 35,4 M em termos homólogos, resultado da dispensa de 147,6 milhões de embalagens, +2,6% que em igual período transacto, com um preço médio por embalagem de 12,17 e uma taxa média de comparticipação de 63,8%. Fonte: INFARMED e CEFAR (valores a PVP); Mercado Hospitalar Evolução do Mercado Hospitalar do SNS De acordo com o relatório de monitorização do consumo de medicamentos hospitalares, do INFARMED, verifica-se que no acumulado de 2018, a Novembro, os encargos com medicamentos hospitalares somam 1.137,6 M, a que corresponde uma variação homóloga de +6,4%, i.e., mais 69 M que em igual período de 2017. Em Novembro registaram-se vendas de 95 M, +5,5% em termos homólogos, mantendo-se assim, apesar das flutuações mensais, a tendência de crescimento. No que se refere aos gastos por área de prestação, verifica-se que 81,1% do valor é gasto no ambulatório hospitalar. Já em termos de gastos por áreas terapêuticas, a Oncologia, o HIV e a Artrite reumatóide/psoríase constituem o top 3, totalizando 57% do total dos encargos, com a primeira a registar um crescimento homólogo de 22% no valor da despesa. No que se refere à utilização, verifica-se também um aumento em termos homólogos, de 1,6%, para um total de 230,8 milhões de unidades. Em termos de utilização de biosimilares, estes atingem uma quota em unidades de 42,0% no seu universo de DCIs. Fonte: INFARMED I.P. [ 2 / 5 ]

Dívida das Entidades Públicas à Indústria Farmacêutica Dívida das Entidades Públicas à Indústria Farmacêutica (M ) Fonte: APIFARMA - empresas associadas (medicamentos e de DiV) O valor da dívida das entidades públicas à Industria Farmacêutica, monitorizada pela APIFARMA junto das suas associadas, registou em Novembro nova diminuição, resultado da realização de factoring por parte de algumas empresas e do pagamento da contribuição no âmbito do Acordo Governo-APIFARMA. Desta forma, a dívida total desceu para os 888,8 milhões de euros, com a divida vencida em 667,3 M, a qual continua a representar a maioria, 75% do total. Apesar do crescimento das vendas hospitalares, a dinâmica de factoring que se assiste em 2018 leva a que os valores da dívida à IF estejam abaixo do registado no mesmo período de 2017. O prazo médio de recebimento desceu para os 325 dias, continuando ainda assim muito acima do prazo definido pela Directiva aplicável. Comparando estes valores com os da DGO, verifica-se uma dinâmica diferente, uma vez que os hospitais continuam a acumular dívida aos fornecedores, mas cada vez mais ao sistema financeiro. Conjuntura Macroeconómica e Política Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros A taxa de variação homóloga do IPC diminuiu para 0,9% em Novembro de 2018, inferior em 0,1 p.p. à do mês anterior. Nas classes com contribuições positivas para a variação homóloga do IPC salientam-se a dos Transportes e a da Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis. Nas classes com contribuições negativas destacam-se a do Vestuário e calçado e a do Lazer, recreação e cultura. A variação mensal do IPC foi -0,4% e a variação média dos últimos doze meses fixou-se em 1,1%. Entretanto, a taxa de inflação em Novembro foi de de 1,9% para a Zona Euro e 2,0% para a UE28. A taxa de desemprego do 3.º trimestre de 2018 foi de 6,7%, correspondendo ao valor mais baixo da série iniciada no 1.º trimestre de 2011. Este valor é igual ao do trimestre anterior e inferior em 1,8 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre homólogo de 2017. A população desempregada, estimada em 352,7 mil pessoas, manteve-se praticamente inalterada relativamente ao trimestre anterior. A taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) subiu para 20,0%, correspondendo ao segundo valor mais baixo da série iniciada no 1.º trimestre de 2011. Fontes: INE [ 3 / 5 ]

De acordo com a DGO, a execução orçamental do SNS, no acumulado a Novembro de 2018, agravou o saldo para os -582 milhões de euros, representando um agravamento de 159,2 milhões de euros face ao período homólogo e 206,1 M face a Outubro, sendo o maior valor em 3 anos. Esta evolução resulta do aumento da receita em 4,1%, 1.6 p.p. inferior ao aumento da despesa (+5,7%). No acumulado a Novembro de 2018, o SNS registou uma despesa total de 9.121,4 M, a que corresponde um aumento de 5,7% face a igual período de 2017, equivalente a mais 494,6 M. O maior contributo para o aumento da despesa ficou a dever-se aos fornecimentos e serviços externos, com um peso de 2,9 p.p. no aumento incluem os produtos farmacêuticos e os vendidos em farmácias, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, as PPP e a despesa com material de consumo clínico e os gastos com pessoal, com um peso de 2,4 p.p. para a V.H. registada. As figuras mostram a distribuição da despesa pelas rubricas mais relevantes e respectiva variação homóloga. Quanto à dívida das instituições do SNS a todos os seus fornecedores externos, e de acordo com o Portal do SNS, em Novembro de 2018 totalizava 1.948,1 M, com 907 M de pagamentos em atraso (i.e., 46,6% da dívida são dívidas por pagar há mais de 90 dias depois do prazo de vencimento). Os valores são mais baixos que em Outubro de 2017, mas superiores ao que se verificava em 2016. Fontes: DGO e ACSS Conjuntura Legislativa e Regulamentar Legislativa Novo Código da Propriedade Industrial - Foi publicado o Decreto- Lei n.º 110/2018, de 10 de Dezembro, que aprova o novo Código da Propriedade Industrial, transpondo as Directivas (EU) 2015/2436 e (EU) 2016/943. Facturação electrónica - Foi publicado o Decreto-Lei n.º 123/2018, que define o modelo de governação para a implementação da facturação electrónica nos contratos públicos. Regulamentar Medicamentos Comparticipados - Lista dos novos medicamentos comparticipados com início de comercialização a 1 de Dezembro, fornecida pelo INFARMED. Estudos e Publicações Sistemas de Saúde O Conselho das Finanças Públicas (CFP) divulgou em Dezembro a publicação ocasional Sistemas de Saúde, em que descreve os principais elementos que caracterizam um sistema de saúde, comparando o sistema português com o dos restantes países da OCDE e detalhando o modelo vigente em Portugal. Pharmaceutical Innovation and Access to Medicine A OCDE publicou um relatório que analisa o importante papel dos medicamentos nos sistemas de saúde, descreve as tendências recentes nos gastos e financiamento farmacêuticos e, resume as abordagens utilizadas pelos países da OCDE para determinar a cobertura e a fixação de preços. O documento destaca ainda as preocupações crescentes dos governos com o acesso sustentável a medicamentos inovadores, sobre o custo em algumas áreas terapêuticas, e o aparente desalinhamento dos incentivos actuais para o desenvolvimento de tratamentos para certas condições. [ 4 / 5 ]

Destaques na Comunicação Social A contestação dos profissionais da Saúde marcaram a agenda mediática do último mês de 2018. A greve cirúrgica dos Enfermeiros, que decorreu em cinco grandes hospitais do país, conduziu ao cancelamento de mais de 7 mil cirurgias, segundo os números do Ministério da Saúde. A Ordem dos Enfermeiros pediu a intervenção urgente de António Costa para encontrar uma solução para a carreira e para a contratação de mais enfermeiros. Raquel Duarte, secretária de Estado da Saúde, afirmou que o Governo está cheio de vontade de chegar a um acordo com os enfermeiros, mas ressalvou que é preciso haver vontade das duas partes. Por sua vez, a ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que as cirurgias adiadas vão ser reagendadas a partir de 1 de Janeiro de 2019. No Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, o coordenador e os nove chefes de equipa de urgência da unidade pediátrica demitiram-se em bloco. Também o processo de Revisão da Lei de Bases da Saúde foi alvo de grande foco na comunicação social. As críticas à participação dos privados no Sistema Nacional de Saúde, deixado na exposição de motivos da proposta do Governo para a Lei de Bases da Saúde, tem suscitado polémica. A iniciativa privada tem um lugar, mas é um lugar que depende do Estado necessitar dela, defendeu a Ministra da Saúde. A proposta do Governo, aprovada em Conselho de Ministros, provocou inclusivamente algum mal-estar junto da Comissão de Revisão da Lei de Bases da Saúde, por ser substancialmente diferente da proposta elaborada por Maria de Belém Roseira, coordenadora desta comissão. Já o Presidente da República alertou que espera o maior acordo possível entre os partidos na votação da nova Lei de Bases da Saúde A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) foi fundada em 1975, sucedendo ao Grémio Nacional dos Industriais de Especialidades Farmacêuticas, instituição criada em 1939. Actualmente, representa mais de 120 empresas responsáveis pela Produção e Importação de Medicamentos para Uso Humano, Vacinas, e Diagnósticos In Vitro [ 5 / 5 ]