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Transcrição:

Controle: Público Política de Investimentos do PGA 2016 a 2020 POL.GES.INV.003 1. É proibida a reprodução deste documento sem prévia autorização do Postalis. 2. Este documento tem caráter meramente informativo, cabendo única e exclusivamente ao usuário a responsabilidade por eventuais prejuízos decorrentes da utilização das informações nele contidas.

Título Identificador Política de Investimentos do PGA POL.GES.INV.003 Versão 01 Sigla e nome da unidade elaboradora Sigla e nome da unidade aprovadora Processo vinculado DIN Diretoria de Investimentos COD Conselho Deliberativo Gestão de Investimentos Distribuição Pública Relação com outras normas Política de Segurança da Informação Manual Normativo de Gestão de Documentos Regulamentação utilizada Estatuto do Postalis Vigência 1º de setembro de 2016 Data de aprovação 9ª Reunião Ordinária do COD Ato revogado DEL. 2015/009 Revisão da vigência Alteração em relação à edição anterior Anualmente Redução do limite de alçada para decisão do Diretor de Investimentos. Inclusão de decisão para repactuação de ativos. Alteração do nome do AETQ. 2

Sumário 1. Objetivo... 4 2. Definições... 4 3. Descrição... 4 3.1. Governança Corporativa... 4 3.1.1 Código de Ética... 5 3.1.2 Limites de Alçadas... 5 3.2. Carteira Atual... 7 3.3. Alocação de recursos e os limites por segmento de aplicação... 7 3.3.1. Limites por segmento... 7 3.4. Limites... 8 3.5. Apreçamento de ativos financeiros... 8 3.6. Benchmarks por segmento... 8 3.7. Gestão de Risco... 8 3.7.1. Risco de mercado... 9 3.7.2. Risco de crédito...10 3.7.3. Risco de liquidez...13 3.7.4. Risco operacional...13 3.7.5. Risco de terceirização...14 3.7.6. Risco legal...14 3.7.7. Risco Sistêmico...15 3.8. Observação dos Princípios Socioambientais...15 4. Procedimentos...16 5. Temporalidade...16 6. Anexo...16 3

1. Objetivo O Postalis é uma entidade fechada de previdência complementar cujo principal objetivo é administrar planos de benefícios de natureza previdenciária. Com intuito de atender as expectativas dos participantes e da patrocinadora dos planos de benefícios, foi elaborada esta PI, que estabelece os princípios e diretrizes a serem seguidos na gestão dos recursos. As diretrizes estabelecidas nesta PI incluem critérios de gestão através da definição de alçadas, ativos elegíveis, limites, metas, riscos e práticas de governança corporativa. Esta PI apresenta as diretrizes para a aplicação dos recursos administrativos do Postalis. Embora o PGA não precise de definição formal de administradores responsáveis, o Postalis estabelece que, para todos os efeitos, estes serão os mesmos definidos para os planos de benefícios. 2. Definições AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado. ARPB - Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios. COD - Conselho Deliberativo. COMIN - Comitê de Investimentos. DIEX - Diretoria Executiva. DIN - Diretoria de Investimentos. PI - Política de Investimentos. VaR - Value-at-Risk. 3. Descrição 3.1. Governança Corporativa As práticas de governança corporativa na gestão dos investimentos buscam assegurar que os responsáveis pela alocação dos recursos exercerão suas atividades em benefício dos participantes, de forma ética, observando os princípios de segurança, rentabilidade, governança, solvência, liquidez e transparência. As estruturas colegiadas de governança corporativa são compostas pelo COD, COF e DIEX. 4

3.1.1 Código de Ética O Postalis possui código de ética e todos os empregados, dirigentes, conselheiros e agentes fiduciários devem conhecer e se submeter aos princípios nele contidos. 3.1.2 Limites de Alçadas Os órgãos da estrutura organizacional básica do Postalis que desempenham funções correlacionadas ao processo de investimento são: COD, DIEX, DIN, AETQ e o COMIN. Os investimentos e desinvestimentos estão condicionados à aprovação do COD, da DIEX e da DIN, de acordo com a alçada correspondente, e sujeitos ao atendimento dos seguintes requisitos: Elegibilidade da operação diante dos normativos legais; Recomendação favorável do COMIN; Aprovação do AETQ. 3.1.2.1 Conselho Deliberativo Compete ao COD a aprovação dos investimentos e desinvestimentos em imóveis e nos demais segmentos que envolvam valores iguais ou superiores a 5% do recurso garantidor do PGA. 3.1.2.2 Diretoria Executiva Compete à DIEX a aprovação dos investimentos e desinvestimentos inferiores a 5% do recurso garantidor do PGA. Operações de repactuação de ativos: Observados os limites desta Política, também competem à aprovação da DIEX as seguintes operações para repactuação de ativos: Alteração de indexador/taxa de juros; Desconto sobre o valor atualizado; Alteração de garantias; Prorrogação do prazo final/vencimento. As operações de repactuação estão condicionadas às regras da Política de Investimentos do PGA, vigente à época de aquisição do ativo. 5

3.1.2.3 Diretoria de Investimentos Compete à Diretoria de Investimentos a aprovação somente dos seguintes investimentos, em relação ao recurso garantidor do PGA: Até 100% em títulos públicos federais; Até 20% em fundos de investimento em renda fixa, desde que sejam para movimentação de caixa. Até 15% em ações líquidas, definidas no Manual de Investimento. Até 1% em ativos emitidos por instituições financeiras classificadas como banco grande e com índice RISKbank 1 maior ou igual a 9, de baixo risco. Operações de repactuação de ativos: Observados os limites desta Política, também compete à aprovação da DIN as seguintes operações para repactuação de ativos: Alteração do fluxo/cronograma de pagamentos intermediários (remuneração e amortização); Utilização de garantia líquida, tais como caução e recebíveis, para pagamento de parcelas intermediárias. As operações de repactuação estão condicionadas às regras da Política de Investimentos do PGA, vigente à época de aquisição do ativo. 3.1.2.4 Comitê de Investimentos A adoção de Comitê de Investimento é considerada uma boa prática de mercado, sendo instância de assessoramento. Nesse colegiado, podem ainda participar especialistas para auxiliar em decisões mais complexas. 1 Sistema de classificação de risco bancário da RISKbank. 6

A alçada de decisões de investimento, por órgão estatutário e COMIN, ocorrerá de acordo com o quadro a seguir: DECISÕES DE INVESTIMENTOS COMIN AETQ DIN DIEX COD Investimentos e desinvestimentos em imóveis e nos demais segmentos que envolvam valores iguais ou superiores a 5% do X X X X X recurso garantidor do PGA Investimentos e desinvestimentos com valores inferiores a 5% do recurso garantidor do PGA X X X X Repactuação de ativos: operações de alteração de indexador, desconto sobre o valor atualizado, alteração de garantia e X X X X prorrogação de vencimento Repactuação de ativos: as operações de alteração de fluxo de pagamento e utilização de garantia líquida X X X Aquisição de títulos públicos federais X X X Aquisição de cotas de fundos de investimentos em renda fixa para movimentação de caixa limitada a 20% do recurso X X X garantidor do PGA Aquisição de ações líquidas limitada a 15% do recurso garantidor do PGA X X X Aquisição de ativos emitidos por instituições financeiras, limitada a 1% do recurso garantidor do PGA X X X 3.2. Carteira Atual A tabela a seguir, demonstra os percentuais de alocação da carteira atual, em setembro de 2015, assim como os limites legais observados por segmento: SEGMENTO LIMITE LEGAL (Res. CMN N 3.792) CARTEIRA Renda Fixa 100% 99,97% Renda Variável 70% 0,00% Investimentos Estruturados 20% 0,00% Investimentos no Exterior 10% 0,00% Imóveis 8% 0,00% Operações com Participantes 15% 0,00% 3.3. Alocação de recursos e os limites por segmento de aplicação 3.3.1. Limites por segmento A tabela a seguir apresenta a alocação-objetivo e os limites de aplicação em cada um dos segmentos definidos pela Resolução CMN nº 3792/2009. SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVO INFERIOR LIMITES SUPERIOR Renda Fixa 100% 92% 50% 100% Renda Variável 70% 0,00% 0,00% 50% Investimentos Estruturados 20% 0,00% 0,00% 10% Investimentos no Exterior 10% 0,00% 0,00% 3% Imóveis 8% 8% 0,00% 8% Operações com Participantes 15% 0,00% 0,00% 0,00% 7

3.4. Limites Na aplicação dos recursos, o plano observa os limites estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.792 para as modalidades de investimento elegíveis, sem quaisquer restrições adicionais. 3.5. Apreçamento de ativos financeiros Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos devem ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela ANBIMA. Isso não exclui a possibilidade, porém, de o plano contabilizar os títulos que pretende carregar até o vencimento pela taxa de compra do papel, método chamado de marcação na curva. A metodologia para apreçamento deve observar as possíveis classificações dos ativos para negociação ou mantidos até o vencimento. Caso seja necessária a reavaliação quanto à classificação dos títulos e valores mobiliários, só poderá ser efetuada por ocasião da elaboração dos balanços anuais. O método e as fontes de referência adotada para apreçamento dos ativos pela Entidade são os mesmos estabelecidos por seu custodiante. Todas as negociações devem ser realizadas através de plataformas eletrônicas ou em bolsas de valores, mercadorias e futuros, visando maior transparência e maior proximidade do valor real de mercado. 3.6. Benchmarks por segmento SEGMENTO BENCHMARK Plano CDI Renda Fixa --- Renda Variável --- Investimentos Estruturados --- Investimentos no Exterior --- Imóveis INPC + 5,50% a.a. 3.7. Gestão de Risco A gestão de riscos tem como objetivo identificar, avaliar, mensurar e controlar os riscos aos quais os recursos do plano estão expostos. Assim este tópico estabelece quais serão os critérios, parâmetros e limites de gestão de risco dos investimentos. 8

3.7.1. Risco de mercado O acompanhamento do risco de mercado será feito através do VaR que estima, com base nos dados históricos de volatilidade e correlação dos ativos presentes na carteira analisada, a perda esperada. Cabe apontar que os modelos de controle apresentados nos tópicos a seguir foram definidos com diligência, mas estão sujeitos a imprecisões típicas de modelos estatísticos frente a situações anormais de mercado. 3.7.1.1. VaR O VaR será calculado com os seguintes parâmetros: Modelo: paramétrico. Intervalo de Confiança: 95%. Horizonte: 21 dias úteis. O controle de riscos através do VaR será feito para os mandatos abaixo listados: MANDATO LIMITE HORIZONTE DE TEMPO Renda Fixa 0,80% 21 dias úteis Os limites e os objetivos estipulados foram encontrados através do estudo realizado por uma consultoria especializada que considera uma amostra relevante de planos de benefícios, bem como pela alocação ótima do estudo de ALM. Os limites deverão ser observados para carteira própria. A exposição em mandatos terceirizados será constantemente avaliada pela relação risco e retorno, sujeito ao risco aceitável da carteira própria. 3.7.1.2. Análise de stress A avaliação dos investimentos em análises de stress passa pela definição de cenários de stress, que podem considerar mudanças bruscas em variáveis importantes para o apreçamento dos ativos, como taxas de juros e preços de determinados ativos. Embora as projeções considerem as variações históricas dos indicadores, os cenários de stress não precisam apresentar relação com o passado, uma vez que buscam simular futuras variações adversas. Para o monitoramento do valor de stress da carteira, serão utilizados os seguintes parâmetros: 9

Cenário: BM&F; Periodicidade: mensal. O modelo adotado para as análises de stress é realizado por meio do cálculo do valor a mercado da carteira, considerando o cenário atípico de mercado e a estimativa de perda que isso pode gerar. 3.7.2. Risco de crédito 3.7.2.1. Abordagem qualitativa O risco de crédito dos investimentos do plano será avaliado com base em estudos e análises produzidos pelo Postalis, de acordo com o Manual de Riscos Financeiros e Agências de classificação de Risco e no caso de fundos exclusivos, por seus respectivos gestores. Para os ativos com risco de crédito não bancário o Postalis irá utilizar os ratings atribuídos por agência, internacional, classificadora de risco de crédito atuante no Brasil. Os ativos serão enquadrados em duas categorias: Grau de investimento; Grau especulativo (rating vencido). Para checagem do enquadramento, os títulos privados devem, a princípio, ser separados de acordo com suas características. RATING RATING ATIVO EMISSOR EMISSÃO Títulos emitidos por instituição não financeira X X FIDC Títulos emitidos por instituição financeira X X É preciso verificar se a emissão ou emissor possui rating por uma das agências elegíveis e se a nota é, de acordo com a escala da agência, igual ou superior à classificação mínima apresentada na tabela abaixo. Os títulos emitidos por instituições não financeiras podem ser analisados pelo rating da emissão ou do emissor. No caso de apresentarem notas distintas entre estas duas classificações, será considerado, para fins de enquadramento, o rating mais conservador. 3.7.2.1.1. Risco de crédito não bancário O risco de crédito não bancário será controlado conforme a tabela a seguir, respeitando-se os limites da legislação em vigor. 10

RATINGS CONSIDERADOS DE BAIXO RISCO DE CRÉDITO Standard & Poors Moody s Fitch Ratings Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo braaa bra-1 Aaa.br BR-1 AAA(bra) F1 (bra) braa+ bra-2 Aa1.br BR-2 AA+(bra) F2 (bra) braa bra-3 Aa2.br BR-3 AA(bra) F3 (bra) braa- Aa3.br AA-(bra) bra+ A1.br A+(bra) bra A2.br A(bra) bra- A3.br A-(bra) Os investimentos que possuírem rating igual ou superior às notas indicadas na tabela serão enquadrados na categoria grau de investimento e devem ser observadas as seguintes condições: Os títulos que tenham classificação inferior às que constam na tabela devem ser enquadrados na categoria grau especulativo/sem rating; Caso duas agências elegíveis classifiquem o mesmo papel, será considerada, para fins de enquadramento, a classificação mais conservadora; Os ratings exigidos para investimentos aprovados até 31 de dezembro de 2014 estarão sujeitos às regras da Política de Investimentos vigente na data de sua aprovação. Os ratings de monitoramento (renovações de rating) seguem as regras da Política de Investimentos vigente na data de aprovação do investimento original. Os ratings para repactuações de investimentos seguirão as regras da Política de Investimentos vigente na data de aprovação do investimento original. 3.7.2.1.2. Risco de crédito bancário Para investimentos em ativos emitidos por Instituição Financeira, será aplicado a metodologia do RiskBank. Para cada banco é atribuído um índice ( Índice RiskBank ) e, dado este índice, é determinada uma classificação de risco associado a um prazo máximo de aplicação. Os limites globais de crédito bancário para a carteira de renda fixa (Própria e Terceirizada) serão aqueles referidos na tabela abaixo: 11

Faixas LIMITE MÁXIMO DE APLICAÇÃO POR PL DO BANCO Índice RiskBank (IRB) Porte Grande Porte Médio Porte Pequeno I IRB 11 10% 5% 4% II IRB 11 10% 8% 6% III 11 > IRB 10 9% 7% 5% IV 10 > IRB 9 7% 5% 4% Limite Máximo de Renda Fixa por Porte 80% 50% 30% Tabela: limites operacionais do RiskBank (resumo) PRAZOS MÁXIMOS DE APLICAÇÃO Classificação de Risco Baixo Risco para Longo Prazo Baixo Risco para Longo Prazo Baixo Risco para Médio Prazo Baixo Risco para Curto Prazo Prazo >360 360 180 90 Para investimentos em ativos emitidos por Instituição Financeira com prazo superior a 360 dias deve-se realizar o monitoramento do rating, observar a maturidade do plano, bem como a integração de todos os riscos visando eliminar possíveis descasamentos entre obrigações futuras e probabilidade de default do ativo financeiro. Durante a vigência deste documento a política de crédito bancário deverá observar os critérios estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional CMN, que flexibiliza e proporciona garantia, por instituição financeira, aos investimentos em crédito bancário, através do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 3.7.2.2. Exposição a crédito O controle da exposição a crédito privado será feito através da verificação do percentual dos recursos garantidores alocado em ativos de crédito, considerada a categoria de risco dos papéis e os seguintes limites: CATEGORIA DE RISCO LIMITE Grau de investimento + Grau especulativo 80% Grau especulativo (rating vencido) 5% O limite para títulos classificados na categoria grau especulativo visa retratar possíveis rebaixamentos de ratings de títulos privados já integrantes da carteira consolidada dos investimentos atuais, ou seja, papéis que já se enquadram nesta categoria além de eventuais ativos presentes em fundos de investimentos. 12

Nesse sentido, o limite acima previsto não deve ser entendido, em nenhuma hipótese, como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na categoria grau especulativo. Novas aquisições de títulos de crédito privado estarão sujeitas ao comprometimento do emissor com a renovação do rating definitivo até a data de vencimento do papel. 3.7.3. Risco de liquidez O risco de liquidez caracteriza-se, principalmente, pela possibilidade de descasamentos entre os fluxos de caixa de ativos e passivos. Tal risco pode ser dividido nas seguintes classes: Possibilidade de indisponibilidade de recursos para pagamento de obrigações (Passivo); Possibilidade de inadimplência ou inexistência de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira de investimentos (Ativo). A gestão desse risco será feita através do controle de fluxo de caixa, índice de liquidez e solvência do plano. 3.7.3.1. Fluxo de caixa O fluxo de caixa é controlado e estimado através das entradas e saídas de recursos financeiros de cada plano. 3.7.3.2. Índice de liquidez O controle desse risco é feito por meio da elaboração do estudo de macroalocação de ativos que projeta, com base nas características do passivo e em dados específicos, o fluxo de caixa do plano para os próximos anos e recomenda uma carteira de ativos adequada para atender a essas demandas futuras. Índice de Liquidez = Fluxo de Caixa do Ativo Financeiro Fluxo de Caixa Líquido do Passivo Atuarial 3.7.4. Risco operacional Como risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, a gestão realizará ações que garantam a adoção de normas e procedimentos de controles internos, alinhados com a legislação aplicável. Dentre os procedimentos de controle podem ser destacados: 13

A definição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos riscos descritos nos tópicos anteriores; O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos: Acompanhamento da formação, desenvolvimento e certificação dos participantes do processo decisório de investimento; Formalização e acompanhamento das atribuições e responsabilidade de todos os envolvidos no processo planejamento, execução e controle de investimento. 3.7.5. Risco de terceirização Na administração dos recursos financeiros há a possibilidade da terceirização total ou parcial dos investimentos da Entidade. Esse tipo de operação delega determinadas responsabilidades a gestores externos, porém não isenta a Entidade de responder legalmente perante os órgãos fiscalizadores. Neste contexto, o modelo de terceirização exige que o Instituto tenha um processo formalizado para escolha e acompanhamento de seus gestores externos. Apesar de o Postalis adotar um modelo de gestão interna, o risco de terceirização está presente pelo fato do processo operacional da gestão depender de alguns terceiros em determinadas etapas. Na execução das ordens de compra e venda é necessária a utilização de uma corretora de títulos e valores mobiliários e na precificação e guarda dos ativos é necessário um agente custodiante. Deste modo o Postalis define um processo para escolha e acompanhamento desses gestores no Manual de Investimentos. 3.7.6. Risco legal O risco legal está relacionado a autuações, processos ou mesmo a eventuais perdas financeiras decorrentes de questionamentos jurídicos, da não execução de contratos e do não cumprimento das normas. O controle dos riscos dessa natureza, que incidem sobre atividades e investimentos que envolvam a elaboração de contratos específicos, será feito por meio: Da realização periódica de relatórios de compliance que permitam verificar a aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à Política de Investimentos; Da revisão periódica dos regulamentos dos veículos de investimentos, exclusivos ou não; 14

Da utilização de pareceres jurídicos para contratos com terceiros. 3.7.7. Risco Sistêmico O risco sistêmico se caracteriza pela possibilidade de que o sistema financeiro seja contaminado por eventos pontuais, como a falência de um banco ou de uma empresa. Apesar da dificuldade de gerenciamento deste risco, ele não deve ser relevado. É importante que ele seja considerado em cenários, premissas e hipóteses para análise e desenvolvimento de mecanismos de antecipação aos eventos de risco. Para tentar reduzir a suscetibilidade dos investimentos a esse risco, a alocação dos recursos deve levar em consideração os aspectos referentes à diversificação de setores e emissores, bem como a diversificação de gestores externos de investimento, visando mitigar a possibilidade de inoperância desses prestadores de serviço em um evento de crise. 3.8. Observação dos Princípios Socioambientais O Postalis, de acordo com as tendências e preocupações da sociedade, entende que os agentes econômicos que formam o mercado financeiro e de capitais, cada um com sua finalidade e propósito, devem preocupar-se sistematicamente com a busca de melhores resultados sociais e menores impactos ambientais decorrentes de suas atividades. Diante disso o Postalis irá observar os princípios gerais que nortearão suas análises e investimentos no decorrer da vigência dessa Política, conforme listados abaixo: a) Observação dos princípios da boa governança corporativa; b) Combate a práticas discriminatórias; c) Proteção dos direitos humanos; d) Conduta ética; e) Combate a erradicação do trabalho forçado e infantil em todos os elos da cadeia produtiva; f) Respeito e promoção do trabalho da mulher; g) Respeito à diversidade; h) Melhoria contínua das condições de trabalho; i) Programa de tratamento de resíduos de forma responsável; j) Respeito à representação dos trabalhadores; k) Utilização sustentável de recursos naturais. 15

4. Procedimentos Manual de Investimentos. 5. Temporalidade Responsável pela publicação: Temporalidade: Arquivo digital: Arquivo físico: GCI Gerência de Controles Internos Até a nova versão ou revogação SE-Suite Unidade elaboradora 6. Anexo Não há. 16