Controle de elevador



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Transcrição:

Controle de elevador Aluno...: Leonardo Rafael Coordenador: Prof. Eng Luiz Antonio Vargas Pinto vargasp@uol.com.br Escola Técnica Rubens de Faria e Souza 1

Dedicatória e Agradecimentos Dedico aos meus pais pelo carinho e compreensão, a minha escola sem onde não teria onde adquirir conhecimentos e aos meus professores pelo apoio. Agradeço aos meus professores pelo incentivo e em especial ao Prof. Vargas pelo estímulo ao projeto 2

Índice Dedicatória e Agradecimentos... 2 Índice... 3 Resumo... 4 Diagrama Geral... 5 Introdução... 5 Objetivo... 6 15/08/2003... 6 1 Andar... 6 2 andar... 7 05/09/2003... 7 a) Parado... 7 b) Desce... 8 17/11/2003... 9 c) Sobe... 10 16/09/2003... 10 3 Andar... 10 Botões... 11 22/09/2003... 11 26/09/2003... 11 14/10/03... 13 20/10/2003... 14 23/10/2003... 18 28/12/03... 19 Problema do comando de SOBE... 19 3

Resumo Este é um projeto para ter o controle de um elevador de um prédio com três andares, onde cada andar tem apenas um botão de chamada do elevador. 4

Diagrama Geral Introdução O projeto nasceu da idéia de aproveitar o conhecimento anterior de Sistemas Digitais Microprocessados nos cursos da área de elétrica da ETE Rubens de Faria e Souza. O primeiro passo da concepção foi estabelecer o envolvimento entre a realidade de um elevador, seu funcionamento, suas limitações e passar isso á variáveis de sistema. A definição inicial foi estabelecer letras para cada peça envolvida, assim sugerimos: A B C D E F G H I 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Sensor dos andares Botões da Parede do andar Botões de dentro do elevador E, ainda considerando o sensor da porta de cada andar teríamos 2 12 = 4096 condições possíveis. Numa primeira análise isto pareceu uma situação impossível de estudar. Daí a idéia de separar os sensores das portas de cada andar conforme o esquema anterior, daí reduziríamos á 2 9 = 512. O que sem dúvida já viabiliza o projeto. 5

Objetivo 15/08/2003 Uma simples lembrança ajudou a melhorar a situação do projeto: Os sensores de andar não podem estar indicando mais de um andar em uso. Ora, isso os coloca em 3 casos diferentes: a) Estudo do primeiro andar; b) Estudo do segundo andar; c) Estudo do terceiro andar. 1 Andar O estudo do 1 andar pode ser efetuado analisando-se somente a condição de parado, porque, ou o elevador está em movimento de subida ou ele está parado. Porém uma análise detalhada auxiliada pelo excel nos leva a conclusão de que existem somente 4 condições onde estamos parados. 1º Andar Sensor do andar Botão andar Botão elevador Saída 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º Sobe Desce 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 que muda muito pouco em relação ao segundo andar, resultando em: Parado = A. B. C. E. F. H. I = A + B + C + E + F + H + I Sendo que consideramos: Parado=0 Sobe =1 Condição de funcionamento O que nos leva ao seguinte circuito: 6

(26/12/03 20:56:56) Corrigido para atender apenas ao 1 andar 2 andar 05/09/2003 a) Parado A B C D E F G H I 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º Sobe Desce 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 Logo, a equação que resolve quando o elevador não deve partir é dada por: Parado = A. B. C. D. F. G. I = A + B + C + D + F + G + I Considerando que: Sobe=0 Desce=0 Condição de parado O que resulta em: 7

Ou ainda, utilizando o teorema de Morgan, também poderíamos projetar da seguinte forma: (26/12/03 20:56:56) Corrigido para atender apenas ao 2 andar b) Desce Sensor Andar Elevador A B C D E F G H I Ação 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Sobe Desce 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 Observamos que as variações ocorrem apenas em D, E, G e H, um estudo deles sob o mapa de Karnaught nos mostra que: 8

Cuja análise resulta em: ( D + G ) = A + B + C + F + I + ( D G) Desce = A. B. C. F. I.. + Cujo circuito pode ser resumido a: 17/11/2003 Um novo problema precisou rever alguns conceitos, na verdade, a equação para que o elevador desça do 2 Andar resulta: ( D G) Desce = A. B. C. F. I. + Cujo circuito pode ser resumido a: 9

c) Sobe 16/09/2003 Considerando que: Sobe=1 Desce=0 Condição de Sobe E pudemos observar que, se o elevador para ou se o elevador desce, evidentemente ele não poderia estar subindo, logo consideramos o seguinte circuito: 3 Andar O estudo do 3 andar é análogo aos outros. 3º Andar Sensor do andar Botão andar Botão elevador Saída 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º Sobe Desce 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 que também muda muito pouco em relação ao segundo andar, resultando em: Parado = A. B. C. D. E. G. H Considerando que: Parado=0 Desce =1 Condição de funcionamento Isto nos leva ao seguinte circuito: 10

(26/12/03 20:56:56) Corrigido para atender apenas ao 3 andar Botões 22/09/2003 Cada botão empregado é mecânico, logo gera ruído. Para controle deste problema é necessário empregar um circuito de debounce. No nosso caso específico optamos pelo seguinte: Quanto a esse problema, foi um dos mais simples. 26/09/2003 Um dos piores problemas enfrentados em projetos é desenvolver uma tese e ser surpreendido por algum detalhe que escapou ao raciocínio. Na análise dos botões foi aventado o uso de um Flip-flop tipo T com um Flip- Flop JK: 11

Assim, se o usuário apertasse o botão do andar ou elevador, este colocaria nível "1" na saída Q e isto pode acender um LED. O inconveniente seria que se o usuário apertasse novamente o LED apaga, se novamente, acende e assim sucessivamente. Até aí não há problema. Porém isto faria com que o usuário ficasse ligando e desligando o motor do elevador, além de acender o LED. Claro, isto o queimaria. Na verdade o problema era complexo. Criar um botão de memória e que só disparasse e não mais alterasse sua saída até a chegada do elevador. Uma outra tentativa usando o Electronic WorkBench resultou em: E simulamos o sinal de parada com uma chave. O maior fracasso foi o fato de que se o elevador estivesse parado não seria possível chamá-lo. Outro candidato era o flip-flop tipo D. Conseguimos finalmente. O maior de todos os erros foi inserir o sinal Parado como referência. Na verdade o ideal seria considerar uma combinação que nos permitisse saber que o elevador chegou ao destino, assim, propusemos os seguinte: 12

14/10/03 Observando a True table do CI 74LS74 temos: Se PR=1 e CLR=1 podemos controlar Q=1 permitindo o disparo com CLK desde que coloquemos D em Vcc (Pull-up). Isto resolve o problema de colocar um nível "1" permanentemente na saída Q. O sinal de CLK vem de qualquer chave de Chamada (Andar ou Elevador), da forma: 13

20/10/2003 Mas, e como garantir que a chegada no andar desejado coloque a saída em zero? Considerando que: Sensor dos andares Botões da Parede do andar Botões de dentro do elevador 1 2 3 1 2 3 1 2 3 A B C D E F G H I 1 0 0 1 0 1 1 1 0 Possíveis Um breve estudo de uma condição fatalmente nos levaria á uma solução mais global. Consideramos o caso onde o elevador se encontrasse em qualquer andar menos no 3. Logo, este somente pararia no 3 se uma das três situações acima ocorresse: 1) O botão da parede do 3 andar foi pressionada e o sensor do andar indica que o elevador está no 3 andar condição de parada. 2) O botão do 3 andar no elevador foi pressionado e o sensor do andar indica que o elevador está no 3 andar condição de parada. 14

3) O botão da parede do 3 andar e o Botão do 3 andar no elevador foi pressionado e o sensor do andar indica que o elevador está no 3 andar condição de parada. Isto propiciou a criação da seguinte tabela verdade: C F I Sn 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 Interessantes 1 1 1 0 Cujo Mapa de Karnaugh resulta em: Cujo circuito correspondente é: E o circuito se resume a: 15

Ainda restavam dois problemas a serem considerados: 1 ) E quando ligarmos o circuito ou ao religarmos após uma falta de energia? Como ele responde á energização? É possível que ao religarmos todos os andares e elevador acendam ao mesmo tempo, o que não seria interessante. Assim optamos por acrescentar um circuito de POR (Power On Reset) para sincronizar a energização. 16

2 ) O tempo de resposta de circuitos digitais é muito rápido, levando determinadas condições ao limite. Consideramos o seguinte situação: Estou no 1 andar e simultaneamente o elevador é chamado ao 2 e 3 andar. Ambos tem a mesma prioridade e por conseguinte por ambos o elevador é acionado. Ao passar pelo 2 andar o motor deve parar para posteriormente seguir para o 3 andar. Claro, eu sei disso, mas e os circuitos. Nesse caso, o motor pararia por uma fração de segundos e detectaria que a situação de chamada é do 3 andar e simplesmente seguiria para lá praticamente não parando no 2 andar. Na verdade o problema é TEMPO. Seria preciso parar algum tempo no 2 andar para posteriormente seguir. A solução proposta seria inserir um controle de tempo (Timer) no andar. Quando o elevador para no 2 andar, um timer é disparado por cerca de 15 segundos impossibilitando a religação do motor, liberando-o mas apenas após 15 segundos. Ora, isso seria o tempo suficiente para que o SOLICITANTE do elevador abrisse a porta do andar impossibilitando que o motor de ligar (O projeto prevê que 17

caso alguma das portas seja aberta ou não feche, sensores das portas seguindo um caminho separado impede o motor de ligar). O timer será feito com um CI LM555 conectado na forma Monoestável conforme a figura seguinte: Em uma primeira análise parecia simples, porém, de onde conseguir o pulso, uma vez que todo o sistema funciona em níveis e transição? A resposta consiste em um circuito gerador de pulso (Trigger). 23/10/2003 Bom. Porém ainda não encerra a questão. Quem é a chave push-botton que gera o pulso? Como de fato isso não existe, a solução foi a colocação de um transistor para a função. Mas isso ainda seria mais uma tentativa, não fosse o fato do circuito ter funcionado completamente no simulador. (Segue em anexo o diagrama esquemático completo do elevador.) Agora o próximo passo é definir e testar o Motor. 18

28/12/03 Problema do comando de SOBE Muitos problemas foram relacionados a lógica de SOBE para o 2º andar. Desde o princípio pareceu suspeita a simplicidade do circuito proposto. Cada andar, e o 2º andar não foge a regra, é composto na primeira análise de 64 possibilidades. Destas, 4 referem-se á condição de não funcionar o motor, 12 referem-se á condição de DESCE e as 48 restantes se referem á condição de SOBE. Partindo do circuito proposto inicialmente: Embora O timming entre as mudanças de estado na saída de sobe e desce não fosse muito claro em momento de projeto, ficou provado, na prática, que ocorre um "impulso" de curtíssima duração na saída de desce durante um processo de subida, e mesmo muito pequeno, dispara o sinal de sobe criando uma situação anômala com sobe e desce ativos simultaneamente. Além deste problema incômodo, havia também o problema de "como manter a condição de movimento". Isto porque em sistemas digitais, cada condição de entrada produz uma condição de saída sui generis (única) e portanto, assim que o elevador sai do repouso no andar, as condições dos sensores mudam e conseqüentemente as saídas. Em outras palavras, assim que o elevado sai, ele para. A solução proposta para o sistema consiste em memorizar a condição de movimento e "resetar" a condição de parar. Até aí, foi solucionado com a colocação de um flip flop tipo D (U13 7474) um canal para sobe e outro para desce. E para resolver o problema do "reset" dessa memória, adotamos o seguinte circuito: Assim, sempre que uma tecla é pressionada, esse sensor tem nível 1 na saída. Isto também resolve outro problema: Quando o elevador vai, por exemplo, do 1º para o 3º com direito a parado no 2º, o timer paralisa o motor e 16 segundos depois ele libera o motor. Ora, como a memória ainda informa que uma tecla ainda está ativa, o sistema prossegue até o 3º andar. 19

Agora, resolvido o problema de "dois andares solicitarem o elevador" restava o problema do ruído na lógica de sobe que disparava "acidentalmente". Porém, para solucionar o problema, o único caminho parecia o impossível: analisar as 48 linhas lógicas da condição de sobe: 2º Andar Sensor do andar Botão andar Botão elevador Saída A B C D E F G H I 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º Sobe Desce 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0 20

0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 Cujo mapa de Karnaugh, analisado pelo programa "KarnaugMap.exe Versão 4.4.5" resultou em: Fazendo um paralelo entre E F G H I = A B C D E para adequá-lo ao programa, resultou em uma equação para a situação envolvendo essas colunas nas linhas onde a coluna referente ao Sensor da parede do 1º andar igual a 0 (D=0) resultou em: ( I F ) W 1 = D. + e depois para as colunas (EFGHI) nas linhas onde D=1 resultou em: ( I F ) W 2 = D. + Ora, sendo a solução a soma das duas (W1+W2), então: ( I + F ) + D.( I + F) ( D + D).( I + F) = I F D. + E ainda considerando a ocorrência apenas no 2º Andar, teremos o seguinte circuito de sobe: 21