Prática Processual Penal CASO 4

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Transcrição:

Prática Processual Penal CASO 4 Imagine que no dia 05-04-2017 recebeu no seu escritório a notificação que se anexa (despacho a que alude o artigo 313, nº 1 e 2 do CPP e cópia da acusação), que lhe havia sido remetida, sob registo, com data de expedição de 04-04-2017. De igual forma, e com data de 04-04-2017, foi expedida notificação de igual teor para o Arguido, a qual foi depositada na sua caixa de correio no dia 06-04-2017 e por este recebida e lida no próprio dia. Tendo conferenciado com o Arguido, este informou-o que à data dos factos que lhe são imputados na acusação se encontrava desempregado, bem como sua mulher, ambos há mais de 2 anos, tendo o casal dois filhos menores, de 3 e 4 anos de idade, conforme certidões que apresentou. Que não possuíam, então, quaisquer rendimentos, vivendo de ajudas de familiares e sociais, as quais apenas lhes permitiam assegurar os mínimos para a subsistência do seu agregado familiar, sendo que, em alguns meses, nem para tal chegavam, o que vinha implicando muitas privações e limitações na satisfação das necessidades básicas da sua pessoa e do demais agregado familiar. Que a água mencionada na acusação foi utilizada e consumida na sua habitação, pelo seu agregado familiar, quer para consumo, quer para assegurar a respectiva higiene, admitindo ter sido ele, arguido, a retirar o selo vermelho do contador de água e a abrir o passador. Que tem documentação comprovativa da situação de desemprego supra aludida, sendo testemunhas de tudo quanto aqui reportou os Srs. Antonio Carlos Mateus e Manuel Correia. Elabore a peça processual adequada à defesa do arguido. Anexo 1

Comarca de Aveiro Juízo de Competência Genérica de São João da Madeira Proc. Nº 399/16.2T9SJM CONCLUSÃO 03-03-2017 (Termo electrónico elaborado por Escrivão Auxiliar ) =CLS= O Tribunal é o competente e o processo o próprio, inexistindo quaisquer nulidades, questões prévias ou excepções que importe apreciar. Por se mostrar manifestamente fundada recebe-se a acusação deduzida pelo Ministério Público a fls. 106, contra o arguido Alberto António Silva, identificado a fls. 48, quanto à prática pelo arguido dos factos na mesma constantes, os quais integram o tipo legal do crime referido na aludida acusação. Para realização da audiência de julgamento designo o dia 20 de Setembro, pelas 10.00 horas, neste Tribunal. Em caso de adiamento designo desde já como segunda data o dia 22 de Setembro pelas 9.30 horas, neste Tribunal. Notifique, sendo-o o arguido para, em 20 dias a contar da notificação deste despacho, apresentar, querendo, a contestação, acompanhada do rol de testemunhas artigos 313º, nº2 e 315º do Código de Processo Penal. Medida de coacção: Termo de Identidade e Residência arts. 196º e 204º este último à contrario do Código de Processo Penal, já prestado a fls. 46. Quando faltarem oito dias para o data marcada para o julgamento requisite-se certificado de registo criminal do arguido actualizado. S. João da Madeira, 15-03-2017 Da Acusação 2

O MINISTÉRIO PÚBLICO deduz acusação, para julgamento em processo comum e com intervenção de Tribunal Singular, contra: Alberto António Silva, solteiro, maior, filho de João Joaquim Silva e de Fátima Costa Silva, nascido a 20-11-1980, natural da freguesia e concelho de São João da Madeira, residente na Rua de Ovar, n.º 212 1º Dtº, em São João da Madeira, titular do cartão de cidadão n.º 13511122; porquanto indiciam suficientemente os autos que: 1º A empresa municipal de capitais maioritariamente públicos, constituída sob a forma de sociedade anónima, com a denominação Líquidos, E.M., SA é entidade gestora do Serviço de Distribuição de Água do concelho de São João da Madeira, por delegação do Município de São João da Madeira, competindo-lhe a gestão e exploração dos sistemas públicos de captação e distribuição de água do concelho de São João da Madeira. 2º Em 08-01-2015, foi celebrado um contrato de fornecimento de água entre a Líquidos, E.M., SA e o arguido Alberto António Silva, para a habitação onde este reside, sita na Rua de Ovar, n.º 212 1º Dtº, em São João da Madeira 3º Mercê de dificuldades económicas e por não ter procedido ao pagamento atempado das facturas referentes ao consumo de água, o arguido outorgou em 03-11-2015 um 3

plano de pagamento em 12 prestações mensais e sucessivas do valor então vencido e em dívida de 370,00, o qual não veio a cumprir. 4º Por força do incumprimento desse plano, nomeadamente por falta de pagamento, no dia 30-03-2016, foi interrompido o fornecimento de água à habitação onde reside o arguido, sita na Rua de Ovar, 212, 1º- Dt., nesta cidade de São João da Madeira, pela mencionada Líquidos, E.M., SA, registando então o contador a leitura de 380 m3 e tendo nele sido aposto um selo vermelho com o n.º 298. 5º Em data não concretamente apurada, mas compreendida entre o referido dia 01-04- 2016 e o dia 15-04-2016, ao constatar que tinha sido interrompido o fornecimento de água à habitação onde reside e vendo-se privado de água, o arguido retirou o referido selo vermelho do contador de água e abriu o passador, com o propósito de se apoderar de água da rede pública, consumindo-a sem pagar o correspondente preço. 6º Desde esse momento, o arguido passou a consumir água proveniente da rede de abastecimento público para seu uso doméstico, tendo consumido no total 3 m3 de água da rede pública até ser detectada tal situação por funcionário da mencionada Líquidos, E.M., SA cerca das 15H30 do referido dia 15-04-2016, cujo valor ascende a 10,82 (incluindo tarifas de disponibilidade, saneamento e lixo correspondentes, bem como IVA à taxa legal em vigor). 7º O arguido quis fazer sua, como fez, água proveniente da rede de abastecimento público, que sabia não lhe pertencer, ciente de que assim actuava sem autorização e contra a vontade do respectivo dono. 4

8º Agiu de forma livre, voluntária e consciente, ciente de que a sua conduta era proibida por lei e criminalmente punível. Pelo exposto, cometeu o arguido, em autoria material ou imediata: - 1 (um) crime de furto, p. e p. pelo art. 203º, n.º 1 do Código Penal. PROVA: - Testemunhal: 1.António Moura, divorciado, melhor id. a fls. 30; 2.Paulo Silva, solteiro, melhor id. a fls. 38; 3.Pedro Nunes, casado, melhor id. a fls. 41; e 4.Luís Paulo Oliveira, casado, agente da P.S.P., melhor id. a fls. 52, com domicílio profissional na Esquadra de São João da Madeira, a notificar mediante requisição ao respectivo serviço, nos termos do art. 114º, n.º 2 do Código de Processo Penal; - Documental: - Fotocópia de certidão permanente a fls. 10 e ss.; - Comunicação a fls. 13; - Fotocópia de contrato de fornecimento a fls. 20; - Fotocópia de requisição a fls. 21; - Fotocópia de contrato de arrendamento habitacional a fls. 23 e ss.; e 5

- Fotocópia de plano de pagamentos em prestações a fls. 26. MEDIDAS DE COACÇÃO: Por se entender suficiente e adequada às necessidades cautelares dos autos e não se verificando, em concreto, quaisquer das circunstâncias previstas no art. 204º do Código de Processo Penal, deve o arguido aguardar os ulteriores termos do processo sujeito apenas a Termo de Identidade e Residência, já prestado nos termos do disposto no art. 196º do apontado diploma legal, sem prejuízo de uma eventual alteração em face de modificação nas circunstâncias fácticas. Notifique o precedente despacho de acusação: - ao arguido, por via postal simples, nos termos dos arts. 283º, nº 6 e 277º, n.º 3, este ex vi art. 283º, n.º 5, conjugados com os arts. 113º, n.º 1, alínea c) e n.º 3 e 196º, n.º 2 e n.º 3, alínea c), todos do Código de Processo Penal; - ao defensor, por via postal registada, no respectivo domicílio profissional, conforme resulta da conjugação do art. 113º, n.º 1 alínea b) e n.º 10 com o art. 277º, n.º 3, ex vi art. 283º, n.º 5, todos do Código de Processo Penal; - à denunciante com a faculdade de se constituir assistente, através do respectivo Director Geral, por via postal registada, nos termos dos arts. 283º, n.º 6 e 277º, n.º 3, este ex vi art. 283º, n.º 5, conjugados com os arts. 113º, n.º 1, alínea c) e n.º 3 e 145º, n.º 5 e n.º 6, todos do Código de Processo Penal; e - ao mandatário judicial da denunciante com a faculdade de se constituir assistente, por via postal registada, no respectivo domicílio profissional, conforme resulta da 6

conjugação do art. 113º, n.º 1 alínea b) e nº 10 com o artº 277º, n.º 3, ex vi art. 283º, n.º 5, todos do Código de Processo Penal. Texto elaborado em computador e integralmente revisto pelo(a) signatário(a). 03-12-2016 ( ao sábado) O Procurador-Adjunto, Dr(a)... 7