ESTATUTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO NACIONAL PELA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO TÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS E DURAÇÃO

Documentos relacionados
ESTATUTO DA AAPCEU. ART. 2º - A ASSOCIAÇÃO tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

ESTATUTO DO CENTRO ACADÊMICO DO CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO TRILÍNGUE DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS CANOAS TÍTULO I

ESTATUTO DO GRUPO DO LEITE UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS

ESTATUTO DO CONSELHO NACIONAL DOS CORREGEDORES- GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO CNCGMP

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS ESTATUTO SOCIAL DA ANPAP

Estatuto do C.A. Oceanografia UFES

CAPÍTULO IX DA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA DIRETORIA E DOS CONSELHOS

Estatuto da APG-UFSC

ESTATUTO FENEC CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E DURAÇÃO

Estatuto CAAC CENTRO ACADEMICO DE AVIAÇÃO CIVIL da Universidade Anhembi Morumbi

ALTERAÇÃO NÚMERO 02 E CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS DE BENTO GONÇALVES ADRH-BG.

ESTATUTO DO CENTRO DE ESTUDOS DA IMAGINÁRIA BRASILEIRA CEIB

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO CENTRO ACADÊMICO

DO CENTRO ACADÊMICO DE ECONOMIA CAPÍTULO I

Sociedade Brasileira de História da Ciência. Estatuto

CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO - SEDE - FINS E DURAÇÃO

Estatuto do Centro Acadêmico do Curso de Zootecnia

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUANDOS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

COLÉGIO FRANCISCANO SANT ANNA SANTA MARIA - RS ESTATUTO ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES APM

ESTATUTO CDL JOVEM SALVADOR. Capítulo I Da Constituição e Finalidade

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

Estatuto Hemodinâmica

Regimento do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - CONIF

Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social ESTATUTO

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA DO CAMPO DE PÚBLICAS ESTATUTO

ASSOCIAÇÃO REDE BRASIL AVC ESTATUTOS SOCIAIS CAPÍTULO PRIMEIRO. Da Denominação e Natureza jurídica

ESTATUTO CONSELHO REGIONAL DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DA AMSOP MICROREGIÃO DE FRANCISCO BELTRÃO CAPITULO I

3ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE E DURAÇÃO

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA BÍBLICA (ABIB)

ESTATUTO SOCIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNOLOGIA SBI INFORMAÇÕES SOBRE O ESTATUTO DA SBI

Estatuto da Associação Mães que Oram Pelos Filhos Arquidiocese de Vitoria/ES AM0

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM SERGIPE

Estatuto da Associação Mães que Oram Pelos Filhos Arquidiocese de Vitoria/ES - AMOF-AVES

PROPOSTA DE ESTATUTO DA NAPA CPII

Estatuto da Associação Internacional de Criminologia de Língua Portuguesa

NÚCLEO DE ESTUDOS EM LINGUAGENS, LEITURA E ESCRITA

Centro da Memória da Eletricidade no Brasil MEMÓRIA DA ELETRICIDADE ESTATUTO. CAPÍTULO I. Da Denominação, Objeto, Sede e Duração.

UNEMAT - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAEPA - CENTRO ACADÊMICO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE BRASILEIROS ESTUDANTES DE PÓS- GRADUAÇÃO E PESQUISADORES NO REINO UNIDO (ABEP- UK)

ESTATUTO DA SOCIEDADE PARAENSE DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E OBJETIVOS

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA

ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA Nº 01

ESTATUTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO TEMPLO DA HUMANIDADE

PROPOSTA ESTATUTO DO CENTRO ACADÊMICO DE GESTÃO ESPORTIVA E LAZER_7

UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS (EM CONFORMIDADE COM O NOVO CÓDIGO CIVIL) Capítulo 1 Da denominação,

ESTATUTO Modelo de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE CULTURA MUSICAL DE LOUSADA

REGIMENTO GERAL DA ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho

ESTATUTOS DO GRÊMIO ESTUDANTIL BOM CONSELHO. CAPÍTULO I. Do Nome, Sede, Fins e Duração.

Estatuto da Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED

ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL

REGIMENTO INTERNO. Casa dos Conselhos Rua Três de Maio, nº 1060 Pelotas,RS Telefone (53) E- mail -

SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA REGIONAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL REGIMENTO INTERNO

ESTATUTO DO SINAGÊNCIAS Sindicato Nacional dos Servidores e Demais Agentes Públicos das Agências Nacionais de Regulação

Estatuto do Grêmio Livre. Campus Avançado de São João del Rei. Capítulo 1

ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO ENSINO - AESUFOPE ESTATUTO

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO AMIGOS DE SANTA RITA

Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos

FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA E DESENVOLVIMENTO DA PROFISSÃO DE BOMBEIRO CIVIL

ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS CICLISTAS URBANOS DE FORTALEZA CICLOVIDA

CONSELHO NACIONAL DOS OUVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO - CNOMP ESTATUTO. Capítulo I Da Denominação, da Competência e da Sede

ESTATUTO DA UNIÃO DE MILITARES EVANGÉLICOS DE SANTA CATARINA (UMESC)

ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS DO SEMINÁRIO DE AZAMBUJA (AESA) ESTATUTO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE E DURAÇÃO

ESTATUTO SOCIAL DO CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS DE SAÚDE CEBES

ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL DO IFSC CÂMPUS ARARANGUÁ (Aprovado em Assembleia Geral realizada no dia 25 de setembro de 2013)

UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO E S T A T U T O

COLÉGIO ESTADUAL DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO SISTEMA CONFEA/CREA - CIE-MG ESTATUTO CAPÍTULO I. Natureza, Finalidade e Composição

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FRANCÊS DO CEARÁ

FÓRUM DAS INSTITUIÇÕES DE ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM REGIME DE ABRIGO NO MUNICIPIO DE BELO HORIZONTE FÓRUM DE ABRIGOS REGIMENTO INTERNO

Estatuto da Frente Parlamentar do Cooperativismo

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CONSELHO SUPERIOR

Estatuto do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade do Vale do Paraíba

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE TAQUARA

ESTATUTO FUNDAÇÃO CULTURA ARTÍSTICA DE LONDRINA

Estatuto da Anpoll (com alterações exigidas pelo Código Civil de 2002 Lei Federal /2002)

estabelecimento; e) viabilizar assistência ao reeducando e à sua família, com ou sem participação de outras pessoas ou instituições; f) estimular a

Estatuto do Grêmio Livre

Estatuto Social da Associação dos Revendedores de Veículos Automotores de Pernambuco A S S O V E P E. Capítulo I

APEEAENACB. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS NUNO ÁLVARES DE CASTELO BRANCO.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS CLÁSSICOS

NESC/UFG NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E AMIGOS (APAMA) DO COLÉGIO SANTA CATARINA NOVO HAMBURGO RS CAPÍTULO I

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS

ESTATUTO DO CENTRO DE PESQUISAS AVANÇADAS EM QUALIDADE DE VIDA CPAQV

ESTATUTO DO GRÊMIO LIVRE

ICSS - INSTITUTO DE CERTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SEGURIDADE SOCIAL

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CHAPECÓ GRÊMIO LIVRE ESTUDANTIL ESTATUTO DO GRÊMIO LIVRE ESTUDANTIL

ESTATUTO DO CÍRCULO DE PAIS E MESTRES CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS E TEMPO DE DURAÇÃO

Estatuto Social do Centro de Estudos Políticos e Sociais CEPES. Capítulo I. Dos Fins, Organização e Patrimônio

Estatuto Anterior. a) incentivar o estudo, o ensino e a pesquisa no âmbito das áreas de Letras e de Lingüística;

REFORMA DO ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES APOSENTADOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO. ASA-5(*)

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES (AEL) DA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CAPÍTULO I

E S T A T U T O TÍTULO I DA NATUREZA, CONSTITUIÇÃO E DURAÇÃO

Artigo 1 Parágrafo 1º Parágrafo 2 Parágrafo 3º Parágrafo 4º Artigo 2 - Artigo 3º Artigo 4º Artigo 5 Artigo 6 Artigo 7 Parágrafo 1 Parágrafo 2º

ESTATUTO SOCIAL. CAPÍTULO I Da Denominação, Caráter, Sede, Finalidade e Duração

Estatuto do Centro Acadêmico de Engenharia Química da UFPB (CAEQ)

DAS RESPONSABILIDADES ESTATUTÁRIAS E REGIME DE COMPETÊNCIA

ESTATUTO FUNDAÇÃO EDUARDO CARLOS PEREIRA

Transcrição:

1 ESTATUTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO NACIONAL PELA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO TÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS E DURAÇÃO Artigo 1º. A Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação, neste estatuto designada, simplesmente, como ANFOPE, fundada em 26 de julho de 1990, em Assembléia Geral no V Encontro Nacional da Comissão Nacional de Reformulação dos Cursos de Formação do Educador (CONARCFE), realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, entre 24 a 27 de julho, tem como finalidade fazer avançar o conhecimento no campo da formação e da valorização dos profissionais da educação, por meio da mobilização de pessoas, de entidades e de instituições dedicadas à esta finalidade. Parágrafo único: Por instituições dedicadas à formação do profissional da educação entende-se aquelas que mantém cursos cuja finalidade é a formação inicial e continuada dos profissionais da educação integrantes do sistema nacional de Formação dos Profissionais da Educação. Artigo 2º. A ANFOPE, com âmbito de atuação nacional, tem sede e foro, na Cidade de Goiânia, na Rua 146, nº 92, Setor Marista, CEP. 74.170-090, do Estado de Goiás, com início de suas atividades em 26 de julho de 1990 e com prazo indeterminado de duração. Artigo 3º. A ANFOPE é uma entidade científica, civil, sem fins lucrativos, sem caráter religioso e político partidário. Artigo 4º. As finalidades da ANFOPE são as seguintes: I. Congregar pessoas, entidades e instituições interessadas em educação e nas questões da formação e da valorização do profissional da educação, integrantes do Sistema Nacional de Formação dos Profissionais da Educação para uma reflexão crítica de suas práticas. II. Defender as reivindicações de pessoas, entidades e instituições que comunguem princípios da ANFOPE no tocante à formação e à valorização dos profissionais da educação, em articulação com as demais entidades da área educacional, para o desenvolvimento de ações comuns. III. Desenvolver estudos e pesquisas na área da educação, em particular, no campo da formação e da valorização dos profissionais da educação. IV. Incentivar e fortalecer a estrutura organizacional das Comissões Estaduais de modo a congregar a educação superior e a educação básica a fim de examinar criticamente as questões mencionadas nos incisos II e III deste artigo. V. Propor e defender a educação como bem público e uma política educacional que atenda às necessidades populares, na luta pela democracia e pelos interesses da sociedade brasileira. VI. Promover estudos e pesquisas, produzir conhecimento, socializar experiências, acompanhar e mobilizar as pessoas e instituições formadoras

dos profissionais da educação, nos termos dos princípios defendidos historicamente e expressos nos documentos finais dos Encontros Nacionais. TÍTULO II DOS ASSOCIADOS, SEUS DIREITOS E DEVERES Artigo 5º. O número de associados da Anfope é ilimitado. I. Admitir-se-ão três tipos de associados: fundadores, institucionais e individuais. II. Entende-se por fundadores os associados participantes da Assembléia Ordinária de fundação da entidade e os que têm uma trajetória reconhecida desde a instalação do Comitê Pró-Formação do Educador, em 1980. III. Entende-se por associados institucionais as entidades representativas do magistério e demais entidades interessadas na formação e na valorização dos profissionais da educação. IV. Entende-se por associados individuais os profissionais da educação, pesquisadores da área e estudantes de cursos de formação dos profissionais da educação. Artigo 6º. São direitos dos associados: I. Votar e ser votado para qualquer cargo de representação na entidade. II. Ter voto e voz nas assembleias da entidade. III. Participar das atividades promovidas pela entidade em condiçoes de prioridade perante o não associado, nos limites das condições financeiras da entidade. IV. Candidatar-se a qualquer cargo. 2 Parágrafo único. Somente poderão candidatar-se associados fundadores e individuais, quites com a anuidade. Artigo 7º. São direitos dos associados: I. Cumprir o Estatuto da entidade. II. Pagar pontualmente as suas contribuições financeiras. III. Colaborar nas atividades promovidas pela ANFOPE. IV. Participar da Assembleia Geral, Encontros Regionais e Estaduais, Seminário e iniciativas promovidas pela entidade. Artigo 8º. Os associados estão sujeitos a sanções na forma de advertência, suspensão ou exclusão se houver descumprimento das normas estatutárias da ANFOPE, sendo admissível somente havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento disciplinar, em que fique assegurado o direito da ampla defesa, quando comprovada a ocorrência de: I. Violação do estatuto social da ANFOPE. II. Atividades contrárias às decisões das assembleias gerais. III. Falta de pagamento de três anuidades consecutivas das contribuições associativas.

Parágrafo único. Caberá à Diretoria Executiva, após aprovação em Assembleia Gral Extraordinária, por pelo menos 2/3 de associados presentes, a aplicação de sansões de que trata o caput deste artigo. Artigo 9º. Serão demitidos automaticamente os associados que o solicitarem por escrito. 3 TÍTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Artigo 10. A ANFOPE terá a seguinte estrutura organizacional: I. Assembleia Geral. II. Diretoria Executiva. III. Conselho Consultivo. IV. Comissões Estaduais. V. Conselho Fiscal. CAPÍTULO I DA ASSEMBLÉIA GERAL Artigo 11. A Assembléia Geral é o órgão deliberativo máximo e soberano da ANFOPE, e será constituída pelos associados em pleno gozo de seus direitos. Reunir-se-á a cada 2 (dois) anos para tomar conhecimento das ações da Diretoria Executiva e, extraordinariamente, quando devidamente convocada, com as seguintes prerrogativas. I. Estabelecer as diretrizes para a consecução das finalidades da entidade previstas neste Estatuto. II. Propor o tema central e indicar o local dos Encontros Nacionais a cada dois anos. III. Alterar, no todo ou em parte, o presente Estatuto, tendo sido especialmente convocada para este fim. IV. Eleger e desistituir a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal. V. Definir o valor da contribuição dos associados para todas as categorias de associados, fixando um valor maior para os sócios institucionais. VI. Avaliar pedidos de sanção apresentados pela Diretoria Executiva. VII. Analisar as contas da administração. VIII. Destituir os administradorer e membros do conselho fiscal. IX. Dissolução da ANFOPE. 1º. Da reforma estatutária O presente social poderá ser reformado no tocante à administração, no todo ou em parte, a qualquer tempo, por deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim, composta de associados contribuientes em dia com suas obrigaçoes sociais, nao podendo ela deliberar sem voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes, sendo, em primeira chamada com a maioria absoluta dos associados e em segunda chamada, uma hora após a primeira, com qualquer número de associados.

4 Artigo 12. A Assembléia Geral será constituída pelos associados presentes quites com suas anuidades. Artigo 13. A Assembléia Geral se reunirá: I. Ordinariamente, a cada dois anos, durante o Encontro Nacional da ANFOPE. II. Extraordinariamente, quando convocada pela Diretoria ou por 1/5 de seus associados. 1º. As assembleias gerais, ordinárias ou extraordinárias, serão convocadas, pelo Presidente ou por 1/5 dos associados, mediante edital fixado na sede social da Associação e por meio eletrônico, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias de sua realização, onde constará: local, dia, mês, ano, hora da primeira e segunda chamada, ordem do dia, e o nome de quem a convocou. 2º. Quando a assembleia geral for convocada pelos associados, deverá o Presidente convocá-la no prazo de 5 (cinco) dias, contados da data de entrega do requerimento, encaminhado ao presidente através de notificação extrajudicial. Se o Presidente não convocar a assembleia aqueles que deliberam por sua realização farão a convocação. Artigo 14. A Assembléia Geral será constituída em primeira convocação com a maioria absoluta dos associados e, em segunda convocação, meia hora após a primeira, com qualquer número. Artigo 15. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria simples salvo nos casos previstos neste estatuto. CAPÍTULO II DA DIRETORIA EXECUTIVA, DO CONSELHO CONSULTIVO, DO CONSELHO FISCAL E DAS COMISSÕES Artigo 16. A Diretoria Executiva é assim constituída: I. Presidente. II. Vice-presidente. III. 1º Secretário. IV. 2º Secretário. V. 1º Tesoureiro. VI. 2º Tesoureiro. Parágrafo único. É vedada a acumulação de cargos na Diretoria. Artigo 17. A diretoria executiva e o conselho fiscal são eleitos por escrutínio secreto e universal, sendo permitida a recondução por mais um mandato consecutivo. O mandato da diretoria executiva e do Conselho Fiscal é de 2 (dois) anos. Artigo 18. À Diretoria Executiva compete: I. Representar a ANFOPE, articulando-se com entidades, órgãos e fóruns

nacionais da área da educação e afins. II. Coordenar o funcionamento da estrutura organizacional da entidade. III. Divulgar a produção da entidade, documentos oficiais e de interesse dos associados. IV. Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto. V. Gerir o patrimônio da entidade garantindo sua utilização para cumprimento deste Estatuto e das deliberações das assembleias gerais. VI. Elaborar e apresentar relatórios e prestação de conta nas assembleias ordinárias extraordinárias. VII. Dar posse à Diretoria eleita para o mandato subsequente. VIII. Convocar reuniões da Assembleia. IX. Organizar o Encontro Nacional e outros eventos da entidade. Parágrafo único. O documento final dos Encontros Nacionais deverá ser divulgado até 90 (noventa) dias após a sua aprovação em Assembleia Geral. Artigo 19. São atribuições do presidente: I. Representar a ANFOPE ativa e passivamente, perante os órgãos públicos, judiciais e extrajudiciais, inclusive em juízo ou fora dele, podendo delegar poderes e constituir procuradores e advogados para os fins necessários. II. Acompanhar a atuação das Coordenações Regionais e Estaduais. III. Abrir, instalar e presidir a Assembleia Geral, os Encontros Nacionais e demais eventos. IV.Convocar eleições para nova Diretoria. V. Abrir, rubricar e encerrar os livros da entidade, em conjunto com o 1º Tesoureiro. VI. Movimentar as contas da entidade, em conjunto com o 1º Tesoureiro. Artigo 20. São atribuições do Vice-presidente: I. Assumir a presidência no caso de vacância. II. Assumir a presidência no caso de impedimento do presidente. III. Acompanhar junto com o Presidente, a atuação das Coordenações Regionais e Estaduais e demais atividades da ANFOPE. Artigo 21. São atribuições do 1º Secretário: I. Ter sob sua guarda e responsabilidade os arquivos da Secretaria. II. Secretariar as reuniões da Diretoria Executiva. III. Encarregar-se do expediente e da correspondência da entidade. IV. Elaborar os instrumentos de comunicação da ANFOPE com os associados. V. Coordenar a elaboração do documento gerador e do documento final dos Encontros Nacionais. Artigo 22. São atribuições do 2º Secretário: I. Auxiliar o 1º Secretário no desempenho de suas funções. II. Substituir o 1º Secretário em caso de vacância e/ou impedimento do 1º Secretário. Artigo 23. São atribuições do 1º Tesoureiro: I. Conduzir a contabilidade da entidade sempre que possível apoiado por um profissional especializado. 5

II. Abrir, rubricar e encerrar os livros contábeis da entidade, juntamente com seu presidente. III. Manter em dia a contabilidade da entidade e as obrigações junto aos órgãos federais. Artigo 24. São atribuições do 2º Tesoureiro: I. Auxiliar o 1º Tesoureiro no desempenho de suas funções. II. Substituir o 1º Tesoureiro em caso de vacância e/ou impedimento do 1º Tesoureiro. Artigo 25. O Conselho Consultivo será constituído pelo Coordenador e pelo Vice- Coordenador das Comissões Estaduais indicados pela plenária de suas respectivas regiões geográficas durante a Assembleia Geral realizada nos Encontros Nacionais com atuação no mesmo tempo da Diretoria Executiva. Artigo 26. Compete ao Conselho Consultivo: I. Contribuir para a elaboração e execução do plano de ação da ANFOPE. II. Assessorar a Diretoria Executiva nas decisões e condução política da entidade. Artigo 27. Os coordenadores regionais e os vice-coordenadores das Comissões Estaduais são eleitos pelas plenárias de suas respectivas regiões geográficas, realizadas durante os Encontros Nacionais. 1 O mandato dos coordenadores regionais tem duração idêntica ao da diretoria. 2 Os vice-coordenadores regionais substituem os coordenadores nos seus impedimentos e participam da coordenação da ANFOPE em suas regiões. Artigo 28. São atribuições do Coordenador Regional: I. Articular-se com as comissões estaduais de sua região, as instituições, órgãos e entidades da área da educação, inclusive as sindicais e estudantis. II. Promover pelo menos um encontro regional a cada dois anos, em articulação com as coordenações estaduais. III. Estimular novas afiliações. IV. Manter contato regular com a Diretoria Executiva da ANFOPE, para pertinentes deliberações. V. Apresentar relatórios das atividades nos Encontros da ANFOPE. VI. Participar do Conselho Consultivo. VII. Participar da organização do Encontro Nacional, do Seminário Nacional e da organização do Boletim da ANFOPE. Arttigo 29. As Comissões Estaduais serão compostas pelo Coordenador Estadual, pelo Vice-Coordenador, um Secretário e por um representante estudantil, a serem eleitos pelas respectivas plenárias estaduais. Parágrafo único. O mandato será de dois anos, sendo possível a recondução por um mandato consecutivo. Artigo 30. São atribuições do Coordenador Estadual: I. Articular-se com todas as Entidades Estaduais da área da educação, inclusive as 6

sindicais e estudantis. II. Promover pelo menos um encontro estadual a cada dois anos. III. Estimular novas filiações IV. Manter contato regular com a Coordenação regional e com a Diretoria Executiva. V. Apresentar relatório de atividades nos encontros regionais. VI. Participar da organização do Encontro Regional e outros eventos da entidade e subsidiar a Diretoria na elaboração do Boletim da ANFOPE. VII. Constituir grupos de estudos locais. Artigo 31. O Conselho Fiscal é constituído por três membros titulares e três suplentes e será eleito pelo prazo de dois anos juntamente com a Diretoria Executiva, podendo ser reconduzido por mais um mandato consecutivo. Parágrafo único. Compete ao Conselho Fiscal examinar e aprovar os relatórios financeiros e a prestação de contas da Diretoria. Artigo 32. A eleição da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal ocorrerá durante a realização do Encontro Nacional. Artigo 33. Qualquer associado pode participar como candidato do processo eletivo, desde que esteja filiado há pelo menos 1 (hum) ano na entidade, ressalvado o disposto no artigo 6, parágrafo único. TÍTULO III ELEIÇÃO, PERDA DO MANDATO, RENÚNCIA, REMUNERAÇÃO Artigo 34. O processo eleitoral será conduzido pela Diretoria Executiva assessorada por uma Comissão Eleitoral escolhida na Assembleia Geral de instalação do Encontro Nacional. Parágrafo único. À Comissão Eleitoral compete elaborar a ata de eleição e posse. A Ata deverá conter os créditos completos dos eleitos e respectivas assinaturas. Artigo 35. Os candidatos comporão chapa que será apresentada durante o Encontro Nacional. Artigo 36. As chapas devem ser inscritas junto à Secretaria da entidade. Artigo 37. É proclamada eleita a chapa que obtiver o maior número de votos, sendo empossada pela Diretoria Executiva durante o Encontro Nacional. Artigo 38. Da perda do mandato: a perda da qualidade de membro da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal será determinada pela Assembleia Geral Extraordinária, sendo admissível somente havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento disciplinar, quando ficar comprovado: I. Malversação ou dilapidação do patrimônio social. II. Grave violação deste estatuto. 7

III. Abandono do cargo, assim considerada a ausência não justificada em 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas, sem expressa comunicação dos motivos da ausência, à secretaria da Associação. IV. Aceitação de cargo ou função incompatível com o exercício do cargo que exerce na Associação. 1º. Definida a justa causa, o diretor ou conselheiro será comunicado, através de notificação extrajudicial, dos fatos a ele imputados, para que apresente sua defesa prévia à Diretoria Executiva, no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento da comunicação. 2º. Depois do decurso do prazo descrito no parágrafo anterior, independentemente da apresentação de defesa, a representação será submetida à Assembleia Geral Extraordinária, devidamente convocada para esse fim, composta de associados contribuintes em dia com suas obrigações sociais, não podendo ela deliberar sem voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes, sendo em primeira chamada, com a maioria absoluta dos associados e em segunda chamada, uma hora após a primeira, com qualquer número de associados, onde será garantido o amplo direito de defesa. TÍTULO IV DO PATRIMÔNIO E FINANÇAS Artigo 39. O patrimônio da ANFOPE é constituído por: I. Bens móvies e imóveis que a entidade venha a adquirir. II. Móveis e utensílios, equipamentos de informática e acessórios. III. Bens e direito por doações e legados recebidos com especificações para o patrimônio. Artigo 40. Os bens patrimoniais da entidade não respondem por execuções resultantes de multas eventualmente impostas à entidade em razão de qualquer tipo de ação judicial. TÍTULO V DA RECEITA E DESPESAS Artigo 41. A receita da entidade é classificada em ordinária e extraordinária: I. constituem a receita ordinária: a. Contribuições financeiras dos associados. b. Juros de aplicações financeiras por depósitos bancários bem como de títulos incorporados ao patrimônio. c. Rendas de doações recebidas de instituições e pessoas físicas. II. constituem a receita extraordinária: a. Subvenções de qualquer natureza. b. Rendas eventuais. 8

9 TÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 42. Nenhum associado, individual ou coletiva ente, responderá subsidiariamente pelos encargos que seus representantes contraírem. Artigo 43. Os membros da Diretoria Executiva não recebem remuneração, ressalvando o ressarcimento de despesas feitas no desempenho de suas funções. Artigo 44. Da dissolução: a ANFOPE poderá ser dissolvida, a qualquer tempo, uma vez constatada a impossibilidade de sua sobrevivência, face à impossibilidade da manutenção de seus objetivos sociais, ou por carência de recursos financeiros, mediante deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim, composta de associados contribuintes em dia com suas obrigações sociais, não podendo ela deliberar sem voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes, sendo, em primeira chamada, com a totalidade dos associados e em segunda chamada, uma hora após a primeira, com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos associados. Parágrafo único. Em caso de dissolução social da ANFOPE, liquidado o passivo, os bens remanescentes, serão destinados para outra entidade assistencial congênere, com personalidade jurídica comprovada, sede e atividade preponderante nesta capital e devidamente registrada nos órgãos públicos competentes. Artigo 45. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Executiva. Brasilia, 27 de novembro de 2012. Iria Brzezinski Presidente Flávia de Oliveira Fornari OAB/GO 28446 A