COMANDO GERAL PM-1. RESOLUÇÃO Nº 022/PM-1/EMG-PMMT/94, DE 23-09-1994. (Publicado no BCG N. 198 DE 20/10/94



Documentos relacionados
RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais,

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

PM-1 RESOLUÇÃO Nº 013/PM-1/EMG-PMMT/94, DE 14/3/94 (Publicado no BCG n.º 059 DE 29/03/94).

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

P-1 BOLETIM INTERNO N.º 179. Mossoró/RN, em 22 de Setembro de (Terça-feira)

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998

Nota Técnica nº 446/2010/COGES/DENOP/SRH/MP. ASSUNTO: Averbação de tempo de serviço. Referência: Processo Administrativo nº

*DECRETO Nº 2.101, DE 18 DE AGOSTO DE 2009.

RESOLUÇÃO/PRESI DE 07 DE DEZEMBRO DE 2009.

Regimento Interno da Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/ A aplicação das penalidades de advertência e

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA n.º 11, de 21 de maio de 2012.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

TORRES E MOCCHETTI SOCIEDADE MEDICAS SS

EDITAL DE ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA ESTÁGIO NO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA FACULDADE BAIANA DE DIREITO E GESTÃO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ

RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977.

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

NORMA DE AUTUAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS - NOR 206

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO PROCURADORIA GERAL CONVÊNIO Nº 017/PGM/ PROCESSO Nº /2014

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RESOLUÇÃO Nº 36, DE 6 DE ABRIL DE 2009 (Alterada pela Resolução nº 51, de 09 de março de 2010)

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 23/2015-CM

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA

Quartel em Mossoró/RN, 25 de março de 2014 BOLETIM INTERNO Nº 056. Para o conhecimento desta Unidade e devida execução, publico o seguinte:

Considerando a necessidade de uniformização de procedimentos na formalização e instrução de processos de fiscalização no Crea-ES.

RESOLUÇÃO N.º 16, DE 23 DE ABRIL DE 2014.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DE PERNAMBUCO

TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

L E I n º / d e 0 6 d e j u l h o d e

Coordenação-Geral de Tributação

LEI Nº 2.437, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2015.

ATO (N) Nº 230/00 PGJ, de 03 de março 2000 (PT /00)

O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais; e

- GUIA DO EMPRESÁRIO -

PROCESSO SELETIVO PARA CONCESSÃO DE BOLSAS ESTUDOS DA CAPES MESTRADO e DOUTORADO EDITAL 1º/2013

INDICE 1 APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES...2

Decreto Nº de 21/09/2009

AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO LAVRADO POR AUTORIDADE MILITAR

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO Nº 273, de

RECOMENDAÇÃO nº ª PJ

Lei nº (DOE Data 23 de janeiro de 2012) A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Em Despacho nº 715/2011/GFIS/SER/ANAC, de 11/05/2011 (fls. 12 do processo

ROTEIRO DE AULA TEORIA GERAL DAS PRISÕES CAUTELARES.

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES]

EDITAL. Art. 1º - Fica aberto o período de inscrição de acadêmicos voluntários para atuação junto ao FENASOJA.

PROCEDIMENTOS PARA LIBERAÇÃO DE VEÍCULOS APREENDIDOS

DECRETO Nº 2.108/2009

REGULAMENTO INTERNO COOPERATIVA DOS ANESTESIOLOGISTAS DE RIBEIRÃO PRETO COOPANESTRP

CONCORRÊNCIA Nº. 001/2010/SENAR-AR/RO

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Coordenação Geral de Tributação

Portaria nº. 275/2012 de 20 de Julho de 2012.

Processo Seletivo CAp º ano

PROCESSO SELETIVO Nº 004/2013-DE

Publicado no D.O.U. nº 84 de 22/04/2015, Seção 1 pag. 78 RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 464, DE 22 DE ABRIL DE 2015

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO BIBLIOTECA

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

DECRETO Nº , DE 20 DE MARÇO DE MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

CADERNO DE COMPRAS E LICITAÇÕES


PROJETO DE LEI N.º 1.213, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho)

CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL (CORE-MS).

Luiz A. Paranhos Velloso Junior Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ID

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ Conselho Superior

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

MINUTA DE CONVÊNIO PADRÃO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA STJD ATLETISMO DO BRASIL REGIMENTO INTERNO

Parágrafo 2o - O Certificado é assinado pelo presidente do CONRE ou por seu substituto legal.

EDITAL Nº 156/2015-GRE

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DE CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DOCENTE CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

V - Anexo V - solicitação de cancelamento ou atualização de habilitação.

SECRETARIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Dispõe sobre a concessão de Título de Especialista no âmbito do Conselho Federal de Fonoaudiologia e dá outras providências.

REGULAMENTO DO PLANO INDIVIDUAL DE PECÚLIO POR MORTE DAS CARACTERÍSTICAS

PROVIMENTO Nº 29/2005

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VERA CRUZ

DECRETO Nº , DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de

15/05/2013 MODELO DE RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE

ATUALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO CONFORME LEI DE 31/08/2011

Estado do Rio Grande do Sul Município de Venâncio Aires

EDITAL. EDITAL DIR N o 06/2016

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESOLUÇÃO CRMV-RJ Nº 47/2015

CÂMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS Estado de Mato Grosso

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAÚNA - MG Edital de Chamamento para Cadastro nº 01/2013

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de:

RESOLUÇÃO Nº 193, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008 Altera os arts. 1º e 11 e o inciso I do art. 2º da Resolução CNSP No 118, de 22 de dezembro de 2004.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 003/2009

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

Transcrição:

COMANDO GERAL PM-1 RESOLUÇÃO Nº 022/PM-1/EMG-PMMT/94, DE 23-09-1994. (Publicado no BCG N. 198 DE 20/10/94 Aprova o Manual de Procedimentos para Formalização de Deserção de Praças. O Comandante-Geral no uso de suas atribuições legais e ainda: Considerando que os casos de deserção na instituição, são raros e por isto mesmo, quando surgem, a autoridade policial militar, tem várias dúvidas quanto ao procedimento legal e a formalização no âmbito administrativo; Considerando que o procedimento administrativo, no âmbito da UPM, será extremamente importante na fase processual junto a Justiça Militar Estadual, pois este tem caráter de instrução provisória e destina-se a fornecer os elementos necessários à propositura de ação penal (Art. 452, Código de Processo Penal Militar - CPPM); Considerando que após a formalização na UPM, os autos obrigatoriamente devem ser remetidos a Vara Especializada da Justiça Militar (artigo 454, 2º CPPM); Considerando que a Lei nº 8.457 de 04 de setembro 1992 (organizou a Justiça Militar da União), revogou o Decreto-Lei nº 1.003 de 21/10/69 e ainda a Lei nº 8.236, de 20 de setembro de 1991 (alterou os artigos 45l a 457, 463 a 465 do C.P.P.M), e em conseqüência das alterações introduzidas (a fim de obedecer a Constituição Federal), foram extintos os Conselhos de Justiça nas Unidades Militares (os quais julgavam o desertor aplicando-lhe pena); e Considerando que a modificação dos artigos citados, refere-se a deserção. R E S O L V E,

Adotar os procedimentos que abaixo indica: Art 1º - Aprovar e mandar colocar em execução o MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA FORMALIZAÇÃO DE DESERÇÃO DE PRAÇAS, que segue anexo a esta Resolução. Art 2º - Este Manual será aplicado no que couber nos procedimentos de deserção de Oficial. Art 3º - A PM-1/EMG, deverá providenciar cópia do Manual para cada UPM, mediante recibo. Art 4º - Cada seção de pessoal de UPM, deverá manter cópia deste Manual a fim de servir de subsídio nas instaurações dos procedimentos de deserções. Art 5º - Os Comandantes e Chefes de seções devem atentar para os artigos 451 ao 457 do CPPM, quando da lavratura do procedimento de deserção de Praça e Oficial. Art 6º - Caso haja dúvida, deve recorrer ao CPM, CPPM, doutrina, Jurisprudência, PM-1/EMG e Diretoria de Pessoal, a fim de se possível sanar tal dúvida. Art 7º - Esta Resolução entrará em vigor nesta data, ficando revogado as disposições em contrário. P U B L I Q U E - S E. C U M P R A- S E. DIVAL PINTO MARTINS CORRÊA - Cel PM Comandante-Geral da PMMT

A N E X O MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA FORMALIZAÇÃO DE DESERÇÃO DE PRAÇAS. POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO 19 Nº PROTOCOLO Fls PARTE INTERESSADA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL (7º BATALHÃO - PMMT) A S S U N T O

ESTE PROCESSO DE DESERÇÃO, REFERE-SE AO CABO PM JOÃO SARDINHA PIMENTA BUENO DA SILVA, SERVINDO NO 2º PELOTÃO PM TANGARÁ DA SERRA, SUBORDINADO A ESTE BPM, O QUAL FOI INCLUÍDO A 10 DE AGOSTO DE 1970, PELO BOLETIM INTERNO DO COMANDO GERAL (BICG) 216, AUSENTE DESDE O DIA 11 DE SETEMBRO DE 1994, PASSANDO A SITUAÇÃO DE DESERTOR CONFORME INCISO I, DO ARTIGO 188 DO CÓDIGO PENAL MILITAR ( DECRETO-LEI Nº 1001, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969), TAL CONFIGURAÇÃO SE COMPLETOU NO DIA 19 DE SETEMBRO DE 1994 E ATÉ ESTA DATA O MESMO NÃO SE APRESENTOU, QUARTEL EM ROSÁRIO OESTE-MT, 28 DE OUTUBRO DE 1994. JOSÉ FRAGOSO BASTOS - TEN CEL PM COMANDANTE DO 7º BPM PARTE DE AUSÊNCIA (Art 456 CPPM) Cabeçalho comum de Parte, do Cmt de Pelotão, Cia, SubComandante, etc., ao Comandante da UPM. Participo-vos que o acha-se faltando ao Quartel (serviço, Turno, expediente, etc), desde o dia, completando na data de hoje, 24 (vinte e quatro) horas de ausência do local onde exerce a sua função Policial Militar.

Nome completo, posto ou função OBS: Em razão de que os atos devem terem o máximo de publicidade possível, será publicado no BI entre o dia da ausência até a data da deserção, uma nota nos seguintes termos: A - Do primeiro até ao penúltimo dia. O Cabo João Sardinha Pimenta Bueno da Silva, pertencente ao 2º Pelotão de Tangará da Serra, completou na data de hoje horas de ausência não justificada. B - No último dia. O Cabo João Sardinha Pimenta Bueno da Silva, pertencente ao 2º Pelotão de Tangará da Serra, completou na data de hoje os 08 (oito) dias de ausência não jutificada e ilegal, configurando crime de deserção capitulado no Código Penal Militar Pátrio. A 1ª Seção tome todas as providências legais e administrativas que o caso requer. DESPACHO DO COMANDANTE (Em conseqüência da parte de ausência) 1. Publique-se a parte de ausência; e

2. Nomeio o (Cap, Ten, etc) para com a assistência do Ten e do Sgt, inventariarem os bens deixados pelo ausente. Rosário / / Nome Completo - Posto - 7º BPM OBS: - a) A publicação de ausência é na íntegra; b) Senão houver na UPM número de Oficiais suficiente designa-se Praças (item 2 do despacho CMT); c) O material a ser inventariado é somente aquele de propriedade do Estado de Mato Grosso; e d) O inventário seguirá junto da parte acusatória. P A R T E A C U S A TÓ R I A.Cabeçalho comum.anexo: Inventário

1. Participo-vos que RG PMMT nº, deste (Pelotão, Cia, UPM, etc), Filho de e, nascido (aos tantos dias ),, incluído na PMMT em pelo BI nº UPM, (QCG), CPF, carteira de reservista nº,cor, cabelos, bigodes, natural de, sinais (se houver); 2. Presumimos que o tenha desertado em razão dos seguintes fatos e indícios (citar se for o caso, se não houver motivo aparente, dizer que não sabe os motivos que levaram a Praça a desertar-se); e 3. Quanto ao Material pertencente ao Estado, segue Termo de inventário anexo a esta parte. Nome - Posto - Função OBS: 1. Veja quanto a deserção Artigo 187, 188, 191, 192, 193 e 194 do CPM; e 2. Veja como contar prazo para configurar a deserção (CPM: 187 e192 e CPPM:451, 1).

I N V E N T Á R I O (Art 456 CAPUT ) Cumprindo despacho do Sr_, procedi inventário dos materiais pertencentes a Fazenda Estadual, deixado (ou extraviado), conforme preceitua o artigo 456 caput do CPPM, e tendo assistência de duas testemunhas abaixo nominadas. Do inventário efetuado, tendo como base a ficha de controle de material entregue ao (Nome do desertor), foi constatado o extravio do(s) seguinte(s) material(is): a) ; b) ; e c) etc. Foi deixado o(os) seguintes material(is): a) ; b) ; e c) etc. Quartel em Rosário / /

Nome - Posto do Oficial inventariante Nome - Posto/Graduação/RGPMMT Nome - Posto/Graduação/RGPMMT Testemunha OBS: 1. Este termo segue anexo com a parte acusatória; 2. Praça pode assinar este termo, vide Art 456, 1 do CPPM; e 3. Juntar comprovante de recebimento de material assinado pelo Desertor. T E R M O D E D E S E R Ç Ã O Aos oito dias do mês de outubro do ano de um mil novecentos e noventa e quatro, nesta cidade de Rosário Oeste, Estado de Mato Grosso, sede do 7 Batalhão da PMMT, presente o Sr José Fragoso Bastos, Ten.-Cel, Comandante do 7 BPM, o 1 Ten PM José Pato e 2 Ten Durval Deolino Santos, ambos testemunhas, foi lida a parte acusatória e seu anexo (inventário), da qual consta que o Cabo PM João Sardinha Pimenta Bueno da Silva, filho de Paulo Sardinha

P. Bueno da Silva e Maria Costa da Silva, RG Nº 800.000 expedida pela PMMT, nascido aos 20 de abril de 1940, praça desde 1º de agosto de 1970, incluído pelo BICG Nº 216/1970, Certificado de Reservista Nº 999999, Carteira Nacional de Habilitação Nº 888.888, CPF Nº 432.600.969-69 foi Destacado para servir no Pelotão de Tangará da Serra em 10/02/1992. Faltou ao Quartel (Pelotão, Cia, Local onde deveria estar de serviço, etc) desde o dia 1994, completando assim, os dias de ausência previstos na Legislação Militar, para que se consumasse o crime de Deserção. E para que conste do processo crime que responderá perante a Justiça Militar Estadual, como incurso nas sanções previstas no Código Penal Militar, lavrou-se este termo, que vai assinado pelo Comandante (Diretor ou Chefe) da UPM e pelas testemunhas abaixo nominadas. Eu (assinatura), Chefe da 1º Seção Ajudante, Secretário APM/CFAP, etc), o datilografei. Nome - Posto - Função Nome - Posto - RGPMMT Testemunha Nome - Posto - RGPMMT Testemunha

DESPACHO NO TERMO DE DESERÇÃO (ou a parte) 1. Publique-se na íntegra; 2. Transcreva-se nas alterações do desertor; 3. A Seção deverá providenciar cópia fiel deste termo e demais documentos publicados no Boletim Interno, juntando-os nos autos de deserção; 4. Arquivar cópia na PM/2 da UPM; 5. Resolvo excluir o, a PM/1, tome as providências; e 6. C U M P R A - S E. Quartel em Rosário / / 1994 Nome - Posto - Função OBS.: 1. Se a Praça não tem estabilidade, Licenciá-la do estado efetivo da

PMMT, de acordo com o artigo 456, 4º do CPPM, combinado com os artigos 209, 213 VII, 243 do Estatuto (devendo amoldar em cada caso concreto os dispositivos citados); 2. Se a Praça tem estabilidade, o Comandante, deverá encaminhar ao Comandante-Geral, através dos canais competentes, o termo de deserção, para que faça a agregação e este ofício deve também ser anexado nos autos de deserção. Cuja nota para BICG será formulada pela Diretoria de Pessoal; 3. Portanto no item 5 do despacho do termo de deserção, se a Praça tiver estabilidade, deverá ser modificado para: 5. A PM-1, deverá tomar as providências para a agregação do desertor; e 4. Os demais aspectos, quanto a captura do desertor, ver o disposto no artigo 457, parágrafos 1º, 2º e 3º do CPPM. OFÍCIO SOLICITANDO AGREGAÇÃO OFÍCIO /7º BPM de 1994 Rosário Oeste, 03 de novembro Do: Comandante do 7º BPM Ao: Sr Coronel Cmt do CPA II Assunto: Solicitação (Faz)

Ref: Agregação do Cabo João S. P. Bueno da Silva, do 2º Pel/7º Anexo: Cópia do termo de deserção do Cabo João S.P.B. Silva e cópia do BI Nº 247/7º BPM, que transcreveu o termo. Senhor Coronel, Conforme preceitua o artigo 456, 4º do CPPM e combinado com o artigo 202, inciso III, alínea G e 204 da Lei Complementar nº 26 de 13/01/93 (Estatuto), encaminho o constante do anexo, a fim de que seja agregado o referido Policial Militar. Nome - Posto - Função

OFÍCIO AO JUIZ-AUDITOR OFÍCIO Nº /7º BPM / /1994 Rosário Oeste, Do: Comandante do 7º BPM Ao: Exmº Sr Dr (nome J.Auditor) Juiz- Auditor da Vara Especializada da Justiça Militar Estadual Assunto: Encaminhamento (Faz) Anexo: Autos de procedimento de deserção com 42 Folhas. Exmo. Sr Juiz-Auditor, Conforme determina a última parte do 4º do artigo 456 do C.P.P.M., remeto estes autos para os devidos fins processuais. Respeitosamente. Nome - Posto - Função

OBS: 1. Juntar cópia deste Ofício no dossiê do desertor; 2. As folhas dos autos devem ser numeradas e relacionadas, pelo Chefe da 1º Seção. 3. Documentos (cópias) devem ser autenticadas pelo Chefe da 1º Seção ou e Cartório se a situação o exigir; e 4. Deve seguir nos autos todos os documentos, exceto duplicidade, por exemplo se nos autos está a parte acusatória, desnecessário é a juntada do boletim ( ou cópia deste) que a publicou, porém deve estar estampado nela, datilografado ou manuscrito que foi Publicado no Boletim Interno (BI) de número tal. O B S E R V A Ç Õ E S G E R A I S 1. Recomendo aos Oficiais responsáveis pela Formalização deste procedimento, utilizem CPPM editado após 1992, evitando assim, consultar dispositivos já modificados pelas leis citadas nas Resoluções. O CPPM, Textos e índices organizados por Marcus Cláudio Acquaviva, editora Rideel, preenche o requisito; 2. Art 243 CPPM, in verbis: Qualquer pessoa poderá e os Militares deverão prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito. Grifei; 3. O presente Manual constitui o padrão básico de Procedimentos do Comandante de Unidade, devendo aquela autoridade adaptá-lo segundo a situação Fática. 4. Juntar as folhas de alterações completas neste caso, não se aplicando a Resolução nº 005/PM-1/EMG;

5. No caso de Praça com estabilidade assegurada, quando sair a agregação, não esquecer de juntar cópia do dossiê do Policial Militar, bem como, transcrever no BI da UPM; 6. Se a deserção se deu em razão de quê, quando terminou as férias, licença para tratar de interesse particular, Licença-Prêmio, dispensa dos serviços, etc., a autoridade deverá juntar documentos comprobatórios nos autos, tais como: Guia de licença; cópia de boletim que concedeu as férias e a data do término da mesma; Prova inequívoca de que o desertor tinha ciência do prazo para apresentação; outros dados julgados convenientes, objetivando que o Ministério Público promova a ação penal, embasado em provas materiais contundentes; 7. Quaisquer modificações (Legislação Federal ou Estadual) posteriores a este manual, a autoridade Policial Militar, deverá cumprir independentemente de ordem do Comandante-Geral; 8. O Comandante deverá providenciar publicação da minuta do termo de deserção no Diário Oficial do Estado e as demais providências administrativas previstas para a PMMT no Manual de Procedimentos da Secretaria de Administração; 9. As demais providências referida no item 8, entre outras São: suspensão de pagamento; o tempo de serviço não é computado para efeito algum; reposição de recebimento indevido (Art 79, 2º Estatuto); Comunicação aos escalões Superiores, com relação a arma (caso o desertor tenha levado); informar quanto a identidade Militar, farda, equipamento, etc., a quem de direito para providências administrativas de praxe; 10. A Minuta referida no item 8, será de forma reduzida, contendo Tão somente, nome, qualificação completa, UPM a que pertence, desta inclusão e o dia que configurou a deserção e o enquadramento legal; e 11. Cópias dos autos devem ser remetidos a Corregedoria-Geral da PMMT, para fins de arquivamento. DIVAL PINTO MARTINS CORRÊA - Cel PM Comandante-Geral da PMMT