Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve 1
Recarga média anual do aquífero QS na ordem dos 100 hm 3 /ano BALSEQ Model: Oliveira et al. (2008) estimated a 104 hm 3.yr -1 balance with a sequential Daily water balance model, later updated by Oliveira et al. (2011) to 94 hm 3.yr -1. EVOLUÇÃO DO REGIME DE EXPLORAÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO ABASTECIMENTO PÚBLICO (Anos 90) 7.3 hm 3 /ano 2.5 hm 3 /ano 7.3 hm 3 /ano 2.2 hm 3 /ano Inventário de saneamento básico de 1994 (in Almeida et. al. 2000): Captações municipais para abastecimento público com extracção de um volume médio anual na ordem dos 12 hm 3 /ano. Antes do abandono da grande maioria destas captações (devido à entrada em funcionamento do abastecimento público a partir de barragens). Troca de um sistema de abastecimento de fonte exclusiva subterrânea por um sistema de fonte exclusiva superficial. 2
EVOLUÇÃO DO REGIME DE EXPLORAÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO ABASTECIMENTO PÚBLICO (seca 2004/05) C.M. Loulé C.M. Silves C.M.Albufeira C.M. Lagoa Vale da Vila Malhão - Aivados 0m 5000m 10000m Captações de Vale da Vila - 452 l/s (Agosto de 2005). Transpondo este valor para todo o ano, obtém-se um volume de exploração de 14.3 10 6 m 3 /ano, o que mostra que o regime de exploração durante a seca de 2004/05 do aquífero seria muito semelhante ao que se verificava no final da década de 90 (em termos de volumes totais). A diferença está pois na concentração das extracções. Evolução da Exploração do aquífero QS Anos 90 Proprietário Designação hm 3 /ano Municipal Silves 7.30 Municipal Lagoa 2.20 Municipal Albufeira 2.50 Municipal Loulé 0.50 Soma das captações Municipais 12.50 AdA, S.A. V. Vila N/A Privado Rega 23.80 TOTAL 36.30 QUERENÇA-SILVES Extractions during drought of 2004-2005 Proprietário Designação hm 3 /ano Municipal Silves 4.60 Municipal Lagoa 1.90 Municipal Albufeira 3.50 Municipal Loulé 0.40 Soma das captações Municipais 10.40 AdA, S.A. V. Vila 14.30 Privado Rega 31.24 TOTAL 55.94 3
hm 3 /ano Evolução da Exploração do aquífero QS Extracção (hm 3 /ano) Proprietário Designação Cenários de extracção Anos 90 Ano de água 2004/2005 do aquífero Máximo QS Hipotético 58.04 Municipal 60 CM Silves 7.3 4.6 7.3 52.64 Municipal CM Lagoa 2.2 1.9 2.2 Municipal 50 CM Albufeira 2.5 3.5 2.5 Municipal CM Loulé 0.5 0.4 0.5 40 36.3 Soma captações municipais 12.5 10.4 12.5 31.24 31.24 AdA, S.A. 30 V. Vila N/A 11 14.3 Privado Rega 23.8 23.8 31.24 31.24 TOTAL 20 36.3 52.64 58.04 12.5 12.5 14.3 10.4 11 10 0 0 Anos 90 Ano 2004/2005 Máximo Hipotético Total Municipais V. Vila Rega TOTAL Intrusão salina no sector ocidental do aquífero QS Spatial distribution of Electrical Conductivity Querença-Silves aquifer near the Arade estuary (May 09) 2000 m 2000 Stigter, T.Y.;Monteiro, J.P.;Nunes,L.M.;Vieira, J.; Cunha, M.C.; Ribeiro, m L.; Nascimento, J.; Lucas H. (2009)Screening of sustainable groundwater sources for integration into a regionaldrought-prone water supply system Hydrol. Earth Syst. Sci. doi:10.5194/hess-13-1185-2009. 15000 14000 13000 12000 11000 10000 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 4
Managed Aquifer Recharge Artificial Aquifer Recharge Managed Aquifer Recharge (MAR) O que é a MAR? Dillon et al. (2009) define MAR como a recarga aquíferos de forma propositada para posterior recuperação ou benefício ambiental, com vista a uma maior sustentabilidade dos RH. Australian guidelines for water recycling, 24: Managed Aquifer Recharge (2009) Managed Aquifer Recharge Artificial Aquifer Recharge Managed Aquifer Recharge (MAR) Pontos chaves 1- Identificação da disponibilidade de água; 2- Identificação dos meios de infiltração; 3- Âmbito do MAR. Australian guidelines for water recycling, 24: Managed Aquifer Recharge (2009) 5
Projecto Europeu FP7 MARSOL PT2 Algarve: Aquífero Querença-Silves Parte 1 - Disponibilidade Poderemos aproveitar os excedentes das barragens em períodos húmidos (quando os há) para fomentar uma utilização mais sustentável do recurso hídrico? Qual o efeito da da utilização como MAR no QS? FP7 MARSOL Parte2: Infraestruturas para injecção Ensaio de infiltração análise quantitativa (01 Abr. 2014); Estimativas sobre a capacidade de infiltração do poço do CB. 6
Resultados MARSOL Ensaio de infiltração com traçador e geofísica a escala local (15-19 Dez. 2014); Ensaio de infiltração com traçador e geofísica a grande escala (20-24 Mai. 2016). Definição da direcção e velocidade de escoamento da água infiltrada; Definição do modelo conceptual local de funcionamento do sistema; Capacidade de infiltração do sistema (Poço CB + Sumidouros). Modelo Querença-Silves: Refinamento de modelo 3D Calibração e validação dos parâmetros hidráulics de modelo 3D 7
Modelo Querença-Silves: Efeito de diferentes cenários de injecção na Interface água salgada-água doce nas condições da seca 2004/05 Evolution of Seawater intrusion estimated at Bottom slice Evolution of Seawater intrusion at cross-section view Evolution of Seawater intrusion plume at 3D view Modelo Querença-Silves: Análise de cenários de injecção de 3 hm 3 /ano excedentes efeito na piezometria regional Um aumento de cerca de 0,6 0.,7m na maioria do Sistema aquífero Cerro do Bardo Aumento da piezometria a montante do ponto de injecção; Recuo da zona de interface água doce-água salgada 8
Projecto Europeu FP7 MARSOL PT1 Algarve: Aquífero Campina de Faro. Parte 3: Âmbito do MAR Injecção passiva em bacias de infiltração no leito do Rio Seco Contaminações de [NO 3 ] até 300 mg/l April 2008 May 2014 May 2015 60 samples in large diameter wells: Analysis and treatment in construction. Ensaios nas bacias de Infiltração Cap. Infiltração Sistema: 21.6 m 3 /h Bacia MARSOL: 15.65 m 3 /h Direcção e velocidade de escoamento Parte 2: Infraestrturas para MAR Monitorização Ensaio Traçador Piezo. e Cond. 9
Parte 1: Disponibilidade de Água Caracterização da contaminação de nitratos: 3 campanhas de nitratos Maio de 2014 Maio de 2015 Maio de 2016 72 pontos de amostragem Variáveis de estado para calibrar/validar modelo Transporte de nitratos. Redução da concentração de Nitratos na envolvente das bacias de infiltração 10
Notas Finais - MAR (Recarga artificial de aquíferos) tem vindo a assumir-se como uma ferramenta útil para a sustentabilidade e resolução de certos problemas quantitativos e qualitativos de recursos hídricos subterrâneos e superficiais, já com bastante aplicação nalguns países, (Espanha, Israel, Austrália). - Até que medida poderá e deverá ser considerada a sua aplicação para a resolução de problemas relacionados com os RH também em Portugal? Poderá ser considerado uma medida de sustentabilidade para a gestão integrada dos recursos hídricos em Portugal? - Se sim, que cuidados se deverão ter? Qualidade da água a injectar em cada caso? O que monitorizar, quando e onde? Regulamentação?!?!? Obrigado pela atenção 11